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EDUCAÇÃO FÍSICA

CLEIDIANE DA SILVA RODRIGUÊS

PORTFÓLIO INDIVIDUAL
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

SAPEZAL-MT
2021
FATORES IMPORTANTES QUE ENVOLVEM OS EFEITOS
DA
COVID-19 NO DESEMPENHO ESPORTIVO E A
METODOLOGIA DE
ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS

Trabalho apresentado ao Curso (Educação Física-


Licenciatura) - da Unopar Universidade Norte do
Paraná para as disciplinas
Ciências moleculares e celulares
Metodologia do ensino do basquetebol
Metodologia do ensino do futebol e futsal
Práticas Pedagógicas gestão de sala de aula
Saúde coletiva

Orientadores
Prof. Anísio Calciolari Junior
Profa. Danieli Juliane Garbuio Tomedi
Prof. Douglas Cardoso Giancarelli
Prof. Lucio Flávio Soares Caldeira
Prof. Marcio Teixeira

Sapezal-MT
2021
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO
2 - CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES
2.1 - METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL
2.1.1 - METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTEBOL E FUTSAL
2.1.2 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DE SALA DE AULA
2.1.3 - SAÚDE COLETIVA
1 INTRODUÇÃO

A contaminação pelo vírus SARS-Cov-2, denominada COVID-19


surgiu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. De etiologia infecciosa
e de alta transmissibilidade e contágio, a mesma apresentou rápida propagação
entre os continentes e em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde a
declarou como uma pandemia global, tornando-se um emergente desafio de saúde
pública

A rapidez e a magnitude de propagação da pandemia em vários países e regiões do


mundo têm exigido que os gestores de organizações governamentais e não-
governamentais definam estratégias a curto, médio e longo prazos. Dessa forma,
políticas públicas e ações preventivas em saúde a fim de retardar ou controlar a
propagação do vírus e evitar sobrecarregar o sistema de saúde mundial têm sido
amplamente recomendadas, entre elas o isolamento social e o fechamento de
estabelecimentos como bares, restaurantes, escolas, comércio em geral, clínicas e
espaços públicos e privados destinados à prática de exercícios e atividades físicas.

O fechamento das academias de ginástica e clubes trouxeram polêmica e discussão


sobre a reabertura ou não destes estabelecimentos em plena pandemia. No entanto,
devido a compreensão dos benefícios destas atividades na saúde da população, em
11 de maio de 2020 foi assinado o Decreto Presidencial nº 10.344, incluindo estes
locais no rol de atividades essenciais (BRASIL, 2020). A atividade física planejada,
estruturada e repetitiva é o campo de atuação do Profissional de Educação Física e
não por acaso é reconhecida como um fator determinante e condicionante da saúde,
ela representa um eixo prioritário de ação na Política Nacional de Promoção da
Saúde e também um elemento de ampliação da integralidade do cuidado. Neste
sentido, no uso de suas atribuições, a atuação do PEF como área de conhecimento
e de intervenção acadêmico-profissional envolvida com a promoção, prevenção,

proteção e reabilitação na área da saúde vem crescendo e é cada vez mais


necessária à medida em que as pesquisas apontam para o papel terapêutico do
exercício físico (BRASIL, 1997). O exercício físico tem sido relacionado a
importantes benefícios na saúde, na qualidade de vida e no bem-estar físico e
psicológico, sendo também reconhecido como estratégia de prevenção primária e
secundária eficaz em mais de 25 doenças crônicas, proporcionando reduções de
risco dessas doenças em torno de 20% a 30%. Vale destacar ainda que os
benefícios da prática regular de exercícios e atividades físicas possuem evidências
bem comprovadas no aprimoramento do sistema imunológico, retardando o
aparecimento de disfunções relacionadas à idade e na redução do risco, duração ou
gravidade de infecções virais, tais como a que estamos vivenciando em decorrência
do novo coronavírus. Além disso, uma recente pesquisa conduzida no Brasil
mostrou que o risco de internação hospitalar por COVID-19 reduz em 34,3% em
indivíduos suficientemente ativos, ou seja, que praticam pelo menos 150 minutos de
atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa por
semana (DE SOUZA et al., 2020). Assim, tendo em vista o cenário atual,
entendemos que é propício examinarmos e reafirmarmos nosso papel enquanto
trabalhadores da saúde e trazermos uma reflexão a respeito da Educação Física
sobre a ótica da pandemia da COVID-19.
1 CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES

Você já tentou definir vida? Não é nada fácil. Na verdade, mais do que definições se
tem buscado a compreensão das manifestações da vida em seres de complexidade
tão distintas quanto uma bactéria e um animal superior, como o próprio Homem.
Uma bactéria é uma célula capaz de manter sua organização e reproduzir-se,
enquanto um animal é composto por inúmeras células diferenciadas que agem
integradamente, e que também são capazes de se manter organizadas e de
reproduzir essa organização coletiva. Os organismos uni ou pluricelulares, por sua
vez, constituem populações que se relacionam e interagem com o ambiente. Não há
vida isolada.

Para compreendermos as manifestações da vida, devemos estudá-las desde o nível


celular, identificando, caracterizando e classificando a diversidade dos tipos vivos, a
forma de suas estruturas internas e externas, seu funcionamento, as substâncias
que os constituem, a transmissão das características de uma geração para outra,
explorando tudo que for acessível à análise.

A célula é a menor unidade morfofuncional que compõe o corpo dos seres vivos e
podem ser PROCARIOTAS, menos complexas ou EUCARIOTAS, mais complexas.
Ainda podemos classificar as células eucariotas em animal e vegetal.

1.1 METODOLÓGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL

O ensino do Basquetebol para as idades de 10 a 12 anos na fase de iniciação


desportiva de acordo com Oliveira e Paes (2004), tem sido muito pouco discutido no
meio academico e é dessa forma que pretendemos mostrar como o Basquetebol
pode ser aplicado com todo um embasamento teórico aos alunos e buscar também
com bases cientificas rescentes, bem como mostrar comparações com alguns
exemplos de metodologias usadas por professores já formados que atuam em
escolas publicas e privadas com estudos realizados no Brasil e no exterior.

Para tal proposta será apresentado as metodologias para o ensino do


Basquetebol nas faixas etárias de 10 a 12 anos aos professores de instituições
publicas e privadas. Assim, Justifica-se este estudo para a sociedade, com intuito de
mostrar a importância de como acontece á metodologia adotada por professores de
escolas para o ensino do Basquetebol, porque pouco se encontra sobre a aplicação
de conteúdos do basquetebol na literatura relacionado ao ensino. Oliveira e Paes,
(2002, 2004, 2007), afirmam que talvez a falta de conhecimento cientifico e
informações teóricas da preparação profissional para o Basquetebol infuência-se na
falta de interesse de professores e alunos sobre essa matéria. Esse trabalho vai
servir também para a leitura de professores que desejam aplicar o Basquetebol em
sua escola com mais segurança e para aqueles que não possuem certa facilidade
com o basquetebol, pode ter um melhor auxilio no decorrer da iniciação esportiva.

Um dos maiores problemas que o professor tem em ensinar o Basquetebol, é a


falta de interesse dos alunos, a dificuldade na compreensão das idades Biológicas
cronológicas com as metodologias adotadas pelo professor, o excesso de
movimentos técnicos repetitivos através de métodos analíticos e a aplicação dos
conteúdos pouco sistematizados, bem como o desestimulo do professor aliada a
falta de conhecimento específico dos esportes coletivos e ainda, a falta de prática
específica na aréa do Basquetebol durante sua formação acadêmica. Dessa forma
levanta-se alguns questionamentos para tentarmos responde-los durante o
desenvolvimento do estudo: Como acontece o ensino dos conteúdos e a aplicação
metodológicas nas aulas de educação física na cidade de Curitiba pelos professores
que atuam na disciplina de basquetebol?

Temos como objetivo central, Investigar como acontece o ensino dos conteúdos e
a aplicação metodológica nas aulas de Educação Física na cidade de Curitiba. De
forma específica: Verificar como são ensinados os conteúdos específicos do
Basquetebol tais como; Identificar os métodos de ensino na aplicação dos
conteúdos; Relacionar a experiência de ensino do Basquetebol dos professores da
rede escolar com as abordagens teóricas propostas na literatura especifica.

Oliveira (2007), destaca que a etapa de iniciação nos jogos desportivos coletivos -
basquetebol é um período que abrange desde o momento em que as crianças
iniciam-se nos esportes até a decisão por praticarem uma modalidade, por volta de
10 a 12 anos. Os conteúdos devem ser ensinados respeitando-se cada fase do
desenvolvimento das crianças e dos pré-adolescentes da escola na qual as
metodologias devem ser discutidas com base teórica, mas, também pelas
experiências praticas dos professores nas escolas.

O autor dividiu a etapa de iniciação e de conhecer o jogo de basquetebol


brincando; b) fase de aprendizagem dos sistemas e fundamentos básicos do
basquetebol; sendo que cada fase, possui objetivos específicos, para o ensino
formal e está de acordo com as idades biológica, escolar, cronológica e com as
categorias disputadas nos campeonatos municipais e estaduais escolares,
diferenciando-se de modalidade para modalidade. No quadro 1, visualizamos essas
características, com um exemplo para as disputas nos campeonatos de basquetebol
no ensino formal (escolar).

2.1.1 METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTEBOL E FUTSAL

A aprendizagem do futebol é um tema que tem gerado muita polêmica entre estudiosos
e treinadores, principalmente devido à existência de diversos métodos. Algumas
indagações que envolvem esses métodos são: qual será o método que propicia melhor
aprendizagem da técnica? A inteligência e a criatividade dos jogadores são
aprimoradas da mesma forma por todos os métodos? Qual método provoca maior
rapidez na aprendizagem de jogar o jogo?

Pensando nestas indagações, buscaremos abordar, por revisão de literatura, os


métodos utilizados no treinamento técnico e tático do futebol dividindo-os em três
grandes classes: analítico, global e integrado.

O método analítico vem sendo muito utilizado desde a década de 60. A também
chamada “série de exercícios” e “das partes” é caracterizada pela aprendizagem do
jogo através das técnicas básicas e formas analíticas executadas sem a presença de
adversário ou oposição, ou seja, as técnicas são fragmentadas e o processo de ensino-
aprendizado se desenvolve em sequência, do simples para o complexo, buscando
alcançar a técnica ideal

Vale destacar que a técnica ideal é aquela que possui um modelo, padrão aceitável,
onde o técnico não pode negligenciar o princípio da individualidade, o estilo, no qual a
execução de uma técnica sofre influência do padrão individual de realização do gesto.

Dentre escolinhas, categorias de base e o futebol profissional, o método analítico foi o


método mais utilizado nos primórdios do treinamento técnico Nos dias de hoje ele é
também muito difundido, como exemplo, Pinto e Santana (2005) encontraram esse
método como o mais utilizado nas aulas de futsal.

O modelo analítico mostra-se eficiente em movimentos com alto nível de complexidade


técnica (dificuldade) e baixo nível de organização (sequência das ações). Pois a
repetição sistemática dos movimentos sem oposição faz o aprendiz focar toda a sua
atenção para o aprimoramento do gesto técnico. Alves e Souto (2009), e Armbrust,
Silva e Navarro (2010) reportaram encontrar melhoras nos gestos técnicos do futebol
com a aplicação do método.

Em contrapartida a falta de oposição na execução dos exercícios não estimula o


desenvolvimento da capacidade cognitiva do jogador (tomada de decisão) e o nível de
compreensão das relações/interações envolvidas num jogo.

Apesar disto, Corrêa, Silva e Paroli (2004), e Silva e Greco (2009) encontraram efeitos
semelhantes no desenvolvimento dos aspectos cognitivos dos jogadores de futsal do
método predominantemente analítico em comparação a outros métodos (lembrando
que o método predominantemente analítico também tinha grande carga de jogo).
2.1.2 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DE SALA DE AULA

Pode-se, assim, considerar que o objetivo primeiro da escola é a


transmissão dos conhecimentos historicamente construídos às novas gerações. Por
isso, compreender como, de fato, os professores gerenciam as mais diversas
situações em busca da efetivação de seu dever profissional é imprescindível para
melhorar a qualidade do ensino. Portanto, defende-se, nessa pesquisa, que o ato de
ensinar deve ser compreendido de forma contextualizada, no tempo e no espaço,
sendo o espaço privilegiado para isso a sala de aula. É ali e naquele momento que
professores e alunos estabelecem determinadas relações sociais particulares –
como as vivenciadas pelo Pateta -, que podem favorecer ou desfavorecer o
processo de ensino e aprendizagem. Pode-se observar que, de modo geral, as
questões relacionadas a gestão em sala de aula limitam-se ao problema da
indisciplina. Nesse sentido, existem diversos estudos que apontam para o
entendimento de que a gestão da sala de aula é um dos aspectos mais 16012
problemáticos no cotidiano escolar. Como exemplo, pode-se citar pesquisa realizada
por Neves e Silva (2006), na cidade de João Pessoa/PB. Foram coletados dados
com professora do ensino fundamental I, a respeito das condições de trabalho.
Foram observados sinais de sofrimento entre as professoras, cuja origem estava na
dificuldade com a “[...] organização das condições de ensino em sala de aula,
implicando a manutenção de um ambiente propício e favorável ao processo ensino-
aprendizagem

2.1.3 SAÚDE COLETIVA

A saúde coletiva é um campo de atuação multidisciplinar resultante da integração


entre as ciências biomédicas e as ciências sociais. Ela surge das interações sociais
e econômicas com o meio ambiente e da avaliação de como as condições de
salubridade de uma comunidade são afetadas por essas relações.

A ideia de saúde coletiva emerge a partir da contestação dos paradigmas de saúde


existentes nos anos 1970, não apenas no Brasil, mas em quase toda a América
Latina. O resultado foi o surgimento de um movimento sanitarista que culminou com
a reforma sanitária brasileira.

Esse movimento trouxe novas formas de pensar a saúde e o bem-estar da


população. Na verdade, a saúde passa a compor um conceito mais amplo, que leva
em conta também a busca por melhor qualidade de vida.

De modo geral, o principal objetivo da saúde coletiva é investigar as variáveis sociais


por trás da origem das doenças. Desse modo, torna-se possível construir um
planejamento de forma mais consistente, assim como organizar a assistência
prestada pelos serviços de saúde.

As propostas resultantes da reforma sanitária no Brasil produziram como resultado


direto a importância da universalidade do direito à saúde. Abraçada pela
Constituição de 1988, originou, finalmente, o Sistema Único de Saúde (SUS).

Assim, adotando perfis sanitários mais condizentes com as características culturais


e as necessidades de cada região, o alcance é mais efetivo. Políticas de saúde
bucal, programas de atendimento às doenças sexualmente transmissíveis (DST),
assim como a viabilização de práticas sanitárias básicas nas comunidades mais
carentes, entre outros, caracterizam os objetivos da saúde coletiva.

Entre os campos que se desenvolveram na aplicação dos trabalhos de saúde


coletiva no Brasil, alimentação e nutrição encontram destaque especial.
REFERÊNCIAS

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

DAIUTO, M. Basquetebol: Metodologia do Ensino. São Paulo: Ed. Esporte e Educação, 1974.

ALVES, C.V.N.; SOUTO, A.S.A.P METODOLÓGIA DO ENSINO DO FUTEBOL E FUTSAL Educación


Física y Deportes. Revista Digital, n.133,

2009.

FRANCO, Creso et alii. Qualidade e equidade em educação: reconsiderando o significado de “fatores


intraescolares”. Ensaio: aval. Pol. Públ. Educ., v. 15, n. 55, abr./jun., 2007, p. 277- 298. Disponível
em:. Acesso em: 24 abr. 2014

CAMPOS, G. W. S. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas. Ciência &
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 219-250, 2000.

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