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Instituto Federal do Paraná

Coordenadoria do Curso de Química

TIAGO DE ARAÚJO VIANA

Relatório de Estágio Supervisionado II

Paranavaí
2022
TIAGO DE ARAÚJO VIANA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em


Química do Instituto Federal do Paraná – Campus
Paranavaí, para a disciplina de estagio supervisionado II,
orientado pela professora Dra. Vanessa Guimarães
Alves.

Paranavaí
2022
Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................3

1.1 História do Instituto Federal do Paraná – Campus Paranavaí...............................................3

1.2 Cursos de Licenciatura em Química e o Estágio Supervisionado na formação

docente...................................................................................................................................................4

2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO................................................8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................................13

4. REFERENCIAS.................................................................................................................................15

5. ANEXOS............................................................................................................................................16

Anexo 5.1: Checklist............................................................................................................................16

Anexo 5.2: Ficha 2: Frequência e registro no campo de estágio......................................................23

Anexo 5.3: Ficha 3 Diário de Atividades.............................................................................................25

Anexo 5.4: Relatório da SERC.............................................................................................................36

Anexo 5.5: listas de exercícios...........................................................................................................38


1. INTRODUÇÃO

1.1 História do Instituto Federal do Paraná – Campus Paranavaí


O Instituto Federal do Paraná foi criado pela Lei nº 11.892/20084, transformado
a partir do Colégio Técnico da Universidade Federal do Paraná, e possui professores.
A história do Campus Paranavaí está inserida no contexto de movimentos locais e
regionais que defendem a implantação de instituições federais de ensino na cidade.
A estrutura documental inicial da campanha foi a Prefeitura nº 200 (IFPR, 2016/2019,
p.44) emitida por Mauricio Yamakawa em 2 de maio de 2006. Em novembro de 2006,
surgiu uma proposta de projeto para a implantação do campus da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Em audiência pública realizada em 26 de outubro de 2007, o Deputado Federal
André Vargas, participou da reunião e definiu inicialmente dois cursos: um curso
técnico intermediário em mecânica e um curso avançado em tecnologia de
manutenção industrial. (IFPR, 2016/2019 p. 46). Dessa forma, o Instituto Federal do
Paraná Campus Paranavaí iniciou oficialmente as atividades em 16 de agosto de
2010. O primeiro conjunto de cursos técnicos de acompanhamento foi oferecido no
período da manhã, os cursos eletromecânicos foram oferecidos à noite. Em 2014, a
instituição avançou na oferta de novos cursos de Técnico em Eletromecânica, Técnico
Integrado ao Ensino Médio em Agroindústria, Tecnologia em Analise e
Desenvolvimento de Sistemas (TADS) e Licenciatura em Química, todos com 40
vagas (IFPR, 2016/2019, p.49). Em 2016 foram aprovados o Curso técnico em
Mecatrônica, na forma integrada ao ensino médio e o Curso Superior de Engenharia
Elétrica. Estes cursos tiveram as primeiras turmas no ano de 2017.
com o passar dos anos, o IFPR expandiu exponencialmente em infraestrutura,
oferta de cursos, aumento no quando de servidores e número de alunos atendidos.
Atualmente, o campus de Paranavaí oferta cursos em todos os níveis de ensino, e
atende 1.130 estudantes de aproximadamente 32 municípios, com o quadro de
servidores de 70 docentes e 45 técnicos administrativas.

1.2 Cursos de Licenciatura em Química e o Estágio Supervisionado na formação


docente

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O estágio supervisionado vai muito, mas além do que uma exigência
acadêmica que é ditada pelos cursos de graduação, o objetivo primordial do estágio
é oferece oportunidade de crescimento ao acadêmico, experiências que são obtidas
numa sala de aula, onde é o espaço que o professor atua. Se o estagiário não vivencia
momentos reais que é aperfeiçoado em sala, terá certas dificuldades, como em
relacionar a teoria adquirida na graduação com a própria prática do seu ambiente
profissional. Durante o estágio, o futuro professor passa a enxergar a educação com
outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos
alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem (JANUARIO, 2008).
As modificações adquiridas pelo progresso tecnológico conferem à educação
um papel estratégico no que se refere ao exercício da cidadania e à preparação de
recursos humanos capazes de responder às demandas sociais e econômicas da
sociedade do conhecimento. Evoluções que têm levado diferentes países a estudar e
a ampliar opções educacionais mais adequadas a este duplo desafio: responder às
expectativas referentes ao exercício da cidadania bem como as que decorrem das
novas relações sociais e modalidades de organização do trabalho.
No Brasil, a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9.394/96 estimulam a implementação de medidas importantes para a
gestão, o financiamento e a organização pedagógica da Educação Básica. Ao mesmo
tempo, acarretam políticas e decisões importantes na área da formação de
professores: “a) obrigatoriedade (ou valorização) da formação dos professores a nível
superior, tanto os que serão incorporados ao exercício do magistério como aqueles
que já estão atuando no mercado”. A formação do docente para a Educação Básica à
luz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional formaliza a necessidade
crescente de oferecer ao professor, formação inicial e continuada de modo a dotá-lo
de condições adequadas para a atuação na escola, ao qual uma dessas maneira seria
o estágio supervisionado, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pelo
Ministério da Educação, com as exigências atuais do mundo do trabalho, como
também, contribuir para o avanço científico e tecnológico da sociedade.
O conjunto das normas que compõem a legislação educacional brasileira,
construída a partir da Lei nº 9.394/1996, reconhece a importância fundamental da
atuação dos docentes no processo de ensino-aprendizagem e dedica atenção

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especial ao problema da formação de professores para a Educação Básica. As
responsabilidades atribuídas à formação de novos docentes revelam o grau de
importância da atuação dos profissionais de educação, que, de acordo com artigo 13
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incumbir-se-ão de:
I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
II. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III. zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
V. ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento;
VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade (BRASIL, 1996).
Diante dessas atribuições, fica claro que a atuação profissional do docente não
se restringe somente a sala de aula, tornando relevante a participação docente no
trabalho coletivo da escola. A partir desta visão, o professor deve ser encarado como
ator e autor inserido no processo educacional.
Nos cursos de Licenciatura, o Estágio é uma exigência descrita nas Leis de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.394/96). Em 2002, devido
a sugestões apresentadas pelo Ministério da Educação, houve uma mudança nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, de acordo com o estabelecido na Resolução
CNE/CP nº 01/2002 (BRASIL, 2002a) que institui as Diretrizes para Formação de
Professores para a Educação Básica e a Resolução CNE/CP nº 02/2002 que
determina a carga horária e duração dos cursos de Licenciatura (BRASIL, 2002b).
A experiência do estágio supervisionado II, voltado para a Licenciatura em
química, tem o papel de possibilitar a elaboração, planejamento voltado para a
evolução integral do educador, afim de moldar seus próprios conhecimentos. O futuro
professor de química deve ser um pesquisador, viabilizar um planejamento
pedagógico estratégico que proporciona ao aluno em sala de aula situações de

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aprendizagem significativas, nas quais o professor terá a função de um mero
espectador, que observa e espera o desenvolvimento dos alunos.
O curso de Licenciatura em Química do IFPR – Campus Paranavaí oferta em
período noturno, periodizado em quatro anos com entrada anual de ingressos, com
oferta de 40 vagas.
De acordo com o Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Química
do IFPR – Campus Paranavaí o objetivo geral do curso de licenciatura;
A formação de educadores qualificados com fundamentação sólida de
conceitos teórico-prático de Química associados à formação pedagógica, o que
permitirá o exercício profissional no ensino. Além disso, busca-se habilitar o
profissional para o desenvolvimento do raciocínio lógico, científico e humanístico, à
resolução criativa de problemas, bem como desenvolver a capacidade de apropriar-
se da química, utilizando-se de linguagem acessível e objetiva.
Objetivo especifico do curso de acordo com o PPC são;
− Propiciar ao estudante uma formação teórico-prática no ensino de Química,
que permita o desenvolvimento de uma visão crítica e uma intervenção adequada em
distintos campos de atividade profissional;
− Oferecer uma sólida base de conhecimentos ao estudante, de maneira a
capacitá-lo para resolver uma ampla gama de problemas no contexto de Química e
áreas afins; − Estimular o desenvolvimento do espírito científico, reflexivo e ético;
− Fornecer conhecimento geral de problemas regionais, nacionais e mundiais,
nos quais estão inseridos conhecimentos químicos e educacionais e que são objeto
de trabalho do profissional ora em formação;
− Criar mecanismos para estimular o senso crítico do estudante;
− Conscientizar o estudante dos problemas mundiais referentes à natureza e
estimulá-lo a adquirir um senso de preservação da vida e do meio ambiente;
− Desenvolver a capacidade de elaborar e divulgar o conhecimento científico
para diferentes públicos e com diferentes mídias;
− Estimular o estudante a desenvolver projetos acadêmicos ou sociais,
contando com o apoio do corpo docente;
− Desenvolver a interação, integração e comunicação; − Desenvolver a
capacidade de liderança;

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− Promover habilidades para lidar adequadamente com adversidades,
buscando bons resultados.
De acordo com o Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Química do
IFPR – Campus Paranavaí, o plano de estágio supervisionado II está organizado da
seguinte maneira: Orientações para o estágio, discussões e apresentação de
seminário para diagnostico e intervenção na realidade; observações e participações
em aulas de Química, em turmas de 1a, 2a e 3a ano do Ensino Médio; planejamento
de aulas e matérias didáticos a partir de análise das condições de trabalho, das
metodologias de ensino e dos recursos didáticos do ambiente escolar; observação
das estrutura e funcionamento da escola (secretaria, coordenação, direção),
conhecimento do texto escolar, caracterização física, pedagógica e relacional, analise
das diretrizes e do projeto político pedagógico para atuação pedagógica; elaboração
de relatório: diagnóstico da realidade e intervenção na realidade.
A carga horaria do estágio II proposta no PPC do curso de Licenciatura em
química está organizada da seguinte;
1. Orientações para o estágio, discussões e apresentação de seminários para
diagnóstico e intervenção à realidade, 40 horas/Aula, componente curricular
de Estágio Supervisionado da matriz curricular.
2. Observação da estrutura e funcionamento da escola (secretaria,
coordenação, direção), conhecimento do contexto escolar, caracterização
física, pedagógica e relacional, analise das diretrizes e do projeto político
pedagógico para atuação pedagógica, carga horaria de 20 horas/aula
(Prática no ambiente escolar).
3. Planejamento de aulas e materiais didáticos a partir da análise das condições
de trabalho, das metodologias de ensino e dos recursos didáticos do
ambiente escolar, carga horaria de 50 horas/aula (Prática no ambiente
escolar).
4. Observação da estrutura e funcionamento da escola (secretaria,
coordenação, direção), conhecimento do contexto escolar, caracterização
física, pedagógica e relacional, analise das diretrizes e do projeto político
pedagógico para atuação pedagógica, carga horaria de 10 horas/aula
(Práticas no ambiente escolar):

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5. Elaboração de Relatório: Diagnóstico da Realidade E Intervenção na
Realidade, carga horaria de 40 horas/aula):

soma um total de 160 horas/aula (133 horas).


Corroborando, Santos e Freire (2017, p. 264) afirma que:

O período de regências de classe contribui para o desenvolvimento de


diversos elementos fundantes da profissão professor, aliando teoria e
prática de modo a propiciar o desenvolvimento de habilidades e
competências próprias ao processo de ensino de conteúdos, de
estabelecimento de relações pessoais e profissionais com os diversos
sujeitos relacionados ao processo ensino-aprendizagem.

Sendo assim, nas ações realizadas nos estágios supervisionados, os futuros


professores podem ter uma reflexão sobre os diversos meios às vezes certos outros
errados na forma do professor conduzir sua aula com os alunos no processo de
ensino-aprendizagem nas escolas.
Enfim, este relatório tem como objetivo meditar e pensar em ações realizadas
no campo de estágio em docência em química, trazendo contribuições para a prática
docente e formação dos professores.

2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO

Este trabalho relata as observações feitas no Instituto Federal do Paraná cam-


pus Paranavaí, localizado na avenida Jose Felipe Tequinha, Jardim das nações, tendo
como direção geral o professor Jose Barbosa Dias Junior.
As observações e co-participação foram nas aulas dos professores doutores e
mestres; Luiz Carlos Soares de Figueiredo Filho, Vanessa Guimarães Alves Olher,
Gláucio Testa e Tatyane Caruso Fernandes, no período de 05/09/2022 a 15/11/2022
as observações foram realizadas nas turmas de 1°, 2° e 3° ano do curso técnico em
Agroindústria e 3° do curso Técnico em Mecatrônica Integrado ao Ensino Médio.

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Além disso foram observadas nesta instituição a observação da estrutura física,
seus equipamentos utilizados na área administrativa e pedagógica, laboratório de qui-
mica, informática, biblioteca, suas tecnologias de informação e comunicação (TICs),
na utilização no processo ensino e aprendizagem, bem como o preenchimento das
fichas que seguem em anexo a este relatório.

1 ° Ano Agroindústria
A turma do 1° ano agroindústria possui 40 alunos, nesta turma foram feitas
observações durante cinco encontros, sempre nas quantas feira das 11:20 as 12:10.
A professora Tatyane Caruso Fernandes tinha o domínio sobre a turma, chamando a
atenção dos alunos, uma sala praticamente lotada, a professora utilizava o quadro e
os slides para aplicar o conteúdo.
Houve momentos das aulas que a professora ministrou a aula utilizando as
tecnologias de informação e comunicação (TIC), ferramentas tecnológicas para o en-
sino de quimica. Umas das TIC utilizada na aula foi um aplicativo nos celulares dos
alunos, que continha perguntas sobre o conteúdo aplicado em sala de aula, o aluno
tinha que responder às perguntas, logo após aparecia no slide cada questão e a por-
centagem de cada pergunta selecionada, nesta perspectiva Morais e Teluga (2007)
afirmam que os professores precisam se apropriarem de competência de modo a não
se limitar apenas aos técnicos do manuseio, mas sim, a trabalhar com os diversos
tipos de softwares educativos existentes no ensino, neste período foi trabalhado áci-
dos e bases, formação de estrutura da molécula , nomenclaturas de sais.
Foi desenvolvido durante o estágio nesta sala lista de exercícios, com a finali-
dade em completa a carga horaria exigida, o professor e o estagiário dialogando, che-
gou a um acordo sobre a elaboração de lista de exercício interação intermolecular e
reação de ácidos e bases está no anexo 5, que seriam disponibilizadas aos alunos
para auxilia-los na assimilação do conteúdo no estudo para as avaliações.

2° Ano Agroindústria
A turma do 2° ano agroindústria possui 35 alunos, nesta turma foram feitas
observações durante cinco encontros, sempre na sexta feira das 11:20 as 12:10. O

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professor Luiz Carlos Soares de Figueiredo Filho tinha o domínio sobre a turma, cha-
mando a atenção dos alunos, o professor utilizava o quadro e os slides para aplica o
conteúdo ensinado.
Durante o momento da aula, o professor fazia utilização de exemplos que atre-
lado a conteúdo aplicando em sala de aula, com a finalidade de faz os alunos entende
que a quimica não é tão abstrata, pois como abordam Santos e Schnetzler (2003) os
professores de quimica devem adotar novas propostas para aprendizagem dos estu-
dantes, auxiliando na construção de uma sociedade mais democrática.
Foi desenvolvido durante o estágio nesta sala lista de exercícios com o tema
de cinética na reação quimica e tratamentos gráficos da cinética na lista está no anexo
5, com a finalidade em completa a carga horaria exigida, o professor e o estagiário
dialogando, chegou a um acordo sobre a elaboração de lista de exercício, que seriam
disponibilizadas aos alunos para auxilia-los na assimilação do conteúdo e no estudo
para as avaliações.

3° Ano Agroindústria
A turma do 3° ano agroindústria possui 30 alunos, nesta turma foram feitas
observações durante cinco encontros, sempre nas segundas feiras das 11:20 as
12:10. A professora Vanessa Guimarães Alves Olher tinha o domínio sobre a turma,
chamando a atenção dos alunos, o professor utilizava o quadro e os slides para aplica
o conteúdo ensinado.
Durante o decorre da aula foi observado que a professora utilizava muitos
exemplos do dia a dia para compara o conteúdo ministrado, ainda de acordo com
PCNEM (BRASIL, 1999), é possível explicar os conteúdos complexos de quimica le-
vando em consideração seus aspectos socias, econômicos e ambientais, também re-
lata (SANTOS, 2020), portanto o uso desta metodologia se apresenta como favorável
para melhorar o ensino de quimica.
Em síntese, durante as observações de sala de aula nas turmas do 3 ° ano
de agroindústria notou-se que as aulas são pautadas na metodologia expositiva
tradicional, onde a docente opta por resolver variados exercícios com os alunos,
frequentemente, principalmente após a introdução de novos conceitos da Química, o
que se mostrou bastante eficiente para melhor compreensão dos alunos, além de
propiciar a inclusão dos alunos durante a resolução de exercícios. Por outro lado, além

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do uso de slides, a professora se deleitava em usar o quadro branco com o objetivo
de exemplificar conteúdo, usando com bastante frequência exemplos do dia a dia,
proporcionando entendimento satisfatório à turma. De acordo com Santos (2022),
fazer associação do conteúdo com situações corriqueiras do dia a dia que os alunos
presenciam e possuem conhecimento é benéfico para manter o interesse do aluno e
promover o rendimento da aula. Através disso, evidencia-se que o uso dessa
metodologia se apresenta indispensável para melhorar o ensino de Química.
Foi desenvolvido durante o estágio nesta sala lista de exercícios com o tema
de interação intermolecular anexo 5, com a finalidade em completa a carga horaria
exigida, a professora e o estagiário dialogando, chegou a um acordo sobre a elabora-
ção de lista de exercício, que seriam disponibilizadas aos alunos para auxilia-los na
assimilação do conteúdo e no estudo para as avaliações.

3° Ano mecatrônica
A turma do 3° ano mecatrônica possui 30 alunos, nesta turma foram feitas ob-
servações durante encontros, sempre nas terças feiras das 11:20 as 12:20. O profes-
sor Gláucio Testa tinha o domínio sobre a turma, chamando a atenção dos alunos, o
professor utilizava o quadro e os slides para aplica o conteúdo ensinado,
Durante uma aula foi aplicado a TIC para trabalha funções orgânicas, uma das
alunas da sala desenvolveu um aplicativo de celular, sua função principal era desenha
função orgânicas, os alunos com seus celulares tinham que acerta qual era a função
orgânica que está sendo desenhada, cada aluno tinha sua chance de desenha e o
outros tinha de advinha, uma aula dinâmica e participativa com todos os alunos.
Foi elaborado um roteiro com um experimento de oxidação de álcool, que foi
sugerindo pelo professor ao estagiário, o estagiário montou o experimento anexo 5.5
com a orientação do professor supervisor, e foi aplicado em uma aula no laboratório,
todos os alunos participaram, alguns alunos relataram que era raro ir ao laboratório
para realiza experimentos, como mostra as figuras 1 e 2registada a seguir;
o professor leu o roteiro, e instruiu os alunos de acordo com o roteiro experi-
mental e conforme a realização dos experimentos, o professor fez pertinentes expli-
cações das reações envolvidas e o que se esperava observar, e de fato, os resultados
obtidos foram excepcionalmente satisfatórios. Os estudantes mostraram-se animados

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e curiosos com o fato de estarem realizando procedimentos experimentais no labora-
tório. Como dito, os alunos demonstraram-se animados e curioso e além de tudo, par-
ticipativos.

Figura 1: Aula experimental desenvolvida na turma 3° Ano de mecatrônica.

Figura 2 Aula experimental desenvolvida na turma 3° Ano de mecatrônica.

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A partir disso, nota-se que a prática experimental trouxe diversos benefícios
aos alunos, concretizando e aperfeiçoando o conteúdo que fora passado
anteriormente em sala de aula. Foi verifica isso não somente pela empolgação dos
alunos, mas também pela fala dos alunos. Um determinado aluno, involuntariamente
disse a seguinte fala: “faz tempo que nós não vimos ao laboratório”. O roteiro
experimental A pode ser encontrado nos anexos, junto às fotos tiradas dos alunos
durante a aplicação do roteiro experimental.
. De acordo com Machado (2008), a realização de atividades experimentais
promove alunos mais participantes, em função de que ele consegue compreender
melhor a teoria explicada em sala de aula, desenvolvendo desse modo o processo de
construção do conhecimento. A aplicação dessa aula prática funcionou como uma
intervenção, pois auxiliei a docente na aplicação e controle dos alunos, auxiliando-os
quando necessário.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Supervisionado II tem grande importância para o crescimento profis-


sional do acadêmico. E no que diz respeito às observações feitas em salas de aulas
no decorrer do período letivo, o aluno pode vivenciar diversas situações que no futuro
vai encontrar. Mesmo sendo um período de observação e intervenções monitoradas,
no Estagio Supervisionado II o aluno estagiário começar a amadurecer com relação
às atitudes a serem tomadas em determinadas situações que enfrenta futuramente,
bem como metodologias a serem utilizadas em diferentes salas de aulas, pois não
encontramos salas de aulas com perfis homogêneos, cada sala tem suas peculiari-
dade e os professores devem perceber isso e mudarem suas abordagem e metodo-
logia de ensino para atingir os objetivos propostos.
Considerando a infraestrutura ofertada pela escola, entende-se que quanto
maior o conforto oferecido ao aluno, maior o seu desempenho escolar. Foi possível
perceber também, as dificuldades dos estudantes com a disciplina de quimica que é
vista por eles como uma matéria difícil de compreensão por envolver cálculos e
formulas, causando um certo desinteresse geral e com isso aumentando as conversas
e indisciplina, mas uns dos motivos que acarretou um pouco foi a pandemia do corona
vírus, muitas das aulas foram remotas Educação a distância ( EAD), com este modo

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de ensino a distância muitos alunos não dava a devida atenção as aulas ministradas
por vídeo, e hoje em modo presencial apresenta certas dificuldade em sala de aula,
com isso o professor precisa se comprometer ainda mais para mudar essa realidade
de aula chata como é vista por muitos estudantes.
Deste modo, podemos concluir que o Estagio Supervisionado II em sala de aula
é de suma importância para a preparação e treinamento do estudante que deseja
seguir a carreira de professor, aprendendo mais a cada experiencia nova que presen-
cia, enfrestando as dificuldades e pensando em soluções para cada caso, observando
as dificuldades de ambas as partes professores e alunos e relacionar com os conhe-
cimentos teóricos aprendidos no decorrer do curso, para que em futuro próximo possa
desenvolver tais atividades com responsabilidade e competência.

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4. REFERÊNCIA

BRASIL, LBD. Lei9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível


em< www.mec.gov.br>. Acessado em 08/10/2022.

GUERRA, Miriam Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio


supervisionado: Dos limites às possibilidades, 1995.

JANUARIO, G. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática


pedagógica do professor. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÕES DE/EM
AULAS MATEMÁTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas: GdS/FE-Unicamp,
2008. v. único. p. 1-8

LOMBARDI, Roseli Ferreira. Formação Inicial: Uma observação da prática docente por
discurso de alunos estagiários do curso de Letra, 2005.

Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de


Licenciatura em Química. .Disponível em: http://paranavai.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2016/11/REGULAMENTO-DE- EST%C3%81GIO-CURRICULAR-
SUPERVISIONADO- OBRIGAT%C3%93RIO.pdf. Acesso em: 19/11/2022

MACHADO, P. F. L.; MÓL, G. S. Experimentando química com segurança. Química


Nova na escola, n.27, p.57-60, 2008.

MAFUANI, F. Estagio e sua importância para formação do universitário. Instituto de


Ensino superior de Bauru 2011.

PPC DA LINCECIATURA DE QUIMICA DO INSTITUTO FEDERAL DE PARANAVAI,


https://paranavai.ifpr.edu.br/wpcontent/uploads/2017/05/PPC_LicQU%C3%8DMICA_
Pvai-2017.pdf, acesso 18/11/2022 as 21:29.

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. Ed. São
Paulo: Cortez, 2004.

SANTOS, E. A; FREIRE, L. I. F. Planejamento e aprendizagem docente durante o


estágio curricular supervisionado. ACTIO: Docência em Ciências, v. 2, n. 1, p. 263-281,
2017.

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5. ANEXO
Anexo 5.1
Ficha 1: Check – List da Unidade Concedente
Instituto Federal do Paraná- Paranavaí
Curso: Licenciatura em Química
Estágio Supervisionado I, II e III
Professor Orientador no IFPR: Vanessa Guimarães Alves Olher
Professor Supervisor: Vanessa Guimarães Alves Olher
Professor Supervisor: Tatyane Caruso Fernandes
Professor Supervisor: Gláucio Testa
Professor Supervisor: Luiz Carlos Soares de Figueiredo Filho
Acadêmico: Tiago de Araújo Viana
Série: 3° ano
Estágio: Supervisionado II

1. Identificação da Escola

a) Dados da Escola
Nome: Instituto Federal do Paraná, IFPR campus Paranavaí
Endereço: Avenida José Felipe Tequinha, 1400, Jardim das Nações – Paranavaí
– PR – CEP 87703-536
Diretor: José Barbosa Dias Junior

b) Localização
( ) Central ( ) Bairro próximo à área central
( ) Rural ( X ) Bairro distante da área central

c) Nível socioeconômico da região onde a escola se localiza


( ) Classe baixa
( ) Classe média-baixa

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( ) Classe média
( X ) Classe média-alta
( ) Classe alta

d) Entorno físico
Nas proximidades da escola, há:
( X ) Supermercado
( X ) Bar (bebidas alcoólicas)
( X ) Lanchonete
( ) Shopping
( ) Lan house
( X ) Avenidas e ruas movimentadas
( X ) Pontos de transporte coletivo

1.1 Dependências

DEPENDÊNCIAS NÚMERO OBSERVAÇÕES

Salas de aula 15 Dispostas nos blocos didáticos 2 e 4

Quadra de esportes 01 Possui quadra poliesportiva coberta,


com vestiário e arquibancada
Outras dependências 0 Não possui
para as aulas de
educação física
Banheiros 12 Os banheiros possui pelo menos
quatro cabines
Laboratório de ciências 07 Entre eles: dois de quimica, um de
biologia, um de processo de alimentos,
um de física, um de biotecnologia e
microbiologia e um de tecnologia
Auditório 0 Não possui

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Sala ambiente para 0 Não possui
outras disciplinas ou
atividades específicas
Sala de vídeo/recursos 02 Possui dois laboratórios de ensino
audiovisuais (Labien), sendo um deles o laboratório
de física, localizados no bloco didático
(2)
Biblioteca 01 A biblioteca é espaçosa. Possui livros
didáticos, técnicos e literários. Possui
computadores e mesas para estudo.
Sala de informática 04 Localizada no bloco didático (2)

Sala de reuniões 01 A sala de reunião fica localizada no


bloco administrativo
Sala dos professores 06 As salas de professores são separadas
por aria de atuação
Pátio 01 A escola possui um espaço extenso.
Dentro do bloco 02 há um pátio
coberto, relativamente pequeno para
quantidade de alunos. O pátio externo
possui tamanho favorável
Cantina 01 Ainda não funciona

Refeitório 01 Ainda não funciona

Acesso para estudantes Possui passarela de acesso aos blocos


com necessidades com piso tátil. Rampa para acesso ao
especiais piso superior no bloco 2. Elevados nos
blocos administrativo (1) e didático.
Vagas de estacionamento especial.
Estacionamento para 01 Possui amplo estacionamento para
professores carros e motos

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Portaria/porteiro 01 Possui guarda com porteiro, além de
segurança no bloco principal
Secretaria 01 Possui secretaria acadêmica com
recepção, onde atuam estagiarios

1.2 Equipamentos e materiais diversos

EQUIPAMENTO QUANTIDADE QUALIDADE


ESTADO DE CONSERVAÇÃO
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Mimeógrafo 0

Fotocopiadora 0

Equipamentos Projetor multimidia fixo em cada sala de


audiovisuais (vídeo,TV, aula. Progetor multimidia móvel (duas
DVD, CD, retroprojetor, unidades). Sononização fixa (na sala
data-show e outros) onde ocorre as aulas EAD).
Sonorização e mixagem móvel (quatro
caixas de som)
Computador para uso 60 Cada servidor possui acesso a um
administrativo; acesso à computador conectado a internet
Internet
Computador para uso 76 Cada professor professor possui
dos professores; acesso acesso a um computador conectado a
à Internet internet
Computador para uso 12 Possui computadores disponíveis na
dos alunos; acesso à biblioteca para uso do aluno, com
Internet acesso a internet

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Materiais para educação Possui bolas, redes para vôlei, cesta
física (bolas, aparelhos para basquete
de ginástica e outros)
Materiais para artes Possui cartolinas, papeis, cola
(papéis, tintas, tesoura,
cola, massa de modelar
e outros)
Materiais para 30 Possui trinta microscópios no
experimentos de laboratório de biologia, possui diversos
ciências (frascos, reagentes e vidrarias para
microscópios e outros) experimentos
Acervo da biblioteca 9388 A biblioteca e espaçosa. Possui livros
(dicionários, mapas, didáticos, técnicos e literários. Possui
livros paradidáticos, computadores e mesas para estudos.
enciclopédias, revistas) Os livros são e sua maioria novos
Outros

1.3 Mobiliário

Observar se o mobiliário das salas de aula é suficiente, encontra-se em bom


estado e está adequado em termos de conforto e segurança.

MOBILIÁRIO CONDIÇÕES
Mesas, cadeiras (de uso dos Materiais em bom estado, confortáveis e
seguros.
alunos)
Quadro de giz ou similar Materiais em ótimo estado
Armários, estantes Materiais em bons estados, e sendo utilizado
tanto por alunos quanto por funcionários da
instituição
Cortinas Materiais em bom estado e conservados

1.4 Apoio ao aluno

20
Observar se os alunos recebem recursos materiais para as atividades
escolares.

APOIO AO ALUNO SIM NÃO CONDIÇÕES


Uniforme X
Livros didáticos X
Cadernos X
Lápis X
Canetas X
Borrachas X
Merenda X

1.5 Estrutura organizacional

Observar a estrutura organizacional da escola com ênfase nos aspectos


administrativos e pedagógicos.

a) A escola atende
( ) Educação Infantil ( ) Ensino Fundamental
( X ) Ensino Médio ( ) Educação de Jovens e Adultos

b) Períodos em que há coordenadores e supervisores na escola


Coordenadores: ( X ) manhã ( X ) tarde ( ) noite
Supervisores: ( X ) manhã ( X ) tarde ( ) noite

c) Participação da comunidade nas decisões da escola


( ) SIM ( x ) NÃO
Explique como se dá ou não a participação:

21
d) Regularidade de reuniões de conselho de classe e pedagógicas
( ) Mensal ( x ) Trimestral ( ) Semestral ( ) Anual

e) Quantidade de professores
Química ( 09 )

f) Número de alunos ( 1000 )

g) Perfil dos professores de Química.


Titulação:
( ) graduação ( ) especialização ( X ) mestrado ( X ) doutorado
Tempo de atuação no magistério: ( ) anos ( ) meses
Tempo de atuação nesta escola: ( ) anos ( ) meses
Carga horária em outra escola: ( ) h/a

22
Anexo 5.2

23
24
Anexo: 5.3

25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Anexo: 5.4

36
37
Anexo: 5.5
LISTAS DE EXERCICIOS: Forcas Intermoleculares
3° Agroindústria
1. (UFC – adaptado) Uma pesquisa publicada na revista Nature (Ano: 2000, vol.405,
pg. 681,) mostrou que a habilidade das lagartixas (víboras) em escalar superfícies
lisas como uma parede, por exemplo, é resultado de interações intermoleculares.
Admitindo que a parede é recoberta por um material apolar e encontra‐se seca,
assinale a alternativa que classifica corretamente o tipo de interação que prevalece
entre as lagartixas e a parede, respectivamente:
a) íon – íon.
b) íon – dipolo permanente.
c) dipolo induzido – dipolo induzido.
d) dipolo permanente – dipolo induzido.
e) dipolo permanente – dipolo permanente.

2. Indique as principais interações molecular presente nas substancia listada a se-


guir.
a) Água e H2O (l).
b) Iodo (l2) (s).
c) Metanol (CH3OH) (l).
3. Identifique a alternativa que apresenta apenas moléculas polares.
a) CCl4 e H2O
b) CO2 e CH4
c) O2 e NH3

d) NH3 e SO2

e) CO2 e HCl
4. (Fameca SP/2012) Ligações intermoleculares conhecidas como ligações de hidro-
gênio ocorrem, por exemplo, entre
a) átomos H no hidrogênio gasoso.

38
b) moléculas CH4 no metano gasoso.
c) átomos H e Cl no cloreto de hidrogênio gasoso.
d) moléculas HF no fluoreto de hidrogênio líquido.
e) íons Na+ e HCO-3 no bicarbonato de sódio.

Lista de exercício interação intermolecular


1° Ano Agroindústria

1.(Fameca–SP) Compostos HF, NH3 e H2O apresentam elevados pontos de fusão e


de ebulição quando comparados a H2S e HCl, por exemplo, devido:
a) às forças de van der Waals;
b) às forças de London;
c) às ligações de hidrogênio;
d) às interações eletrostáticas;
e) às ligações iônicas.

2.Relacione as colunas abaixo e indique quais são as principais forças


intermoleculares (coluna I) que ocorrem entre as moléculas das substâncias
moleculares listadas na coluna II.
Coluna I:
I- Ligação de hidrogênio;
II- Interação dipolo-dipolo;
III- Interação dipolo induzido-dipolo induzido.
Coluna II:
a) Amônia (NH3).
b) Água (H2O).
c) Acetaldeído (CH2O).
d) Bromo (Br2).
e) Cianeto de hidrogênio (HCN)

39
3.(PUC-RS) Um dos testes realizados para a determinação da quantidade de álcool
na gasolina é aquele em que se lhe adiciona água, ocasionando a extração do álcool
pela água. Isso pode ser explicado pelo fato de álcool e água possuírem:
a) ligações covalentes simples e dativas.
b) forças de atração por ligações de hidrogênio.
c) forças de atração por forças de Van der Waals.
d) o grupo OH- carboxila. e) moléculas apolares

4 .(UFV-MG) Das substâncias abaixo representadas, aquela que apresenta ligações


de hidrogênio entre suas
moléculas é:
a) CH3COONa
b) CH3CH2OH
c) CH3CH2OC0H2CH3
d) CH3COCl
e) CH3COCH3

Lista de exercícios ácidos e base, e interação intermolecular


1° Ano Agroindústria

1.Podemos classificar os ácidos quanto ao número de hidrogênios ionizáveis, quanto


ao número de elementos constituintes, e quanto à presença de oxigênio na molécula.
Neste sentido, qual dos ácidos listados a seguir, pode ser considerado um DIÁCIDO,
TERNÁRIO e OXIÁCIDO ao mesmo tempo?
a) H3PO4
b) H2SO4
c) HNO3
d) H2S

40
2.Monte a fórmula dos ácidos abaixo:
a) ácido carbônico
b) ácido fosfórico
c) ácido cianídrico
d) ácido sulfúrico

3.Leia as informações contidas na tirinha abaixo.

Uma substância que pode ser incluída no cardápio de antiácidos por ter proprieda-
des básicas é
a) Na2O.
b) CaCl2.
c) Mg(OH)2.
d) CH3COOH.

4. Quanto aos sais KHS, KCl, Ca(OH)Cl e CaCl2 . 2 H2O. São classificados, respec-
tivamente, como:
a) sal ácido, sal normal, sal básico e sal hidratado;
b) sal ácido, sal básico, sal normal e sal hidratado;
c) sal normal, sal hidratado, sal ácido e sal básico;
d) sal ácido, sal normal, sal hidratado e sal básico;
e) sal normal, sal básico, sal hidratado e sal ácido

5.Os oceanos absorvem aproximadamente um terço das emissões de CO2 proceden-


tes de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e as queimadas.
O CO2 combina-se com as águas dos oceanos, provocando uma

alteração importante em suas propriedades. Pesquisas com vários organismos

41
marinhos revelam que essa alteração nos oceanos afeta uma série de processos
biológicos necessários para o desenvolvimento e a sobrevivência de várias espécies
da vida marinha.
A alteração a que se refere o texto diz respeito ao aumento:
a) da acidez das águas dos oceanos.
b) do estoque de pescado nos oceanos.
c) da temperatura média dos oceanos.
d) do nível das águas dos oceanos.
e) da salinização das águas dos oceanos.

Instituto Federal do Paraná


Coordenadoria do Curso de Química

3º ano Mecatrônica
QUIMICA III
PROF: GLAUCIO TESTA

Roteiro
Experimento prática sobre oxidação de álcoois
a) Materiais e reagentes
Para a atividade prática sobre a oxidação em álcoois, serão necessários os seguintes
materiais e reagentes;

• 3 tubos de ensaio;

• Béquer de 50 ml;

• Jalecos;

• Óculos de proteção;

• Luvas;

• Estante para tubos de ensaio;

• 3 conta-gotas;

• Uma balança;

• propan-1-ol

• propan-2-ol

42
• 2-metil-propan 2-ol

• Pipetas graduadas;

• Peras de sucção para as pipetas;

• Dicromato de potássio;

• Ácido sulfúrico concentrado;

• Água destilada.

b) Procedimento
As duplas realizarão os seguintes procedimentos:

1º Passo: pesar 1,4 g de dicromato de potássio na balança e colocá-lo no béquer de


50 ml;
• 2º Passo: pipetar 14 ml de água destilada e adicionar ao béquer. Em
seguida, agitar bastante para dissolver o dicromato;
• 3º Passo: pipetar 7 ml de ácido sulfúrico e adicionar, vagarosamente,
ao tubo de ensaio número 1. Em seguida, repetir o procedimento para os
tubos de ensaio 2 e 3;
• 4º Passo: numerar os três tubos de ensaio;
• 5º Passo: posicionar os tubos de ensaio na estante;

• 6º Passo: pipetar 2 ml da solução de dicromato preparada e adicioná-la


ao tubo de ensaio número 1. Em seguida, repetir o procedimento para os
tubos de ensaio 2 e 3;
• 7º Passo: adicionar 10 gotas do propan-1-ol ao tubo de ensaio número
1. Observar o que ocorre;

• 8º Passo: adicionar 10 gotas do propano-2-ol ao tubo de ensaio número


2. Observar o que ocorre;
• 9º Passo: adicionar 10 gotas do 2 metil-propan-2-ol ao tubo de ensaio
número 3. Observar o que ocorre.
c) Discussão
Relate o resultado observado em cada um dos tubos de ensaio. Logo em seguida.

Lista de exercícios, tratamento gráfico da cinética, fatores que afeta


a cinética
2° ano Agroindústria
1. Uma reação química processa-se conforme o gráfico abaixo.

43
É
incorreto afirmar que:
a) a passagem I é endotérmica.
b) a passagem II envolve a menor energia de ativação.
c) a passagem III é a mais lenta.
d) III libera mais calor do que II.
e) a reação se processa em etapas.

2. (FMTM-MG) Um antiácido efervescente é comercializado sob a forma de


comprimidos ou em pó.
O diagrama mostra a variação dos volumes de gás produzidos, no decorrer do
tempo, na dissolução de cada uma das apresentações.

a) Supondo que foram dissolvidas quantidades iguais de cada uma das


apresentações em volumes iguais de água, à temperatura ambiente, faça a
correspondência das curvas I e II com as apresentações do medicamento
comercializado. Justifique sua resposta.
b) Reproduza o gráfico e nele desenhe uma terceira curva que indique a dissolução
de um comprimido em água gelada.

44
3. (UFPE-PE) Considere os seguintes diagramas de energia de reação nas mesmas
condições de temperatura e pressão e em função deles indique a alternativa correta.

a) As concentrações de C e D serão maiores no caso do diagrama 1.


b) A reação A + B → C + D é endotérmica.
c) A variação de entalpia padrão da reação é maior no caso do diagrama 1.
d) No caso do diagrama 2, tem-se a presença de um catalisador.
e) No caso do diagrama 1, a reação é mais rápida

4. (FATEC-SP) O aumento da temperatura provoca o aumento da rapidez das


transformações químicas.
Assinale a alternativa que mostra o gráfico obtido quando se representa o tempo
necessário para que uma transformação química se complete, em função da
temperatura.

5. (UFU-MG) 0 diagrama representa os percursos da reação: CH3Br + 2 H2O →


CH3OH + H3O+ + Br-
em presença de I- como catalisador e na ausência do mesmo.

45
O diagrama nos permite concluir que:
a) a entalpia da reação catalisada é menor que a entalpia da mesma reação, quando
não catalisada.
b) a reação catalisada é mais lenta.
c) a entalpia do sistema produto decresce quando a reação é catalisada.
d) a velocidade da reação não depende do percurso seguido por ela.
e) a energia de ativação do sistema reagente é menor quando a reação é catalisada.

6. Observe a representação gráfica do desenvolvimento de uma reação química


hipotética, que relaciona a energia e o caminho reacional

Assinale a alternativa que substitui corretamente (1), (2), (3) e (4), respectivamente.
a) substratos, calor liberado, estado máximo de energia e final da reação.
b) reagentes, energia de ativação, complexo ativado e produtos.
c) reagentes, energia cinética, catalisador e substratos.
d) reagentes, calor absorvido, energia térmica e produtos.

Lista de exercícios lei da velocidade de reação


2° Agroindústria
1. Considere a seguinte reação química hipotética:
A(g) + 2 B(g) → AB2(g)
Com os dados obtidos, construiu-se o seguinte gráfico, em que foi medida a
velocidade inicial da reação, variando-se as concentrações de A e B.

46
Gráfico com velocidade inicial de reação genérica
Determine a lei da velocidade dessa reação genérica:
a) v = k . [A]2 . [B]3 b) v = k . [A]2 . [B]2
c) v = k . [A]2 . [B] d) v = k . [A] . [B]
e) v = k . [A]

2.Considere a seguinte reação a 55ºC:

(CH3)3CBr(aq) + OH-(aq) → (CH3)3COH(aq) + Br-(aq)

Experimentos sobre lei de ação das massas ou lei de velocidade das reações
Determine a equação da rapidez ou lei da velocidade dessa reação a 55ºC:

a) V = k. [(CH3)3CBr]
b) V = k. [OH-]
c) V = k. [(CH3)3CBr] . [OH-]
d) V = k. [(CH3)3CBr]2 . [OH-]
e) V = k. [(CH3)3CBr] . [OH-]2

3.Dada a equação a seguir de uma determinada reação química:

47
H2O2 + 2 Cl- + 2 H3O+ → 2 H2O + Cl2
(Reagentes) (Produtos)

Foram realizados quatro experimentos com quantidades diferentes de reagentes. Em


cada um deles, foi medido o tempo que o Cl2 leva para ser originado. A tabela a seguir
traz os dados desses experimentos:

Esses dados indicam que a velocidade da reação considerada depende apenas da


concentração de:
a) H2O2 e Cl-
b) H2O2 e H3O+
c) H2O2
d) H3O+
e) Cl-

4.Dado o processo químico representado pela equação a seguir:


NO2 + CO → CO2 + NO

Sabe-se que o reagente monóxido de carbono não influi na velocidade da reação,


mas o dióxido de nitrogênio, quando elevado ao quadrado, altera a velocidade.
Sendo assim, marque a alternativa que fornece a equação da velocidade do
processo:
a) v = k · [NO2]2
b) v = k · [CO3]
c) v = k · [NO2] [CO]
d) v = k · [NO2] [CO]
e) v = k · [NO2] + [CO]

48

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