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Uma das principais razões que milhares de células não se transformarem em tumores
é que a transformação maligna precisa mais do que uma simples alteração genética.
O desenvolvimento de um tumor maligno (tumorigenese) é um processo de várias
etapas caracterizado por uma sucessão de alterações genéticas em uma simples
linhagem celular, a tornando incapaz de se controlar. Depois da célula ter-se tornado
cancerosa, ela continua tendo mutações, alterando suas propriedades e a fazendo
mais agressiva, conforme mostra a figura 2 a seguir:
Como dá pra ver, a instabilidade genética que afeta determinados tipos de canceres é
uma das principais causas que dificulta o tratamento convencional da quimioterapia.
Pesquisadores falam, que essa dificuldade é por causa que as células cancerosas
formar massas celulares dentro do tumor que são resistentes à drogas.
DESENVOLVIMENTO DE UM FÁRMACO
Todo medicamento que vai ser lançado no mercado passa por várias etapas de
pesquisas e testes até ser aprovado pelo (Anvisa).
A fase I que avalia a segurança do fármaco. Essa fase dura alguns meses e é
composta por estudos com vários participantes saudáveis. Não tem o interesse em
ver se o fármaco é eficaz para aquilo que se busca. Só é pra verificar se ele
atende ao princípio de não causar mal.
Caso prove que o candidato a fármaco é seguro, chega à fase II. O número de
participantes ainda é limitado, com a grande diferença de que, agora, procura
testar a eficácia em pacientes. Pra isso, são chamados indivíduos com as
condições que se quer tratar, maas, como só querem saber se o fármaco é seguro,
os testes são realizados em indivíduos saudáveis.
A fase III é uma das mais críticas do processo. Nela, já sabe que o fármaco é
minimamente seguro e eficaz, mas ainda precisa saber se tem um desempenho
bom quando comparado a outros tratamentos que já existem. Ou seja, o desafio é
avaliar os riscos e os benefícios do fármaco em larga escala, o que requer estudos
com grandes grupos de pacientes.
E tem também a fase Registro: Para que este produto chegue ao mercado, ele
precisa ser registrado de acordo com a legislação sanitária vigente. Pra esse
processo, o fabricante precisa apresentar à Anvisa os resultados de todas as fases
pré-clinicas e estudos clínicos junto com a descrição dos processos de produção do
medicamento. Se a Anvisa estiver de acordo com os dados referentes a qualidade,
eficácia e segurança do medicamento, a autorização para lançamento e
comercialização é concedida, e o novo medicamento vai tá disponível aos pacientes.