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Tutorial VII– módulo XI Tríade clássica: astenia (anemia), sangramento

(plaquetopenia), febre (neutropenia)


LEUCEMIAS Quadro clinico: hepatoesplenomegalia, infiltração
Epidemiologia: 1 a cada 10 mil pessoas vai desenvolver cutânea (leucemia cutis), cloroma (M2), hiperplasia
leucemia em algum momento da vida; no Brasil está na gengival (M4), coagulação intravascular disseminada
9a posição do ranking geral (M3), síndrome de leucoestase
Leucemia linfocítica crônica (LLC) – 45% Diagnóstico: Bx + aspirado da MO > 20% blastos (OMS)
Leucemia mieloide aguda (LMA) – 30% Aspirado (identificação: tipos celulares, morfologia das
Leucemia mieloide crônica (LMC) – 15% células) → reconhecimento do blasto mieloide
Leucemia linfocítica aguda (LLA) – 10% (tipagem) – bastonetes de Auer e grânulos azuófilos no
Tricoleucemia (células pilosas) – 1% citoplasma
1 – Imunofenotipagem: CD34, 33, 14 e 13
2- Citogenética: deleção inversões hiperploidias
Biopsia (identificação: celularidade, fibrose, infecções,
doenças infiltrativas)
Citogenética: t(8,21): M2, t(15,17): M3, inv(16): M4 →
bom prognostico
Cd34, subtipos da “ponta”, PTN MDR, idoso (CD34 e
MDR) com hiperceleucocitose (>50.000) → mau
prognostico
Gênese: mutação genética → alterações Tto: medidas de suporte:
criptogenéticas (deleções, translocações, ganhos Transfusão de plaquetas
cromossomiais) → expressões de proto-oncogenes antibioticoterapia → neutropenia febril
(quando ativados produzem moléculas que resultam Terapia especifica:
na proliferação descontrolada da célula) → bloqueio de 1 - Indução da remissão: Ara-C + antraciclina (7+3)
maturação... 2 - Consolidação da remissão: prog bom (QT: altas
Fatores de risco: radiação ionizante, quimioterapia, doses de Ara-C) e prog ruim (transplante alogênico)
HTLV-1, síndrome de Down (até 3 anos → LMA / acima Tto M3: Ac. Transretinoico (ATRA) t(15,17)
de 3 anos → LLA)
Fisiopatologia: proliferação do clone leucêmico NEUTROPENIA FEBRIL
(blasto) → infiltração da medula – pancitopenia → <500 neutrófilos
“leucemização” / leucocitose por blastos → infiltração Temperatura oral: ≥38,3 oC ou ≥38,3 oC por + de 1h
tecidual (hepatoespleno, adeno, pele, etc.) Temperatura axilar: >37,8 oC
Coleta de 2 amostras de hemocultura antes da ATB!
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) Tto: CEFEPIME (cefalosporina 4a geração)
Epidemiologia: leucemia aguda + comum! >incidência Vancomicina: hipotensão, infecção do cateter, infecção
nos adultos e ♂, cutânea
Subtipos (FAB): M0 até M7 Anfotenicina B: febre após 4-7 dias de ATB, TC tórax e
M0 = LMA indiferenciada seios da face, antigenemia
M1 = LMA com diferenciação minima
M2 = leucemia mieloblástica aguda LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (LLA)
M3 = leucemia promielocitica aguda Epidemiologia: leucemia + comum nas crianças, maior
M4 = leucemia mielomonocitica aguda incidência: 2 a 10 anos
M5 = leucemia monocitica aguda Subtipos (FAB): L1 a L3
M6 = eritroleucemia aguda L1 = variante infantil, + comum B
M7 = leucemia megacariocitica aguda L2 = variante adulto
L3 = burkitt-like

Quadro clinico: anemia + plaquetopenia + neutropenia


febril, linfocitose (blastos linfoides!!!)
Dor óssea – 80%
Adenomegalia – 75%
Acometimento SNC e testículos
Tutorial VII Módulo XI Luana Martins
Diagnóstico: Dx – aspirado + biopsia (>25% blastos) uma tirosina kinase P210 que desregula a divisão
Reconhecimento do blasto LINFOIDE celular (clone neoplásico)
Citoquímica – PAS+ Quadro clinico: assintomático... não há infecções!
Imunofenotipagem – CD10, 19 e 20 (linf B) Esplenomegalia de grande monta: pode ter saciedade
Citogenética precoce, desconforto epigástrico, desconforto
Cariótipo: bom prognostico: t(12,21), hiperploidia abdominal
Mau prognostico: t(9,22), LLA células T Laboratório: leucocitose c/ desvio esquerda +
Tto: suporte clinico = LMA basofilia/eosinofilia
Quimioterapia: Evolução: pp. causa de óbito na LMC em 4 a 5 anos:
1 – Indução da remissão: GC + vincristina + L- crise blástica (leucemia aguda)
asparaginase Diagnóstico: cromossomo Ph (cariótipo da MO)
2 – Profilaxia SNC: MTX intra-tecal Tto: 1a linha: mesilato de imatinibe → inibidor
3 – Consolidação da remissão: ciclofosfamida + MTX + especifico da tirosina kinase que é produto do gene
ARA-C BCR/ABL
4 – Manutenção: 6-mercaptopurina (2 anos) Remissão completa: 75-95%
Transplante alogênico
Probabilidade de cura: LEUCEMIA LINFOCITICA CRÔNICA (LLC)
85% - Crianças Definição: clone
40% - Adultos neoplásico da
80% - Burkitt LLC é um
20% - LLA de células T linfócito maduro,
geralmente B,
LEUCEMIAS MIELOIDE CRÔNICAS (LMC) são marcadores
o “problema”
começa na imunofenotipicos específicos da LLC: CD 5 e 23
Stem Cell que Epidemiologia: leucemia + comum! Faixa etária de
dá idosos (>65 anos)
preferência Patogênese: não se sabe ainda as mutações especificas
pela linhagem que desencadeiam a LLC
Mieloide e Clone linfocítico maduro → plasmócito → infecções
com isso temos os principais achados laboratoriais da Clone linfocítico maduro → acumulo de linf. CD5 e 23
LMC: intensa leucocitose neutrofílica ou acumulo de Marco da doença: grande linfocitose, adenomegalia +
células neoplásicas granulocíticas maduras e hepatoespleno, anemia + plaquetopenia
trombocitose, pelo acumulo de plaquetas oriundos do Fatores de risco: história familiar
acumulo de células neoplásicas megacariocíticas Diagnóstico: linfocitose >10.000 + >30% de linfócitos
maduras na MO; CD5+ (casos de dúvida)
Definição: é uma síndrome mieloproliferativa (clone Evolução: sobrevida media = 4 a 5 anos (depende do
neoplásico da stem cell – acumulo de granulócitos!) estadiamento)
Epidemiologia: 15% das leucemias, > incidência em Estadiamento de Rai: E0 a E4
adultos (45-50ª), tem tendência pelo sexo ♂ E0 = só linfocitose
10 anos
E1 = adenomegalia
E2 = hepatoesplenomegalia 6 anos
E3 = anemia (Hg<10g/dL)
2 anos
E4 = plaquetopenia (<100.000/mm3)
Tto: clorambucil ou fludarabina + rituximab (anti-
CD20)

Reação leucemoide: >25.000 leucócitos em


resposta a um insulto inflamatório sistêmico,
fosfatase alcalina leucocitária ↑
LMC: fosfatase alcalina ↓, vit. B12 ↑
Patogênese: mutação genética – cromossomo Ph
(Filadélfia) →cromossomo Ph = LMC – 95% coloca
o proto-oncogene c-abl em contato com gene BCR,
formando o gene hibrido BCR/ABL → produção de

Tutorial VII Módulo XI Luana Martins

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