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CAMPUS DE QUIXADA
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
QUIXADÁ - CE
2022/2024
1
Matos Preceptor(es)(as): Prof. Davi Lopes; Prof. João Paulo Oliveira; Prof. Marcolino
Cardozo
QUIXADÁ - CE
2022-2024
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RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................04
1 MÓDULO I................................................................................................................................................05
1.1. Formação da equipe..............................................................................................................................05
1.2. Planejamento..........................................................................................................................................08
1.3. Regência..................................................................................................................................................14
1.4. Avaliação da aprendizagem..................................................................................................................19
2. MÓDULO II..............................................................................................................................................20
2.1. Formação da equipe..............................................................................................................................23
2.2. Planejamento..........................................................................................................................................27
2.3. Regência..................................................................................................................................................31
2.4 Avaliação da Aprendizagem..................................................................................................................32
3. MÓDULO III............................................................................................................................................35
3.1. Formação da equipe..............................................................................................................................38
3.2. Planejamento..........................................................................................................................................39
3.3. Regência..................................................................................................................................................40
3.4. Avaliação da Aprendizagem.................................................................................................................41
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................41
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................42
ANEXOS.......................................................................................................................................................43
ANEXO I - MÓDULO I...............................................................................................................................43
ANEXO II - MÓDULO II...........................................................................................................................57
ANEXO III –MÓDULO III.........................................................................................................................65
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INTRODUÇÃO
indivíduo. Esses aspectos são intencionalmente cultivados por meio de relações pedagógicas entre os pares,
conforme destacado por Saviani (2015).
1. MÓDULO I
Em vista disso, essa importante etapa, permitiu diversas reflexões principalmente, a que leva a
compreensão de que todos que compõe a escola, desde o porteiro que recebe os alunos, aos responsáveis
pela limpeza e manutenção, são importantes agentes que contribuem para o equilíbrio necessário para a
construção do conhecimento
Dessa forma, a complexidade do ambiente na Escola de Ensino Fundamental Raimundo Marques
de Almeida, localizada em uma região periférica (Figura 2), desempenhou um papel singular no processo
de formação, tanto como educador, quanto como cidadão. Essa influência não se restringiu à observação
com um olhar puramente profissional, mas estendeu-se a uma percepção humanizada e sensível. Assim, a
imersão nesse contexto contribuiu significativamente para o desenvolvimento do senso de pertencimento,
criando uma conexão intensa com a escola enquanto espaço de aprendizado.
numa interpretação marxista da questão que permita entender o que é pertencimento, sentir-se pertencente,
sentir que a coisa pertence a você”. O sentido de pertencimento, aqui refletido não está associado a posse,
mas está relacionado ao fato de que as experiências (primeiras experiências no programa) naquele
ambiente, com todas suas dificuldades e complexidades, serão levadas para a vida, como contribuição no
processo formativo docente e pessoal (Figura 3).
Figura 3 – Conhecendo o espaço escolar
Sobre o Projeto Político Pedagógico, podemos dizer que a realidade escolar condiz com o que está
escrito no documento, faltando um pouco no que diz respeito a comunicação entre gestão escolar e
docentes. Sendo assim, a escola pode ser apresentada não somente a partir da ambientação, mas por seu
valores e missão descritos no documento, que de sua maneira, conduzem os discentes e contribuem para a
formação dos alunos, afim de torna-los cidadãos críticos, capazes de agir com ética, solidariedade e
respeito às diferenças, fundamentada na produção cultural, cientifica e tecnológica, garantindo o acesso e
permanência dos educandos, além do seu desenvolvimento cognitivo e social.
As atividades realizadas no espaço escolar apresentaram significativa contribuição para a formação
docente, as vivencias dentro da escola, as relações e interações foram de total importância e excelência para
a construção da aprendizagem enquanto docente de geografia em formação. Observar o professor-preceptor
em suas aulas (Figura 4), apresentando seu modo de agir perante as particularidades das turmas, revelou ao
residente a possibilidade de espelhar-se, sobretudo pela eficiência da condução do preceptor.
Figura 4 – Observação na turma de 7°C
A partir dos estudos teóricos realizados, foi possível refletir a necessidade que estudantes de
licenciaturas possuem em ter em sua formação a compreensão real da realidade do espaço escolar, principal
palco de nossa atuação profissional, pois é nesse espaço onde exercitamos a junção da teoria e prática.
Nesse sentido, Calderano (2012), reflete que:
“ O motor que anima e dá sentido ao estágio tanto na Pedagogia como nas demais licenciaturas é a
busca da relação contínua possível e necessária entre os estudos teóricos e a ação prática cotidiana.
[...] Importante analisar o que acontece, como, por que, onde, com quem e quando acontecem
determinadas situações buscando um novo sentido diante do que está sendo observado e apreendido
no processo junto à realidade observada ”. (Calderano, 2012, p. 251)
Porém, apesar da organização, encontros a parte foram necessários durante o módulo, tornando
estes encontros de planejamento frequentes. Nos encontros de planejamento na escola-campo foi
estabelecido a metodologia, mais voltada a ambientação na sala de convívio dos professores, sendo este
local espaço de profunda relevância na ambientação na escola e também, para a própria formação docentes,
isso na medida em que as trocas de experiências, conversas e desabafos sobre a profissão docente são
pautadas com frequência.
Os encontros realizados apresentaram caráter dinâmico e interativo, em forma de roda de conversa.
Participar das atividades e ações propostas na dinâmica escolar é também vivenciar o mundo escolar com
maior intensidade. Diante disso, os planejamentos eram realizados de modo coletivo entre a equipe. No
período de observação eram discutidos em comunhão preceptor e residente as dificuldades das turmas, a
melhor maneira de abordar em certas situações, e aspectos que seriam mais relevantes para se atentar
durante a observação. Durante os períodos de regência os planejamentos foram mais técnicos de preparação
de plano de aula, estudos, feedbacks sobre as aulas, orientações e reflexões sobre a colaboração das
turmas.
Diante disso, é possível reflitir das palavras de Inforsato e Robson (2011), que diz:
“[...] O planejamento é, também, uma ação de pensamento profundo sobre o que se almeja em
relação à educação dos alunos e quais objetivos pretendidos, os conteúdos a serem abordados e
metodologias a serem colocadas em prática para que o processo de aprendizagem se efetive”
(Inforsato e Robson, 2011 apud Vieira et al., 2019).
19/10/2022: Primeiro encontro presencial realizado no Campus (IFCE), junto com as professoras
orientadoras, preceptores e demais colegas residentes. No primeiro momento foi de apresentação
como o Diretor de Ensino do IFCE, em seguida a fala foi passada para a professora Daniele
Rodrigues, a qual é coordenadora do curso de Lic. Em Geografia, onde fez sua apresentação e suas
contribuições. Teve ainda a participação do professor Alexandre Praxedes (Diretor Geral do IFCE
Campus Quixadá), que fez uma breve apresentação de boas-vindas e refletiu sobre a importância e
grande oportunidade que o programa proporciona, do privilegio que é participar de um programa
que capacita os licenciandos para a experiência e formação enquanto docente em formação. Foi
entregue matérias de apoio aos residentes e preceptores. O encontro foi pautado principalmente em
refletir em o que é o PRP dando ênfase a seus objetivos e importância, sobre as atividades teórico-
prática diante do primeiro modulo e sobre a carga horaria a ser cumprida durante a residência. Foi
proposto ainda a divisão das equipes para cada escola-campo e também foi realizado uma breve
apresentação dos alunos residentes e professores preceptores. Para finaliza foi realizado a partilha
de um delicioso lanche promovido pelos organizadores
26/10/2022: Após a divisão e definição a escola a qual será trabalhada é a Escola de Ensino
Fundamental Raimundo Marques de Almeida. A equipe de alunos residentes é composta por seis
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integrantes. O objetivo do encontro foi dividir as equipes por horários, levando em consideração a
dinâmica escolar, do professor preceptor e dos alunos residentes de acordo com seus horários.
Durante o encontro podemos refletir sobre as turmas que o professor trabalha, principalmente as
turmas que se alinharam nos horários aos quais os residentes atuarão, foi definido também a
organização dos encontros de planejamento, e de possíveis atividades a serem realizados durante o
primeiro modulo, marcamos também o dia do primeiro encontro presencial no ambiente escolar
(31/10). Pode-se ressaltar ainda, a importância desse momento para tirar e esclarecer dúvidas, além
de fortificar o vínculo de comunicação entre preceptor e residentes.
14/11/2022: Foi proposto um estudo dirigido domiciliar, que consistia na leitura sobre a definição
do PRP e seus objetivos contidos no site da CAPES do Subprojeto do PRP de Geografia, publicado
na sala virtual. Logo após análise, foi apontado uma atividade que consistia em identificar quais as
relações entre os dois documentos, e desse moto dissertar.
21/11/2022: Durante o planejamento na escola alguns informes foram nos passados, principalmente
sobre as dinâmicas de como ocorreriam os dias posteriores. O professor também, explicou seu
método para elaboração e aplicação de prova. Neste dia, também foi realizado uma roda de
conversa onde, diante das observações, pontuaríamos quais limites e desafios acreditávamos que
iriamos passar, e quais as dificuldades teríamos, os medos a serem enfrentados. Nos foi proposto
uma ficha de observação, contendo orientações de quais pontos observar. Esse dia foi de muita
reflexão, sobretudo no que diz respeito a flexibilização e compreensão do professor preceptor, e da
estimulação para seguir a profissão, embora os desafios na trajetória docente.
24/11/2022: Encontro de planejamento formativo com a professora orientadora. Neste dia tivemos
orientação sobre a realização dos instrumentais (Fichas de frequência, diário de bordo). Foi falado
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sobre a carga horária do mês de outubro. E também uma apresentação geral de todos os
instrumentais a serem realizados.
07/12/2022: Encontro presencial no instituto, mediador do encontro foi o professor preceptor João
Paulo. Ao finalizar, após uma breve reflexão da professora Daniele Rodrigues, pudemos refletir
sobre a verdadeira realidade do docente, no meio acadêmico e literário muito se escreve e discute o
fazer docente, a profissão, o papel. Entretanto, embora exista um excesso em obras falando sobre, a
uma profunda escassez no fazer docente, no real, na prática.
21/12/2022: Momento de finalização das atividades devido as festividades de final de ano. Foi
realizado um momento de acolhimento do espirito natalino com preceptores e residentes (figura 7/
figura 8), e através disso refletido como foi o ano de 2022, e o que se esperar para o novo ano de
2023.
09/01/2023: Neste dia nos foi proposto realizar uma atividade de leitura e interpretação de um texto,
intitulado de Epistemologia da Prática ou Possibilidade de Investigação a Caminho da Práxis? De
Adrielly Aparecida de Oliveira e outros. Tal atividade foi encaminhada com dois questionamentos,
que tinham como objetivo provocar a reflexão do residente, a respeito da continuidade formativo
professor, e as fragilidades acerca da pesquisa encontradas durante a formação docente. Sobre isso,
refletimos que a residência pedagógica é uma importante ferramenta que impulsiona e encaminha o
professor em formação para o caminho da pesquisa, pois este é um dos elementos principais para a
formação do professor. E é através da pesquisa que estes se tornam professores reflexivos e
atualizados, além ainda de possibilitar a autonomia e opinião própria com relação aos conteúdos
ministrados, fortalece a aprendizagem continua, e também, a capacidade de reconhecer a
importância da sua função na construção de um mundo melhor e para a emancipação humana.
Recorremos então a fala de Arend e Baroni (2018), que reflete que é por meio da pesquisa que a
prática docente pode ser aperfeiçoada. Sobre as dificuldades e fragilidades encontradas no processo
de formação do eu- pesquisador, e da contínua formação do docente, posso citar que as maiores
dificuldades estão associadas a conciliação da carga horaria da Residência com as atividades
acadêmicas e núcleos de
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01/02/2023: Planejamento no IFCE junto com preceptores, orientadores e colegas residentes (2h),
onde foi reforçado a urgência de começar as regências diante o curto prazo.
02/02/2023: O planejamento foi realizado junto ao professor preceptor, onde conversamos e
analisamos o controle do horário em sala de aula e planejamos a aula das turmas de 9° A, B, C e D.
A metodologia ser utilizada, condizia ao processo de aprendizagem dos alunos, desse modo para
tornar a aula mais interativa e de “fácil” absorção dos conteúdos, propomos perguntas que seriam
feitas durante o memento de explicação do conteúdo, além do mapa mental construído junto com a
turma.
06/02/2023: Neste dia, o planejamento foi bem mais diferente, refletimos sobre como agir em sala
de aula, e planejamos os conteúdos para as turmas de 9° ano A, B, C e D. Diante disso, refletimos
sobre como a postura é importante, e também manter um acordo de convivência entre Professores e
alunos, e sobre o controle no horário da aula.
09/02/2023: Este dia foi dedicado ao planejamento. O conteúdo estudado foram os elementos
básicos da cartografia, conceituando e apresentando o que é a cartografia, mapa e apresentando os
elementos
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básicos que o constitui. Esse dia também foi de muita reflexão, visto que é necessário aprendermos
a ouvir o ponto de vista dos alunos, e a observar sinais de satisfação, insatisfação. Auxiliando-nos a
melhorar pontos da aula, e torna-la mais eficaz e prazerosa.
1.3. Regência
Durante o período de regência foi utilizado uma metodologia sistematizada de acordo com fatores
de relevância para a aprendizagem do docente residente, e como pessoa, isso através da observação das
regências do professor preceptor, como postura, domínio do conteúdo, relação entre professor-
alunos/professor-gestão escolar, desenvoltura e controle da turma em certas situações, assim como a
empatia, caráter íntimo que faz toda a diferença no campo escolar.
Além disso foi observado fatores como comportamento, participação, nível de aprendizagem em
geografia dos discentes, e também, a geografia no contexto escola. Diante disso, é possível dizer que esse
processo na escola-campo foi e muita valia para a aprendizagem do residente, não somente por vivenciar
experiências, mas também por observar como colegas de profissão lidam no campo de atuação, e assim
fomentar o processo de construção da identidade docente.
É valido ressaltar que, “[...] o “eu” formado está imbricado na presença do “outro”, e que a ideia de
mundo não se separa em nenhum momento dessa construção e são justamente nessas facetas que
acontecem a construção da identidade docente” (Ferreira, 2014 Apud Souza e Lima, 2023), se fazendo fora
do próprio universo. Não como apropriação dos métodos de ensino utilizado pelo professor preceptor, pois
embora seja uma forma importante de aprender, não é eficaz para a verdadeira construção da identidade
docente, assim como bem lembra Pimenta e Lima (2006): “Cientes da importância dessa forma de
aprender, ela não é, entretanto, suficiente e apresenta alguns limites. Nem sempre o aluno dispõe de
elementos para essa ponderação crítica e apenas tenta transpor os modelos em situações para as quais não
são adequados”, tornando-se assim docentes incapazes de refletir e ter posicionamento crítico.
Assim, mas uma vez retomo a ideias de Souza e Lima (2023), onde refletimos que a mera
apropriação de modelos apresenta um retrocesso para a formação e construção dessa identidade docente,
sendo este capaz
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de tornar o licenciando um sujeito transformador, crítico e participativo da realidade social, mas sim um
sujeito distante da construção de sua identidade. Sendo assim, essa fomentação aqui dita, na construção da
identidade do residente, através da observação do professor preceptor, não significa apropriação, mas sim a
capacidade de refletir em conjunto através das trocas de experiências e observação no modo em que lidam
diante os desafios e dificuldades encontradas no caminho docente.
Portanto, faz-se imprescindível o papel do preceptor para o residente, pois este é responsável por
diminuir o distanciamento entre teoria e prática, auxiliando e orientado na prática em sala de aula,
descontruindo e desmitificando os receios em torno da atuação em sala de aula. Portanto, diante do
processo de ensino-aprendizagem gerado através da observação, orientação e trocas entre preceptor e
residente, podemos refletir o quanto essa figura atua de modo significativo no processo de
desenvolvimento do residente no ambiente escolar.
Além disso, e não menos importante, devemos levar em consideração dois campos de aprendizagem
adquiridos nessa experiência, o pedagógico (aqui já mencionado) e o emocional, também trabalhado nessa
relação, isso está imbricado na pessoa do professor e no modo como ele lida e controla seu emocional
diante as situações diárias do “ser professor”.
Diante ao exporto até aqui, posso dizer que o Preceptor proporcionou ao residente um
melhoramento no desempenho didático, pois durante os planejamentos semanais possibilitou uma melhor
compreensão da relação ensino-aprendizagem, tendo em vista a dicas, orientações, empatia,
reconhecimento, confiança, acolhimento e uma melhor leitura das exigências do sistema educacional.
Dessa forma, também foram utilizados materiais considerados importantes e fundamentais para as
aulas de Geografia, incluindo exposição de mapas, globo, fotografias e recursos naturais dentro do próprio
espaço dos alunos, auxiliando na interpretação e construção do conhecimento, garantindo aulas mais
interativas, potencializando o modo de ensino e auxiliando na aprendizagem dos alunos. A mera presença
de recursos de ensino na sala de aula não assegura qualidade nem dinamismo completo à prática docente.
Entretanto, sua existência proporciona aos residentes subsídios para, ao utilizar esses recursos, oferecer
oportunidades para que os alunos ampliem sua compreensão do mundo e desenvolvam uma postura crítica
com base nas informações proporcionadas pelos recursos.
As aulas de regências, foram realizadas nas turmas de 9° (figura 9) e 6° (Figura 10), cujo conteúdos
foram baseados no livro didático Expedições geográficas da Editora Moderna (ANEXO I – CAPAS DOS
LIVROS UTILIZADOS NO MÓDULO I NAS TURMAS DE 8° E 9°).
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Figura 9 – momento de regência, visão da sala da turma de 9°A com mapa temático no quadro
Figura 10 – Momento de regência na turma de 6°, aula interativa com utilização de Mapas
Sendo assim, as aulas foram organizadas nas turmas de 9° e 6° de acordo com a data e descritas
diante as atividades realizadas, da seguinte maneira:
A Primeira aula de regência foi realizada nas turmas de 9° A, B, C e D, no dia 07de fevereiro. O
conteúdo foi desenvolvido a partir do percurso 02 – Economia global: Transnacionais e Trabalho.
Aqui foi trabalhado o desigual comércio global, explicando que esse comercio e todo o fluxo e
dinâmica do comércio se d ade forma desigual no mundo, onde países da Europa, Ásia e na
América do Norte, são bem mais favorecidos devido suas transnacionais, enquanto países do
continente Africano e na América Latina, ainda vivem em posições marginais, por ter reduzido
fluxo de exportação e importação. Através disso, apresentamos o conceito de Transacional, e onde
mais se concentram no mundo d seu poder no comércio. Apresentamos a divisão internacional do
trabalho, o mercado atual e as grandes consequências, como o aumento do desemprego na
economia global e como isso se repercute no futuro. O método para a exposição do conteúdo foi
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escrito no quadro, para que assim os alunos pudessem ter acesso a material de estudo, para a melhor
explicação foi utilizado o mapa Mundi e para fixação do conteúdo foi aplicado um breve e objetivo
questionário. Para a avaliação foi levado em consideração a participação, comportamento e
contribuição durante a aula.
A segunda aula de regência foi realizada no dia 09 de fevereiro, na turma de 6°A, onde foi
trabalhado a Unidade 2 – Conhecimentos básicos de Cartografia, do livro didático, trabalhamos o
percurso 05 – Orientação no espaço geográfico; 06 – Localização no espaço geográfico. O método
utilizado foi de exposição escrito do conteúdo no quadro, e explicação do conteúdo. Sendo assim,
foi realizada uma breve contextualização histórica sobre a preocupação que o ser humano tinha
de determinar sua localização, para isso apresentamos o conceito de localização e de orientação
geográfica. Logo após, para que aula fosse interativa simulamos algumas formas de orientação no espaço
geográfico, como por exemplo a orientação pelos astros. Depois, refletimos a importância do ponto de
referência, a orientação através da bússola, a rosa dos ventos, assim entramos no percurso 6, onde
explicamos os paralelos e meridianos terrestres, para isso foi desenhado no quadro um globo com traços de
modo que representassem os paralelos e meridianos, para aula também foi utilizado o globo terrestre. Para a
fixação do conteúdo foi realizado a atividade de mapa mental, onde foi desenvolvido pelos estudantes um
mapa mental do percurso realizado pelos estudantes até a escola, levando em consideração os pontos de
referências observados no caminho. Para a avaliação foi pontuado a interação, realização da atividade,
comportamento e participação e contribuições durante a aula.
A quarta aula de regência foi realizada no dia 16, de fevereiro, na turma de 6°A, onde foi trabalhado
o percurso 07 – Do desenho ao mapa, nesta aula trabalhamos os elementos básicos que constituem
um mapa, mas foi necessário relembrar o conteúdo da aula anterior, e dá continuidade ao percurso
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A quinta aula de regência foi realizada nas turmas de 9° A, B, C e D, o percurso trabalhado foi o 4 –
Globalização e meio ambiente, realizada no dia 28, de fevereiro. O método utilizado não foi
diferente das demais aulas, mas houve a utilização do projetor de slides, para que assim pudéssemos
levar aos alunos uma interação maior de imagens, vídeos, e assim atender as necessidades do
conteúdo e possibilitar o interesse do aluno em participar e interagir durante a aula. Sobre o
conteúdo, foi apresentado os motivos do avanço da globalização e as principais consequências desse
avanço para o meio ambiente e diante disso os debates internacionais sobre o meio ambiente, como
a Conferência das sobre o Meio Ambiente Humano, RIO-92, RIO+10, RIO+20, ONUBR- 2015
(Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e a partir disso os principais problemas ambientais do
século XXI, como o Aquecimento Global, a Degradação do solo, queimadas, a Escassez dos
recursos hídricos e a Biodiversidade em perigo, para finalizar a exposição do conteúdo e assim
refletir reproduzimos dois vídeos de Steve Cutts, “MAN” e “HAPPINESS”, com o objetivo de fazer
com que os alunos pudessem refletir sobre a consequência que o consumismo exagerado traz para o
meio ambiente. As aulas foram muito dinâmicas, houve a interação e colaboração dos alunos. Para
a fixação do conteúdo foi proposto uma produção textual de um breve comentário, de no mínimo 20
linhas, explicando o que entenderam a respeito de como a globalização afeta o meio ambiente e
quais medidas poderiam ser adotadas para cuidar do meio ambiente e preservar seus recursos
garantindo a vida dos seres vivos e do planeta. A avaliação foi realizada com base na participação,
contribuição e desenvolvimento de atividade durante a aula.
A sexta aula foi desenvolvida na turma de 6° A, realizada no dia 02, de março. Neste dia foi
finalizado a unidade 2, no percurso 8 – A representação gráfica do relevo, e dado início a unidade 3
do livro didático – O planeta Terra e a circulação geral da atmosfera, com o percurso 9 – A terra no
sistema solar. Utilizamos a mesma proposta de dinâmica durante a exposição do conteúdo no
quadro como forma de proporcionar ao aluno material complementar para estudo e explicação do
conteúdo, assim
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para começar a explicação do conteúdo trabalhamos o significado de relevo, para isso utilizamos a
própria paisagem comtemplada pelos estudantes em seus espaços, e assim trabalhar com eles como
são representados essas formações graficamente, e assim apresentamos as curvas de nível, o uso das
cores, o perfil topográfico e sua característica mais marcante que é o relevo em detalhes e também o
bloco-diagrama. Para adentrar ao conteúdo do percurso 9, refletimos a história da Terra, desde hoje
há 14 bilhões de anos atrás, e como assim apresentar a geografia como agente fundamental para
compreender a Terra no Universo, dando ênfase sempre nas características únicas do nosso planeta,
sua posição no sistema solar, sua forma (geoide) e através disso as consequências térmicas, as zonas
de iluminação e aquecimento, conteúdo importantíssimo para entendermos como existe vida na
terra, e os fatores que torna a Terra única. Para a fixação do conteúdo foi realizado um questionário,
servindo também como forma de avaliação, além da participação, colaboração e comportamento em
sala de aula.
A sétima aula de regência foi realizada no dia 07, de março, nas turmas de 9° A, B, C e D. Nesta
aula damos início a unidade 2 do livro didático – Sociedade urbano-industrial, recursos naturais e
fontes de energia. Trabalhamos o percurso 5 – Um mundo Urbano. Antes de tudo, também foi uma
aula de despedida, isso devido a finalização do módulo I, onde refletimos os momentos vividos e a
importância destes, para a formação e construção docentes dos residentes. Utilizamos o mesmo
método (escrita de material complementar para estudo no quadro e logo após explicação do
conteúdo), atendendo a praticidade de modo que os alunos acompanhem. Assim, foi explicado o
conceito de urbanização e como se desenvolveu o processo de urbanização, também como ocorreu e
ocorre o crescimento constante da população urbana, e os hábitos de consumo mundializados, e a
partir disso as transformações da produção agropecuária e urbanização, além da relação da
urbanização e capital financeiro, ressaltando as cidades globais. Para a fixação do conteúdo foi
passado um questionário claro e objetivo, para facilitar a interpretação e avaliar se os alunos
conseguiram entender e ter atenção durante a explicação. A avaliação foi realizada através da
participação e colaboração dos alunos durante a aula.
A última aula de regência na E.E.F Raimundo Marques de Almeida, foi realizada no dia 09, de
março, na turma de 6°A, trabalhamos o percurso 10 - A terra em movimento. O conteúdo e material
complementar para estudo foi exposto no quadro, o conteúdo foi apresentado de maneira simples e
dinâmica através de slides, com vídeos e recursos visuais interativos. Apresentamos os movimentos
da Terra e o tempo atmosférico e clima, a partir disso foi definido o que é o movimento de rotação e
translação, e consequentemente os dias e as horas, e o tempo em anos. Também foi apresentado o
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movimento aparente do sol, a importância da inclinação do Eixo da Terra para as estações do ano.
Foi realizado para a fixação do conteúdo por meio de três perguntas objetivas sobre o conteúdo da
aula, e assim a aula foi concluída com uma breve reflexão de agradecimento e despedida da turma.
A avaliação é antes de tudo uma prática de auto-reflexão, que nos auxilia a atingir uma versão
melhor de nós mesmos, aprimorando nossa prática e estimulando a construção da identidade profissional
docente. O docente quando se auto avalia, entende e acolhe suas limitações, e trabalha seu potencial.
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2. MÓDULO II
Dando a ambientação a função de compreender esse momento como um processo de ajustes. Essa
importante etapa permite diversas reflexões que potencializam a formação profissional docente, bem como
a forma de ver e refletir as variadas situações no cotidiano. Pois, é no cotidiano que encontramos os
desafios necessários para lapidar nossa prática e o modo como agir em determinadas situações.
Levando em consideração as palavras de Calderano (2012) como referência no que diz respeito a
importância de analisar e compreensão do contexto e realidade ao qual a escola se insere, conseguimos
compreender a necessidade de refletir essa etapa do programa como a base, para consolidar as
metodologias, modos, práticas das demais etapas. Assim, o autor reflete que:
“Pode-se dizer que o motor que anima e dá sentido ao estágio – tanto na Pedagogia como nas demais
licenciaturas – é a busca da relação contínua – possível e necessária – entre os estudos teóricos e a
ação prática cotidiana. [...] Importante analisar o que acontece, como, por que, onde, com quem e
quando acontecem determinadas situações buscando um novo sentido diante do que está sendo
observado e apreendido no processo junto à realidade observada” (Calderano, 2012, p. 251).
Entender o cenário ao qual a escola faz parte, é entender que ser profissional não é o bastante, e que
conciliar o profissional com o olhar e posicionamentos humanizado e sensível a realidade dos estudantes,
também é um ato político que transforma. Sobre isso, Arend e Baroni (2018) refletem a importância de
vivenciar o espaço escolar como um todo, assim diz:
“A vivência escolar possibilita ao docente refletir sobre a prática, avaliando sua atuação quanto às
concepções norteadoras e os procedimentos adotados frente à aprendizagem numa perspectiva
extensiva quanto aos seus elementos (planejamento, execução, avaliação), estabelecendo conexões
entre a dinâmica escolar e a prática vivenciada em sala de aula” (Arend e Baroni, 2018).
Apesar de não estar atualizado, o PPP da escola Gonzaga Mota apresenta coerência com seus
objetivos, metas e missão. Reflete bem a realidade ao qual está inserida a escola, é um reflexo real de
vulnerabilidade qual está submetido: violência, drogas, marginalidade, fome, prostituição, desemprego,
desestruturação familiar.
Embora, a realidade da escola dos alunos, sejam críticas e difíceis, no cotidiano da escola, percebe-
se o desempenho de construir um ambiente escolar mais democrático, com acesso à educação de qualidade,
que concentre em valores como a solidariedade e respeito, com o objetivo de tornar pessoas participativas,
reflexivas e críticas perante a sociedade. Nesse sentido, as ações desenvolvidas na escola, condiz bem com
os objetivos e planos de missão e futuro visado pela instituição.
29/03/2023: Neste dia foi realizado o planejamento coletivo e individual na escola-campo, onde
analisamos o livro didático, a socialização e ambientação na sala dos professores, bem como no
espaço escolar. Observamos a estrutura, dificuldades e potencialidades da escola, além de conversar
sobre as primeiras observações das turmas.
26/04/2023: Foi realizado planejamento coletivo junto ao professor preceptor onde teve a primeira
preparação para a realização das regências, o professor preceptor propôs a realização de uma
atividade que se resumia na elaboração de um “plano de aula” genérico, para observamos a
otimização do tempo tendo em vista o horário reduzido, devido a eventos planejados pela escola.
Neste dia também, foi realizado o encontro de formação mediado pelo professor preceptor João
Paulo, onde refletiu sobre os fazeres docentes.
03/05/2023: O dia foi atípico, neste dia foi realizado os jogos de interclasse estadual, pela falta de
alunos em algumas turmas, o tempo destinado a aula foi aproveitado para planejamento e estudo
coletivo com preceptor pela manhã, estendendo até o período da tarde, com a pauta de planejar o
início das aulas de regências.
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10/05/2023: O planejamento individual e coletivo foi marcado com reflexões sobre a primeira
regência, pontuando os pontos positivos e negativos. Também, foram repassados alguns informes
sobre os eventos que ocorreriam na escola na semana seguinte (XVII OCACE), o funcionamento
das regências, a redução da carga horária e a importância de observar e participar das decisões
tomadas pela gestão escolar. Na semana seguinte, foi orientado que o momento planejamento
seriam destinados a observar esses eventos e participar e colaborar assim como o corpo discente da
escola.
17/05/2023: O planejamento foi realizado com o objetivo de refletir a dinâmica e rotina da escola
no dia em questão e das primeiras regências e orientações para a aplicação das provas parciais. O
restante do momento de planejamento foi destinado a colaboração para a preparação das atividades
do evento. Estes momentos dinâmicos no espaço escolar se materializam no desafio e no prazer de
ser docente, sobretudo diante as conexões com os demais docentes, núcleo gestor, comunidade
discente e todos aqueles que compões a escola. A troca de experiências e vivencias possibilita
enxergar novas vertentes do mundo docente, no contexto educacional e social. Neste dia, também
aconteceu o encontro de planejamento e formação no campus, na turma de S6 em Geografia, com
orientador, mediado pelo professor preceptor Marcolino e Profa. Orientadora Camila.
31/05/2023: O dia foi de aplicação de provas em todas as turmas, e o momento de planejamento foi
dedicado a correção de provas e lançamentos de notas junto com os demais discentes da escola.
07/06/2023: O planejamento foi destinado ainda, a correção de provas e lançamentos de notas.
Além disso, foi planejado as regências da semana seguinte.
14/06/2023: O momento de planejamento foi no campus, com formação mediada pelo preceptor
Marcolino, com a temática “A necessidade do cuidado com as questões socioemocionais dos
profissionais da educação”.
26/06/2023: Arraiá da residência – este dia foi dedicado a partilhar alegria no nosso primeiro arraiá.
Em seguida participamos do I Colóquio do Dia do(a) professor(a) de Geografia do IFCE campus de
Quixadá, onde foi contemplado experiências docentes de professores e professoras frutos do curso
de licenciatura em geografia do IFCE - campus Quixadá.
05/07/2023: Neste dia foi realizado estudo individual domiciliar, onde foi refletido o texto
28
20/07/2023: Neste dia foi dado início a escrita do instrumental plano de formação, onde foi
realizado estudo e planejamento das atividades do módulo seguinte.
28/07/2023: Encontro de planejamento, para uma breve avaliação e para planejar o evento de
finalização do módulo II.
2.3. Regência
Considerando o que foi apresentado nas etapas anteriores, torna-se evidente a significância do
programa de residência pedagógica como uma oportunidade para vivenciar práticas concretas no campo de
atuação. Isso ocorre ao integrar de maneira efetiva a teoria com a prática, conferindo a essa experiência um
sentimento de realização, mesmo diante de desafios e dificuldades significativas, é assim que entendemos
que “o aprendizado é muito mais eficiente quando é obtido através da experiência; já que na prática a teoria
é assimilada com muito mais eficácia” (Silva et al., 2019).
29
17/05/2023 – Este dia foi bem dinâmico, o dia estava bastante corrido devido os jogos escolares -
XVII OCACE, evento escolar. Diante a realização do evento, o tempo de aula foi reduzido. As
regências foram realizadas nas turmas de 2°G, A, B, C. O conteúdo ministrado foram os Modos de
vida de comunidades tradicionais, com ênfase na comunidade tradicional indígena, cujo objetivo
central era fazer os estudantes compreenderem o que são as comunidades tradicionais, sua
importância na construção identitária e cultural do povo brasileiro, além de entender como se
organizam as comunidades tradicionais dos povos originários e na turma de 3° B, foi debatido e
analisado os aspectos gerais dos Estados Unidos, com o objetivo de entender como se deu o
processo de formação dos Estados Unidos, e sua importância para este pais a principal potência
econômica do mundo.
31/05/2023 – Este dia foi dedicado a aplicação de provas parciais (Regências) em todas as turmas
de Quarta-feira (1°B; 2°G, A ,B; 3°B; 2°C; 1°D; 2°D; e 3°D) do professor preceptor. Considero
como experiência essencial para a formação docente, entender como se dá a dinâmica das turmas
diante a aplicação de prova, considerando suas diversidades e particularidades, sobretudo os
desafios encontrados, além dos momentos técnicos tão recorrentes no espaço escolar.
07/06/2023 – As regências foram realizadas nas turmas de 1°B, onde trabalhamos a o processo de
expansão territorial dos Estados Unidos; e nas turmas de 2°G, A, B, C com o conteúdo sobre o
conceito de ordenamento territorial e mudanças climáticas, analisando a importância do
ordenamento territorial no contexto ambiental, sobretudo climáticos. E nas turmas de 3°B,
trabalhamos os aspectos gerais da Alemanha e Reino Unido, analisando seu processo histórico de
expansão e crescimento econômico.
14/06/2023 – Regências nas turmas de 2° G, A e B. Trabalhamos neste dia as reflexões sobre o
Meio Ambiente urbano e aas questões socioambientais, analisamos os problemas ambientais nos
espaços urbanos, além de trabalhar a sustentabilidade no Brasil, refletindo os impactos das
atividades agropecuárias. Debatemos ainda o papel do ser humano nesse processo, e quais medidas
poderíamos adotar para melhorar esse contexto.
32
21/06/2023 – Aplicação de intervenção na turma de 2°C. Esse dia trouxe importantes reflexões
sobre o nível de aprendizagem desses alunos e o nível de responsabilidade que os mesmos têm em
relação aos estudos e planos futuros.
16/08/2023 – Neste dia foi finalizado a carga-horária de regências. As últimas aulas ministradas
foram nas turmas de 1°B (Geopolítica), onde trocamos ideias sobre a geopolítica do petróleo,
enfatizando as reservas brasileiras. E nas turmas de 2°G, 2°A, 2°B, 2°, nestas aulas abordamos
outro indicador socioeconômico (Coeficiente de Gini). Na turma de 3°B, foi aplicado questões de
modo a preparar os alunos para ENEM. Ambas as aulas foram interativas e dinâmicas, levando em
consideração as diferenças e especificidades das turmas.
Os momentos de regência tornam-se ainda mais importantes quando você se encontra dentro da sala
de aula, quando se sente fortes sentimentos e emoções que proporcionam prazer ao ensinar, e a
compartilhar conversas e momentos, vivenciar a complexidade que se encontra na sala de aula, é se sentir
realizado enquanto profissional e ser humano. Ao final das regências foi preparado, sensivelmente um
momento de despedida, preparado pelos estudantes da turma 2°G (Figura 18)
Figura 18 – Momento de acolhimento ao final do módulo na escola-campo
3. MÓDULO III
uma sociedade justa e saudável, evidenciando o compromisso com a formação integral dos estudantes e o
papel fundamental da educação na promoção de valores cívicos e sociais.
Neste contexto, a vivência educacional oferece ao professor a chance de ponderar sobre sua
abordagem, analisando como ele se posiciona em relação às abordagens sugeridas e às técnicas
implementadas no âmbito da aprendizagem. Essa reflexão se amplia para incluir diversos aspectos do
processo educativo, como o planejamento, a execução e a avaliação, possibilitando a criação de conexões
substanciais entre a dinâmica escolar e a experiência prática na sala de aula.
Partindo desse contexto, pode-se dizer que neste módulo, foi possível observar todo
amadurecimento profissional adquirido durante o processo de formação no PRP. As limitações encontradas
durante todo o módulo, como conciliar as atividades acadêmicas e produção cientifica, com as atividades
da residência, foi um obstáculo a ser superado, e a superação veio através das potencialidades alcançadas, o
auto- reconhecimento como professor (a) de geografia, que o programa de residência possibilita aos
integrantes, é uma forma de oferecer ao docente em formação, a apropriação do sentido profissional e
humano.
Os estudos teóricos realizados durante esse processo, tornou-se um importante instrumento para
compreender a organização das ideias propostas por estudiosos da Educação, além do olhar de residentes,
sobre o papel da residência na construção da identidade docente de professores reocupados com a
educação.
Além disso, como determinado no planejamento do módulo, foi efetivado no dia 04/10 pelas turmas
de 9° série (Figura 23), a realização da oficina temática, que teve como título “Arquiteturas: Espaços
culturais de Quixadá-CE”, desenvolvida pelo professor-preceptor João Paulo, com auxílio dos residentes. O
principal objetivo do projeto foi fazer com que os alunos reconhecessem os espaços culturais presentes no
município, assim, foi realizado estudos durantes as aulas. Para isso, foi solicitado que os estudantes
formassem grupos e desenvolvesse maquetes dos espaços culturais escolhidos (Figura 24). Foi realizado
visitas de outras turmas da escola e dos integrantes do LEPEG (Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão
em Geografia) do Instituto, assim como sua coordenadora Camila Freire, também orientadora do PRP
geografia – Campus Quixadá.
Figura 23 - Apresentação dos projetos
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25/09/2023: Início do módulo III, neste dia foi realizado o primeiro momento na escola-campo da
residência, onde foi organizado o calendário semanal, de acordo com os dias a cumprirem a carga-
horaria e atuação na escola, mediante as possibilidades de cada residente.
19/10/2023: Neste dia foi planejado sob orientação do professor preceptor a primeira aula de
regência, onde analisamos o conteúdo a ser trabalhado e a melhor metodologia a ser aplicada,
diante a turma observada previamente.
30/10/2023: O planejamento foi realizado com o objetivo organizar o plano de aula, realizar
39
08/11/2023: O planejamento foi realizado no encontro de formação onde aconteceu a avaliação dos
preparativos das oficinas temáticas
20/11/2023: Planejamento das aulas das regências e novas instruções sobre o calendário.
29/11/2023: Neste dia também foi realizado a Live “Preceptoria, Residência Pedagógica e Formação
Docente no IFCE”, transmitido na TVIFCE, no Youtube ás 14h30 (Figura 26). Participamos também,
junto com os demais residentes, do evento “I Colóquio Inventário participativo do patrimônio cultural do
Cedro Novo – Quixadá-CE” (Figura 27), cujo o objetivo é conhecer o projeto e as ações do Inventário
Participativo como instrumento para identificação e gestão do Patrimônio Cultural, promovendo
conhecimentos enriquecedores sobre preservação e valorização do patrimônio cultural. Neste momento,
tivemos a participação e fala da orientadora do PRP – Camila Freire e do Preceptor – João Paulo.
3.3. Regência
Os momentos de regências no terceiro módulo, atingiu um grau de pura serenidade e leveza.
Observar a diferença da atuação neste momento, desse modo, compreendemos efetivamente os resultados
reais do programa, evidenciados pela maneira como enfrentamos os desafios de forma distinta em
comparação com o início. Isso destaca a importância genuína da oportunidade de vivenciar diretamente a
prática e discuti-la durante o período de formação inicial.
Desse modo, os momentos de regência oferecem oportunidades valiosas para a reflexão e análise
crítica, possibilitando avaliar suas práticas, identificar pontos fortes, aprender com a experiência prática,
onde necessita melhorar ou mudar, facilitando a integração eficaz entre teoria e prática, fomentando uma
abordagem de formação docente mais holística e aplicada.
Sobre isso, Libêneo (1990), adquirir conhecimento é um ato de compreensão da realidade concreta,
da situação efetiva vivenciada pelo educando, e só possui significado quando surge de uma abordagem
crítica dessa realidade. O conhecimento que o educando internaliza reflete uma situação alcançada por
meio do processo de compreensão, reflexão e análise crítica.
Essas experiências, proporcionada pelo PRP, possibilitam que os futuros docentes lidem de forma
direta com a diversidade encontrada em uma sala de aula na escola contemporânea, abrangendo aspectos
como origens culturais e necessidades individuais dos alunos. Isso colabora para o desenvolvimento de
uma abordagem inclusiva e atenta às diversas particularidades.
As aulas foram enriquecidas por diversas abordagens metodológicas, incorporando aulas que se
fundamentam em atividades simples e eficazes, impactando diretamente no desenvolvimento e aprendizado
dos alunos. Essa abordagem é fundamentada na utilização e exploração de processos metodológicos, tanto
verbais quanto não verbais, que não se limitam apenas ao conteúdo do livro e a atividades monótonas.
Entretanto, foi identificado uma forte limitação da escola-campo, no que diz respeito a recursos
pedagógicos para o ensino de geografia. As imagens das capas dos livros utilizados para regência podem
ser encontrados no ANEXO III – CAPAS DOS LIVROS DIDÁTICOS UTILIZADOS NO MÓDULO III
NAS TURMAS DE 8 E 9°.
42
Nesse sentido, as regências foram conduzidas conforme a carga horária designada e a distribuição
das turmas, incentivando a troca de experiências e interações dinâmicas com os alunos. Dessa forma, as
turmas que participaram das regências foram as do 8°A, 8°E, 9°, 7°C, 7°D, 6°A, B e C.
01/11/23 – Regências nas turmas de 8°A e 9°A. Na primeira, o percurso trabalhado em aula foi o
percurso 25, com a tema Organizações Mundiais. E, na segunda, trabalhamos o percurso 24, onde
abordamos e contextualizamos a economia indiana.
08/11/23 – As aulas foram realizadas me modo dinâmico e interativo, nas turmas de 8°A e 8°E,
onde trabalhamos o percurso 26, abordando as Organizações internacionais regionais, presentes no
Continente Americano. Na turma de 9° A, estudamos os percursos 25 e 26, trabalhando o Oriente
Médio, em seus aspectos físicos e humanos gerais. Também analisamos o percurso 27,
contextualizando Israel e Palestina, dando ênfase ao seu histórico caminho de conflitos,
relacionando a atualidade.
22/11/23 – As aulas de regência desse dia, foi dedicado a realizar a revisão prévia dos conteúdos e
aplicação de provas bimestrais. Isso, nas turmas de 8°A e E, e 9°A. Desse modo, foi revisto alguns
dos conteúdos estudados.
23/11/23 – Neste dia foi realizado revisão para prova bimestral na turma de 7°D, além disso foi
aplicada a prova bimestral.
28/11/23 – As regências das turmas de 6°C e 7°C, foi realizado resumo do conteúdo para atividade
de intervenção. As diversidades encontradas em sala de aula, proporcionaram intensas reflexões
sobreo olhar mais sensível que o professor deve adquirir, diante todas a diversidades existentes no mundo
contemporâneo.
29/11/23 – Para aula de 8°A, estudamos o Percurso 31, abordando as características gerais do
continente Africano (Primeiro momento), para aplicação de atividade de intervenção. Na turma de
9°A, trabalhamos os aspectos gerais da Oceania, para assim aplicarmos a atividade de intervenção.
Na turma 8°E (Percurso 31), explicamos o percurso e aplicamos a atividade de intervenção. Nestas
turmas, a atividade proposta foi que os estudantes se dividissem em equipes, e assim produzissem
questões. Ao final da elaboração do questionário. O residente transcreveria tudo para o quadro, para
que eles pudessem observar as perguntas elaboradas dos colegas e assim, concluir com as respostas,
a atividade. Na turma de 6°D, foi discutido e resumido o conteúdo, para a aplicação da atividade de
intervenção previamente construída.
30/11/23 – As regências nas turmas de 6°B, 6°A, 7°C e 7°D. Desse modo, foi realizado o resumo
para a aplicação da atividade de intervenção. Neste dia, foi possível realizar uma análise crítica da
realidade do sistema educacional.
43
CONSIDERAÇÕES FINAIS
prática, inseridos no espaço escolar permite ao residente, provar da complexidade escolar, promovendo sua
autonomia docente.
Assim, torna-se essencial considerar a formação de professores por meio de reflexões e pesquisas
sobre a prática pedagógica ocorrida no ambiente escolar. Isso visa otimizar a colaboração entre a
universidade e a escola, permitindo uma análise aprofundada das práticas estabelecidas na parceria entre
instituições e entre os diversos participantes que contribuíram na formação do licenciando.
Na perspectiva orientada dentro do programa, construir uma identidade crítica e reflexiva é
necessário, não apenas para a construção de um profissional autônomo, participativo e crítico-reflexivo.
Mas, para a construção de uma educação de qualidade, emancipatória e cheia de esperança. Ao relembrar
do caminho percorrido, lembra-se também que está em processo de formação, com todas disciplinas e suas
demandas, o que possibilita a melhor organização e otimização do temo profissional e acadêmico.
REFERÊNCIAS
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estudo sobre a formação docente. In: VII CONEDU. Anais [...]Campina Grande: Realize Editora, 2020.
CAVALCANTI, Lana. O ensino de geografia na escola. Campinas, São Paulo: Libertad, 2002. p. 80 – 82.
CUNHA, Ana Beatriz et al. Programa Residência Pedagógica: reflexões sobre a etapa de ambientação em
uma escola-campo. Research, Society And Development, São Paulo, v. 9, n. 10, p. 1-17, 8 ago. 2020.
FARIAS, Isabel; SALES, Josete; BRAGA, Maria; FRANÇA Maria. Identidade e fazer docente:
aprendendo a ser e estar na profissão. In. Didática e docência: aprendendo a profissão. Fortaleza: Líber
livro, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 60. ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2019.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. São Paulo. ed. Loyola, 1990.
MOREIRA, Jefferson; COELHO, Alex. Jogos cartográficos: metodologias práticas para o ensino de
geografia em uma escola estadual do município de Tefé – AM. PESQUISAR – Revista de estudos e
pesquisas em Ensino de Geografia. Florianópolis, 11, nov. 2019.
SILVA, Thiago. Residência pedagógica: um olhar sobre o ensino da Geografia - vivências na Escola
Municipal Governador Afrânio Salgado Lages - Delmiro Gouveia – Alagoas. 2022. 69 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) - Unidade Delmiro Gouveia - Campus do Sertão,
Universidade Federal de Alagoas, Delmiro Gouveia, 2022.SORRENTINO, M. Avaliação de processos
participativos. In: AMBIENTALISMO E PARTICIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE. Anais [...] São
Paulo: EDUC/FAPESP, 2001.
SOUZA, Nathália; LIMA, José. Importância do estágio Supervisionado para a construção da identidade
docente. In: CONGRESSO INTERNACIONAL MOVIMENTOS DOCENTES, 2022, Anais [...] Diadema:
V& V Editora, 2022. p. 635-641
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estagio e docência: diferentes concepções.
Revista Poíesis, v. 3, n. 3 e 4, p. 5-24, Janeiro, 2006.
VIEIRA, Aline; SOUZA, Maria; BONAFINI, Marlizete. O desafio de planejar nas intervenções da
Residência Pedagógica. In: SEMANA DA EDUCAÇÃO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE
EDUCAÇÃO CONTEXTOS EDUCACIONAIS: FORMAÇÃO, LINGUAGENS E DESAFIOS, 18.,2019,
Londrina. Anais [...] Londrina: UEL, 2019.
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ANEXOS
OUTUBRO
47
48
NOVEMBRO
49
50
DEZEMBRO
51
JANEIRO
52
53
FEVEREIRO
54
55
MARÇO
II MARÇO p. 2
ABRIL
60
MAIO
61
JUNHO
JULHO
62
AGOSTO
63
SETEMBRO p. I
64
III
SETEMBRO p. 2
67
OUTUBRO
NOVEMBRO
68
69
DEZEMBRO
70
JANEIRO
FEVEREIRO
71
72
ANEXO IX – CAPAS DOS LIVROS DIDÁTICOS UTILIZADOS NO MÓDULO III NAS TURMAS
DE 8° E 9°
74
75
76