Você está na página 1de 28

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL-UNIPLAN

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

FATORES ASSOCIADOS AO SOBREPESO E OBESIDADE NO


CLIMATÉRIO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

KATIELE GOMES DE ARAÚJO - UL 20115791


LUCAS DUARTE RODRIGUES - UL20121262
MÁRCIO JOSÉ ALVES DA PENHA - UL20110581

IGUATU-CE
2023
KATIELE GOMES DE ARAÚJO - UL 20115791
LUCAS DUARTE RODRIGUES - UL20121262
MÁRCIO JOSÉ ALVES DA PENHA - UL20110581

FATORES ASSOCIADOS AO SOBREPESO E OBESIDADE NO


CLIMATÉRIO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de Graduação em
Enfermagem apresentado ao Centro
Universitário Planalto do Distrito Federal –
UNIPLAN.

Orientadora: Prof.ª Esp. Aline de Oliveira


Caldeira.

IGUATU-CE
2023
Fatores Associados ao sobrepeso e à obesidade no climatério: uma revisão de
literatura/ Katiele Gomes de Araújo ... [et al]2023. 28 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), apresentado ao Instituto de Ciências


Humanas do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, Iguatu-CE,
2023.
Área de Concentração: Ciências da Saúde. Orientadora: prof.ª Esp. Aline Oliveira
Caldeira.

1. Climatério. 2. Obesidade. 3. Saúde da Mulher. I Araújo, Katiele Gomes de ... [et al]II.
Cadeira, Aline de Oliveira
KATIELE GOMES DE ARAÚJO - UL 20115791
LUCAS DUARTE RODRIGUES - UL20121262
MÁRCIO JOSÉ ALVES DA PENHA - UL20110581

FATORES ASSOCIADOS AO SOBREPESO E OBESIDADE NO


CLIMATÉRIO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de Graduação em
Enfermagem apresentado ao Centro
Universitário Planalto do Distrito
Federal – UNIPLAN.

Orientadora: Prof.ª. Esp. Aline de


Oliveira Caldeira.

Aprovado em: __/__/__

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________________________
Prof.ª. Esp. Aline de Oliveira Caldeira
Orientadora

_________________________________________________
Prof.ª. Esp. Thalia Ferreira de Souza
1º Examinador

___________________________________________________
Prof.ª. Esp. Josiliane Pâmela da Silva
2º Examinador
AGRADECIMENTOS

A conclusão deste trabalho resume-se em gratidão.


Gratidão a Deus, sem ele nós não teríamos capacidade de estar aqui hoje;
Gratidão aos colegas de curso que, assim como nós, encerram uma difícil etapa da
vida acadêmica;
Gratidão à Professora Aline, nossa orientadora, pela sua dedicação, durante toda
essa jornada e gratidão pela dedicação ao longo dos anos de cada um dos
professores deste curso, a quem agradecemos e dedicamos este trabalho e
também, a esse importante espaço de formação, o Centro Universitário Planalto do
Distrito Federal – UNIPLAN.
LISTA DE SIGLAS

BVS Biblioteca Virtual da Saúde


HAS Hipertensão Arterial Sistêmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMC Índice de Massa Corporal
MS Ministério da Saúde
OMS Organização Mundial de Saúde
PNAISM Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
SUS Sistema Único de Saúde
VIGITE Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Prevenção para
L Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
RESUMO

Durante o climatério, é crucial realizar uma avaliação minuciosa do estado de saúde,


incluindo monitoramento do índice de massa corporal, contenção da cintura, perfil
lipídico, glicose em jejum e pressão arterial. O objetivo foi conhecer os fatores que
levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério e as estratégias que
podem contribuir para prevenção e intervenção diante dessas intercorrências.
Buscou-se também, discutir sobre climatério e a importância do conhecimento das
mulheres sobre essa fase; analisar as alterações mais comuns ocorridas durante o
climatério e suas principais causas e descrever o papel do profissional de
enfermagem na assistência a mulheres em fase de climatério. O procedimento foi a
pesquisa bibliográfica, utilizando como base de dados principal a Biblioteca Virtual
de Saúde – BVS, o Google Acadêmico e outros portais. Os descritores utilizados
foram: “Climatério”; “Mulher/Saúde da mulher”; “Sobrepeso/ Obesidade”. O período
de indexação foi material publicado a partir de 2020. Foi constatado que existe uma
correlação entre o índice de massa corporal e os sintomas climatéricos. O
sobrepeso e a obesidade associados ao climatério exigem maior atenção à saúde
da mulher e abordagem multidisciplinar como forma de prevenção da
morbimortalidade nesse grupo populacional. É importante citar o quanto o
profissional de enfermagem exerce um papel fundamental neste processo. Conclui-
se que é fundamental que os serviços de saúde atentem para a necessidade de
planejar e executar ações de educação em saúde preventiva e intervenção
nutricionais para as mulheres atendidas nas Estratégias de Saúde da Família,
especialmente aquelas no climatério, visando a prevenção do sobrepeso e/ou da
obesidade deste grupo populacional.

Palavras-chave: Climatério; Ganho de Peso;Saúde da Mulher; Enfermagem.


ABSTRACT

During menopause, it is crucial to carry out a thorough assessment of health status,


including monitoring body mass index, waist circumference, lipid profile, fasting
glucose and blood pressure. The objective was to understand the factors that lead to
overweight and obesity during the climacteric period and the strategies that can
contribute to prevention and intervention in the face of these complications. We also
sought to discuss climacteric the importance of women's knowledgeabout this phase;
analyze the most common changes that occur during the climacteric period and their
main causes and describe the role of the nursing professional in assisting women in
the climacteric phase. The procedure was bibliographical research, using the Virtual
Health Library – VHL, Google Scholar. The descriptors used were: “Climacteric”;
“Women/Women’s health”;” Overweight/Obesity”. The indexing period was material
published from 2020 onwards. It was found that there is a correlation between body
mass index and climacteric symptoms. Overweight and obesity associated with
menopause require greater attention to women's health and a multidisciplinary
approach as a way of preventing morbidity and mortality in this population group. It is
important to mention how the nursing professional plays a fundamental role in this
process. It is concluded that it is essential that health services pay attention to the
need to plan and execute preventive health education and nutritional intervention
actions for women served in Family Health Strategies, especially those in the
climacteric period, aiming to prevent overweight and /or obesity in this population
group.

Keywords: Climacteric. Weight gain. Women's Health. Nursing.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS........................................................................................................... 11
2.1 Objetivo Geral......................................................................................................11
2.2 Objetivos Específicos...........................................................................................11
3 METODOLOGIA.....................................................................................................12
4 DESENVOLVIMENTO............................................................................................13
4.1 Conhecimento sobre o Climatério........................................................................13
4.2 Alterações mais comuns durante o climatério.....................................................14
4.3 Sobrepeso e obesidade.......................................................................................16
5 RESULTADOS....................................................................................................... 19
5.1 Fatores que levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério.........19
5.2 Estratégias para prevenção e intervenção do sobrepeso e obesidade no
climatério................................................................................................................... 20
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................23
7 CRONOGRAMA.....................................................................................................24
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 25
9

1 INTRODUÇÃO

Climatério é o período que abrange toda a fase em que os hormônios


estrogênio e progesterona, produzidos pelos ovários, vão progressivamente
deixando de ser fabricados. Ocorre nesta fase, o declínio de duas principais funções
ovarianas: produzir óvulos para a fecundação e sintetizar hormônios que garantam o
desenvolvimento do embrião em seus estágios iniciais (ROCHA, 2010).
Entre a quarta e a quinta décadas de vida, a ovulação e a preparação cíclica
do interior do útero para a instalação de uma gravidez tornam-se irregulares,
perceptíveis a partir de oscilações na duração, intensidade e periodicidade das
menstruações, culminando com a menopausa (ROCHA, 2010).
Entre as mudanças, pode ocorrer o ganho de peso que, durante o climatério,
é multifatorial, envolvendo tanto fatores biológicos quanto comportamentais e
psicossociais. As alterações hormonais, em particular a diminuição dos níveis de
estrogênio, parecem desempenhar um papel importante na redistribuição da gordura
corporal e no aumento da adiposidade visceral. Além disso, a diminuição da
atividade física e mudanças nos hábitos alimentares podem contribuir para o ganho
de peso nesse período (OLIVEIRA et al, 2019).
Durante o climatério, é crucial realizar uma avaliação minuciosa do estado
de saúde, incluindo monitoramento do índice de massa corporal, contenção da
cintura, perfil lipídico, glicose em jejum e pressão arterial. Diante dos fatores de risco
associados a esta fase, intervenções no estilo de vida, como a alimentação, são
essenciais para enfrentar esses desafios e proteger a saúde da mulher (SILVA et al.,
2019).
Portanto, neste estudo, busca-se resposta ao seguinte problema: que
estratégias podem ser adequadas para prevenção e intervenção dos fatores que
levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério?
Como hipótese, uma das ações seria um trabalho voltado para cuidados que
as mulheres devem ter durante o climatério, prevenindo intercorrências que podem
vir com essa fase, entre elas, o sobrepeso e a obesidade.
O tema tem relevância principalmente, por partir do entendimento que
existem ainda um número grande de mulheres com pouca informação sobre o
10

climatério, e o estudo pode contribuir para um maior conhecimento sobre as


modificações que ocorrem nesta fase, entre elas, o ganho de peso.
É preciso uma maior difusão em torno das alterações físicas, emocionais,
psicológicas que ocorrem na vida da mulher durante todo o período de climatério,
acarretando transformações como o ganho de peso, levando ao sobrepeso e
obesidade, levando ao risco de acometimento de problemas graves de saúde. Por
esta razão, temas como o climatério e seus efeitos devem estar mais presentes nas
pesquisas.
Além disso, considera-se a relevância do tema, tanto para a vida acadêmica,
quando se pode prover de informações mais aprofundadas sobre o assunto,
complementando ainda mais a produção de novos conhecimentos; como para a
carreira profissional visto que todos esses conhecimentos construídos oportunizam
essa convivência prática com o assunto, o que proporcionará um maior
embasamento sobre o agir em nossa atuação profissional.
11

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Conheceros fatores que levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério


e asestratégias que podem contribuir para prevenção e intervenção diante dessas
intercorrências.

2.2 Objetivos Específicos

Discutir sobre climatério e a importância do conhecimento das mulheres sobre


essa fase;
Analisar as alterações mais comuns ocorridas durante o climatério e suas
principais causas;
Descrever o papel do profissional de enfermagem na assistência a mulheres
em fase de climatério.
12

3METODOLOGIA

O procedimento foi a pesquisa bibliográfica que, de acordo com Lakatos e


Marconi (2011), a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange a
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material
cartográfico etc.
Para tanto, faz-se necessário que o pesquisador realize um planejamento
sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática,
passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de
comunicação edivulgação.
Foi utilizada como base de dados principal a Biblioteca Virtual de Saúde –
BVS, o Google Acadêmico. Os descritores utilizados combinados com operadores
booleanos foram: “Climatério”; “Mulher/Saúde da mulher”; “Sobrepeso/ Obesidade”.
O período de indexação foi material publicado a partir de 2020.
As publicações selecionadas foram lidas e as informações obtidas,
analisadas, passando a fazer parte do corpo deste trabalho. Para organização dos
resultados, foram extraídas as informações principais do material selecionado de
forma a analisar a síntese dos principais resultados, verificando que contribuições
podem dar para o alcance dos objetivos do estudo.
13

4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Conhecimento sobre o Climatério

Climatério é uma palavra de origem grega, vem de klimacter, cujo significado


é período crítico. É uma fase de transição entre o período reprodutivo e o não
reprodutivo. Por muito tempo, predominou uma certa escassez de publicações sobre
o climatério, limitando-se apenas aos aspectos técnicos, ou muito mais próximo da
patologia do que de uma fase fisiológica da vida (SOUZA et al., 2022).
O que ocorre nesse período, é que os ovários sofrem uma diminuição
gradativa que vai de 8 a 9 centímetros na fase reprodutiva para 2 a 3 centímetros na
pós-menopausa. A função ovariana sofre alteração em decorrência da diminuição da
produção estrogênica e aumento das gonadotrofinas hipofisárias causando o que se
denomina de hipogonadismo hipergonadotrófico (ROCHA, 2018).
Durante a fase intermediária e posterior da vida adulta ocorre perda gradativa
de células e o metabolismo celular é reduzido lentamente, acarretando mudança na
capacidade de desempenho de diversos sistemas e órgãos. Essas mudanças,
físicas e mentais, podem ocorrer rapidamente em alguns indivíduos e lentamente em
outros (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015).
De acordo com o que estabelece o Ministério da Saúde – MS, o limite etário
do climatério ocorre entre 40 a 65 anos, e é dividido em pré-menopausa,
perimenopausa e pós-menopausa.A primeira inicia, geralmente, aos 40 anos,
quando ocorre diminuição da fertilidade naquelas mulheres cujos ciclos menstruais
são regulares, ou que tenham padrão menstrual similar ao ocorrido durante a vida
reprodutiva; a segunda ocorre dois anos antes da última menstruação e vai mais ou
menos até um ano, os ciclos menstruais ficam irregulares e percebe-se, também,
alterações endócrinas e, a terceira, inicia-se um ano após a última menstruação
(CURTA; WEISSHEIMER, 2020).
É muito comum, as pessoas ao definirem menopausa, utilizarem os conceitos
relacionados ao climatério, havendo confusão entre os termos e sendo
equivocadamente considerados sinônimos.

Climatério é o período que abrange toda a fase em que os hormônios


estrogênio e progesterona, produzidos pelos ovários, vão progressivamente
deixando de ser fabricados (...). Essa fase é marcada pelo declínio de duas
principais funções ovarianas: produzir óvulos para a fecundação e sintetizar
14

hormônios que garantam o desenvolvimento do embrião em seus estágios


iniciais. Entre a quarta e a quinta décadas de vida, a ovulação e a
preparação cíclica do interior do útero para a instalação de uma gravidez
tornam-se irregulares, expressando-se sob a forma de oscilações na
duração, intensidade e periodicidade das menstruações, culminando com a
menopausa, que é o último sangramento (ROCHA, 2010, p. 25).

Furtado (2011), esclarece que a menopausa é, na realidade, o marco do


climatério e, definindo-a de uma forma mais simples, é o que acontece depois de um
ano de ausência da última menstruação. Trata-se da expressão clínica mais
objetiva resultante da falência da atividade endócrina dos ovários, sobretudo da sua
incapacidade na produção de estrogénios.
Apesar dos avanços na área de saúde, para Lomônaco (2015), o período do
climatério é ainda pouco conhecido, não havendo muita informação a respeito dos
efeitos no dinamismo, na sensação de bem-estar, na redução da produtividade e
nas dificuldades de relacionamentos influenciados pelos seus sintomas.
Algo também comum, é o fato de o climatério ter sido associado a problemas
psicológicos, particularmente a depressão. No entanto uma meta-análise recente
incluindo 11 grandes estudos, demostrou que não houve um aumento significativo
do risco para ocorrência de depressão em diferentes períodos do
climatério(GALDINO, 2021).
A relação da mulher em fase de climatério com o próprio corpo é marcada por
fatores de ordens biológica, psicológica e sociocultural. A função hormonal alterada,
a história de vida, as experiências afetivas, o espaço social que a mulher ocupa são
aspectos indissociáveis que constituem a experiência subjetiva da meia-idade
feminina (GUERRA, 2017).
O climatério marca o período em que a mulher passa pelo cessamento do
período reprodutivo. Algumas literaturas relatam que esta fase tem surgido mais
cedo, na faixa etária dos 35 anos iniciando assim os primeiros sintomas emocional,
vasomotores e etc. Isso ocorre devido à queda hormonal, hábitos alimentares
irregulares, falta de atividade física e isolamento social (ARANHA et al., 2016).

4.2 Alterações mais comuns durante o climatério

Quando se trata das mudanças que ocorrem a partir do climatério, Maciel et al


(2021), citam as alterações menstruais como o primeiro sinal percebido pelas
mulheres, sendo alterações definidas pelo aumento ou diminuição do fluxo e
15

irregularidade, que ocorre pelo início da falência dos folículos ovarianos. É um


processo que continuará ocorrendo até a cessação da menstruação, configurando,
de fato, a menopausa.
Por ser, geralmente, o primeiro sintoma percebido pela mulher, as alterações
menstruais também poderão ser o motivo da primeira busca pelo atendimento na
unidade básica de saúde, momento este que o acolhimento será fundamental, pois
trata-se de um fator que também poderá repercutir no desenvolvimento de
condições neuropsíquicas (MACIEL et al, 2021).
Independente da percepção de cada mulher, o climatério é um período de
mudanças, embora, nem sempre seja sintomático. Quando os sintomas se
manifestam constituem-se o que se denomina de síndrome climatérica, que entre as
alterações, podem-se apontar as vasomotoras, na qual estão inclusas os fogachos,
insônia, vertigens, depressão, sudorese, palpitações, taquicardia, ansiedade,
alterações de humor e de memória entre outros (MARINHO et al, 2018).
No estudo de Marinho et al (2018), são citados também, os fatores
psicológicos e emocionais, que incluem o medo de envelhecer, a preocupação com
a autoimagem, medo de se tornar menos atraente sexualmente, enfim, é uma fase
acompanhada de muitos conflitos.
O que se observa e vem citado nos estudos, é sobre a importância do
estrogênio sendo apresentado como o hormônio que mais tem associação com os
sintomas geralmente relacionados ao climatério, cujo declínio está fortemente
relacionado ao aumento de peso, mudança no padrão da deposição de gordura
corporal, acúmulo de gordura abdominal, sintomas vasomotores, sintomas
depressivos, distúrbios do sono, distúrbios cognitivos, dentre outras ocorrências
vivenciadas pelas mulheres nessa fase da vida ( KHOUDARY, 2019) .
Algumas pesquisas têm mostrado uma maior prevalência de ondas de calor
em mulheres com o Índice de Massa Corporal - IMC mais elevado, o que tem se
justificado pela característica de isolamento térmico atribuída ao tecido adiposo,
principalmente o visceral (PINTO, 2014).
Durante o climatério a composição corporal torna-se mais vulnerável a um
acúmulo maior de gordura corporal, principalmente na região abdominal e ainda há
um agravante relacionado à ação do hormônio feminino que age também no
metabolismo de lipoproteínas. São modificações decorrentes do climatério que
retratam o surgimento ou piora de algumas condições de risco cardiovascular, bem
16

como: obesidade central, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e dislipidemia


(SANTOS et al., 2019).
Samsrla, Stuczynski e Franz (2017), em estudo em que foram avaliadas
mulheres no climatério, entre 35 e 65 anos de idade, classificando seu estado
nutricional pelo IMC, os resultados mostraram que cerca de 76% estavam com
sobrepeso ou obesidade. Constatou-se, dessa forma, que o climatério pode ter
influência relevante sobre o estado de obesidade, decorrente da queda hormonal
que reduz o metabolismo energético.

4.3 Sobrepeso e obesidade

Sabe-se que o sobrepeso e ainda mais agravante, a obesidade são


problemas de saúde pública diretamente relacionados ao aumento da prevalência de
doenças como hipertensão arterial, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares
(SILVA et al., 2019).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode-se definir, a
obesidade, como um excesso de gordura corporal acumulada chegando a atingir
níveis capazes de afetar a saúde. Quando instalada, a tendência é sua
autoperpetuação. É considerada a doença nutricional com maior prevalência a nível
mundial, vista como a epidemia global do século 21 e, de acordo com estimativas da
OMS, no ano de 2025, mais de 50% da população mundial será obesa.
Considerada um grave problema de saúde pública, estima-se em 700 milhões
o número de pessoas obesas no mundo, e projeções realizadas para o ano de 2030
apontam para um cenário ainda mais preocupante, onde esse contingente pode
ultrapassar a barreira de 1,2 bilhões de pessoas. As explicações para a chamada
pandemia da obesidade vão desde o desequilíbrio entre a ingestão e gasto de
calorias pelos indivíduos, passando pelos fatores genéticos, socioeconômicos,
ambientais e individuais, que podem afetar a patogênese da obesidade (DIAS
JÚNIOR; VERONA, 2019).
Já a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Prevenção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizada em 2018, aponta para a
prevalência de obesidade de 19,8%, e mais da metade da população brasileira, ou
seja, 55,7%, apresenta excesso de peso. O número de obesos aumentou 67,8%
17

desde 2006, sendo que o predomínio foi em adultos de 25 a 44 anos (GONÇALVES


et al, 2023).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgados em
outubro de 2020, mostraram que os obesos na população com 20 anos ou mais de
idade no país, que era de 12,2% em 2003, passou para 12,2% em 2019, entre as
mulheres a obesidade subiu de 14,5% para 30,2%, enquanto a obesidade masculina
passou de 9,6% para 22,8%(GONÇALVES et al, 2023).
Existe em relação à distribuição do tecido adiposo, a classificação em dois
tipos para a obesidade: ginóide e androide. No primeiro, há na região dos quadris, a
concentração de maior quantidade de tecido adiposo, sendo mais comum em
mulheres(ABESO, 2016).
Havendo maior concentração do excesso de gordura na região abdominal ou
no tronco, tem-se o tipo androide, central, abdominal ou em maçã. A adiposidade
androide ou abdominal, associada ao acúmulo de gordura visceral, apresenta alta
correlação com complicações cardiovasculares e com a síndrome metabólica
(ABESO, 2016).
A obesidade apresenta dois grupos de fatores condicionantes. O primeiro, é o
grupo da obesidade exógena, ou seja, resulta de fatores externos, estando
relacionado principalmente ao desequilíbrio do gasto calórico com a ingestão
alimentar e sedentarismo(GOIS; BAGNARA, 2016).
O outro grupo é o da obesidade endógena, caso em que o aumento de peso
é devido a fatores de desequilíbrio hormonal, provenientes de alterações do
metabolismo tiroedeano, gonodal, hipotálomo-hipofisário, de tumores e síndromes
genéticas (GOIS; BAGNARA, 2016).
Nesta fase deve ser reconhecida a importância de uma avaliação rigorosa do
estado de saúde e da monitorização do índice de massa corporal, da circunferência
da cintura, perfil lipídico, glicose em jejum e da pressão arterial. Perante os fatores
de risco associados à menopausa, intervenções no estilo de vida como a
alimentação são obrigatórias para contornar esses obstáculos e para proteger a
mulher (SILVA et al., 2019).
A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são importantes aspectos
para a promoção da saúde e redução de morbimortalidade, aumento na duração e
melhoria na qualidade de vida, como também influencia nas relações sociais e na
18

autoestima da mulher. O IMC é recomendado para a avaliação da obesidade em


nível populacional e na prática clínica. De modo complementar com o objetivo de
avaliar o excesso de gordura abdominal em adultas utiliza-se a medida da
circunferência da cintura conforme demonstrado anteriormente no item de Avaliação
Nutricional (BRASIL, 2008).
19

5 RESULTADOS

Apresenta-se os resultados da pesquisa, cuja finalidade é responder ao seu


objetivo, que é: Conhecer os fatores que levam ao sobrepeso e à obesidade no
período do climatério e as estratégias que podem contribuir para prevenção e
intervenção diante dessas intercorrências.
Com base nesse objetivo e no problema da pesquisa, que questiona que
estratégias podem ser adequadas para prevenção e intervenção dos fatores que
levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério, os resultados são
divididos em dois tópicos, primeiro, os fatores que levam ao sobrepeso e à
obesidade no período do climatério e o segundo, as estratégias que podem
contribuir para prevenção e intervenção diante dessas intercorrências.

5.1 Fatores que levam ao sobrepeso e à obesidade no período do climatério

Como já foi mostrado, o climatério traz uma série de mudanças e um dos


aspectos que muda, é o perfil de risco cardiovascular nas mulheres, caracterizado
pelo surgimento ou agravamento de fatores de risco como, obesidade, hipertensão,
dislipidemias que, somado a hiperglicemia geram a síndrome metabólica. São
fatores intrinsecamente relacionados com a redução da qualidade de vida, afetando
sua rotina e estilo de vida, influenciando diretamente a percepção de bem-estar
físico e psicológico, de forma negativa (SILVA; FERNANDES. LIMA, 2020).
No estudo de Costa et al., (2022), é constatado que existe uma correlação
entre o índice de massa corporal e os sintomas climatéricos, sendo que mulheres
com sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do
que mulheres eutróficas.
Curta e Weissheimer (2020), estimam que, geralmente, é comum que 60 a
80% das mulheres citem alguma sintomatologia, e, em muitos casos, atribuída ao
estado de hipoestrogenismo, que é declínio do principal hormônio feminino, o
estrogênio, cujos sinais e sintomas mais comuns são irregularidade menstrual,
aparecimento ou agravamento do quadro de tensão pré-menstrual e cólica
menstrual, palpitações, tonturas, cansaço, diminuição da memória, cefaleia, dores
20

articulares, ansiedade, insônia, cistite, incontinência urinária, secura vaginal,


“fogachos” ou ondas de calor, entre outros.
É importante complementar que a diminuição estrogênio provoca ainda,
outras modificações significativas, como o ganho de peso, risco cardiometabólico e
predisposição à perda óssea e, além dos sintomas biofísicos, existem ainda os
sintomas psicológicos como a ansiedade e a depressão, e tem sido demonstrado em
pesquisas, que alterações psicológicas ou emoções podem influenciar diretamente o
comportamento alimentar feminino (JANJETIC et al., 2020).
O ganho ponderal no climatério acaba sendo um evento comum e é preciso
atenção, pois a obesidade poderá aumentar a probabilidade de doenças como
diabetes, dislipidemias, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. Entre os
fatores para o ganho excessivo de peso nessa fase, tem-se o baixo consumo de
determinados nutrientes e excesso de outros, que interferem na composição
corporal e causam alterações da saúdem (SOARES et al., 2022).

5.2 Estratégias para prevenção e intervenção do sobrepeso e obesidade no


climatério

Entre as alternativas para reduzir o efeito dessas alterações, tem-se a terapia


hormonal, mudança no estilo de vida, prática de atividades físicas, técnicas de
relaxamento, uso de suplementos e a reeducação alimentar. Isso porquea
alimentação inadequada apresenta forte relação com comorbidades, sendo
destacadas as doenças cardiovasculares (RAPHAELLI et al., 2021).
O aumento da ingestão de alimentos in natura, vegetais e frutas, adequação
da ingestão/suplementação dos micronutrientes, proteínas de alta qualidade e a não
ingestão dos ultraprocessados, são comportamentos essenciais para a saúde, à
adequação e manutenção do peso em mulheres de meia idade (SOARES et al.,
2022).
No estudo de Alves (2021), é citado que, no Brasil, o cuidado à saúde da
mulher no contexto do SUS tem como marco a Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher (PNAISM) que prevê a realização de ações de promoção,
prevenção, de diagnóstico, tratamento e recuperação voltadas a esse público em
todos os níveis de atenção à saúde.
21

Porém, apesar da referida política incluir a assistência à mulher climatérica, a


autora constatou que, no cotidiano dos serviços de saúde ainda se percebe a
existência de lacunas no cuidado relacionado a esta fase da vida da mulher. Não se
descarta que isso se devaà indisponibilidade de serviços de saúde em alguns locais
que interfere na procura das mulheres climatéricas para receber atendimento voltado
às questões que afetam sua saúde e bem-estar (ALVES, 2021).
O excesso de peso como sendo um dos fatores mais prevalentes dentre as
mulheres no climatério, tem sido evidenciado em vários estudos. Não se pode
esquecer que o sobrepeso e a obesidade associados ao climatério exigem maior
atenção à saúde da mulher e abordagem multidisciplinar como forma de prevenção
da morbimortalidade nesse grupo populacional.
Neste contexto, é importante citar o quanto o profissional de enfermagem
exerce um papel fundamental neste processo. No estudo de Palmeira et al., (2020)
foi descrito sobre a implementação do protocolo de enfermagem para mulheres com
excesso de peso, valorizando os conhecimentos existentes e desejados para
orientar as ações de educação em saúde. Com as ações, as interações que foram
estabelecidas contribuíram para promover o compartilhamento de saberes e
experiências entre as próprias mulheres.
O enfermeiro é o profissional que pode orientar a mulher que passa pelo
climatério, para que esta possa praticar o autocuidado e, assim, melhore a sua
qualidade de vida. Nesse sentido, ressalta-se que as ações desenvolvidas pelo
enfermeiro contribuem para o empoderamento feminino, de modo que incentivam
cuidado e o protagonismo (CASTILHOSet al, 2021).
Brunner e Suddarth (2023) destacam o papel da enfermagem, ao afirmarem
que os profissionais de enfermagem podem encorajar as mulheres a visualizar o
climatério como uma alteração natural. Sugerem ainda que o ensino e o
aconselhamento da paciente em relação a estilos de vida saudáveis, promoção da
saúde e triagem são de primordial importância.
É fundamental observar como o estudo de Cardoso etal (2023), trata sobre a
atuação da enfermagem a partir de um viés intuito preventivo e educativo.Com a
abordagem feita de forma individualizada para cada mulher, levando em conta suas
particularidades, culturas ou origens, é fundamental enfatizar que o climatério é uma
fase importante na vida e não um problema.
22

Muitas pesquisas têm demonstrado a relação entre climatério e qualidade de


vida, destacando a influência em fatores biológicos e físicos, como a sexualidade,
queda hormonal e a obesidade; fatores psicológicos e emocionais como a
depressão, estresse e ansiedade, entre outros.
Faz parte da assistência, segundo Cardoso et al (2023), o acompanhamento
da mulher, semestral e anualmente, na fase do climatério, prestando
acompanhamento ginecológicos, exames regulares, como o preventivo, entre outros
exames, para que mantenha a saúde da mulher, provendo a sua qualidade de vida,
mudanças alimentares, prestando apoio e educação em saúde
23

6 CONCLUSÃO

Ao longo do estudo foi evidenciado que o climatério representa um processo


de transformações físicas e emocionais e, além disso, a vivência da mulher em
relação a esse período acaba sendo influenciada por diversos fatores, que vão
desde a história de vida individual e familiar, o contexto em que vive, cultura, os
costumes, entre outros.
Foi mostrado no estudo, que a obesidade é um grande problema de saúde
pública que afeta mulheres no climatério. Há um aumento da prevalência na pós-
menopausa e tem relação direta com a ocorrência da hipertensão arterial, diabetes
mellitus e doenças cardiovasculares.
Viu-se que com o declínio do principal hormônio feminino, o estrogênio,
decorrem as alterações, incluindo o ganho excessivo de peso, entre outros sintomas
comuns do climatério, afetando a qualidade de vida.
Contudo, é importante frisar que o conhecimento adequado e a assistência
em saúde em que se destaca o profissional de enfermagem, as mulheres podem
atravessar esse período com mais tranquilidade, inclusive, com a introdução de
mudanças no comportamento alimentar e outros hábitos que podem vir a intensificar
a sintomatologia do climatério, como a tendências ao sobrepeso e obesidade.
Conclui-se que é fundamental que os serviços de saúde atentem para a
necessidade de planejar e executar ações de educação em saúde preventiva e
intervenção nutricionais para as mulheres atendidas nas Estratégias de Saúde da
Família, especialmente aquelas no climatério, visando a prevenção do sobrepeso
e/ou da obesidade deste grupo populacional
24

7 CRONOGRAMA

2023

MESES

Novembro
Setembro
Fevereiro

Outubro
Agosto
Junho
Março

Maio
Abril
ETAPA

Escolha do Tema X
Levantamento Bibliográfico X X
Elaboração do Anteprojeto X X
Apresentação do projeto X
Coleta de dados X X X
Análise dos dados X X
Organização do roteiro/partes X X
Redação do trabalho X X
Revisão e redação final X X
Entrega da monografia X
Defesa da Monografia X
25

REFERÊNCIAS

ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. Diretrizes Brasileiras


da Obesidade. 4 ed. São Paulo, SP, 2016.

ALVES, K. G. S. Imagem corporal, climatério e menopausa em mulheres: uma


revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) -
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do
Trairi. Santa Cruz, RN, 2021.

ARANHA, J. S.et al. Climatério e menopausa: percepção de mulheres usuárias da


estratégia saúde da família. Temas de Saúde, v.16, n.2, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atenção à Mulher no


Climatério/Menopausa. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento deAções
Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.

BRUNNER S.C.S; SUDDARTH, B.B. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgico.


Editora Guanabara Koogan S.A. 15 ed, 02 volumes, 2023.

CARDOSO, L. M. et al. Assistência de Enfermagem e Qualidade de Vida da Mulher


Climatérica. Revista Pró-UniverSUS, v. 14, n. 2, p. 89–94, 31 ago. 2023.

CASTILHOS, L. et al. Necessidades de cuidado de mulheres no climatério com


hipertensão: possibilidades de trabalho do enfermeiro. Revista de Enfermagem da
UFSM, v. 11, p. e15, 18 fev. 2021.

COSTA, J. G. et al. A obesidade agrava os sintomas do climatério em mulheres na


pós-menopausa? Rev. Bras. Ginecol Obstet., v. 44, n. 6, p. 586-592, jun. 2022.

CURTA, J. C.; WEISSHEIMER, A. M. Percepções e sentimentos sobre as alterações


corporais de mulheres climatéricas. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 41, 8 maio
2020.

‌ IAS JÚNIOR, C.S.; VERONA, A. P. Excesso de peso, obesidade e educação no


D
Brasil: uma análise a partir dos dados da pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico” (Vigitel), 2006-2016. In:
XXI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 22 a 28 set. de 2018.

FURTADO, J. Menopausa - Conceitos e Estratégias. Comissão Regional da Saúde


da Mulher, da Criança e do Adolescente daRegião Norte (CRSMCA). Circular
Informativa, n. 01/2011.

GALDINO, V.S. Climatério e depressão: análise de prevalência em mulheres


climatéricas e fatores associados. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) –
Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB,
2021.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
26

GOIS, I. M; BAGNARA, I. C. Obesidade: consequências e tratamento. Revista


Digital Buenos Aires,Buenos Aires, n. 156, p.2-5, 2016.

GONÇALVES, Â. R. K. et al. Caracterização epidemiológica das cirurgias bariátricas,


realizadas na região norte do Brasil, entre os anos de 2011 e 2021. E-Acadêmica, v.
4, n. 1, p. e1641419, 6 mar. 2023.

GUERRA, J. F. P. Subjetivações femininas na meia-idade: a vivência da


menopausa na contemporaneidade. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

JANJETIC, M. A. et al. Associação entre nível de ansiedade, comportamento


alimentar e estado nutricional em mulheres adultas. Journal of the American
College of Nutrition, v. 39, n. 3, p. 200–205, 2020.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São


Paulo: Atlas, 2011.

LOMÔNACO, C. et al. O impacto da menopausa nas relações e nos papéis sociais


estabelecidos na família e no trabalho. Reprod Clim, v. 30, p. 58-66 , 2015.

KHOUDARY, S, R. The Menopause trasition and women’s health at midlife: a


progress report from the study os women’s health across the nation (SWAN).
Menopause: the journal of the north american menopause society. v. 26, p.
1213 - 1227, 2019.

MACIEL, J. B. L. et al. Vivência e concepção da mulher acerca do climatério: uma


revisão bibliográfica. Research, Society and Development, v. 10, n. 6,
e9710615557, 2021.

MARINHO, H. S. G. et al. A vivência do climatério por mulheres atendidas em uma


unidade básica de saúde no município de Gurupi-To. Amazônia: Science & Health,
v. 6, n. 1, p. 43–47, 21 maio 2018.

OLIVEIRA, A. R. et al. Promoção à saúde da mulher: desmistificando o


climatério. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 21431–21442, 2019.

PALMEIRA, C. S. et al. Padrão alimentar, comorbidades e grau de obesidade de


mulheres em seguimento ambulatorial multiprofissional. Revista Baiana de
Enfermagem, v. 34, 2020.

PINTO, W. J. A função endócrina do tecido adiposo. Revista Da Faculdade De


Ciências Médicas De Sorocaba, v. 16, n. 3, p, 111–120, 2014

RAPHAELLI, C. et al. Importância da alimentação e nutrição no climatério.


Saúde, meio ambiente e tecnologia no cuidado interdisciplinar. Rio de Janeiro, RJ:
Epitaya, 2021.
27

ROCHA, M. D. H. A. Do climatério à menopausa. Revista Científica do ITPAC, v. 3,


n. 1. janeiro de 2010.

ROCHA A.S.G. O impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função


sexual. Revista Saúde UniToledo, Araçatuba, SP, v. 02, n. 01, p. 141-155, ago.
2018.

Você também pode gostar