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Instituto federal de educação, ciência e tecnologia de Goiás.

Campus aparecida de Goiânia


Departamento de áreas acadêmicas curso de Pedagogia Bilíngue

Aryanny Ferraz de Aguiar


David Lourenço Mamedio

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

APARECIDA DE GOIÂNIA
2019

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Aryanny Ferraz de Aguiar
David Lourenço Mamedio

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório de estágio apresentado ao Instituto Federal de Educação,


Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Aparecida de Goiânia,
como parte dos requisitos necessários ao cumprimento de Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório, sob Orientação e
Supervisão da Professora Ms. Suelene Maria dos Santos

Aparecida de Goiânia, junho 2019.


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................4

2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .........................................................5

2.1. Identificação, localização e histórico ................................................................6


2.2. Caracterização da Comunidade .........................................................................7
2.3. Turmas, regime e horário de funcionamento ....................................................8
2.4. Descrição dos aspectos físicos da instituição ....................................................9
2.5. Descrição dos aspectos físicos da sala de aula ..................................................9
2.6. Organização técnica, administrativa e pedagógica .........................................10
2.7. A proposta pedagógica da Educação Infantil ..................................................10
2.8. Filosofia e missão da instituição .....................................................................11
2.9. Perfil do professor regente ..............................................................................14
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................14

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................16

4.1. Observação 1 [27/03/2019] .............................................................................16


4.2. Observação 2 ...................................................................................................18
4.3. Observação 3 ...................................................................................................21
4.4. Observação 4 ...................................................................................................22
4.5. Semi regência ..................................................................................................23
4.6. Semi regência 1 ........................................................................................24

4.7 Semi regência 2 ........................................................................................25

4.8 Regencia 1 ...............................................................................................27.

4.9 Regência 2 ...............................................................................................29.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................29

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................31

7. ANEXOS ............................................................................................................32

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório aborda a importância do estágio supervisionado como elemento fundamental para a
formação do universitário por permitir a assimilação dos saberes teóricos mediante ações visíveis de
experiências em situações diárias no ambiente escolar, que geram os saberes práticos. O estágio curricular
supervisionado foi realizado no CMEI Deusdete Lêdo David. Tal como aponta a LDB - 9394/96, em seu Art.
61, “os estágios Supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de
trabalho, nos termos da legislação em vigor. Para cada aluno é obrigatório a integralização da carga horária total do
estágio previsto no currículo pleno do curso”. O referido estágio foi realizado na etapa da Educação Infantil, nos
agrupamentos 4 A e 4 B.
A inclusão da educação infantil na LDB na educação básica como sua primeira etapa é o reconhecimento
de que a educação começa nos primeiros anos de vida como sendo de grande importância nessa fase o
acompanhamento da família e do educando, pois é essencial para o cumprimento de sua finalidade, afirmada
no Art. 22 da Lei: “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar – lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer – lhes meios para progredir no
trabalho e nos estudos posteriores”.
A fraseologia da educação infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica estão agora
na lei maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em
20 de dezembro de 1996. Se o direito de 0 a 6 anos à educação em creches e pré-escola já estava
assegurado na Constituição de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a
tradução deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional, representa um marco
histórico de grande importância para a educação infantil em nosso país.
Segundo Pimenta (1994, p. 126), no início dos anos 80 do século XX já ocorriam debates sobre a [...]
precariedade de funcionamento da Habilitação Magistério, o Ministério da Educação, através da Secretaria
de Ensino do Primeiro e Segundo Graus, articulou vários órgãos do sistema de ensino, inclusive as
instruções de ensino superior, para a realização de um seminário congregando vários educadores a fim de
discutir e propor alternativas para a formação de professores. Em decorrência às políticas atuais, muitos
indivíduos que já atuavam no magistério precisaram retornar à faculdade. “As políticas de educação e suas
reformas, decorrentes da redução do papel do Estado e dos acordos internacionais, chegam à vida dos
professores requerendo deles ensino de qualidade, qualificação e competência, para o exercício do
magistério” (PIMENTA, 2004, p.126).
A LDB 9394/96 traz em seu Título IX- Das disposições Transitórias, artigo 87, parágrafo 4º a exigência
de: “Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou
formados por treinamento em serviço”. Dessa forma, pessoas que já atuavam no magistério retornaram as
Universidades para cumprirem a exigência.

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Segundo Ludke (2018, p. 121) a partir das análises sobre a situação da formação de professores em dois
países, no que toca à articulação entre o aspecto teórico e o prático, podemos adiantar que o lugar do estágio
se encontra em posição questionável em ambas as realidades. De um lado, no Brasil, há um período muito
reduzido dedicado explicitamente ao contato direto com a prática docente, hoje representando cerca de 25%
do tempo dedicado ao curso de licenciatura. Do lado inglês, na via mais frequente seguida pelos candidatos
ao magistério, o PGCE, esse período ocupa perto de 80%.

Em meio às várias tensões em torno do campo da educação na busca de sua definição no


domínio científico, a formação de professores ocupa espaço basilar e o estágio é braço ativo
para o encaminhamento do futuro profissional à formação prática. A aproximação entre duas
realidades que concretizam de modo bem diverso esse encaminhamento oferece-nos
oportunidade de conhecer implicações dos diferentes esquemas experimentados. Nosso
escopo neste texto foi trazer nossa visão sobre essas implicações em direção à urgente
contribuição esperada da pesquisa para discussão e reflexão sobre desafios sofridos pela
educação e pela formação de professores no cumprimento de seus amplos fins, hoje, tão
esmaecidos em favor da “engenharia social que foca sobre o que funciona para o
desenvolvimento econômico” (LABAREE, 2017, p. 283). No Brasil e na Inglaterra o estágio
tem sua importância bem reconhecida. No lado brasileiro há uma atenção maior às
disciplinas de conteúdo específico e da área pedagógica por conta da universidade. Na
Inglaterra elas são atribuídas ao trabalho das escolas, em paralelo às atividades de docência
prática. É preciso buscar um equilíbrio entre as duas articulações, o que esperamos seja feito
pela pesquisa, aproximando os trabalhos dos professores da universidade e da escola em
mútua iluminação. (LUDKE, 2018, p.122)

O objetivo do estágio curricular é assimilar o processo de vivência prático-pedagógica, que aproxima o


acadêmico da realidade de sua área de formação e o auxilia a compreender diferentes teorias que regem o
exercício profissional. Os estágios objetivam a afirmação da aprendizagem como processo pedagógico de
construção de conhecimentos, desenvolvimento de competências e habilidades sob processo de supervisão.
Além de proporcionar também, um espaço de aproximação real entre universidade e comunidade, que
possibilita uma integração à realidade social e participação no processo de desenvolvimento regional.
O que iremos descrever aqui nesse relatório foram breves observações contínuas dos dias em campo
exercido em partes de observação, semi-regência e regência que foram de grande importância para nós
acadêmicos do curso de pedagogia. É no estágio supervisionado que iremos sentir se é realmente isso que
queremos para nosso futuro como professor, mas como definição de escolha em qual área irá atuar no campo
da Pedagogia. Se é a área da educação infantil ou outros caminhos da Pedagogia. Deu pra sentir durante o
estágio que a área da educação infantil é muito gratificante.

2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1 Identificação, localização e histórico.

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Estagio supervisionado no Centro Municipal de Educação Infantil Deusdete Lêdo David é uma
instituição orientada pelo Departamento de Educação Infantil que hoje é coordenado pela professora Kátia
Araújo e administrado pela Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia.
Sua localização é privilegiada, estando próximo a vias públicas de grande circulação e abastecida com
várias linhas de ônibus interligando diversos bairros tais como Vila Alzira, Candido de Queiroz, Parque
Santa Cecília, Terminal Vila Brasília e ao centro da cidade. Situa-se na Rua 33 Q.39 Praça do Jardim
Bonança em Aparecida de Goiânia - Goiás.
A história do CMEI Deusdete Lêdo David ainda é recente, pois está em seu terceiro ano de
funcionamento. Foi através da Associação de Moradores do Jardim Bonança que tendo de deslocar para
bairros vizinhos a procura de vagas para seus filhos que surgiu a necessidade de construir uma instituição de
Educação Infantil para aquela comunidade. Nessa época surgiu o projeto de sua construção assinado pelo
ex-prefeito Sr. Luiz Alberto Maguito Vilela. Suas obras foram iniciadas há três anos, com previsão para
inauguração em janeiro/2014, porém foi inaugurado somente em setembro de 2015. Na região não tinha
áreas públicas que fosse acessível à construção do CMEI, foi aí que os moradores sugeriram ao prefeito em
muitas de suas reuniões que o CMEI fosse construído na praça do bairro, pois era uma área muito grande e
ainda sobrava espaço para uma praça menor. Hoje, a praça conta com área livre, pista de caminhada e o
CMEI que fica bem no centro da mesma, projeto que não desmatou as árvores ali plantadas pelos moradores
vizinhos.
Nesse mesmo período, a comunidade que frequentava a praça temia que com a construção, a mesma
pudesse ser desativada. Mas os engenheiros tiveram todo o cuidado e preservaram tanto as árvores como a
área livre muito usada pelos moradores e crianças daquela comunidade em momentos de lazer e atividades
físicas, atendendo assim todas as famílias dessa região que necessitavam da construção do CMEI Deusdete
Lêdo David para deixar seus filhos enquanto trabalham.
Hoje grande parte desta comunidade está satisfeita com essa benfeitoria, onde deu maior segurança a
todos os moradores que veem seus imóveis mais valorizados e o bairro também.
O nome CMEI era para ser “CMEI Jardim Bonança” em homenagem ao bairro, mas os moradores
juntamente com seu representante, o então presidente da Associação de moradores de bairro o Sr. Hélio
Silva Martins solicitou ao prefeito Maguito Vilela que desse ao CMEI o nome do saudoso morador Deusdete
Lêdo David pela sua grande história e trabalhos sociais que desenvolvia com aquela comunidade Deusdete
Lêdo foi um comerciante que tinha um Supermercado no Bairro da Vila Maria. O supracitado sempre lutou
por escolas e creches para as crianças carentes da região, bem como desenvolvia trabalhos sociais com as
famílias carentes, morreu vítima de um assalto em seu estabelecimento. Acatando a vontade do povo, o
prefeito registrou a instituição como CMEI Deusdete Lêdo David. Seu funcionamento deu início em
agosto/2015, onde iniciaram suas atividades no dia 03/09/2015 com o Planejamento Coletivo de acordo com
o calendário da SME.

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2.2 Caracterização da Comunidade

O bairro onde se encontra CMEI Deusdete Lêdo David hoje é um bairro bem estruturado, conta com
suas ruas asfaltadas e bem planejadas com uma pequena praça em frente ao CMEI e comércios ao redor. É
bem próximo a bairros importantes da cidade, como: Vila Brasília e o próprio Polo Empresarial de Goiás. A
classe social dos alunos da região se baseia em classe C ou Classe Média situada entre a burguesia e o
proletariado. Em sua grande maioria Classe Baixa, trabalhadores não especializados com baixo nível de
escolaridade, alguns apresentam dificuldades em manter as necessidades básicas do ser humano, como a
alimentação, por exemplo e problemas sociais. E com isso grande parte da comunidade dificilmente tem
acesso a opções de entretenimento cultural. Sendo assim, poucos têm condições ou recursos para ter opções
culturais em suas rotinas. Mesmo assim tem desenvolvido suas ações buscando respeitar as características
individuais, regionais e culturais das crianças, fazendo com que as culturas delas sejam vivenciadas e
valorizadas dentro da instituição. No gráfico abaixo podemos observar como estão distribuídas a renda per
capita de alguns moradores da região, os quais possuem filhos que estudam no CMEI. Este gráfico
produzido pela instituição é baseado em dados das famílias que tem seu (s) filho (s) matriculado (s), nos
mostra um pouco da realidade dessa comunidade com relação a renda salarial das mesmas, daí podemos
observar e confirmar a pouca condição que algumas famílias possuem com relação a renda familiar,
dificultando assim o acesso a cultura.

2.3 Turmas, regime e horário de funcionamento.

O CMEI Deusdete Lêdo David funciona com oito agrupamentos com crianças com idades de 6 meses a
5 anos e 11 meses de acordo com a data base de 31 de março.
O quadro abaixo permite uma melhor visualização da distribuição das crianças e profissionais nos
agrupamentos:

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Agrupamento I A 12 crianças
Agrupamento II A 15 crianças
Agrupamento III A 19 crianças
Agrupamento III B 19 crianças
Agrupamento IV A 20 crianças
Agrupamento IV B 20 crianças
Agrupamento V A 26 crianças
Agrupamento V B 26 crianças
TOTAL 157 crianças

Rotina:
Acolhida: 6h30min às 7h15min.
Café da manhã: 7h30min
Atividades Pedagógicas
Colação (fruta): 9h
Banho: 9h15min às 9h50min
Almoço: 10h às 10h25min
Brincadeiras
Escovação: 10h30min
Sono: 10h30min às 13h30min
Higienização/ escovação: 13h30min às 13h50min
Lanche: 14h
Banho: 14h30min às 15h30min
Rodas de conversa
Colação (fruta): 16h
Saída: 17h

Horário de funcionamento:

O CME funciona de segunda à sexta-feira, das 06h30min às 17h30min, em tempo integral.

2.4 Descrição dos aspectos físicos da instituição

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Segundo Zilma Ramos Oliveira (2011, p. 197) “a criança desde cedo reconhece o espaço físico ou
atribui-lhe significações, avaliando intenções e valores que pensam ser-lhe próprio”. Sendo assim, no
que diz respeito ao ambiente, o CMEI procura oferecer um espaço voltado para a perspectiva da
segurança, da interação e do acolhimento, considerando que a Instituição pode e deve ser considerada
como um campo de vivências e explorações, zona de múltiplos recursos e possibilidades para a criança
reconhecer objetivos, experiências, significados de palavras e expressões, além de ampliar um mundo de
sensações e percepções. Percebemos que existem alguns espaços carentes de manutenção na parte
externa para proporcionar mais brincadeiras lúdicas, como lá na caixa de areia. Pois, tal como afirma
A instituição desde o momento que foi liberada para atender a comunidade, preocupou em oferecer
às crianças um ambiente seguro, acolhedor e que, de fato, contribuísse para o desenvolvimento integral
das mesmas. A direção procurou junto a SMEC aquisição de mobiliários, brinquedos pedagógicos,
colchões e aparelhos tecnológicos que fossem capazes de preservar os conhecimentos já obtidos pelas
crianças e fazer com que outros fossem adquiridos. Os materiais foram chegando aos poucos, porém não
prejudicou o atendimento na instituição. Vemos que com o passar dos anos o espaço foi ganhando mais
plantas e objetos lúdicos dentro de seu visual, o que proporciona mais aconchego para com as crianças.
E tem boas salas pedagógicas como a brinquedoteca que ganhou boas doações de brinquedos e
biblioteca que possui uma quantidade rica em livros.
Alguns objetos tais como: TV, DVD e brinquedos foram doados pelos pais e profissionais da
Instituição procurando melhorar a qualidade do atendimento das nossas crianças. Percebi também que
existem vários desses aparelhos precisando de manutenção ou até mesmo carentes de novos aparelhos.

2.5 Descrição dos aspectos físicos da sala de aula

A sala onde realizei o estágio era uma sala completamente estruturada e decorada pedagogicamente.
Possui todas as mobílias e matérias para que o professor possa trabalhar em seu dia-dia. As carteiras e
cadeiras eram adequadas aos alunos, o piso de boa qualidade, a lousa muito boa o teto também, mas não
possui aparelhos para auxiliar na refrigeração da sala como ar condicionado funcionando, pois o mesmo não
foi instalado ou ventilador, mas possui bastantes janelas grandes para ajudar na falta desses, apesar de que
alguns vidros estavam danificados. E os colchões em sua maioria eram bem conservados. Na sala possui
materiais pedagógicos disponíveis ao professor como massinhas e peças de quebra cabeça. Além de uma boa
quantidade de brinquedos e materiais específicos para todas as salas.
Como qualquer outra instituição tem sempre o que aprimorar, por exemplo, podar a grama, pintura em
algumas partes no solário, ter espaços em que as crianças tivessem mais contato com a natureza (árvores,
areia, horta, etc).

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2.6 Organização técnica, administrativa e pedagógica.

A equipe diretiva e os profissionais e professores da Rede Municipal de Educação de Aparecida de


Goiânia Maria de Lourdes Dantas Reges indicada como diretora da instituição, Clemerson Elder Trindade
Ramos e Wanessa Gomes Nápoles como coordenadores pedagógicos. Segue abaixo a tabela com o
quantitativo de profissionais que atuam na instituição:

Relação de Colaboradores: Quantidades:

PROFESSORAS REGENTES 16

AGENTES EDUCATIVOS 15

COORDENADOR PEDAGÓGICO 2

DIRETOR(A) 1
AUXILIAR DE SECRETARIA 2

MERENDEIROS 5

AGENTE DE SERVIÇOS DIVERSOS 7

TOTAL 48

2.7 A proposta pedagógica da Educação Infantil

A instituição vem apresentar uma proposta de trabalho que considere as atuais políticas públicas de
atendimento às crianças pequenas, as especificidades da comunidade envolvida, o papel dos profissionais na
instituição, os desafios propostos pela pedagogia da infância e a própria necessidade de documentação
histórica desta instituição. Objetivando a produção de conhecimentos e a efetivação dos direitos das
crianças, para possibilitar formação integral das mesmas. Para tanto, este CMEI considera que os princípios
das DCNEI’s são imprescindíveis em seu cotidiano: princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e o respeito ao bem comum; princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática e princípios estéticos da sensibilidade, da
criatividade, da ludicidade, da diversidade de crianças e de manifestações artísticas e culturais.
Neste sentido, o CMEI por meio da ação educativa prevê condições e materiais que garantam a
efetivação desses objetivos, entendendo que é nesse espaço coletivo que as crianças se apropriam de novos

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conhecimentos e aprendizagens, proporcionando a ampliação, diversificação e complexificação dos
mesmos.
No currículo da Instituição que é aberto e pensado para cada agrupamento não deixa de endossar os
projetos que tem suas construções partindo dos interesses e curiosidades das crianças. Para valorizar e
conhecer as culturas regionais é trabalhado, no período de adaptação, o Projeto Identidade que tem como
principal objetivo criar situações para que a criança seja tratada como ser social e histórico, estabelecendo
meios de aquisição de conhecimento de si mesmo e do mundo que a rodeia a fim de possibilitar à criança a
construção pela sua identidade.
Durante o início do ano é realizado a sistematização dos dados da ficha de identificação das crianças
para que as professoras definam a dimensão do novo e da tradição no currículo do CMEI. Dessa forma foi
possível construir o projeto institucional com a temática voltada para as características da comunidade,
tendo em vista que o currículo é aberto e em construção.
Atualmente as professoras planejam atividades baseadas no conhecimento que possuem sobre as
crianças e suas famílias, incluindo os conhecimentos do patrimônio da humanidade que são abordados por
meio das múltiplas linguagens em projetos de trabalho, atividades significativas e atividades isoladas.
As famílias participam da construção do currículo apreciando os trabalhos que são expostos nos murais
de todos os pavimentos, ajudando na preservação e melhoria dos espaços do CMEI, enviam sugestões,
respondem informativos, atendem aos pedidos, dão sugestões de alimentos, doam brinquedos, alimentos,
materiais pedagógicos diversos, espontaneamente.
O CMEI constitui-se assim de um espaço de ampliação, diversificação e complexificação dos
conhecimentos pelas crianças, servidores e famílias.
De acordo com PPP, o objetivo é assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e
curiosidades ao participar das práticas educativas. Valorizar produções individuais e coletivas, e trabalhar
pela conquista da autonomia para a escolha de brincadeiras e atividades e para a realização de cuidados
pessoais diários. Proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de aprendizado e
de compreensão de mundo e de si próprio trazidos por diferentes tradições culturais. Garantir a participação
das crianças na articulação do PPP por meio dos registros, da fala e da escuta. Construir atitudes de respeito
e solidariedade, fortalecendo a autoestima e os vínculos afetivos de todas as crianças.

2.8 Filosofia e missão da instituição

O CMEI Deusdete Lêdo David tem como objetivo norteador, promover a participação de todo o coletivo
na construção do Projeto Político Pedagógico, afim de que todos possam ter vez e voz das tomadas de
decisões na instituição.

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Trabalhar a História da África em consonância com a cultura Afro-brasileira para que as crianças
possam entender a história da miscigenação do nosso país como a mistura das raças como forma de
combater todo e qualquer tipo de preconceito.
Trabalhar as práticas de Inclusão na perspectiva da Educação Inclusiva como forma de garantir o acesso
e permanência de todos na instituição.
No que diz respeito a missão do CMEI de sua ação pedagógica, ela é planejada, objetivando a produção
de conhecimentos e a efetivação dos direitos das crianças, para possibilitar formação integral das mesmas.
Para isso este CMEI considera que os princípios das DCNEI’s são imprescindíveis em seu cotidiano:
princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e o respeito ao bem comum; princípios
políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática e
princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade, da diversidade de crianças e de
manifestações artísticas e culturais.
De acordo com o artigo 7º. Das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2009, as unidades de Educação Infantil possuem funções
sociopolíticas e pedagógicas que são:

I - Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,
humanos e sociais;
II - Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado
das crianças com as famílias;
III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à
ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
IV - Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes
classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da
infância;
V - Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a
ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de
dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
(DCNEI, 2009)

Para efetivar e garantir que essas finalidades aconteçam, a missão do CMEI é propor através do
documento PPP, que o currículo do CMEI tenha uma base comum que respeite as diversidades culturais e
garanta o lugar do conhecimento, do desenvolvimento e da aprendizagem, das vivências e experiências em
atividades enriquecedoras e significativas, em que as brincadeiras e as interações sejam os eixos de todas as
ações, que as famílias sejam parceiras em todo o processo de desenvolvimento da ação educativa e que os
servidores da instituição entendam o seu papel auxiliando no trabalho com as crianças.
Salienta-se que um dos objetivos deste Projeto Político Pedagógico é orientar, ampliar e garantir que
determinadas ações sejam executadas, proporcionando assim uma educação de qualidade em nossa
instituição.

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Partindo do pressuposto de que a abordagem conceitual de criança e de infância foi constituída no
decorrer da história e a sua discussão atual expressa as contradições e desigualdades da sociedade atual, o
CMEI Deusdete Lêdo David tem como missão a escuta, e assim foi abordado o que seria ser criança e ter
infância dentro da Diretrizes Curriculares da Educação Infantil e na visão de alguns estudiosos. Nesse
momento percebeu-se a necessidade de compreender o que cada profissional da instituição poderia nos falar
a partir de seu conhecimento sobre estas abordagens. Sendo assim, criamos um instrumento através de
questionário, que também favorece a construção do nosso Plano de Ação, onde cada profissional pode
expressar através da escrita a sua concepção de ser criança e infância.
O CMEI procura fazer com que o sentido de criança e infância ultrapasse os muros da instituição e
que a infância não tenha que esperar a criança do lado de fora da instituição, para isso, promovemos
reuniões entre os pais e a comunidade em geral para orientar sobre a necessidade de respeitar e garantir o
momento de infância que a criança vive quando está em casa. Dessa forma, é orientado que se trabalhe a
afetividade, o respeito às individualidades da criança, regras e normas para que a criança se sinta inserida no
contexto familiar e que a família, em hipótese alguma, promova práticas de violência física, psicológica,
sexual, bem como a exploração da mão de obra infantil; fatores condenados no Estatuto da Criança e do
Adolescente e reafirmados nos documentos mandatórios da Educação Infantil.
Portanto, a Instituição busca criar situações de interações entre as crianças e comunidade afim de
que elas possam estar em sintonia preservando sempre a identidade, e reconheçam os pequenos como
sujeitos históricos e de direitos.

A Pedagogia da Infância tem como objetivo de estudo a criança em si mesma e em seus


processos relacionais, ou seja, toma como ponto de partida o reconhecimento das crianças a
partir de seus modos socialmente constituídos de pensar, agir, expressar, participar se
colocar no mundo e, além disso, reconhece a infância como tempo social da vida situado em
contextos sociais e históricos. Enquanto ação educativa e pedagógica procura romper com a
lógica da escolarização tradicional e avança no sentido de entender o espaço educativo com”
espaço-tempo” em que diferentes sujeitos interagem possibilitando a aprendizagem, o
desenvolvimento e a formação humana (MULLIN, 2012).

Dessa forma, a instituição vê a criança como um ser que busca a construção de sua identidade por
meio da história e do contexto que está inserida, diante disso, procuramos em todas as instâncias preservar a
Infância, não de uma forma assistencialista, mas pensando que a criança constrói sua identidade descobrindo
o mundo e sendo descoberta na sua maior totalidade, daí surge a necessidade de pensar na criança agora e no
que ela poderá vir a ser.

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2.9 Perfil do professor regente
Professora Regente do agrupamento 4ª, Professora PI – Secretaria Municipal de Educação de Aparecida
de Goiânia, carga horaria de 30 horas semanais, é formada em Pedagogia e especialista em Educação
Infantil.
Professora Regente do agrupamento 4B, Professora PI – Secretaria Municipal de Educação de
Aparecida de Goiânia. Carga horária 30 horas semanal é formada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estágio supervisionado faz parte do processo de formação do acadêmico de cursos de licenciatura, é de


suma importância para o desenvolvimento do acadêmico de curso superior, pois é através dele que o
acadêmico toma algumas decisões relacionadas ao seu futuro, decisões estas como o campo de atuação ao
qual ele mais se identifica, é nesse momento que se realiza a prática com observações e intervenções. É ali
na realidade que o acadêmico vai poder vivenciar a pratica, unindo a teoria aprendida em sala de aula com
a pratica dentro do âmbito escolar.

O estágio supervisionado é um espaço de aprendizagem da profissão docente e de


construção da identidade profissional. Assim, ele é compreendido como campo de
conhecimento e a ele deve ser atribuído um estatuto epistemológico indissociável da prática,
concebendo-o como práxis, o que o define como uma atitude investigativa que envolve a
reflexão e a intervenção em questões educacionais. (GASPAR E SILVA, 2018, p. 206)

Não é apenas a ida a campo que irá ajudar o acadêmico decidir sua área de atuação, mas sim, suas
experiências e vivências, sendo necessário um olhar crítico e respeitoso no momento do estágio, momento
esse em que o acadêmico observando a atuação do profissional já formado terá que fazer relações com o
conteúdo já aprendido e relações a respeito da forma como está o plano de aula desse profissional e sua
atuação, buscando compreender sistematicamente como é sua atuação. O acadêmico deve também observar
a atuação do profissional pensando em seu momento de atuação, de que forma faria, se mudaria algo ou não,
o que poderia ser melhorado e o que não pode ou deve acontecer durante seu momento de atuação.

De modo geral, os estágios têm se constituído de forma burocrática, com preenchimento de


fichas e valorização de atividades que envolvem observação participação e regência,
desprovidas de uma meta investigativa. Dessa forma, por um lado se reforça a perspectiva
do ensino como imitação de modelos, sem privilegiar a análise crítica do contexto escolar,
da formação de professores, dos processos constitutivos da aula e, por outro, reforçam-se
práticas institucionais não reflexivas, presentes na educação básica, que concebem o estágio
como o momento da prática e de aprendizagens de técnicas do bem-fazer (BARREIRO e
GEBRAN, 2006, p. 26-27).

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Dessa maneira o estágio vem também colaborar para a formação ou reformulação do próprio
professor já formado, pois é uma oportunidade de o mesmo aprimorar seus conhecimentos, aperfeiçoar suas
técnicas e quem sabe juntamente com o estagiário procurar novos meios e formas de ensinamento, de
trabalho e estudo. O professor também poderá orientar o acadêmico acerca de suas decisões, certezas e
incertezas e da escolha profissional, momento este em que muitos ainda se encontram sem saber o que irá
fazer depois que se formar, onde irá atuar e com qual meio de trabalho mais se identifica. São
questionamentos muitas vezes vividos durante todo o trajeto acadêmico, ainda mais para alguns acadêmicos
que são mais novos e ainda não tem certeza do curso que está fazendo, se é isso mesmo que deseja, ou se,
ainda sim futuramente mudará de área. Pensar na área de atuação já é difícil, pensar na área de atuação
dentro do âmbito escolar no meu ponto de vista é mais difícil ainda, pois iremos trabalhar com diferentes
pessoas, em diferentes lugares, com diferentes realidades e contexto social. É uma grande responsabilidade,
pois estaremos lidando e ajudando a construir o futuro do nosso país. Pois de acordo com Izabel Oliveira
(S/D) “a pedagogia é uma área de conhecimento, uma ciência que tem como objetivos trabalhar em ação
coletiva, considerando diferentes dimensões da sociedade, para promover a construção da identidade dos
envolvidos no processo ensino-aprendizagem. ”
Nós como alunos do curso de pedagogia bilíngue temos uma responsabilidade maior ainda, pois
temos que ter capacidade para enfrentar todas as adversidades que a vida nos impor, sendo ela com alunos
sem e com deficiência auditiva, pois o bilinguismo vem como opção para sabermos lidar tanto com o
português quanto com a libras (língua de sinais brasileira), é também responsabilidade nossa estar atentos a
todos os acontecimentos e transformações que acontece em nossa sociedade, precisamos saber transmitir o
conhecimento para os nossos alunos, saber usar novas abordagens de ensino, bem como as tecnologias, as
modernidades a nossa volta, enfim, estarmos cientes de tudo o que acontece em nossa volta.
A experiência vivenciada no Estágio Supervisionado na Educação Infantil é considerada um contato
de suma importância para nosso desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional, pois no decorrer desse
percurso formativo estamos implicados com a construção dos conhecimentos específicos, como também no
saber-fazer da sala de aula. Nesse sentido, tomamos como objetivo analisar nossas experiências enquanto
graduando (a) na regência da Educação Infantil. Adotamos como referencial teórico LDB (1996), Pimenta
(1995), Ludke (2018), dentre outros. Este relatório foi desenvolvido por meio de um relato de experiência
embutido primeiramente numa construção teórica que garantiu o domínio dos conhecimentos específicos e
na realização da regência definido como um momento de ser e tornar-se professor. Assim o estágio nos
possibilitou vivenciar a prática docente, estabelecer relações com os atores no âmbito escolar, exigindo um
olhar mais atento e sensível a diferentes situações e especificidades do agente educativo. Logo, essa ação
nos fez compreender o Estágio Supervisionado na Educação Infantil como um processo de descobertas,
dificuldades e prazeres do ofício docente. A construção dos resultados tomou como alicerce o conhecimento

15
teórico adquirido no decorrer da formação, e aprimorado na disciplina Estágio Supervisionado na Educação
Infantil no agrupamento IV no qual foi planejado com a experiência vivenciada na sala de aula, favorecendo
para a construção de competências, habilidades no processo de ser e tornar-se professor. Portanto, o Estágio
Supervisionado na Educação Infantil contribuiu para a nossa formação acadêmica, profissional e
investigativa, possibilitando conhecer as múltiplas relações do âmbito escolar, o alunado na sua
particularidade, os desafios e dilemas existentes no ambiente da sala de aula, e fora dela, possibilitando
dessa forma a constante reflexão da prática e da formação.

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Observação 1 - 27/03/2019

Agrupamento - 4 A

Primeira ida ao campo de estágio. Local CMEI Deusdete Lêdo David.


Ao chegarmos à escola as 07h00min observamos a entrada dos alunos, essa entrada se chama
“acolhida” e vai das 06h30min ás 07h15min, como o dia havia amanhecido chuvoso essa acolhida demorou
um pouco mais, pois devido à chuva alguns pais acabaram se atrasando. Depois desse momento o
coordenador pedagógico da escola do período matutino Clemerson Elder Trindade Ramos nos chamou até
uma sala onde havia organizado um lanche de boas-vindas para nós alunos e a professora supervisora do
estágio, a professora Suelene Maria dos Santos, havia café, chá, suco de maracujá, bolacha maisena,
enroladinho de queijo, pão de sal com manteiga e patê de frango, estava tudo delicioso.
O Clemerson começou perguntando o nome de cada um dos alunos presente –totalizando 12 alunos-
e pediu que falássemos sobre nossas vivências na educação, principalmente dentro do CMEI, depois que
cada um se apresentou chegou a vez dele se apresentar, ficamos encantados com sua apresentação, suas
experiências, suas vivencias e seu amor pela profissão, atuação e pelo campo de trabalho. Ele nos disse que
não se vê em outro lugar a não ser ali dentro do CMEI, quer seja na coordenação pedagógica ou dentro da
sala de aula atuando como professor regente, eu vi nele um exemplo de profissional a ser seguido, aquele
que doa o seu sangue pela profissão exercida. Depois de se apresentar nos contou sobre como funciona a
rotina do CMEI, desde o convívio com os alunos até a aproximação dos pais, os quais segundo ele e, sua
maioria não medem esforços para acompanhar os filhos no processo de sua educação escolar, e até mesmo
em reuniões pedagógicas e festas relacionadas a datas comemorativas nos relataram que os pais até
participam de forma direta e indiretamente ajudando com trabalhos manuais, como: “consertos, auxiliando
os professores quando necessário e até mesmo na cozinha com as refeições das crianças” nos trouxe também

16
relatos de alguns professores em situações embaraçosas com seus alunos, exemplo: quando um aluno faz um
pergunta em que deixa o professor sem saber o que responder, pois pensam que ainda não é a hora de entrar
em determinados assuntos com eles.
Depois de toda essa conversa, foi realizado a divisão para onde cada dupla ou estagiário
individualmente ficaria durante toda a visita do estágio obrigatório, o Clemerson acabou fazendo de uma
forma que ficou boa para todos os alunos e para a rotina dos professores também, depois disso nos levou
para conhecer as dependências da escola, começando da entrada que é a recepção, onde há alguns bancos de
concreto para que as pessoas que necessitam conversar com algum profissional ali dentro possam sentar
enquanto aguarda atendimento, a sala da diretora Maria de Lourdes Dantas Reges e toda a infraestrutura do
CMEI. Passamos por todas as dependências e como havia ficado divido no final cada aluno estagiário foi
para a sua sala definida.
Fiquei com a turma de Agrupamento IV-A, a professora regente é a Adelaide e a agente educativo é
a Graça, a sala é composta por 19 alunos, nessa data do dia 27/03/2019 havia faltado alguns alunos, estando
presente apenas 12 alunos, no momento em que fui para a sala já era por volta das 09h45min e a Graça
estava levando os alunos para o banho pedagógico, já estava mais ou menos na metade da turma, pude
acompanhar alguns alunos e alunas tomando o banho, momento esse em que a agente me convidou para
participar como observante, depois do banho cada aluno volta para a sala e em seu lugar veste a roupa limpa,
guardando as outras roupas em sua mochila, terminado esse momento do banho e da troca de roupas a
professora Adelaide colocou um filme infantil para que os alunos pudessem assistir até o horário de
chamada para o almoço, enquanto isso a Graça arrumou o colchão de cada aluno com os lençóis. Por volta
das 10h30min foram chamados pela professora para irem almoçar, em filas foram para o pátio e a professora
os colocou sentados na mesa e logo foi buscar o almoço para os alunos a Graça aproveita esse momento para
organizar os colchões dentro da sala de aula. No momento do almoço observei apenas um aluno e uma aluna
que quase não comeram nada, os demais todos almoçaram bem e alguns ainda repetiram por duas vezes e
uma aluna, a Samara queria repetir pela terceira vez, momento esse em que a Graça interviu dizendo a ela
que se ela comesse mais uma vez a barriga dela iria explodir, ofereceu a fruta que sempre tem depois que
eles terminam de almoçar e ela aceitou, logo em seguida a professora Adelaide começou a chamar os alunos
que já tinham terminado para irem escovar os dentes (momento da escovação), ela pega a escova, coloca o
creme dental e entrega a cada um, assim que eles terminam vão para a sala a qual já se encontra arrumada
com os colchões no chão para o momento do repouso, na entrada da sala há uma mesa onde fica uma
bandeja com os copos de cada aluno e uma jarra de agua, a Graça enche os copos, pede para que cada aluno
deixe seu calçado no cantinho da parede, diz a eles para tomarem a agua e só assim entram para a sala para o
momento do repouso. Nesse momento finalizei minha observação, pois como foi o nosso primeiro dia de
estágio não achamos viável ficar nesse momento, para que os alunos não ficassem dispersos com a nossa
presença, atrapalhando assim o seu repouso.

17
Agrupamento - 4 B

Começamos o primeiro dia do estágio, tendo contato com a gestão do CEMEI Deusdete Lêdo David
com uma reunião com o coordenador Clemerson Elder Trindade Ramos onde o mesmo nos apresentou o
CMEI e suas experiências na área pública da Pedagogia e sobre suas pesquisas no âmbito da Pedagogia e
sua trajetória como professor e gestor. Logo depois ele nos mostrou toda estrutura do CMEI onde passamos
em todas as salas e agrupamentos para conhecer os profissionais da instituição e a estrutura e materiais dos
agrupamentos.
Logo depois a turma foi encaminhada para as nossas salas de estágio conforme definido entre a
professora de estágio e alunos acadêmicos. Mas antes já tinha observado que estrutura do CMEI é muita
acolhedora e com um espaço ideal para as práticas pedagógicas.
Já na sala fui apresentado para professora regente e para a agente educativa para os alunos, onde todos se
apresentaram também para mim e onde percebi toda a liberdade que elas tinham com os alunos e controle
sobre a turma. Assim, foi praticada uma atividade pedagógica onde os alunos passavam a ter conhecimento e
aprender sobre as horas e o relógio que as próprias crianças fizeram em uma aula anterior. Logo depois já
era hora do almoço. Todas as crianças antes do almoço passam no banheiro para lavar as mãos com auxilio
dos professores no manuseio com o sabonete líquido e só depois sentam em coletivo no pátio com os
agrupamentos para o almoço. Percebi que as próprias crianças já tinham o hábito de se sentarem num certo
local e cantam músicas infantis de apoio para incentivo a nutrição. Passado o almoço, a rotina sempre é
escovar os dentes e logo depois ir para o sono pedagógico.

4.2 Observação 2 – 03/04/2019

Agrupamento – 4 A

Chegamos na escola as 07:00h, ficamos na recepção até a chegada dos alunos.


Fomos para a sala a qual já havia sido destinada a cada um de nós alunos, fui para a sala do agrupamento
IV, as crianças já estavam todas na sala (14 alunos presentes), a professora havia colocado um desenho para
os alunos, os quais já se encontravam quietos e atentos ao desenho esperando o momento para irem lanchar,
todas as salas se reuniram no pátio para o lanche, antes do lanche ser servido o coordenador Clemerson
chamou atenção dos alunos com um microfone e logo começou a cantar algumas músicas, orou e então o
lanche foi servido, depois de lanchar os alunos voltaram cada um para as suas salas, a professora cantou uma
música de bom dia para acalmar as crianças para então começar a realizar as atividades do dia com os

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alunos, enquanto cantava à música a professora ia cumprimentando cada aluno com um “BOM DIA”, alguns
pegavam na mão da professora e outros deram um abraço, depois deu sequência cantando uma música sobre
os dias da semana, ao final perguntou para os alunos que dia da semana era, alguns alunos responderam
corretamente e outros não. Feito isso a professora revisou com os alunos todos os dias da semana, os
números e as letras já ensinados (A, B, C, D, E, F, G, H, I), ela escreveu no quadro-negro o dia da semana
QUARTA-FEIRA e a data do dia 03/04/2019.
Depois de algumas revisões a professora foi perguntando para os alunos algumas palavras que começam
com a letra I que foi a última letra aprendida pelos alunos, cada um foi falando, de acordo com que iam
acertando a professora escrevia as palavras no quadro, foram elas: ISABELA, IGREJA E IGLU. Foi um
trabalho para estimular a concentração e o aprendizado das crianças, logo após entregou algumas figuras
geométricas recortadas em EVA, foram elas: triângulo, retângulo e quadrado, pediram para que os alunos
contassem mostrando nos dedos da mão (contagem de 1 até 5), todos os alunos participaram da atividade,
depois a professora entregou uma folha com outra atividade para os alunos, onde eles deveriam pintar as
figuras geométricas de acordo com o que era pedido: triangulo de verde, círculo de azul, retângulo de
vermelho e quadrado de amarelo, conforme as crianças terminavam a atividade eram liberados para brincar
no pátio.
Terminado o tempo em que estavam brincando no pátio os alunos voltaram para a sala para descansarem,
“voltar a calma” e esperarem ser chamados para o almoço, assim que almoçaram, escovaram os dentes,
tomaram água e entraram para a sala que já estava organizada para dormirem.

Agrupamento – 4 B

Começando o segundo dia do estagio, hoje temos 14 alunos presentes e todas as crianças organizando suas
mochilas individuais e depois sentaram em roda assistindo desenhos. Hoje parecem estar bem tranquilas,
talvez pelo dia chuvoso. Mas a professora regente me informa que isso e passageiro. Enfim, chega a hora de
tomarem cafés bem organizados e depois retornaram à sala de aula depois de passarem no banheiro para as
necessidades fisiológicas. Em seguida, todos os alunos em conjunto, ajudam a guardar suas cadeiras de 3 em 3,
e em seguida sentam em roda. Um aluno se escondeu atrás dos colchões e a professora disse que ele estava
deselegante.
Em seguida a professora regente trabalhou com eles espaço e tempo. Como exemplo: Qual cidade eles
moram e qual o dia da semana e do mês e ano. E contou a música da semana, e colocou no quadro explicando
o cabeçalho. Exemplo: Aparecida de Goiânia, 03 de abril de 2019. Sentados em roda cantaram a música do
silencio da velha corocotéia.
E assim a professora regente contou a historia de um livro ‘Uma escolinha triste’ é um livro infantil que
Jacqueline Cunha conta que uma escola malcuidada fica triste, e que no final ficou feliz porque passaram a

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serem mais cuidada pelos alunos, professores gestores e a comunidade. E em seguida, as crianças poderiam
perguntar levantando a mão. E todos tinham vez para tirar dúvidas e contar detalhes do livro. A professora
regente sugeriu que as crianças selecionassem algumas perguntas sobre o livro para perguntar para a autora do
livro Jacqueline Cunha que iria fazer uma visita a escola em breve. Percebi que durante o conto da história do
livro um aluno sempre ficou quieto e foi o único que não fez pergunta. A professora regente me informa que
ele era novato e ainda estava se adaptando a rotina da escola.
Chegada a hora de brincar e hoje era dia de ir para caixa de areia onde eles brincaram e se divertiram
muito, e também tem divergências entre elas com os brinquedos, mas a professora logo coloca ordem na
confusão e explica para que todos compartilhem os brinquedos. Com o contato com a natureza e areia tivemos
uma surpresa, a visita de uma coruja que tinha um ninho ali perto e chama a atenção dos alunos e breve está
em harmonia. Enquanto as crianças brincam a professora aproveitou para organizar algumas atividades para a
próxima semana e semestre. Enfim chegada a hora do banho. Na hora do banho pedagógico as crianças ficam
bem limpinhas para o almoço. Esse banho é intercalado com o período da tarde. Ou seja, o dia que as crianças
tomam banho de manhã, logo depois a tarde elas não tomam banho, aí no dia seguinte há a troca.
A professora regente e a agente educacional passam instruções sobre o banho para que os meninos
ficassem só de cueca e as meninas só de calcinha. E, depois vestirem suas toalhas e guardarem a roupa suja na
mochila, usarem a roupa limpa, de 3 em 3. E, logo depois, vão para o banho sempre em grupos de meninos e
meninas. Na volta do banho todos os alunos sozinhos colocam suas roupas, mas sempre tem alguns com
dificuldade. Vejo que a professora somente os orienta nesta ação e, só em último caso, aluno com dificuldade
ela ajuda a colocar a roupa. Em seguida, todos colocam seus lençóis para que ao retornarem do refeitório
possam ter o sono pedagógico, neste momento a sala já arrumada com os seus colchões onde as próprias
crianças se organizam com pouca ajuda dos professores a fim de aprenderem essa rotina.
A professora regente pediu a todos que se acalmem, sentados e respirando fundo, sentindo bem a
respiração aguardem a hora do almoço, sentados vendo desenhos na TV até a chegada do horário de almoço.
Mas antes a cozinheira passa nas salas perguntando quantos alunos estão presente naquele dia. No almoço
todos sentados em grupo aquele mesmo o aluno novato ainda não tem o habito de comer o almoço nutritivo
como arroz, feijão, carne e legumes. Ele pede para comer só arroz em seu prato. Ele tem algumas
especialidades com a alimentação devido a algumas intolerâncias. Mas a intolerância não se enquadra nesse
almoço nutritivo. Então ele comeu só o arroz e depois pediu de sobremesa uma banana. Mas a professora
regente explicou que só come sobremesa quem come toda a comida. A fim de incentiva-lo na rotina de comer
como todos os almoços nutritivos.
Terminado o almoço os alunos seguem para escovar os dentes todos em grupo e meninas e meninos no
banheiro que é adaptado para elas. E em seguida segue para o sono pedagógico.

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4.3 Observação 3 – 10/04/2019 - OBSERVAÇÃO

Agrupamento – 4 A

Chegamos na escola as 07:00h, ficamos na recepção até a chegada dos alunos.


Fomos para a sala as crianças já estavam todas na sala (12 alunos presentes), a professora havia
colocado um desenho para os alunos, os quais já se encontravam quietos e atentos ao desenho esperando o
momento para irem lanchar, todas as salas se reuniram no pátio para o lanche, antes do lanche ser servido o
coordenador Clemerson chamou atenção dos alunos com um microfone e logo começou a cantar algumas
músicas, orou e então o lanche foi servido, depois de lanchar os alunos voltaram cada um para as suas salas,
a professora cantou uma música que fala dos dias da semana, ao final perguntou para os alunos que dia da
semana era, alguns alunos responderam corretamente e outros não. Feito isso a professora revisou com os
alunos todos os dias da semana, os números e as letras já ensinados (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J), ela
escreveu no quadro-negro o dia da semana QUARTA-FEIRA e a data do dia 10/04/2019. Depois de
algumas revisões feitas pela professora a respeito das letras e números aprendidos pelos alunos ela
organizou os mesmos e os levou para a biblioteca, antes de sair conversou com os alunos relembrando as
boas maneiras de se portarem na biblioteca, entre elas: não conversar alto, não fazer bagunça, sentar para ler
todo o livro, não rasgar os livros, e ao final de cada leitura colocar os livros no lugar em que achou para que
ao sair a biblioteca permaneça organizada da mesma forma que a encontramos ao chegar. Na biblioteca as
crianças escolhiam o livro, sentava e folheava todas as páginas, uma por uma, ao terminar cada um guardava
seu livro no local que estava e pegava outro livro para lerem.
Ao sair da biblioteca as crianças foram para o pátio e ficaram brincando livremente. Terminado o
tempo em que estavam brincando no pátio os alunos voltaram para a sala para se organizarem e tomar o
banho pedagógico, terminado o banho e de vestirem roupas os mesmos ficavam aguardando até o momento
de sair para almoçar. Depois do almoço escovaram os dentes e foram para a sala deitar e dormir.

Agrupamento – 4 B

Começando o segundo dia do estágio, hoje temos 11 alunos em sala, bem menos que antes. Alguns
faltaram por estarem gripados e outros, porque iriam para o inicio da vacinação nos postos de saúde. Logo
cedo as professoras e a agente educacional foram chamadas para uma reunião com a gestão e uma mãe de
um aluno que estava presente. Então colocaram uma professora substituta de outra sala, assim ficamos eu e
ela junto com as crianças. Então aproveitei para ajudar com o que já tinha observado das observações
anteriores. Quando cheguei já estavam sentadas em suas carteiras brincando de montagem com peças de
madeira que lembram casas de quebra-cabeça. Então passei boa parte da manhã com elas nessa atividade.

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Enquanto a professora substituta acalmava uma aluna que estava triste querendo a mãe. Logo chegou a hora
do café da manhã. Terminado o café da manhã a professora regente voltou junto com a agente educacional e
apresentaram as crianças uma história toda ensaiada no teatro, pois a professora regente trouxe uma fantasia
de bruxa onde as crianças ficaram encantadas, pois iria ser contada uma história de um livro sobre a Bruxa.
Depois de contada a história a professora fez perguntas sobre os personagens do livro que foram convidados
para a festa da bruxa que contava no livro. Em seguida, a atividade foi aberta para que os alunos e a
professora regente fantasiada fossem em outros agrupamentos mostrar a música infantil da bruxa.
Finalizada essa atividade em sala era o momento da brincadeira e hoje era no quintal da sala de aula,
onde as crianças brincavam com os brinquedos que tem sala fornecida por elas e por doações. E
finalizando essa atividade elas recolhem os brinquedos para a hora do almoço e depois o sono
pedagógico.

4.4 Observação 4 – 17/04/2019

Agrupamento – 4 A
Chegamos na escola as 07:00h e cada um já podia ir direto para a sua sala designada, sem ter que
esperar a professora supervisora do estágio chegar.
Fomos para a sala a qual já havia sido destinada a cada um de nós alunos, fui para a sala do
agrupamento IV, as crianças já estavam todas na sala (13 alunos presentes), a professora havia colocado um
desenho para os alunos, os quais já se encontravam quietos e atentos ao desenho esperando o momento para
irem lanchar, todas as salas se reuniram no pátio para o lanche, antes do lanche ser servido o coordenador
Clemerson chamou atenção dos alunos com um microfone e logo começou a cantar algumas músicas, orou e
então o lanche foi servido, depois de lanchar os alunos voltaram cada um para as suas salas, a professora
cantou uma música de bom dia para acalmar as crianças para então começar a realizar as atividades do dia
com os alunos, enquanto cantava à música a professora ia cumprimentando cada aluno com um “BOM
DIA”, alguns pegavam na mão da professora e outros deram um abraço, depois deu sequência cantando uma
música sobre os dias da semana, ao final perguntou para os alunos que dia da semana era, alguns alunos
responderam corretamente e outros não. Feito isso a professora revisou com os alunos todos os dias da
semana, os números e as letras já ensinados (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K), ela escreveu no quadro-negro o
dia da semana QUARTA-FEIRA e a data do dia 17/04/2019.
Depois que a professora fez a revisão das letras e números estudados, levou os alunos para o pátio,
colocou todos sentados em círculo, a professora levou alguns blocos pedagógicos coloridos para fora
também, chamava uma alunos de cada vez, distribuía uma certa quantidade de blocos para o aluno e pedia
para que o mesmo contasse para ela quantos blocos havia em suas mãos, depois pedia para que o aluno
falasse as cores de cada bloco, alguns alunos ainda possuem dificuldades para contar, a professora nunca

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dava mais do que 5 blocos, era de 5 para menos, e mesmo assim alguns ainda não conseguia contar todos os
blocos ou se enrolavam em algum momento da contagem, poucos alunos possuem dificuldade com as cores,
a maioria conseguia falar corretamente qual a cor estava segurando, ao terminar a atividade com todos os
alunos liberou os mesmos para brincarem a vontades com os blocos.
Terminado o tempo em que estavam brincando no pátio os alunos voltaram para a sala para
descansarem, “voltar a calma” e esperarem ser chamados para o almoço, assim que almoçaram, escovaram
os dentes, tomaram água e entraram para a sala que já estava organizada para dormirem.

Agrupamento - 4 B

Hoje teremos a visita da professora e autora Jaqueline Cunha na escola aquela da historia do livro da
Escola triste.
As crianças fizeram na aula passada pequenos desenhos para dar presente pra ela e ficaram todos numa
caixa enfeitada. A professora regente reforçou a vista de hoje e quais perguntas as crianças querem
perguntar para autora. E logo fomos para o refeitório para o café da manha. Logo depois do café da manhã
voltamos a sala para aguardar a professora Jaqueline Cunha que se apresentou aos alunos e logo depois fez
várias perguntas a eles sobre o livro e depois os alunos que fizeram as perguntas para a professora autora do
livro “A escolinha triste” Jaqueline Cunha. Ela trouxe livros de presente para os alunos e autografou todos
exclusivos para cada aluno com muito carinho. As crianças construíram em aulas passadas cartinhas em
homenagem a autora. Depois tiraram fotos com as crianças e logo depois foram para o almoço e em seguida
escovar os dentes para ir para o soninho.

4.5 Semi-Regência 24/04/2019

Agrupamento – 4 A

Os alunos foram recebidos pela agente educativa, onde cada um sentado no seu lugar ficava em
silêncio assistindo um desenho que a agente havia colocado na televisão. A professora chegou logo em
seguida e terminou de receber os alunos pedindo silencio para que esperassem a hora do lanche. Saímos para
o lanche ás 07:40h, as crianças se organizaram no pátio e esperaram o lanche ser servido, lancharam e
voltaram para a sala, ao chegarem na sala de aula a professora começou a perguntar para os alunos que dia
era da semana, revisou com eles todas as letras do alfabeto que já estudaram e os números também, logo
após fomos para o pátio da escola para realizarmos uma roda de conversa, onde a professora perguntou para

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cada um “o que lhe causava medo”, todos participaram, inclusive eu, muitos falaram que tinham medo de: “
escuro, jacaré, cobra, cachorro... entre outros”, depois da roda de conversa a professora liberou os alunos
para brincarem no pátio, depois de brincarem bastante os alunos foram chamados para voltarem para a sala,
organizamos o banho pedagógico, ajudei a agente e a professora na organização, ajudando os alunos na troca
de roupa e colocando as toalhas dos mesmos, auxiliei no momento em que a agente os conduzia para o
banheiro, tanto na ida quanto na volta de cada turma (meninos e meninas). Os alunos voltaram para a sala e
depois de se organizarem, sentaram e ficaram esperando o momento de irem almoçar. Depois de almoçar
escovaram os dentes, entraram para a sala e foram dormir.

Agrupamento – 4 B

Foi uma experiência muito boa com participação em boa parte da atividade. Muitas coisas positivas
trabalhadas com as crianças. Uma dificuldade que tive foi para manter a ordem entre as crianças na minha
primeira experiência. Mas recebi dicas importantes da professora regente.
Dia rotineiro com as crianças chegando à sala guardando seus cadernos de recado como de costume em
suas rotinas e depois se aconchegando para assistir TV até a chegada de todos para o começo das atividades
pedagógicas. Logo chega a hora do café da manhã das crianças e logo depois de alimentadas de volta a sala
guardando as cadeiras e ficando em circulo. A professora regente contou músicas infantis legais onde
também participei junto com as crianças.
A professora regente logo depois trabalhou com eles um conto de historia em que ela começa uma
historia e os alunos davam continuidade com as suas imaginações. Quando todos falaram ela recontou a
historia que as crianças construíram. E depois do final elas escolheram um título para a história ficando
então como o nome de “O CACHORRO LATIA” e depois ela os colocou para desenharem e produzirem
com massinha a própria história que eles produzirem com massinha a própria história que eles produziram.
Chegada a hora da brincadeira no pátio com muita euforia e alegria. Como sempre algumas divergências
por brinquedos. Terminado a brincadeira hora de arrumar os colchões para a volta do almoço o soninho do
descanso.

4.6 Semi – Regência - 08/05/2019

Agrupamento - 4 A

Os alunos foram recebidos pela agente educativa, onde cada um sentado no seu lugar ficava
em silêncio assistindo um desenho que a agente havia colocado na televisão. A professora chegou logo em
seguida e terminou de receber os alunos pedindo silencio para que esperassem a hora do lanche. Saímos para

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o lanche ás 07:40h, as crianças se organizaram no pátio e esperaram o lanche ser servido, lancharam e
voltaram para a sala, ao chegarem na sala de aula a professora começou a perguntar para os alunos que dia
era da semana, revisou com eles todas as letras do alfabeto que já estudaram e os números também, logo
após essa revisão a professora organizou os alunos para leva-los a biblioteca, depois da biblioteca a
professora liberou os alunos para brincarem no pátio, depois de brincarem bastante os alunos foram
chamados para voltarem para a sala, não houve o banho pedagógico. Os alunos voltaram para a sala e depois
de se organizarem, sentaram e ficaram esperando o momento de irem almoçar. Depois de almoçar
escovaram os dentes, entraram para a sala e foram dormir.

Agrupamento – 4 B

Dia rotineiro com as crianças chegando à sala guardando seus cadernos de recado como de costume
em suas rotinas e depois elas foram sentando nas carteiras e montando bloquinhos de madeira em forma de
casas e prédios até a chegada de todos para o começo das atividades pedagógicas. Logo chega a hora do café
da manhã das crianças e logo depois de alimentadas de volta a sala a professora regente trouxe uma
atividade do chapéu de três pontas junto com cantigas desse tema entre outras canções. Logo depois as
crianças sentadas nas carteiras em círculo tiveram a orientação de ficar em silêncio para ouvir as explicações
da professora regente para aprenderem a fazer em folha A4 o chapéu de três pontas com o auxílio meu e da
professora de apoio ensinando as crianças a dobrarem o papel para fazer o chapéu de três pontas. Depois de
produzido o chapéu de três pontas as crianças foram pintar com tinta guache tendo o contato com a tinta às
vezes nos dedos. Logo em seguida quando iam terminando as professoras foi colocando os nomes e
guardando para secar a fim de guardar a atividade para mostrar aos pais no final do semestre. Em seguida as
crianças foram para o pátio brincar com os brinquedos até a hora do almoço. Finalizado o almoço hora do
soninho do descanso.

4.7 Regência 1 – 22/05/2019

Agrupamento – 4 A

A primeira foi regência foi de acordo com o projeto da escola, pois os alunos foram para um passeio,
assistir uma peça teatral “Meu Malvado Favorito 3”. Nem todos os alunos foram, o passeio era pago e
alguns pais não tiveram condições de pagar mais mesmo assim enviaram os filhos para o CMEI, tendo em
vista de que o CMEI estaria realizando toda a sua atividade normalmente, com ou sem alunos. Foi decidido
que alguns estagiário iriam ao passeio e outros não, sendo assim fui uma das que acabou ficando no CMEI

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para cuidar dos alunos que ficaram, juntamos os agrupamentos 4 A, 4 B e 3 A, um total de 8 crianças,
deixamos as mesmas a vontade para brincarem no solário e no pátio a manha toda, pois ficaram bastante
chateados por não terem visto os colegas saindo para irem ao teatro e eles não, ao meu ver foi uma situação
bastante complicada, pois a nossa vontade é que todos participem de igual modo, só que sabemos e temos
que compreender que não é igual a realidade dos alunos, e que esse tipo de situação pode acontecer com
todos nós e em qualquer instituição e temos que estar preparados e saber lidar com a situação.

Agrupamento – 4 B

Nossa primeira regência foi feita de acordo com o projeto da professora regente aonde vamos levar as
crianças em um espetáculo teatral o objetivo estimula a memória, a atenção e a concentração das crianças e
integração do grupo. O conteúdo, participar da peça teatral - O Meu Malvado Favorito 3. As crianças não
tiveram dificuldade em participar do evento, pois já conhecia o tema por fim não tivemos pontos negativos
em torno do percurso. Os pontos negativos seria a não participação de todos os alunos ficaram 4 alunos no
CMEI por falta de contribuição para o evento acho que uns eventos desses não deve ficar de fora nenhum
aluno por conta de questões financeiras. Ou vão todos ou não faz o evento só para alguns. Sabemos das
dificuldades da questão social de que cada aluno, mas a diretoria deveria ter se empenhado mais esforços
para que todos os alunos fossem.
O teatro provoca os sentidos, questiona os valores mais arraigados, leva ao prazer, desenvolve
possibilidades sensitivas no homem, numa palavra, estrutura numa obra as questões da vida humana num
determinado contexto que, via de regra, passa despercebidas diante de nossos olhos: isso deixa o homem
mais suscetível a transformações e, sendo assim, podemos afirmar que o teatro contribui para o
desenvolvimento humano. O teatro praticado na escola como arte produzida coletivamente, a partir do
desenvolvimento da expressividade gestual e da reflexão crítica sobre as manifestações do homem no
mundo, pode ser uma linguagem fundamental para reinventarmos a escola, buscando torná-la crítica, capaz
de responder ao desafio de contribuir na construção de um mundo mais justo para vivermos.
De acordo Paulo Freire (1996, p. 32), o professor deve sempre buscar o novo, ampliando assim os seus
conceitos perante a sociedade, o teatro engaja nesse meio de pesquisa, transformando o ensino tradicional
em moderno. Através de novos vínculos sociais, a criança passa a se interagir com novos padrões de
comportamento, conteúdos e valores sociais. Esse conhecimento de mundo ocorre do real para o mental.
Enfim chegou a hora todos os estagiários para a nossa primeira regência no CMEI Deusdete Lêdo David.
E foi um dia especial, pois levamos as crianças ao Teatro junto com os professores regentes. As crianças
foram prestigiar a peça teatral “O Meu Malvado Favorito 3”. Inicialmente foram feitas as chamadas de todos
os alunos que vão ao passeio e, logo depois, colocados nelas um crachá de identificação. Houve momento de
orientação às crianças sobre como se comportar em um Teatro. No CMEI separamos as crianças em

26
agrupamentos em faixa etária programado pela instituição. Logo depois, foram chamados agrupamentos por
agrupamento para entrada no ônibus. Na viagem até o Teatro fizemos cantigas com elas no ônibus até
chegada ao Teatro. Chegando ao Teatro foram encaminhadas sempre em fila para não se perderem, tanto na
chegada como na partida. Foram acomodados no Teatro em fileiras únicas por agrupamento. No teatro foi
tudo bem, as crianças gostaram do espetáculo apesar da demora em começar a peça, pois ficaram um pouco
ansiosas. Outras escolas também participaram do evento. Ao final todas foram encaminhadas ao ônibus em
fila para a volta e questionadas se gostaram do espetáculo e com mais cantigas até a chegada ao CMEI e na
chegada foram encaminhados para o almoço em seguida para o soninho do descanso.

4.8 Regência 2 - 29/05/2019

Agrupamento – IV A

Chequei no CMEI e já fui direto para a sala, recebi as crianças com o auxiliar de uma substituta da
auxiliar de sala, pois a mesma estava acompanhando a filha em uma cirurgia então pediu para que uma
colega estivesse substituindo ela. Depois de algum tempo a professora regente chegou e nos ajudou a
organizarem os meninos levando-os para lanchar, depois do lanche voltamos para a sala e a professora
perguntou se eu iria precisar de alguma coisa, pedi apenas alguns papeis chamex e lápis de cor. Ela me
deixou bem à vontade para a realização da minha aula e disse que qualquer coisa era só chamar. Havia na
sala 11 crianças. Comecei a aula revisando os conteúdos que a professora trabalha com as crianças, o dia da
semana, números e letras. Depois da revisão comecei o conteúdo da aula: “Corpo Humano”, expliquei o que
era e pedi para que cada aluno me falasse o nome de uma parte do corpo humano, todos participaram, alguns
ainda parece não ter muita noção do que é o seu corpo, e nem do conhecimento dos nomes da parte do
corpo, a maioria não teve tanta dificuldade, falaram: mão, boca, cabeça, pé, barriga, nariz, olho, entre outros.
Logo após cantamos uma música chamada “Cabeça, ombro, joelho e pé”, foi um momento bem divertido
pois todos eles participaram cantando e realizando os gestos.
Pedi para que cada aluno sentasse em seu lugar, distribui uma folha para cada e alguns lápis, pedi
para que eles em sua folha desenhassem apenas uma cabeça, feito isso troquei a folha de um colega com o
outro e pedi para desenhassem o corpo, novamente fiz a troca das folhas com os colegas e pedi para que
desenhassem os braços, por último pedi para que trocassem as folhas para que desenhassem as pernas,
terminado esse momento pedi para que cada um observassem o seu desenho dizendo como havia ficado,
essa atividade se chama “Desenho maluco”, onde cada um deveria continuar o desenho do outro, finalizando
e vendo como cada desenho havia ficado. Não foi uma atividade fácil de se desenvolver e talvez pela idade
não seria tão legal de ser realizada, pois uns 3 alunos não gostaram da ideia de terem que trocar seus

27
desenhos, ficaram emburrados e não queriam mais participar, com muito custo e depois de muita conversa
voltaram a participar da atividade. Segue em anexo a atividade dos alunos.
Depois de terminarem a atividade levei os alunos para o solário e ali ficaram brincando a vontade até
chegar a hora do almoço, chegada a hora do almoço organizei os alunos e os levei para almoçar enquanto a
auxiliar organizava os colchões na sala. Depois que almoçaram a professora regente os chamou para
escovarem os dentes e irem para a sala para o momento do repouso. Depois que todos já estavam deitados na
sala fui embora.

Agrupamento – 4 B

Minha regência em sala começa com um projeto da professora regente e o tema foi “AMARELINHA” o
objetivo da atividade é levar ao conhecimento das crianças os números e as formas geométricas, aprender as
regras simples da brincadeira amarelinha, estimular a oralidade a fim de ampliar a linguagem oral, explorar
os movimentos e desenvolver a socialização. O conteúdo seria motivar a habilidades motoras de saltar com
um pé e dois pés, arremessar, equilibrar.
Hoje foi o dia da minha regência e trouxe nesse dia a brincadeira em jogo de amarelinha. Antes de tudo
contei uma historinha com um dos livros lá da brinquedoteca do CMEI, a história do “Chapeuzinho
vermelho”.
No final da história foi sugerido as crianças para observar no quadro negro o desenho feito uma
amarelinha explicando a elas como fazer uma amarelinha para brincarem, além de mostrar a elas as formas
geométricas e quais a sequencia dos números. Em seguida levei as crianças para o pátio para que elas
construíssem em conjunto sua própria amarelinha. A construção em conjunto era chamada aos poucos uma a
uma para fazerem as formas geométricas e os números. Percebi que algumas tiveram dificuldade, mas com
auxilio concluíram a amarelinha para jogar e brincar.
Foram ensinados a obedecer às regras e ficar em fila indiana para que pudessem participar da
brincadeira da amarelinha. Percebi também que alguns ficaram mais interessados do que outros e isso é
normal. Mas os que tiveram interesse foi de muito valia para o aprendizado e metodologia da atividade. Ao
Final da brincadeira as crianças foram se preparar para o almoço, mas antes fizemos uma roda de conversa
na qual elas iriam perguntar em casa para os pais se eles também já brincaram na infância de amarelinha. E
por fim eles almoçaram e foram para o soninho do descanso.
Conclusão, as crianças se envolveram bastante com o tema “amarelinha” alguma já tinha brincado com
a brincadeira e foi bem tranquilo. Seguimos a brincadeira iniciando como se faz uma amarelinha para
brincar com os familiares e colegas. Logo em seguida as crianças foram escolhidas uma a uma para a
construção da amarelinha aprendendo as formas geometrias, os números e as regras. Em seguida,
começaram a brincadeira em fila, uma a uma, pulando a amarelinha. Já outras não tiveram resistência em

28
participar, mas tão logo se dispersaram de próximo da brincadeira de amarelinha e foram brincar no pátio
com outros colegas. Mas as outras crianças continuaram a brincadeira até o fim e gostaram bastante. Mas
poderia ser melhor apesar de que nesse processo reflexivo, fui sentindo a necessidade de ampliar a
problematização para compreender a teia em que se tecem auto avaliação, autonomia do estudante e do
docente, além da qualidade da escola numa perspectiva democrática. Acredito que o professor esta sempre
em construção aprendendo com novas experiências, cada aula e um novo horizonte de conhecimento.

4.9 – Semi Regencia (05/06/2019)

Agrupamento - IV A

Nossa última ida ao CMEI, os alunos estavam em sala assistindo desenho até a hora do lanche,
depois que lancharam voltaram para a sala, a professora regente revisou os números, as letras e o dia da
semana com os alunos, terminado a revisão levou os alunos para o solário e os deixou à vontade para
poderem brincar, enquanto isso a professora regente estava organizando algumas coisas de decoração para a
quadrilha que seria no próximo sábado dias 08/06. Depois que os alunos brincaram recolheram todos os
brinquedos e foram para o almoço, terminando de almoçar escovaram os dentes e foram para a sala para o
momento do repouso, esperei todos eles deitarem e fui me despedir, ao me despedir todos deram vários
tchau que parecia não acabar mais.

Agrupamento - IV B
Esta será minha última participação no estágio por tanto combinei com a professora regente de fazer
uma apresentação musical com violão e cantigas de roda por sugestão da professora cantamos bastantes
músicas nas quais algumas elas conheciam e outras que elas aprenderam dos grupos “Palavra Cantada” e do
“Mundo Bita” onde algumas crianças já conheciam e para outras foi a primeira vez o marcaram bastante
elas. Mas antes tivemos a rotina do café da manhã. Depois das cantigas as crianças comentaram sobre as
músicas e logo depois foram para o pátio brincar com os brinquedos com muita farra e alegria pois tiveram a
visita de uma borboleta o que chamou bastante atenção delas e logo em seguida foi chegada a hora do
almoço e pôr fim ao soninho do descanso. Mas antes da despedida eu agradeci as professoras pela minha
passagem ali com elas todas as quartas-feiras e os alunos pela minha participação com elas em todos esses
dias de estagio com elas. Elas agradeceram com muita acolhida e foi muito bacana esse último dia.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

29
O estágio supervisionado é de grande importância para nós futuros pedagogos para que possamos nos
decidir sobre a área de atuação. A educação infantil para crianças é muito importante para seu
desenvolvimento enquanto cidadão e futuro estudante, onde lhe dá um grande passo para entrar no ensino
fundamental e médio com uma bagagem mais enriquecedora e de grande valia para o contato com outras
matérias ao longo de sua vida acadêmica. A educação infantil é a base para o desenvolvimento psicológico,
social e físico de crianças com até seis anos. É de grande importância que as instituições sejam melhoradas,
ampliadas e mantidas para a toda sociedade com acesso gratuito, pois dessa forma contribuem com a
formação da criança, fazendo assim com que a mesma possa crescer e assimilar de forma mais rápida todas
as transformações que ainda estão por vir. No estágio pode perceber isso de uma clareza imensa pensando
que não são todas as crianças que tem essa oportunidade, pois sabemos dos desafios do estado com a
educação infantil.
Confirmando o que escrevemos no relatório de observação, a intervenção realizada efetivamente
confirma a quebra de paradigmas e afirma o nosso novo olhar como professor. Ao observarmos os alunos na
primeira fase do estágio, fomos percebendo essa transformação. Mas nada se compara a ser um agente que
proporciona, participa e vivencia um processo tão enriquecedor. As crianças em sua espontaneidade e
reações e consequente interação direta com a gente nos ajudaram a ver com mais clareza ainda como é
grande a responsabilidade de um educador, especialmente na Educação Infantil, e como é importante que
tenhamos muito preparo e cuidado ao lidarmos com estes seres humanos que estão começando a descobrir o
mundo.
Ler as expressões em seus rostos enquanto contava a história foi ter o privilégio de participar de um
momento de descobertas, de varias emoções, de reações, de construção, de crescimento! E o nosso cantar e
dançar na ultima aula com o violão foi de pura felicidade, os sorrisos e as gargalhadas. Tanto carinho sincero
e espontâneo, abraços e palavras verdadeiras e momentos que não serão esquecido.
Podemos perceber através do estágio o quanto é importante a presença dos professores na vida das
crianças, o quanto é importante o CMEI para o crescimento, desenvolvimento e independência das crianças,
nos trouxe experiências incríveis ao percebemos que as crianças criam um vínculo com cada profissional ali
presente. Foi de grande valia para que possamos realizar um trabalho igual alguns profissionais que vimos
ali desenvolver seu trabalho seriamente e não realizar algumas atitudes vistas ali.
As crianças precisam de vivencias como a do CMEI para que seu desenvolvimento seja integral, elas
precisam brincar, aproveitar e aprender de forma lúdica, algo que o CMEI consegue proporcionar muito
bem.

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARREIRO, Iraíde M. de F.; GEBRAN, Raimunda A. Prática de ensino e estágio supervisionado na


formação de professores. São Paulo: Ed. Avercamp, 2006.

BRASIL . Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação. Brasília: 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB


Nº 05 de dezembro de 2009.

LUDKE, Menga. texto “O lugar do estágio na formação de professores”. *Artigo resultante do projeto de
pesquisa desenvolvido no Institute of Education da University College of London, dentro do Programa da
Cátedra Anísio Teixeira, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior
(CAPES), entre os anos 2016-2017. P. 109 – 125.

LYRA, Glaciene Januário Hottis. O Teatro a Aprendizagem e a Educação Infantil. Revista Científica
Semana Acadêmica, V.01, p. 26, 2015.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9394, de 20 de dezembro de


1996.

________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.


Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF,1998. v. 1 - 3.

PIMENTA, Selma Garrido. “O estágio na formação de professores: Unidade entre teoria e prática?”.
Dep. de Metodologia do Ensino e Educação Comparada. Faculdade de Educação de São Paulo USP, 1995.
P. 58 -73.

SILVA, H. I., GASPAR, M. Estágio supervisionado: a relação teoria e prática reflexiva na formação de
professores do curso de Licenciatura em Pedagogia. Revista Brasileira, Brasília, 2018.

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ANEXOS
PLANOS DE AULA:
CMEI Deusdete Lêdo David
Professora: Aryanny Ferraz de Aguiar : 4 A
Data: 22/ MAIO / 2019 Turno: Matutino

PLANO DE AULA

TEMA: Corporeidade

OBJETIVOS:
- Trabalhar o desenvolvimento corporal;

ESPECÍFICOS:
-Ampliar a imaginação;
- Trabalhar a percepção visual, auditiva, coordenação motora;
- Desenvolver a socialização;
- Estimular e ampliar a linguagem oral;
- Explorar a concentração.
- Estimular a agilidade da criança.

CONTEÚDO:

Desenvolvimento corporal

ESTRATÉGIA:
Através das brincadeiras estimularem a imaginação, concentração e coordenação motora.

Primeiro momento:
Música: estátua, obedecendo às regras e estimulando a concentração.

Segundo momento:
- Batata quente, observando a agilidade das crianças.
- Amarelinha, trabalhando o corporal e concentração.

RECURSOS:
Som, batata quente e um giz para elaborar a amarelinha.

AVALIAÇÃO:

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A avaliação será contínua, através da participação diária da criança no desenvolvimento das
suas atividades, na socialização com os colegas e com a professora, na participação e no
desempenho da criança durante toda a aula.

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Goiás – Campus Aparecida de Goiânia
Departamento de Áreas Acadêmicas
Estágio Curricular Supervisionado – Educação Infantil
Supervisora: Prof. Ms. Suelene Maria dos Santos

Aula 2

DATA Professor (as)- estagiário (as) Turma Aula/Duração

29/05/2019 Aryanny Ferraz de Aguiar Agrup. 4 A

PLANO DE AULA

TEMA: Corpo Humano

OBJETIVOS
GERAL:

 Trabalhar o desenvolvimento corporal

ESPECÍFICOS:
 Identificar o conhecimento dos alunos a respeito do corpo humano;
 Analisar a coordenação motora dos alunos;

CONTEÚDO

 Verificar a habilidade dos alunos em reconhecer as partes do corpo humano;


 Explorar a concentração dos alunos;
 Estimular a agilidade dos alunos.

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METODOLOGIA DE ENSINO

 Utilizar o espaço da sala de aula;


 Utilizar folhas de papel A4 para realizarmos as atividades desenhada;
 Roda de conversa.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Avalição contínua dos alunos, conversa em sala de aula sobre a realização das atividades propostas.

RECURSOS NECESSÁRIOS

 Folha de papel A4;


 Lápis de cor;
 Recursos visuais;

DESENVOLVIMENTO

PRIMEIRO MOMENTO:

Música: “Cabeça, ombro, joelho e pé”

Irei apresentar a música para as crianças perguntando se todos já conhecem, logo depois cantaremos todos
juntos repetidas vezes até que todos possam estar familiarizados. Observarei a concentração dos alunos, bem
como a coordenação motora e o conhecimento das partes do corpo humano trabalhados na música. Depois
desse momento irei conversar com os alunos perguntando se foi fácil ou não, se conheciam a música, e se já

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conheciam todas essas partes do corpo humano que a música fala.

SEGUNDO MOMENTO:

Desenho maluco

Darei uma folha de papel A4 para cada aluno pedindo que cada um desenhe uma cabeça na folha, depois irão
dobrar a folha escondendo o que foi feito. Vou trocar as folhas entre os colegas e irei pedir para que desenhem
o corpo embaixo da cabeça, e assim sucessivamente até que todos tenham desenhado o que eu foi pedido. No
final iremos analisar cada desenho, observando a forma como cada um ficou.

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Goiás – Campus Aparecida de Goiânia
Departamento de Áreas Acadêmicas
Estágio Curricular Supervisionado – Educação Infantil
Supervisora: Prof. Ms. Suelene Maria dos Santos

Aula 2

DATA Professor (as)- estagiário (as) Turma Aula/Duração

22/05/2019 David Lourenço Mamedio 4B 4 HORAS

PLANO DE AULA

TEMA: TEATRO

OBJETIVOS
GERAL:
 Estimula a memória, a atenção e a concentração das crianças e integração do grupo;

ESPECÍFICOS:

 Desenvolver a socialização;
 Conhecer novas culturas e ambientes;

35
CONTEÚDO

 Participar da peça teatral - O Meu Malvado Favorito 3

METODOLOGIA DE ENSINO

 As crianças serão separadas em agrupamentos em faixa etária programado pela intuição


no Teatro Madre Esperança. Sempre em fila para não se Perderem. Tanto na saída do
ônibus quanto na chegada e acomodação no Teatro
 Orientar os alunos como se comportar em um Teatro.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

 O processo de avaliação será durante todo o processo de deslocamento e participação das


crianças no Teatro.
 Além de uma Pós-Avaliação no dia seguinte sobre o passeio no Teatro.

RECURSOS NECESSÁRIOS

 Montar um crachá para todos os alunos usarem durante o passeio afim de identificar o
mesmo.
 Estratégias de observação junto como o professor de apoio.

DESENVOLVIMENTO

 Aprimorar a criatividade, sua habilidades, pois existem vários estudos e teorias que apoiam
o uso do teatro na escola.
 O teatro dentro deste contexto tem a função de integrar, socializar ideias e acima de tudo
desenvolver sua aprendizagem de uma maneira lúdica.

CMEI: Deusdete Lêdo David

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Professora: David Lourenço Mamedio Turma: 4 B

Data: 29/05/2019 Turno: Matutino

PLANO DE AULA

PUBLICO ALVO: EDUCAÇÃO INFANTIL

TEMA: BRINCANDO DE AMERELINHA

OBJETIVO GERAL:
- Conhecer os números e as formas geométricas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Aprender as regras simples da brincadeira amarelinha ;
- Estimular a oralidade e a fim de ampliar a linguagem oral;
- Explorar o movimento;
- Desenvolver a socialização.

- CONTEÚDO:
- Habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar.

ESTRATÉGIA:

Primeiro momento:
1º – Através de musica - Passar para as crianças a música “Amarelinha” da Xuxa.
2° – Em roda de conversa dialogar sobre a brincadeira mencionada na música
levantando alguns questionamentos:
Quem já brincou de Amarelinha? Amarelinha é uma brincadeira fácil ou difícil? Além da
Amarelinha, quais brincadeiras gostam de brincar?
3° - Explicar as regras da brincadeira e o procedimento de alternância de jogadores.
4° - Ajudar as crianças a se organizarem em pequenos grupos de 3 a 5 elementos.
Distribuir um espaço de brincadeira para que cada grupo desenhe a sua amarelinha.
5° - Deixar que uns ensinem aos outros as diversas formas de brincar de amarelinha.
Segundo momento:
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1º – Relembrar com as crianças como foi à brincadeira, deixar que digam sobre o que
mais gostaram.
2° - Solicitar que a turma realize uma pesquisa com os familiares, interroganda se já
brincou de amarelinha.

RECURSOS:
Tampinhas de garrafa
Giz
Lousa
Caixa de som.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua voltando seu olhar para os aspectos relacionados com a inclusão,
socialização de todos os jogadores e com o professor na vivência e desenvolvimento das
atividades e, ainda, no desempenho da criança durante toda a aula além do comportamento da
criança dentro dos jogos propostos.

Relatório final da Aula


Conclusão, as crianças se envolveram bastante com o tema “amarelinha” alguma já tinha
brincado com a brincadeira e foi bem tranquilo. Seguimos a brincadeira iniciando como se faz
uma amarelinha para brincar com os familiares e colegas. Logo em seguida as crianças foram
escolhidas uma a uma para a construção da amarelinha aprendendo as formas geometrias, os
números e as regras em seguida começaram a brincadeira em fila indiana uma a uma pulando a
amarelinha. Já outras não tiveram resistência em participar, mas tão logo se dispersaram de
próximo da brincadeira de amarelinha e foram brincar no pátio com outros colegas. Mas as outras
crianças continuaram a brincadeira até o fim e gostaram bastante.

38
Dia da Regência amarelinha – agrupamento 4B

Dia do Conto da Bruxa.

Dia da visita da Professora Jaqueline Cunha apresentando seu livro da história da “Escola triste”.

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40

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