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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

VITOR HUGO ALVES MACEDO

GABRIEL MESQUITA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS OBESAS

FORTALEZA
2023
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS OBESAS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao curso de Bacharelado em
Educação Física da Centro Universitário
Fametro - UNIFAMETRO sob orientação da
Professor Me. Paulo André Gomes Uchoa
como parte dos requisitos para a conclusão
do curso.

FORTALEZA
2023
VITOR HUGO ALVES MACEDO

GABRIEL MESQUITA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS OBESAS

Este artigo será apresentado como


requisito para obtenção do grau de
Bacharelado do Centro Universitário
Fametro - UNIFAMETRO, buscando
aprovação pela banca examinadora
composta pelo professor:

BANCA EXAMINADORA

___________________________________
Profa. Me. Paulo André Gomes Uchoa
Orientador(a) - UNIFAMETRO
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS OBESAS

Vitor Hugo Alves Macedo1


Gabriel Mesquita da Silva2
Paulo André Gomes Uchoa3
RESUMO

O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento científico existente sobre a importância da


atividade física para crianças obesas. Realizamos um levantamento bibliográfico nas bases de dados
da ARTICLE e SCIELO compreendendo do período pandêmico até os dias atuais, foram utilizados
bases de dados antes do período de pandemia e pós este período, segundo a Organização das
Nações Unidas (ONU), responsável por avaliar o impacto global da pandemia, aponta que, em 2020,
mais de 2,3 bilhões de pessoas (30% da população mundial) não tiveram acesso à alimentação
saudável, sendo este um dos fatores mais importantes para a prevenção da obesidade infantil e
doenças associadas, foram selecionados 3 artigos para esta revisão, com base nos estudos, a
pandemia acelerou o aumento de crianças com obesidade, novos procedimentos foram adotados e
automaticamente hábitos alterados, obtemos a necessidade de isolamento social imposto pela Covid-
19, a obesidade infantil destaca-se como um problema de saúde pública mundial, onde essa faixa
etária foi afetada por grande proporção devido a diversos fatores, dentre deles a dificuldade na
prática de atividades físicas e controle nutricional, por ser algo novo e sem estudos no momento,
medo e ansiedade tomava conta, contribuindo para ocorrer essas alterações.

Palavras-chave: Obesidade infantil, COVID-19 e Exercício físico.

ABSTRACT

The objective of this study is to evaluate the existing scientific knowledge about the
importance of physical activity for obese children post-pandemic. We carried out a bibliographic
survey in the ARTICLE and SCIELO databases, covering the pandemic period to the present day,
databases were used before the pandemic period and after this period, according to the United
Nations (UN), responsible for evaluating the global impact of the pandemic, points out that, in 2020,
more than 2.3 billion people (30% of the world's population) did not have access to healthy food,
which is one of the most important factors for preventing childhood obesity and associated diseases,
3 articles were selected for this review, based on the studies, the pandemic accelerated the increase
in children with obesity, new procedures were adopted and habits automatically changed, we obtain
the need for social isolation imposed by Covid-19, childhood obesity stands out as a global public
health problem, where this age group was affected to a large extent due to several factors, among
them the difficulty in practicing physical activities and nutritional control, as it was something new
and without studies at the time, fear and anxiety took over , contributing to these changes occurring.

Keywords: Childhood obesity, COVID-19 and physical exercise.

1 INTRODUÇÃO

1 Graduando No Curso De Educação Física Do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO

2 Graduando No Curso De Educação Física Do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO

Mestre em Ciências do Desporto. Professor Adjunto Do Centro Universitário Fametro- UNIFAMETRO


3
A atividade física é todo e qualquer movimento realizado pelo corpo. Com
isso, é preciso um gasto energético maior do que os níveis de repouso para que
uma certa quantidade de energia seja solicitada para a execução do movimento.
Visto o papel do gasto energético, podemos ver que ele pode-se classificar-se em
cinco categorias: 1 - demandas energéticas oriunda das atividades vitais, 2 -
demandas energéticas oriundas das atividades profissionais, 3 - demandas
energéticas oriundas das atividades domésticas., 4 - demandas energéticas
oriundas das atividades do lazer e do tempo livre. 5 - Demandas energéticas
oriundas das atividades esportivas e de condicionamento físico, diante desses fatos,
podemos ver a que a maior forma de ter uma variação de gasto energético e através
de atividades esportivas e de condicionamento físico.

Desde 2019, o mundo tem enfrentado um colapso sanitário devido à


pandemia, causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) causador da Covid-19. O
primeiro caso foi detectado na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, e
rapidamente se alastrou pelo mundo, levando a milhares de óbitos notificados em
menos de dois meses (WHO, 2020). Em janeiro de 2020, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) decretou uma emergência de saúde pública de importância
internacional motivado pela calamidade global, sendo notificados 2,1 milhões de
casos em abril de 2020 e ultrapassando a de 144 mil de óbitos (AQUINO et al.,
2020).

Diante dos aspectos mencionados surge o objeto de estudo que trata da


importância da atividade física e da obesidade infantil pós pandemia. Para a
realização desse projeto de pesquisa formulou-se a seguinte questão da atividade
investigativa: Qual a importância da atividade física para crianças obesas nos pós
pandemia?

Para responder à pergunta formulada, fundamentado no conhecimento


empírico dos pesquisadores, Gabriel Mesquita da Silva e Vitor Hugo Alves Macedo
pode-se supor: que a atividade física para as crianças obesas é de suma
importância, pois os gráficos nos mostram o número dessas crianças obesas que ao
chegarem a vida adulta continuará sendo obesas e junto a isso terão outras doenças
acarretadas. Com isso, se combatermos essa obesidade infantil poderá ter crianças
mais saudáveis e futuros adultos com melhor qualidade de vida.
Um estudo global publicado em 2017 pela revista científica The Lancet
projetou que, se as tendências observadas na época continuassem, até 2022 a
obesidade em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos superaria a proporção de
pessoas com baixo peso pela primeira vez. Essa previsão que se tornou realidade,
poia a pandemia de COVID-19 acelerou em muitos países o quadro de obesidade
infantil, afinal, as crianças ficaram mais tempo em casa, sentadas e deitadas,
geralmente na frente de uma tela. A estimativa da Organização Mundial da Saúde é
que para 2025 o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Os
registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma
em cada grupo de três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do
peso no País. Atrelado a escassez de alimentos, a má alimentação está presente de
forma intensa, com crianças pagando um alto preço.

Conforme a pesquisa feita sobre a importância da atividade física para


crianças obesas pós-pandemia, as taxas de sobrepeso e obesidade não pararam de
crescer nas últimas décadas e recentemente vem aumentado em crianças,
principalmente no pós-pandemia, onde hábitos diários foram totalmente alterados e
passar por novas adaptações.

O estudo poderá vir a ter relevância para crianças, adolescentes e até


mesmo para os pais destes grupos, que servirá de forma de incentivo para novos
costumes que trará melhoria de vida, iniciando pelas práticas alimentares até a
prática da atividade física, visto que, a COVID19 teve grande contribuição para o
avanço deste grupo da pesquisa.

Observando o cenário atual e o que já introduzirmos na pesquisa que a


obesidade na infância e na adolescência é considerada, atualmente, grave problema
de saúde com prevalência crescente em todo o mundo, onde, diante disso,
trabalharemos no conhecimento do grupo alvo de nosso trabalho, para o
conhecimento dos fatores associados, e após isso apresentaremos projeto para
promoção de hábitos alimentares saudáveis junto a prática da atividade física dentro
da capacidade de cada indivíduo, já que nosso projeto está dividido em várias
etapas, aonde parte delas é o estudo dos grupos como já informado, a aplicação,
acompanhamento e a observação dos resultados de forma frequente. para
pesquisadores da área do treinamento físico, profissionais de educação física e
estudantes de educação física.

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 Obesidade e Pandemia

A obesidade é uma doença não transmissível que afeta grande parte da


população mundial e resulta no acúmulo de gordura em excesso e diversos
prejuízos à saúde. Uma pessoa portadora de obesidade está mais propensa a
apresentar sintomas de doenças como hipertensão arterial, diabetes, distúrbios na
locomoção e no aparelho motor, dificuldades respiratórias e cardiovasculares
(Pinheiro et al., 2004).

A obesidade é uma doença multifatorial envolvendo condições ambientais e


genéticas de determinada população, como má alimentação, disfunções endócrinas,
sedentarismo, sendo considerada como preocupação em toda a população mundial
(Pinheiro et al., 2004).

O ganho de peso de maneira excessiva em curto período resulta em alteração


na estatura da idade óssea, uma puberdade mais precoce, podendo ocasionar uma
estatura diminuída em relação à altura pelo fechamento precoce das cartilagens
relacionadas ao crescimento. Para estes autores, o excesso de peso na infância
pode ser detectado pelo método de avaliação do Índice de Massa Corpórea (IMC)
obtido a partir do peso / altura ², bem como pela medida da dobra cutânea (Oliveira
& Fisberg, 2003).

Assim como a obesidade é uma doença que pode comprometer a qualidade


de vida do adulto, na criança os riscos são os mesmos. A diferença — e o que faz de
a obesidade infantil soar o alarme da saúde pública — é que o maior tempo de
exposição ao excesso de gordura poderá desencadear doenças crônicas mais cedo,
reduzindo a expectativa de vida do indivíduo. Além disso, como a criança está em
fase de crescimento, a obesidade infantil pode ser um impacto negativo no
desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do
esqueleto, da obesidade infantil, alguns riscos de curto e longo prazo, podemos
citar: Doenças respiratórias, como asma e apneia, Doenças ortopédicas, como
problemas de coluna ou joelhos, Dores nas articulações, Disfunções do fígado, em
função do acúmulo de gordura, colesterol alto, diabetes, Hipertensão arterial,
Complicações metabólicas, Acne, Assaduras e dermatites, Enxaqueca e outras
doenças associadas.
A Educação Física no âmbito escolar é importante para o combate da
obesidade infantil, pois são nessas aulas que as crianças se movimentam por meio
de atividades físicas prazerosas, de lazer e esportiva contribuindo de forma eficaz
para a redução do sedentarismo, desenvolvimento do interesse e gosto pelo
esporte, estímulo ao estilo de vida saudável e consciente para prevenção da
obesidade infantil e de doenças a ela associadas (Benedito, et al., 2015).

Após estudo realizado em crianças e adolescentes com obesidade durante


o período da pandemia de COVID-19, os resultados do estudo mostram que o
período de isolamento social adotado para mitigar a pandemia de COVID-19 esteve
associado ao aumento significante do ganho de peso na população estudada, além
de explorar os impactos da redução da atividade física causada pelo surto
deCOVID-19 em pacientes pediátricos diagnosticados com obesidade, já que
durante o período de fechamento escolar, houve aumentos notáveis no peso
corporal, IMC e resultados laboratoriais relacionados a doenças metabólicas, como
AST, ALT, triglicerídeos e LDL, que foram estatisticamente significativos (p <0,05).

Figura para observação, entende-se que a pandemia contribuiu de forma


significantemente negativa em relação às crianças e aos adolescentes, tendo como
mecanismos principais o sedentarismo, baixa autoestima, ansiedade e desânimo.
Entre outros fatores negativos associados, está a carência de políticas públicas, as
quais não desempenharam mecanismos essenciais de prevenção à obesidade
infantil no âmbito da pandemia, como estímulos para se exercitar, cuidado em
relação ao tempo de tela e a importância da qualidade da alimentação
3. 1 Tipo de Estudo

A pesquisa se classifica como uma revisão de literatura do tipo sistemática.


Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma
forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado
tema. As revisões sistemáticas são particularmente úteis para integrar as
informações de um conjunto de estudos realizados separadamente sobre
determinada terapêutica/intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes
e/ou coincidentes, bem como identificar temas que necessitam de evidência,
auxiliando na orientação para investigações futuras (LINDE & WILLICH, 2003)

3. 2 Descritores/estratégia de busca

Os descritores selecionados para essa pesquisa em português foram Obesi-

dade infantil, COVID-19 e Exercício físicos e seus equivalentes em inglês: Childhood

obesity, COVID-19 and physical exercise.

3. 3 Período da pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os meses de março e novembro de 2023.

3.4 Amostra

Foram identificados nas estratégias de buscas, os artigos que apresentavam


pelo menos duas palavras-chaves inseridas em seu título e/ou resumo, no período
de 2019 a 2023, nos idiomas, português e inglês, as buscas de dados foram
realizadas em apenas uma base de dados: SciELO.

3.4.1 Critérios de Inclusão / Exclusão

Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem a temática sobre:

1) importância da atividade física


2) obesidade infantil

3) apresentar estudos somente com crianças pós pandemia.

Foram incluídos artigos originais de pesquisa, com publicação do ano de 2019


a 2023, nos idiomas, inglês e português.

Foram excluídos resumos, editoriais, artigos de revisão de literatura e artigos


que estavam em duplicata. Também foram excluídos estudos que não respondiam à
questão norteadora.

O processo de seleção dos artigos deu-se a partir dos seguintes passos:

1) Leitura e análise dos títulos e resumos dos artigos;

2) Organização e ordenação dos estudos identificados;

3) Leitura dos artigos na íntegra.

3.5 Análise dos dados

Foram realizadas a leitura comentada dos artigos identificando as relações


entre conhecimento científico existente, sendo comparados entre si, os resultados
foram descritos e analisados através de um quadro explicativo com os tópicos: nome
do autor, ano de publicação do estudo, tamanho da amostra, objetivo da pesquisa,
programa de treinamento, e resultados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As estratégias de busca encontraram inicialmente 301 estudos em potencial,


após usar o filtro de busca avançada desta base de dados, selecionando os estudos
por título, pais e ano foram encontrados 41 estudos. Após isso foi selecionado
apenas artigos e com isso os memos foram analisados pela temática e foi
selecionado apenas três artigos para essa revisão literária.

AUTOR/ANO AMOSTRA OBJETIVO PROTOCOLO RESULTADOS


PAMPLONA et A amostra foi Investigar os Esse estudo foi A composição
al., (2021) composta por feito por 4 meses, corporal foi
450 alunos efeitos das onde os alunos estimada pelo
com idade de faziam atividade período basal e
atividades fisicas
8-14 anos de física com isso foi
um a escola recreativas, extracurricular apresentado
do sul do (futebol, após os quatro
combinadas ou
Brasil que basquete ou meses níveis
puderam não com uma dança) durante significantes
praticar uma hora e duas mais baixos
avaliação
atividades vezes por lipídicos séricos
físicas. Foram adequada e semana e eram (CT, LDL-c, não
divididos em executadas na HDL-c e TG) e
três grupos aconselhamento própria escola. glicose.
com 38 cada. Foi feito na parte
nnutricional de
nutricional um
uma escola que incentivo ao
consumo de
apresenta um
frutas e legumes
alto grau de e a diminuição de
frituras e doces e
obesidade
eram dadas mais
infantil. orientações nos
encontros
trimestrais.

LOUISE (2021) A amostra foi O objetivo As alunas foram O estudo nos


composta por desse estudo era selecionadas por mostrou que o
270 meninas avaliar a eficácia fazerem menos nível de
com idade de de interversões e de uma hora de participação não
12-14 anos as os melhores atividade física resultou em um
mesmas são resultados por dia. Diante resultado
de dez relacionados aos disso, foi seguido significante,
escolas da comportamentos pelo BNMP, porém mostrou o
região central alimentares e de porém só foi quanto as
e sul do atividade física seguido 4 dos meninas
Brasil. As para as meninas seus objetivos estavam
meninas que são comportamentais insatisfeitas com
foram insatisfeitas com onde foi usado seu corpo e sua
divididas em seus corpos e para uma fase de autoestima muito
dois grupos com sua intervenção baixa e
P1 E P2. autoestima. durante nove comportamentos
semanas e não saudáveis.
atividade física foi As meninas que
feita duas vezes apresentaram no
por semana com inicio um
o elevado nível de
acompanhament IMC continuaram
o do profissional com nível de
de nutrição e sedentarismo
educação física. elevado, já as
meninas que
estavam com
auto estima
baixa
aumentaram as
atividades físicas
diárias.

CAMILA (2020) A amostra foi Mostra As crianças Após as 13


composta por protocolos da primeiro eram semanas houve
30 crianças de dança e o efeito colocadas no uma redução
9 a 11 anos positivo que ela aquecimento de significante após
onde foi feito pode levar para cinco minutos a dança afro-
algumas as crianças com com FCmax de brasileira onde
avalições alto indicie de 60%, após isso diminuiu z-score
corporais e obesidade iam para 4 do IMC e relação
indicie de infantil. momentos de dez cintura-estatura
massa minutos cada de crianças com
corporal. com FCmax de sobrepeso e
70% a 80% e obesidade.
descanso ativo
de 5 minutos. as
crianças iam três
vezes por
semana durante
13 semanas.

A presente revisão integrativa buscou na literatura estudos que mostrassem o


quanto a atividade física é importante para as crianças com obesidade ainda mais
por temos passado pela pandemia da COVID-19. Após breve análise das
características dos estudos selecionados, foi possível observar algumas
possiblidades de tratar a obesidade de formas simples e fáceis.

Em seu estudo PAMPLONA et al., (2021) observou que houve um aumento


muito grande de crianças com sobre peso e obesidade. Além disso, também
percebeu que elas ficavam muito expostas a fatores de risco e uma obesidade
pediátrica onde se levou a ter que pensar em estratégias urgentes para prevenção
da obesidade na infância. Há evidencias que mostra que a inatividade física está
diretamente ligada ao crescente aumento de obesidade, segundo a OMS o ideal é
que crianças e adolescentes façam cerca de 60 minutos de atividade física diárias
de intensidade moderada a vigorosa e deve-se ser feito por pelo menos 3 vezes por
semana. Foi feito de forma primaria um perfil lipídico e parâmetros antropométricos e
após isso perfil glicêmico e marcadores de inflamação. As atividades foram feitas
todas na escola e no período extracurricular sendo 60 minutos de aula e duas vezes
por semana, tendo também acompanhamento nutricional, mas sem precisar de uma
dieta e sim orientações de melhores alimentos a se ingerir. Foi feito a medição de
peso e altura, realização do IMC, medições do quadril feita por uma fita de inelástica
com escala de 0,1cm e dobras cutâneas com o adaptómetro. Com isso, foi visto que
a intervenção da atividade física com ou sem aconselhamento nutricional foi
significante tendo baixas nos níveis de CT, LDL-c e não HDL-c as intervenções não
alteraram o HDL-c e TG.

No estudo LOUISE (2021), mostra que a obesidade infantil esta presente no


mundo todo e relata que a maioria dessas crianças estão em países de baixo e
médio rendimento. O estudo nos traz um programa chamado NEW MOVES, feito
nos Estados Unidos voltado para as mulheres adolescentes que tinha transtornos
alimentares e obesidade. Esse movimento possui um multicomponente dinâmico
que inclui fatores que podem prever a satisfação corporal, comportamentos e
padrões alimentares, controle de peso e níveis de atividade físico. Esse programa
trouxe um resultado positivo para o sexo feminino diminuindo os níveis de
sedentarismo, nos padrões alimentares e na autoestima. Esse programa foi feito no
Brasil com meninas de 12-14 anos de idade, foram escolhidas 270 adolescentes que
praticavam menos de uma hora de atividade física por dia. Foi escolhido quatro
objetivos comportamentais do BNMP como uma fase de intervenção de nove
semanas, com 17 sessões que foi seguida, após férias, logo isso foi adicionado 9
semanas de manutenção totalizando 26 sessões. As atividades físicas foram
agendas duas vezes por semana juntamente com os componentes de nutrição. O
estudo nos mostra que as meninas com insatisfação corporal apresentaram
pequenas alterações no DPA, enquanto aquelas com menor insatisfação com a
imagem corporal apresentaram um aumento no DPA. A realização do programa new
moves pode sim ser eficaz nas escolas como plano de ação com objetivo de
melhorar os comportamentos alimentares e atividades físicas, além de promover a
autoaceitação.

Com tudo o estudo de CAMILA (2020) que teve como protocolo realizar uma
aula de dança afro-brasileiras de 60 minutos, sendo um aquecimento de 5 minutos e
quatro momentos de 10 minutos intercalados com 5 minutos de descanso ativo, os
alunos faziam 3 vezes por semana durante 13 semanas. Antes e após o treinamento
foi feito avaliação corporal, índice de massa corporal (IMC), z-score do IMC,
circunferência da cintura (CC), relação cintura/estatura (RCE), pressão arterial
sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e variáveis sanguíneas. O estudo foi feito com 30
crianças de 9-11 anos de idade após ser visto que em um estudo do instituto
brasileiro de geografia e estatística (IBGE) fala que uma a cada três crianças entre
5-9 anos de idade está com sobrepeso ou obesidade e que as consequências físicas
e psicológicas tem sido estudo nacional e internacional. De acordo os dados
apresentados, os valores de altura, escore z do IMC e RCE apresentaram valores
estatisticamente menores após o período de treinamento.

Com base nos estudos, pode-se observar que existe vários métodos para que
a obesidade infantil possa ser evitada, foi visto também o quão sério essa doença é
e não podemos deixar as crianças ver isso como normal e leva-las a uma vida adulta
com sérios problemas e doenças.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente estudo, os resultados analisados mostram que a pandemia


de COVID-19 acelerou em muitos países o quadro de obesidade infantil, afi-
nal, as crianças ficaram mais tempo em casa, sentadas e deitadas, geralmen-
te na frente de uma telão. Além do exercício físico a ser realizado, o controle
alimentar é um ponto de extrema importância a ser tratada juntamente com o
tempo de sono, como forma de prevenção e tratamento da doença, além dos
três artigos buscados, mais estudos com esse tipo de proposta, são necessá-
rios para esclarecer o aumento da obeso infantil tanto em tempo, quanto no
pós pandemia e outros parâmetros relacionados.

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