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BIOMEDICINA

3º Semestre - Matutino

ANA GABRIELA FOGAÇA MELO


21169597-2

GIOVANA ALBINO
CARAZZAI 21132056-2

POLYANA MOREIRA DA SILVA


MOTA 21150385-2

RAFAELLA LEÃO DE SOUZA


21023008-2

FATORES QUE CAUSAM OBESIDADE E OS RISCOS DE DESENVOLVER


DOENÇAS EM ADOLESCENTES NO BRASIL
ATIVIDADE DE ESTUDO PROGRAMADA DO 1° BIMESTRE

LONDRIN
A 2022
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Ana Gabriela Fogaça Melo
Giovana Albino Carazzai
Polyana Moreira da Silva Mota
Rafaella Leão de Souza

FATORES QUE CAUSAM OBESIDADE E OS RISCOS DE DESENVOLVER


DOENÇAS EM ADOLESCENTES NO BRASIL
ATIVIDADE DE ESTUDO PROGRAMADO DO 1° BIMESTRE

Projeto de Desafio Profissional


apresentado no curso de Biomedicina da
Universidade Cesumar,
UNICESUMAR, Londrina – PR.

Orientadora: Dra. Luana Cossentini

LONDRIN
A 2022

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RESUMO

Durante a pandemia, houve crescimento do número de adolescentes com sobrepeso. Atualmente,


cerca de 10% das meninas e 13% dos meninos entre 5 e 19 anos sofrem com a obesidade,
tornando um assunto de importante atenção, pois não existe vacinas ou remédios que solucionem
essa doença. No Brasil, temos um índice de 168 mil mortes por ano atribuídas ao excesso de peso,
que é causado pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, atingindo diretamente à saúde. A
prática de atividades físicas regularmente traz muitos benefícios, melhora não somente nosso
condicionamento físico como também regula o colesterol, é importante no tratamento da ansiedade
e depressão, e auxilia na parte cardiorrespiratória. A metodologia na qual foi escolhida, permite
passar uma informação mais clara e objetiva do assunto dado na palestra, a qual se trata de
brincadeiras feitas entre os adolescentes, sendo atividades que utilizam todo o corpo e estão
acompanhadas de muitos benefícios, um deles é o combate à obesidade. Na parte teórica, relata os
fatores e as doenças relacionadas à essa comorbidade. Espera-se um resultado positivo com esse
projeto, no qual busca-se um aproveitamento dos adolescentes tanto na parte teórica quanto na
prática, e que os mesmos possam transmitir essa informação. Além de cuidar de sua saúde,
incentivar pessoas a fazerem o mesmo e aumentarem sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Adolescente; Obesidade; Atividades Físicas

1. INTRODUÇÃO

De acordo com a literatura, a prevalência de obesidade de origem genética é muito


baixa (2% a 5%), enquanto a obesidade exógena associada ao sedentarismo e maus
hábitos alimentares responde por 95% a 98% dos casos. Com esse resultado, a
obesidade e o sobrepeso têm sido alvo de diversos estudos científicos (DA SILVA, et al.
2018).
Na adolescência, é um grave problema de saúde pública e é definido como o
acúmulo excessivo de gordura no organismo, estando ligado ao desenvolvimento de
inúmeras desordens metabólicas, incluindo-se a intolerância à glicose, hiperlipidemia,
complicações cardiovasculares e acidente vascular cerebral (EUROFARMA, 2019).
A adolescência é um período de transição da infância para a vida adulta e ocorre
entre os 10 e os 19 anos. No Brasil, segundo o censo de 2010, a população adolescente
é de cerca de 18 milhões de 10 a 14 anos e 17 milhões de 15 a 19 anos de idade
(NEVES, et al. 2021).
Pode-se argumentar que o desmame precoce, os hábitos alimentares e o uso de
produtos eletrônicos por horas (por exemplo: televisão, videogame, computador) que

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limitam a interação prática são fatores que contribuem para a obesidade na infância e
adolescência (DA SILVA, et al. 2018).
Viero e Farias apontam que este período é caracterizado por mudanças
significativas, constituindo um período potencialmente difícil, com alguns desafios e
lacunas associados às variações inerentes à maturação humana. Uma dessas
fragilidades está relacionada ao surgimento da obesidade, que é um problema de saúde
pública. Esta é considerada uma das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) com
alta prevalência entre os jovens da atualidade, portanto, sem intervenções efetivas para
tratá-la, a doença tenderá a se agravar ao longo dos anos (NEVES, et al. 2021).
O aumento acelerado da obesidade está diretamente associado aos padrões
alimentares da população que mudaram, com preferência por produtos ultraprocessados,
ricos em sódio, açúcar e gordura saturada ao invés de alimentos caseiros e in natura ou
minimamente processados. Esses alimentos contêm altas concentrações dessas
substâncias-chave e uma alta densidade energética (MARTINS, Ana Paula Bortoletto.
2018).

2.OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Desenvolver uma revisão bibliográfica e apresentação sobre “Obesidade na


Adolescência”, e desenvolver uma apresentação para adolescentes de 16 e 17 anos.

A apresentação consiste em explicar sobre o estudo feito, e colocar em prática através de


atividades e brincadeiras.

Objetivos Específicos:

 Identificar os fatores que influenciaram o aumento de peso nos adolescentes


durante o período de pandemia.
 Definir o que é a obesidade.
 Sistematizar as consequências que a obesidade pode gerar no período dos
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adolescentes.

3.MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa na qual apresenta um método rigoroso de busca e


seleção de pesquisas, uma avaliação de relevância e validade dos estudos encontrados,
coleta, síntese e interpretação dos dados oriundos de pesquisa qualitativa.
Serão incluídos nesta revisão trabalhos publicados a partir do ano de 1995 até o
ano de 2021. Esta pesquisa utilizará autores presentes em sites do Google acadêmico e
livros da biblioteca digital da UniCesumar. Serão selecionados artigos em português e
espanhol, onde irão incorporar um leque de propósitos.
Um dos autores que obteve um maior destaque nessa busca de revisão
integrativa foi NEVES, Simone Carvalho et al. onde trouxe uma síntese de conhecimento
e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática.
Será realizada uma palestra sobre os fatores que causam a obesidade em
adolescentes e quais riscos causam à saúde, além disso, iremos fazer uma dinâmica na
qual os alunos entenderão na prática os benefícios da atividade física e terão um melhor
aproveitamento do que queremos transmitir para eles na qual utilizaremos uma bandeira,
corda e uma bola leve para desenvolver as brincadeiras:

 PIQUE BANDEIRA:
O objetivo será roubar a bandeira do time adversário e levar para o seu campo,
porém, se o jogador ao entrar no campo oposto for tocado por uma pessoa do time
adversário ele deverá ficar parado no lugar. Para ser salvo alguém do seu time deve
tocar em seu aliado, e ganha o time que levar a bandeira do adversário para o seu
campo mais vezes. Para brincar, será necessário de no mínimo 6 pessoas de cada
lado e o tempo médio de jogo é de 20 min, ao se iniciar o jogo os jogadores devem
estabelecer as regras de como será permitido lançar a bandeira para o amigo e se
todos os participantes podem salvar ou se será apenas um responsável por todos.

 QUEIMADA:
O tempo médio será de 20 min, serão divididos os times e a mesma quantidade dos
dois lados, cada time terá um jogador que ficará atrás da linha de fundo do campo
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adversário o qual será responsável por pegar as bolas que passar da linha e queimar
os adversários. Quando alguém for queimado irá para essa linha de fundo e a pessoa
inicial irá voltar para o seu campo e se queimar uma pessoa de primeira voltará
também para o seu campo e assim sucessivamente, ganha o time que eliminar todos
os participantes.
Essas atividades serão importantes para colocarmos em prática o que foi abordado
na apresentação teórica do trabalho, sendo assim, dando um incentivo maior para os
adolescentes se atentarem ao tema proposto.
Ao final, será realizado um pitch com as impressões sobre a apresentação e imagens
das brincadeiras, para compor a nota final do 2° Bimestre.

https://youtu.be/pMumj5sfy-w

4.DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

A adolescência é uma fase de transição da infância para a vida adulta e se situa


entre 10 e 19 anos, Viero e Farias ressaltam que essa fase é caracterizada por grandes e
várias mudanças, sendo um período com vários desafios e vulnerabilidades. Uma dessas
vulnerabilidades se relaciona com o surgimento da obesidade (NEVES, S. C. et al. 2021).
A obesidade nos adolescentes pode ocorrer tanto da genética como da ingestão de
grande quantidade de alimentos gordurosos e calóricos, o que contribui para aumentar os
índices de obesidade são, a falta de atividades físicas e muito tempo gasto nas redes
sociais, em jogos eletrônicos e em frente à televisão, podem contribuir para o aumento do
problema. Os adolescentes que convivem com a obesidade tendem a se tornar adultos
obesos e a apresentar complicações clínicas devido ao sobrepeso, assim como ter sua
expectativa de vida diminuída (NEVES, S. C. et al. 2021).

4.1 Visão Patológica

Na área patológica a obesidade pode causar diversas doenças crônicas não


transmissíveis, tais como, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e
hipertensão arterial, que acarretam graus variáveis de incapacidade ou óbito, e vêm
ocupando um maior espaço no perfil de morbimortalidade de populações latino
americanas (MARIATH, et al. 2007).

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A obesidade também agrava ou precipita a insuficiência cardíaca por meio de um
aumento na massa ventricular esquerda. Essa intercorrência e arritmias potencialmente
fatais são particularmente encontradas em pacientes com síndrome de apneia obstrutiva
do sono relacionada à obesidade (RIBAS-FILHO, 2021).
O Câncer Gástrico (CG) é uma patologia de alta prevalência na população
brasileira. A patogênese do CG se evidencia através da modificação na mucosa gástrica
endócrina e imunológica que causa a substituição das células normais por células
neoplásicas. Esse processo sugere os fatores de risco, como o hiperinsulinismo,
resistência à insulina, aumento de ácidos graxos livres, hiperlipidemia, estresse oxidativo
e aumento de citocinas que contribuem para o desenvolvimento adenocarcinoma gástrico
(LOPES, A. C. et al. 2020).
A obesidade pode causar ao paciente uma síndrome metabólica, que consiste na
resistência à insulina acompanhada por anormalidades de função e deposição de
gordura, ela leva a um aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, renais e
cerebrovasculares, ela também aumenta em cinco vezes o risco de desenvolver diabetes
melito. Acredita-se que a síndrome metabólica seja provocada principalmente por
resistência à insulina e disfunção dos adipócitos, na obesidade, o excesso de lipídios
resulta em hipertrofia dos adipócitos. Quando o adipócito não é mais capaz de processar
o excesso, ácidos graxos livres são liberados na circulação, e acabam sendo depositados
no músculo esquelético, no fígado e no pâncreas (REISNER, H. M. 2016).
A resistência à insulina no fígado leva a um aumento na saída de glicose e
dislipidemia, com níveis elevados de ácidos graxos e triglicerídeos. Em resposta à
hiperglicemia, a secreção de insulina estimulada no pâncreas, em uma tentativa de
superar essas alterações provocadas pela resistência à insulina. A incapacidade do
pâncreas em produzir níveis de insulina altos o suficiente para superar a resistência à
insulina levará ao diabetes (REISNER, H. M. 2016).
As doenças cardiovasculares (DCV) são um problema de saúde que afeta o
músculo cardíaco e os vasos sanguíneos que transportam o sangue por todo o corpo.
Essas doenças variam desde obstrução de pequenos vasos cardíacos a grandes lesões
miocárdicas (PEREIRA, M. S, DA SILVA. A. J. M. 2022).
O Infarto Agudo do Miocárdio pode ser causado a partir da ingestão regular de
alimentos com gordura animal, hipertensão arterial, obesidade, podendo ser definido
como suporte sanguíneo insuficiente das artérias coronárias e dos vasos, que pode levar
à falência parcial ou total do músculo cardíaco (PEREIRA, M. S, DA SILVA. A. J. M.

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2022).

4.2 Visão Biológica Molecular

A obesidade tem inúmeros fatores e alguns deles podem ser genéticos, esse
excesso de gordura se conceitua em um desequilíbrio entre a energia ganha e a energia
gasta. A alimentação e exercícios físico também são essenciais quando falamos de
excesso ou falta e gordura e massa corporal, processos neuroendócrinos também
influenciam junto com nossos componentes hereditários; estes genes que recebemos
podem acarretar em diversos fatores como doenças congênitas e doenças crônicas
(câncer, diabetes, hipertensão, obesidade) (CASABONA, Maíra. 1995).
Neste processo não é incluso apenas fatores dos nossos genótipos, mas também
fatores fenótipos como vem se mostrando mais presente em nosso mundo com mais
casos de excesso de tecido adiposo, isso nos apresenta uma certa predisposição ou
susceptibilidade genética para a obesidade (PAZ et. al, 2017).
Dentro desses fatores se vê vários substratos combustíveis presentes em nossos
alimentos e bebidas como hidratos de carbono, lipídios e álcool, e já com o gasto
energético nossos fatores como metabolismo basal, atividades físicas e efeito
termogênico colaboram para nosso equilíbrio. Porém para isso nossa alimentação deve
ser excepcionalmente rica em fibras, proteínas etc. assim nosso organismo terá a
possibilidade de gerar um bom funcionamento pela boa qualidade dos alimentos (LEMOS,
2021).
Neste sentido nossos genes interferem nesta manutenção adiposa através de
controle de vias eferentes (nutrientes, sinais nervosos), vias aferentes (insulina -SNA-) e
mecanismos centrais (neurotransmissores), com isso nosso balanço energético entre
energia absorvida e gasta, dependemos cerca de 40 da nossa herança genética afetando
ambas as partes; apetite e gasto (PAZ, Carvalho et. al, 2017).
Este aumento exacerbado da obesidade só confirma como os fenótipos são
capazes de causar alterações metabólicas, um fator é a mudança no estilo de vida com o
aumento da ingestão de gordura e a redução de atividades físicas. No ponto de vista
evolutivo indivíduos com genes “austeros” ou “poupadores”, são favorecidos já que sua
função está dependente das reservas energéticas mostrando que pessoas com
resistência à desnutrição podem ter sobrevivido melhor durante a época de faltas de
alimentos (LOPES, Martin et al, 2014).

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4.3 Visão Química

Estamos sujeitos a inúmeros processos químicos desde contato com produtos


tóxicos e com alimentos; em relação com a obesidade não é diferente, a química nos
mostra que nem só o que comemos nos engorda, mas também o que respiramos e
principalmente no que armazenamos (embalagens plásticas, de madeira, etc.) sem falar

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também dos nossos itens de beleza; todos esses produtos são capazes de afetar o bom
funcionamento do nosso corpo como nossas glândulas (SANTANA, Paula et al. 2007).
Parece invenção, porém pesquisas voltadas a este campo nos prova o contrário,
estamos falando de Obeso gênicos: “produtos químicos que engordam”. Em adultos a
ação desses agentes químicos são menos suscetíveis do que crianças que estão em fase
de desenvolvimento, porém não estamos livres como fazemos o uso de vários elementos
diariamente como: pesticidas (sendo nós consumidores de cerca de 2 a 5 L por ano)
difenol A, favorecendo a produção de células de gordura e resistência à insulina e
Ftalatos que ajudam no desenvolvimento de diabetes (ECYCLE, 2013).

4.4 Visão Imunológica

Pessoas com obesidade são mais dispostas a ter infecções, pois esta condição
afeta a imunidade ao causar uma inflamação crônica do tecido adiposo, influenciando a
atividade das células da imunidade inata adaptativa, além de perturbar o equilíbrio
hormonal do organismo (BEZERRA, K. M. G. et al. 2020).
Na obesidade existe um excesso acentuado de tecido adiposo, no tecido adiposo
visceral (aumentado nos indivíduos obesos), a leptina é a evidência para a disfunção da
resposta imune nos indivíduos obesos, a leptina é responsável pela regulação do apetite
e do gasto de energia. Em estudos o excesso realizado em ratinhos com estado de
obesidade induzido demonstrou que os monócitos, células NK e células T desenvolvem
resistência à leptina, o que vai causar uma diminuição da função imunitária (GRAVE,
M.A.G. 2017).
A obesidade é conhecida por ser um dos principais fatores envolvidos no processo
inflamatório, seja por desregulação de macrófagos, aumento na produção de citocinas
pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF alfa) e interleucina-6 (IL-6) e
supressão de respostas imune. Uma alteração da regulação das adipocinas, hormônios
provenientes dos adipócitos, que incluem a adiponectina (DA SILVA, A.T. et al. 2020).
A adiponectina diminui a ativação de macrófagos, em indivíduos obesos, a falta de
feedback de mediadores anti-inflamatórios e pró-inflamatórios leva a uma “perturbação”
inflamatória. A supernutrição pode gerar hipertrofia adipocitária, estresse e apoptose,
causando desregulação imunológica, infiltração pró-inflamatória do tecido adiposo,
hipóxia e inflamação sistêmica de baixo grau (DA SILVA, A.T.et al. 2020).

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4.5 Visão Parasitológica

A obesidade em relação à área patológica não tem muitos estudos e associações


de caso, contudo seu forte está sendo a pesquisa ; como é o caso da tese de doutorado
da aluna Luciana Ventura estudante da UFMG que abordou “A influência da obesidade
sobre a infecção experimental de Gerbils (Meriones unguiculatus) com Giardia lamblia”. A
abordagem geral se aplica às quais relações se pode ter entre a adiposidade com
doenças parasitárias já que o número de pessoas obesas ou com sobrepeso no mundo
tem chegado a marca de 2,3 bilhões segundo a OMS (SAÚDE, 2019).
Em seu estudo foi utilizado 42 Gelbis (machos) distribuídos em 06 grupos nos
quais receberam uma dieta concentrada em 68% carboidratos, 7% de lipídios e 20% de
proteínas esse valor era alterado depois de alguns resultados, após duas semanas 04
grupos desses mesmos animais foram infectados com Giardia lamblia onde ficaram
infectados por 07 a 14 dias sendo eutanasiados para coletar os resultados, nos quais
foram propostos desta maneira: os roedores obesos tiveram alterações imunológicas e
morfométricas em alguns tecidos que foi prejudicial ao processo de retenção da infecção
G. lamblia também seu organismo não conseguiu IL-2 para reter a infecção causando
lesões no intestino e estresse oxidativo no fígado. Agora nos animais controle acarretou
em lesão nas vilosidades e criptas intestinais, aumento de inflamação na submucosa
Além disso, provocou inflamação no tecido adiposo e deposição de lipídios no fígado que
se reestabeleceram na semana seguinte (QUEIROZ, Camila, 2021).
Também foi citado inúmeros casos no mesmo artigos sobre demais esse modelo
de pesquisa feito com crianças na qual mostrou quem tinham infecção moderada a
grave por Entamoeba coli apresentaram maior circunferência de cintura, (cintura-altura) e
maior gordura corporal e abdominal que as crianças não infectadas ou com pouco grau
de infecção (Zavala et al., 2015).

5. CONCLUSÃO

Obesidade na adolescência é um problema de saúde pública, que afeta não


apenas o crescimento econômico e desenvolvimento físico, também interfere em
questões e experiências sociais e psicológicas. Pesquisas mostram que a
obesidade na adolescência e os fatores pré-existentes que contribuem para o
ganho de peso são principalmente biológicos, sociais e nutricionais. Em geral,

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cada um deles tem um efeito diferente. De acordo com a situação.

6.REFERÊNCIAS

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DE IDOSOS COM COVID-19. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento
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12
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