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Intradução

Displasia é um termo médico que se refere à presença de células anormais ou


desorganizadas em um tecido ou órgão, que pode ter várias causas, como inflamação,
infecção ou alteração genética .
A displasia pode ser identificada por meio de exames, como o Papanicolau, punção
aspirativa por agulha fina (PAAF) ou biópsia, indicados pelo clínico geral ou médico
especialista . O tratamento depende da sua causa, mas nos casos mais graves, pode ser
indicada a remoção por cirurgia .
A displasia pode surgir em diferentes partes do corpo, como na mama, no quadril, nos ossos
do crânio, entre outros.
Já o neoplasia é um crescimento anormal e descontrolado de células em qualquer parte do
corpo, que pode levar à formação de um tumor . Nem todos os tumores são cancerígenos,
pois existem tumores benignos que não se espalham para outras partes do corpo .
No entanto, alguns tumores podem ser cancerígenos e se espalhar para outras partes do
corpo, o que é chamado de metástase.
As neoplasias podem ser causadas por alterações no processo de multiplicação das células,
que pode ocorrer milhões de vezes ao longo da vida .
Algumas alterações podem ser causadas por hábitos de risco, como tabagismo, consumo
excessivo de bebidas alcoólicas ou dieta desequilibrada.
Os sintomas de uma neoplasia podem variar dependendo da localização do tumor e do
estágio da doença . Em muitos casos, as neoplasias não causam sintomas, especialmente
nas fases iniciais, e podem ser descobertas em exames de imagem.

No entanto, quando o tumor é grande, pode afetar o funcionamento do órgão onde se


encontra ou pressionar outros órgãos, causando sintomas como cansaço frequente, dor
crônica, perda de peso sem razão aparente ou aparecimento de ínguas.

O tratamento para neoplasias depende do tipo e do estágio da doença. Em alguns casos, a


cirurgia pode ser suficiente para remover o tumor . Em outros casos, pode ser necessário
combinar a cirurgia com radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.

Em quanto Metaplasia é uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja epitelial
ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular .
Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celular
exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo.

Por exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudoestratificado colunar


ciliar, com células caliciformes, do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação
pela fumaça do cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso.

Deficiência de vitamina A doença do refluxo gastroesofágico, litíases, entre outros fatores,


também podem levar à metaplasia.

Embora a metaplasia leve ao surgimento de um epitélio mais apto ao ambiente hostil


geralmente isto se dá às custas de perdas.

No caso do trato respiratório, o epitélio substituto (metaplásico) é desprovido da capacidade


de secreção de muco e da ação ciliar.

Portanto, a metaplasia representa geralmente uma mudança indesejada. Além disso, o


mesmo estímulo, hostil, que gerou a metaplasia, se persistir, pode induzir a transformação
neoplásica.

Dessa forma, temos o carcinoma de células escamosas no trato respiratório e o


adenocarcinoma no esôfago de Barrett .

A metaplasia também ocorre em células do tecido conjuntivo com a formação de


cartilagem, tecido adiposo ou osso (tecidos mesenquimais) em tecidos que originalmente
não possuem esses elementos.
A diferença entre displasia, neoplasia e metaplasia

A metaplasia, a displasia e a neoplasia são três processos de transformação celular.

A Metaplasia ocorre quando um tipo celular se transforma num outro tipo celular normal,
como forma de adaptação a condições ambientais adversas (por exemplo, inflamação).

Um exemplo de metaplasia é a chamada metaplasia intestinal, na qual células da camada


mais superficial do estômago, designada de epitélio, se transformam em células que se
assemelham a células intestinais.

Em 99% dos casos, a metaplasia intestinal surge no contexto de gastrite crónica associada a
infecção pela bactéria Helicobacter pylori.

A metaplasia não evolui habitualmente para o cancro. É considerada uma condição pré-
neoplásica (ver “neoplasia" mais à frente) que deve ser vigiada – e que, a dar sinais de
progressão, deve ser removida.

Se a inflamação/infecção não for controlada, a metaplasia pode evoluir para uma displasia.
A displasia é um estadio inicial do processo neoplásico (ver “neoplasia” mais à frente).

Um exemplo bem-conhecido é a displasia cervical, isto é, o crescimento de células


anormais na superfície do colo do útero (o canal que liga a vagina ao útero), associada à
infecção sexualmente transmitida por um vírus comum, o Vírus do Papiloma Humano
(HPV).

A displasia ligeira, na maioria dos casos, não deverá evoluir para uma neoplasia invasiva
(ver mais à frente). Deve, no entanto, ser regularmente vigiada, à procura de sinais de
progressão (exemplo: através do teste de Papanicolau).

Os casos de displasia grave, podem, quanto a eles, necessitar de cirurgia para remover as
células anormais, seguida de vigilância apertada.

Sem tratamento, a displasia pode progredir para uma neoplasia invasiva. Isto acontece
quando a acumulação de mutações em determinados genes confere às células a capacidade
de se multiplicarem de forma rápida e contínua, escapando aos mecanismos de vigilância e
controlo do organismo.

No entanto, as neoplasias, vulgarmente chamadas tumores, nem sempre são invasivas, ou


malignas; podem ser benignas, quando o seu crescimento é controlado e não há
disseminação para outros tecidos/órgãos adjacentes ou à distância.

Portanto, a primeira coisa a fazer perante um tumor é determinar a qual destas duas classes
pertence. Os tumores malignos, que são os que têm a capacidade de crescer rapidamente e
de se espalhar pelo corpo, são aquilo a que genericamente se chama “cancro”.

O processo da displasia, neoplasia e metaplasia

A metaplasia ocorre quando um tipo celular se transforma em outro tipo celular normal,
como forma de adaptação a condições ambientais adversas, como inflamação.

Um exemplo de metaplasia é a chamada metaplasia intestinal, na qual células da camada


mais superficial do estômago se transformam em células que se assemelham a células
intestinais . A displasia é um estágio inicial do processo neoplásico .

Um exemplo bem conhecido é a displasia cervical, isto é, o crescimento de células


anormais na superfície do colo do útero, associada à infecção sexualmente transmitida por
um vírus comum, o Vírus do Papiloma Humano (HPV).

A displasia ligeira, na maioria dos casos, não deverá evoluir para uma neoplasia
invasiva . Deve, no entanto, ser regularmente vigiada, à procura de sinais de progressão.

Os casos de displasia grave podem, quanto a eles, necessitar de cirurgia para remover as
células anormais, seguida de vigilância apertada . Sem tratamento, a displasia pode
progredir para uma neoplasia invasiva.

As neoplasias, vulgarmente chamadas tumores, nem sempre são invasivas ou malignas;


podem ser benignas, quando o seu crescimento é controlado e não há disseminação para
outros tecidos ou órgãos adjacentes ou à distância . Portanto, a primeira coisa a fazer
perante um tumor é determinar a qual destas duas classes pertence.
Diferença entre metaplasia e displasia

A principal diferença entre metaplasia e displasia é que a metaplasia é a alteração inicial


das células normais para um tipo de célula diferente, enquanto a displasia é o aumento do
grau de crescimento e maturação desordenados de um tecido. Além disso, a metaplasia não
é cancerosa, enquanto a displasia pode ser cancerosa

Diferencie os termos Displasia, metaplasia e neoplasia quanto a


diferenciação e a proliferação celular.

1. Os três processos citados consistem em processos em que há alguma alteração na


multiplicação celular, levando a uma alteração seja de número (proliferação) ou de
diferenciação celular.

A displasia consiste em uma alteração de diferenciação celular, em que ocorre uma


proliferação celular excessiva em que as células apresentam pouca ou nenhuma
diferenciação. A metaplasia também é uma alteração de diferenciação, só que as células,
ao invés de serem indiferenciadas, sofrem alterações que as dão características de outro tipo
de célula adulta.

A neoplasia por sua vez consiste em um distúbio em que há uma produção excessiva de
novas células, podendo ser benigna ou maligna.
2. As células malignas do câncer apresentam: rápido crescimento, alto poder
proliferativo e alta possibilidade de metástase (crescimento à distância).

3. Ambos os processos são de morte celular, mas apresentam mecanismos diferenciados.


Na apoptose, que pode ocorrer tanto de forma fisiológica quanto patologica, é o processo
de "suicídio celular" em que a própria célula se destrói por mecanismos de autolise.
Já a necrose é um processo unicamente patológicos que está ligado a um processo de perda
da integridade das membranas e consequente liberação de enzimas.

4. O Ki67 é um antígeno nuclear que está relacionado à proliferação celular, estando


presente nas fases de multiplicação. Diversos estudos já comprovaram que há expressão do
mesmo em alguns cânceres, como o de mama.

5. O câncer é uma neoplasia maligna, portanto é originado de um processo patológicos de


diferenciação e proliferação celular. Esse processo está relacionado a diversos fatores, entre
eles estão fatores genéticos (predisposição genética está altamente relacionada a
desenvolvimentos de câncer. Um exemplo bem conhecido foi o caso da atriz Angelina
Jolie, que descobriu ter a predisposição e fez a mastectomia para prevenção). e também
ambientais (como por exemplo o contato com radiação excessiva - o acidente com o iodo
radioativo em um lixão é um exemplo.

1º) A displasia ocorre quando, em um órgão ou tecido, as células que surgem passam a ter
uma morfologia diferenciada da que deveria ter, seja de tamanho, forma ou estruturas
internas.

Já na metaplasia, um tecido muda e se torna outro tecido, um bom exemplo é quando


o tecido epitelial por algum motivo se transforma em tecido conjuntivo, como é o caso
dos queloides formados na proliferação exuberante de pele.

Já as neoplasias ocorrem quando há desenvolvimento anormal de células de


um tecido ou órgão por conta de mutações genéticas, ocorre de forma descontrolada quase

sempre.

2º) O câncer é uma neoplasia maligna que tem como principais características
o crescimento desenfreado, a capacidade de fazer neovascularização e a alteridade
celular em relação as demais células do tecido ou órgão.
Essas células se alimentam de glicose unicamente, elas quase nunca usam
o oxigênio em processos energéticos e dependem muito da circulação para
obter nutrientes. O crescimento é sem controle e muitas vezes essas células podem se
desgrudar do seu tecido de origem e crescer em outro lugar do corpo, isso se
chama metástase.

3º) A necrose ocorre de forma descontrolada, a célula sofre uma injuria, tenta se recuperar
e não consegue, então sofre mais injurias e acaba perdendo a integridade.

Já a apoptose é controlada, a célula ativa alguns mecanismos de controle que faz


a célula morrer de forma ajustada às necessidades do organismo, geralmente após
uma injuria moderada ou pela idade da célula.

A necrose é um problema sério pois, ao morrer de forma descontrolada, a célula libera


diversos compostos tóxicos no meio e pode levar outras células a sofrer necrose também,
ou seja, não é apenas uma célula que morre, são várias.

4º) O gene Ki67 um antígeno nuclear, ele é um gene mutante relacionado


ao desenvolvimento de câncer, ele facilita a proliferação celular sem controle, o que leva
ao desenvolvimento de câncer.

Câncer de mama é um dos principais que leva a expressão desse gene, é por isso que
algumas mulheres, após um mapeamento genético, decidem retirar as mamas antes
do desenvolvimento da doença.

Felizmente, hoje em dia é possível fazer um exame genético relativamente barato e


descobrir a propensão para o desenvolvimento de diversas doenças como o câncer.

5º) O câncer ocorre a partir da interação dos genes, que é a propensão


ao desenvolvimento da doença, com o meio ambiente e condições de vida do indivíduo.

O uso de tabaco por exemplo leva ao desenvolvimento de câncer em pessoas com


essa propensão, isso porque alguns fatores genéticos envolvidos são ativados ou
desativados.

A diferenciação celular é o principal sinal do câncer, quanto mais diferenciada for


a célula neoplásica, mais maligno é o tecido que está se formando.
Conclusão

Cheguei à conclusão que Displasia é uma condição adquirida caracterizada por alterações
do crescimento e da diferenciação celular. Metaplasia é a mudança de um tipo de célula
adulta e madura em outro da mesma linhagem. Neoplasia é a proliferação local de clones
celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de
crescimento excessivo e não coordenado com aquele dos tecidos normais
ttps://www.fchampalimaud.org/pt-pt/news/check-up-2-o-que-sao-metaplasia-displasia-e-
neoplasia

Diferencie os termos Displasia, metaplasia e neoplasia quanto a diferenciação e a


proliferação - brainly.com.br

Introdução ao Estudo da Patologia (pucgoias.edu.br)

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