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Ana Luiza Atoui Faria 2020/2 Sétimo semestre

ANATOMIA E
FISIOLOGIA
ORL
ORELHA
 O sistema auditivo divide-se em três porções: orelha externa, orelha
média e orelha interna.

 ORELHA EXTERNA: compreende o pavilhão auricular e o meato


acústico externo.

 O PAVILHÃO AURICULAR é uma estrutura eminentemente


cartilaginosa que funciona como facilitador da onda
sonora.

Na porção média do pavilhão observa-se uma


escavação profunda chamada de Concha

Em torno da concha encontra-se outras 4 saliências:


hélix, anti hélix, trago, anti trago

Na porção inferior encontra-se o lóbulo da orelha


(parte da orelha externa sem cartilagem)

OBS: a cartilagem é uma estrutura mal vascularizada/não tem vascularização.


A localização do pavilhão faz com que ele esteja muito exposto a traumas.

 O MEATO ACÚSTICO EXTERNO é um canal sinuoso de 2,5


cm de comprimento que prolonga a concha até a
membrana do tímpano.
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O meato é dividido em três partes sendo o terço
externo é cartilaginoso (onde temos pelos,
glândulas sebáceas, serosas e ceruminosas) e os
dois terços internos são ósseos

Fazendo uma otoscopia, cujo objetivo é avaliar o meato acústico


externo e a membrana timpânica. Na imagem ao lado, podemos
ver o meato acústico externo e onde a seta branca está
apontando, podemos ver uma rolha de cera.

Já nessa imagem, podemos ver uma rolha de cera que, apesar de


ser mais enegrecida, continua sendo normal. A produção de cera é
uma defesa do organismo, só que temos pacientes que produzem
mais cera e outros que produzem menos cera. O problema é que a
cera vai impactando e atrapalhando a audição. Se a rolha estiver
endurecida, usamos um medicamento para amolece-la e depois
fazemos a lavagem.

Na parte óssea do meato


externo é onde encontramos
as doenças do canal ósseo
como e exostose óssea. As
vezes a exostose óssea é tão
intensa que ela quase oblitera
a luz do meato acústico
externo (figura 35). Nesse caso,
deve-se encaminhar o
paciente para um otorrino pois
precisa de procedimento
cirúrgico para remoção da
exostose.

Já no terço externo que é


cartilaginoso, podemos ver um
edema localizado (seta preta)
devido a uma otite externa aguda
circunscrita. Na imagem da direita,
temos um quadro localizado, mas
com um edema generalizado
caracterizando uma otite externa
aguda difusa.
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Aqui também (fig. 42), em uma


otoscopia, temos uma otite externa
fúngica e que as vezes, pela
coloração do fungo, dá para saber a
que classe ele pertence. Na fig. 43
temos uma otomicose com um
pouco mais de secreção.

 ORELHA MÉDIA: é representada por uma cavidade cuboide


também chamada de caixa timpânica, a qual, faz a ligação da
orelha externa com a interna. Dentro dessa cavidade, temos três
ossículos (martelo, bigorna e estribo).Também é composta pela
membrana timpânica.

 Limites da caixa timpânica:

Superior: teto ósseo fino que o separa da dura da


fossa média.

Inferior: assoalho ou hipotímpano, região mais


inferior da orelha média, que faz relação na sua
parte posterior com o golfo da jugular, e onde
temos o orifício da tuba auditiva (cujo ótio externo
se abrirá na rinofaringe, atrás do nariz).

Posterior: nessa parede temos o adtus ad antrum


que é uma passagem que comunica parte superior
da orelha média, o epitimpano, com as células da
mastoide. Em casos de comprometimento da
mastoide, o paciente pode fazer uma
otomastoidite, ou seja, uma otite média que evoluiu
não muito bem para esse quadro de
osromastoidite.

Lateral: membrana timpânica que separa a orelha


média do conduto auditivo externo

Medial: temos as duas janelas = oval (platina do


estribo-onde o estribo está apoiado) e redonda
(membrana da janela redonda).

Obs: a orelha média tem em seu interior um conjunto de pequenos ossos


articulados, a cadeia ossicular.

 CADEIA OSSICULAR: constituída pelo martelo, bigorna e


estribo que, presa a músculos e ligamentos, transmite e
amplifica sons que chegam à membrana timpânica e são
conduzidos à orelha interna através da janela oval.
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Nessa imagem, podemos observar uma oto mastoidite, ou seja, o


comprometimento da orelha média, comprometeu a mastoide e está
exteriorizando para as partes moles resultando em abaulamento no
pavilhão auricular.

 DIVISÃO A MEMBRANA TIMPÂNICA: cabo do martelo (seta


rosa) - que é a parte onde prende a membrana timpânica
na cadeia ossicular. Se passarmos uma linha imaginária
sobre o cabo do martelo e uma perpendicularmente
sobre a ponta do martelo, dividimos a membrana em
quatro quadrantes; essa divisão é usada em tratamentos
cirúrgicos ou quando queremos facilitar a localizar a lesão.

O que é importante
conhecermos? Como ocorreu a
Nessa imagem, se perfuração. Se o local da
fizermos a divisão, perfuração estiver limpo sem nada
teremos uma de diferente (além da perfuração
perfuração na pequena), vamos orientar o
parte anterior paciente a não molhar e receitar
inferior da orelha um antibiótico profilático. Em
esquerda muitas ocasiões, depois de uma
semana no retorno, essa
perfuração se bem cuidada pelo
paciente estará fechada.
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Nesse tipo de perfuração, com uma laceração maior, a área de
impacto na membrana timpânica foi muito grande pode dar uma
laceração da cadeia, pode resultar em uma lesão de maior
gravidade. Nesses casos, as vezes é indicado a aspiração desse
sangue, antibiótico profilático, orienta o paciente para não molhar e
encaminhar para o otorrino.

Na imagem ao lado, o paciente fez alguma manobra que causou


um sangramento na orelha média causando um hemotímpano.
Pode ter sido um TCE ou um barotrauma (por mergulho ou viagem
aérea)

Obs: perfuração de membrana timpânica não quer dizer que o paciente


ficará surdo. O que pode acontecer é o paciente apresentar uma diferença
de vibração em casos de perfurações pequenas.

LEMBRANDO: em todos os casos de perfuração timpânica, NÃO PODE


MOLHAR A ORELHA. NUNCA fazer lavagem da orelha em casos de perfuração.

Aqui temos uma


membrana timpânica um
pouco avermelhada e
com aspecto de
abaulamento devido a
uma doença.

Na imagem acima, temos um


abaulamento generalizado com um
ponto quase que rompendo. As vezes
perfurando isso, alivia a pressão e
todo esse abaulamento regride. Na
imagem 81, nota-se um abaulamento
com opacidade da membrana
timpânica.

Também existem patologias onde a


membrana não tem aquele aspecto
de translucidez e também há liquido
na orelha média como na imagem
92. E doenças que causam retração
da membrana timpânica expondo
bastante a cadeia ossicular como na
imagem 93.
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IMPORTANTE: a membrana timpânica normal apresenta-se


ligeiramente côncava, brilhante/ branca perolada, deve-se visualizar o cabo
do martelo, o triângulo luminoso e a vascularização do cabo do martelo.

Dependendo da fase da otite média serosa, podemos observar a


formação de bolhas porque a caixa timpânica é aerada e quando
o liquido começa a sair pela tuba auditiva e começa a entrar ar,
ocasiona esse aspecto de otite média serosa em resolução.

A miringotomia é uma incisão na


membrana timpânica com intuito
terapêutico para colocar um tubo de
ventilação que é uma maneira de
tratar uma doença de orelha média
como a otite média serosa secretora.

 TUBA AUDITIVA: grande importância na maioria das


patologias não tumorais da orelha média, tem função de
proteção, ventilação e drenagem. É constituída de um
conduto ósseo (canal real) que vai da caixa timpânica
até a base do crânio (1/3 do seu comprimento) que é
acoplado a outro cartilaginoso e virtual, abrindo-se na
nasofaringe (2/3 do seu comprimento). A junção da parte
óssea com a cartilaginosa é chamada de ISTMO.
ISTMO: parte mais estreita da tuba auditiva com
diâmetro de 1,5mm. Isso tem explicação=proteger
a orelha média que se comunica com a rinofaringe
através da tuba auditiva.

GUARDAR: doenças de orelha média é o mau funcionamento da tuba

auditiva. Doenças da orelha externa é causada pela alteração da proteção


da pele do meato acústico externo com excesso de umidade.
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A tuba auditiva fica com uma forma de ampulheta
com seus orifícios timpânicos e nasofaríngeos bem
maiores do que o istimo.
Tem direção da orelha para nasofaringe de trás
para frente, de cima para baixo e de for para
dentro.

IMPORTANTE: diferença da tuba auditiva na criança e no adulto =


na criança a tuba é mais curta, larga e horizontalizada. Já no adulto, a tuba é
longa, estreita e inclinada. Por isso que as doenças da orelha média são mais
prevalentes nas crianças do que em adultos. Por isso também, que criança
não deve ser amamentada na posição deitada.

A parte cartilaginosa da tuba auditiva tem


movimento de abrir e fechar devido aos músculos
da orofaringe: tensor e elevador do palato. Por isso
que, quando vai fazer uma viagem que envolve
subir ou descer cerra, andar de avião, é importante
abrir e fechar a boca porque essa movimentação
faz com que a tuba auditiva fique ativa/dilatada
renovando o conteúdo aéreo e equilibrando a
pressão na orelha média com a pressão
atmosférica. Esses músculos se contraem dilatando
a tuba auditiva em ações fisiológicas como a de
deglutir ou bocejar. A tuba auditiva pode ser
dilatada também de maneira passiva como ao
espirrar ou pela manobra de valsalva quando,
independente da ação muscular, o ar é forçado
para caixa timpânica.
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 ORELHA INTERNA: divide-se em dois segmentos sendo o anterior,


composto pela cóclea (responsável pela parte auditiva) e o
posterior/aparelho vestibular formado pelos canais semicirculares
(responsável pela parte do equilíbrio).

 FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO:
 ORELHA EXTERNA: desempenha função de coletar e encaminhar
as ondas sonoras até a orelha média. O pavilhão auricular
funciona como um captador e o meato acústico externo,
protege a membrana timpânica e mantem certo equilíbrio da
temperatura e umidade necessário à preservação da
membrana. O trajeto sinuoso desse MAE é uma proteção e varia
de pessoa para pessoa. O MAE atua também como ressoador,
aumentando, quando necessário, a intensidade sonora sobre a
membrana do tímpano.
 ORELHA MÉDIA: desempenha a função de transmissão da onda
sonora. O som que é transmitido pelo sistema tímpano-ossicular,
provoca vibrações do estribo na janela oval.
 ORELHA INTERNA: realiza a transdução das vibrações sonoras,
que se transformam em estímulos nervosos específicos para o
nervo acústico, o qual leva os impulsos aos centros corticais da
audição, para que se consuma o fenômeno consciente da
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sensação sonora (o órgão de corti é o aparelho receptor e
analisador de som).
 A vibração induz os movimentos dos líquidos da cóclea e
estes, causam um impulso nervoso com o epitélio neural
(células ciliadas) do labirinto membranoso agindo como
um transdutor elétrico. Os neurônios periféricos que estão
distribuídos nas células ciliadas recebem a informação
gerada na célula para transmiti-la ao córtex cerebral.

NARIZ E SEIOS PARANASAIS


 Falamos seios paranasais porque nem todo seio está na face
 FOSSAS NASAIS: constituem o segmento inicial da árvore respiratória
sendo a comunicação com o exterior feita pelas NARINAS e a
comunicação com a rinofaringe pelas COANAS.
 As fossas nasais são separadas por um septo ósseo cartilaginoso.
São constituídas por 4 paredes (inferior/assoalho, superior/teto,
medial/septo e lateral/externa).

IMPORTANTE: A

parede lateral do nariz é a


mais importante, pois tem os
cornetos/conchas (saliências)
e meatos (reentrâncias) nasais.
Medicamentos nasais devem
ser aplicados direcionados à
parede lateral.

 As fossas nasais estão relacionadas com a respiração, olfação e


fonação.
 A fossa nasal, sobretudo o nariz, é uma estrutura muito
vascularizada (principalmente e região septal que é a mais
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vascularizada) permitindo à mucosa cumprir funções aquecer,
umedecer e filtrar o ar.
Obs: cada meato tem seu ponto de drenagem. No entanto, nem todos os
pontos são seios paranasais. No meato inferior o ponto de drenagem é o
orifício do ducto nasolacrimal (tem um canal que vai do olho ao meato
inferior). Já os pontos de drenagem do meato médio são os orifícios dos seios
frontal, etmoidal anterior e maxilar enquanto que os pontos de drenagem do
meato superior são os orifícios dos seios etmoidal posterior e esfenoidal.
 SEIOS PARANASAIS: se comunicam com as fossas nasais por
ÓSTIOS/CANAIS. São eles: frintal, etmoidal, esfenoidal, maxilares.

ATENCAO: O etmoide posterior e o esfenoide são seios que não estão na

face e sim, na base do crânio. Tanto está na base do crânio que o esfenoide
tem uma íntima relação com a sela túrcica onde fica a hipófise (abordagens
de tumor na hipófise pela fossa nasal pela via transnasal).

 CANAL OSTEOMEATAL: formado pelo meato médio + etmoide anterior.


Essa é uma região é a mais importante nas gêneses das patologias
nasossinusais.
 FISIOLOGIA DO NARIZ: ele faz a filtração e purificação do ar inspirado
por pelos do vestíbulo das fossas nasais (entrada da narina), pela
função ciliar, pela ação química a bactericida do muco nasal e pelo
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reflexo do espirro. Todos esses fatores farão a proteção das vias aéreas
inferiores.
 AÇÃO DOS CÍLIOS:

 ALTERAÇÃO DOS BATIMENTOS CILIARES:

IMPORTANTE: o exame ouro para visualizarmos nariz e seios

paranasais é a TOMOGRAFIA DE SEIOS PARANASAIS.

Nessa tomografia vemos o maxilar direito e esquerdo (triângulo


roxo), etmoidais (triângulo verde), fossas nasais, cornetos nasais,
cavidade orbitária (triangulo branco). Essa imagem mostra que os
seios esquerdos estão comprometidos.

 SITUAÇÕES CLÍNICAS:

COLABAMENTO DA ASA
DO NARIZ
DESVIO DE SEPTO NASAL
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Fossa nasal com corpo estranho


Corneto inferior Corneto nasal onde foi
hipertrofiado com colocado um vasoconstritor
secreção (seta preta) para reduzi-lo e provavelmente
na fossa nasal avaliar a fossa nasal posterior

Na imagem da esquerda
temos uma fossa nasal
com um corpo estranho
que sofreu calcificação
= RINOLITO. Na imagem
da direita, temos uma
perfuração do septo
nasal cicatrizada.

Na imagem à esquerda, temos


um desvio de septo com esporão
(seta vermelha) e na tomografia
à direita, temos um pouco de
secreção no seio etmoidal
esquerdo (seta verde), um
espessamento localizado da
parede (seta azul), e um grande
desvio de septo (seta amarela).

Qualquer manobra que se faz na fossa nasal, pode traumatizar.


Quando traumatiza a parede lateral e a medial, pode formar pontes
de tecido chamadas de SINÉQUIA.

LARINGE
 Órgão envolvido na respiração e fonação
 Formada por um esqueleto cartilaginoso sustentado por ligamentos
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 Apresenta um conjunto de nove cartilagens (1 cat. Tireoide, 1 cart.
cricóide, 1 cart. epiglótica, 2 cart. Aritenóides, 4 cart. corniculadas ou
cuneiformes) e está localizada na região cervical anterior.

 INERVAÇÃO:
 Nervo laríngeo superior: parte sensitiva
 Nervo laríngeo inferior: parte motora
 Nervo laríngeo inferior direito: abandona o vago
contornando a subclávia e sobe até a laringe
 Nervo laríngeo inferior esquerdo: nasce no mediastino, na
altura da T2, contorna o arco da aorta e segue até a
laringe.

Por isso que, quando se tem qualquer manipulação


do pescoço como cirurgia da tireoide, de hérnia de
coluna cervical, etc, pode haver o
comprometimento do nervo laríngeo recorrente
podendo este, ser temporária ou definitiva.
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 A CAVIDADE ENDOLARÍNGEA é dividida em três partes: região glótica
(onde estão as cordas vocais), região supraglótica e a região
infraglótica.

FARINGE
 É um tubo músculo membranoso
 Estende-se desde a base do
crânio até a entrada do esôfago
 É aberta na parte anterior e
comunica-se de cima para baixo
com a fossas nasais, a boca e a
laringe.
 O tubo faríngeo é dividido em
três partes:
 NASOFARINGE: porção superior ou nasal (também conhecida
como rinofaringe ou cavum)
 OROFARINGE: porção média ou bucal
 HIPOFARINGE: porção inferior ou laríngea (também chamada de
laringofaringe)
 NASOFARINGE: parede anterior tem abertura das fossas nasais, parede
superior tem a amígdala faríngea (adenoide) e na parede lateral tem o
orifício faríngeo da tuba auditiva.
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 OROFARINGE: parede anterior comunica-se com a cavidade bucal, é
limitada pelo palato mole e superfície superior da epiglote, possui a
amigdala palatina que está encaixada entre o pilar anterior (músculo
palato glosso) e pilar posterior (músculo palato faríngeo).

Obs: para se fazer uma investigação no anel linfático de waldeyer temos que
fazer uma oroscopia (usando uma espátula, um abaixador de língua e foco
de luz) como na imagem abaixo. A espátula deve ser colocada bem no terço
inferior da língua para evitar reflexo nauseoso e pedir para a pessoa abrir a
boca, mas não colocar a língua para fora. Você examina o paciente com a
língua para fora quando não for usar espátula.

 ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER: envolve todo tecido linfoide da rino e


orofaringe. É composto pela adenoide (amgdala/tonsila faríngea),
conectada à parede póstero superior da faringe; pela amígdala
tubária situada nos óstios faríngeos da tuba auditiva na paredes laterais
da rinofaringe; pelas tonsilas palatinas localizadas nas fossas palatinas
na orofaringe, e pela tonsila lingual, no terço posterior da lingua. Os
tecidos que compõem o anel de Waldeyer fazem parte do MALT
(tecido linfoide associado às mucosas) e fazem parte da defesa imune
contra patógenos.
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 HISTOLOGICAMENTE:
 OROFARINGE: epitélio escamoso não queratinizado
 RINOFARINGE: epitélio respiratório ciliado
 AMÍGDALAS: superficialmente por epitélio do local onde
estão localizadas e internamente por tecido linfoide denso
contendo nódulos linfáticos.
AMIGDALAS PALATINAS tem um epitélio de
revestimento que se insinua em invaginações
denominadas CRIPTAS onde pode juntar alimentos
germes entre outras coisas que formarão uma
massa de odor fétido chamada de CÁSEOS.

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