Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A hemorragia digestiva baixa (HDB) é definida como sangramento distal ao ligamento de Treitz
(ponto onde termina o duodeno e se inicia o jejuno).
Angiodisplasia
Doença anorretais
Fissuras
Quais as características indicam alto risco nos pacientes com hemorragia digestiva baixa?
História DUP, doença hepática, idade>60 anos, etilismo, tabagismo, comorbidades significativa
(DM, IC, DRC, neoplasias, DAC)
Qual exame primeiro exame de imagem solicitado para o paciente com HDB?
Pacientes estáveisColonoscopia
1-2L de solução de manitol a 10% via oral em 60 min OU 4-6L de solução de polietilenoglicol
dentro de 4 horas
Pacientes em que a fonte de sangramento não foi localizada, com sinais vitais alterado, com
comorbidades significativas, coagulopatia e com mais de 60 anos de idade, ou que apresentam
sangue vermelho vivo ou melena ao exame retal.
Hemorroida é a dilatação varicosa das veias anorretais submucosas devido à pressão venosa
persistentemente elevada no plexo hemorroidário
É formado pela artéria retal superior e suas veias drenam para o sistema porta, via veia
mesentérica inferior. Tem inervação visceral autônoma, levando o paciente a ter, muito mais,
um desconforto anal localizado do que propriamente dor
O plexo hemorroidário externo é formado pela artéria retal inferior (ramo da artéria pudenda
interna) e suas veias drenam para as veias ilíacas internas e, consequentemente, para o
sistema cava inferior. Tem inervação somática, rica em fibras sensitivas da dor, temperatura e
toque
As hemorroidas externas ocorrem abaixo da linha pectínea e são recobertas por epitélio
escamoso ou do tipo cutâneo, enquanto que o plexo hemorroidário interno localiza-se acima
da linha pectínea e é recoberto por mucosa colunar ou epitélio transicional.
Qual mecanismo fisiopatológico das hemorroidas?
Segundo grau: os mamilos hemorroidários saem para fora (prolapsa) do canal anal no
momento da evacuação e aos esforços físicos, mas retornam espontaneamente. O
sangramento é mais frequente.
Terceiro grau: também ocorre o prolapso hemorroidário no momento da evacuação e
aos esforços físicos, mas este necessita de ajuda manual para o seu retorno. O
sangramento é mais frequente e intenso.
Seu principal sintoma é o sangramento indolor que caracteristicamente ocorre durante e após
a evacuação, em geral de fezes sólidas ou ressecadas. Sangue oculto nas fezes positivo ou
anemia não devem ser atribuídos a hemorroidas até que o cólon seja adequadamente avaliado
pela colonoscopia. Hemorroidas que prolapsam (saem pelo ânus) podem causar irritação
perineal e prurido anal devido à secreção mucosa ou sujeira fecal e pode manchar as roupas
íntimas.
3- Para os pacientes incapazes de tolerar o tratamento conservador ou para aqueles que não o
desejam;
5- Doença anal concomitante, como fissura anal ou fístula anal que requerem cirurgia.
É uma espécie de ulcera longitudinal que geralmente tem inicio na margem anal e se estende
até a linha denteada.
São fissura que possuem até 3-6 semanas de evolução e são normalmente superficiais, na
forma de fenda, estreitas e sem endurecimento tecidual em torno da lesão.
São fissuras que possuem >6 semanas de evolução e são caracterizadas por serem lesões
ulceradas bem definidas, bordas irregulares, base endurecida e fibrosa (em que se notam
fibras circulares do esfíncter interno do ânus expostas). Podem estar associadas a alterações
secundárias que são o plicoma sentinela (pele na borda anal) e a papila anal hipertrófica (lesão
nodular com pedículo no canal anal).
Quando a hipertonia do esfíncter anal interno (aperto) não é muito intensa, o tratamento
clínico é quase sempre eficaz em 80%. O objetivo é tratar as causas da dor da fissura para
relaxar o ânus e cicatrizar a fissura.
-Pomadas a base de nitratos e bloqueadores de canais de cálcio: os mais usados são dinitrato
de isossorbida a 2% ou diltiazem.
- Toxina Botulínica A
O tratamento cirúrgico pode ser oferecido a pacientes cuja fissura não cicatriza com o
tratamento clínico após 4 a 8 semanas.
Qual cirurgia está indicada na fissura anal?
-Sem risco: esfincterotomia lateral interna, considerada o tratamento mais efetivo para fissura
anal.
O plicoma anal são lesões decorrentes do espessamento das pregas ou dobras da pele ao
redor do ânus. O tamanho pode chegar a 2 cm ou mais.
Não existe uma causa específica para o plicoma anal e normalmente ocorrem devido ao atrito
pele-a-pele e estão associadas a várias condições ou doenças anorretais.
Geralmente não produzem sintomas, exceto pelo desconforto e/ou incômodo de sua
presença.
OHD
Em mais de 90% dos pacientes a causa do abscesso anal se deve a obstrução da drenagem das
glândulas anais seguido de infecção bacteriana. A criptite infeciosa é a primeira fase do
processo supurativo. 10% são causas secundárias
Pacientes com abscesso anal apresentam desconforto anal progressivo nas primeiras 24 a 48
horas, seguido dor anal pulsátil constante e progressiva ou de localização imprecisa na região
perianal, sem relação com a evacuação. Relata a presença inchaço perianal localizado,
avermelhado, endurecimento ou flutuando, quente e muito sensível ao toque. A saída de pus
pelo ânus ou região perianal ocorre quando o abscesso vasa ou drena espontaneamente.
Sintomas constitucionais como febre e mal-estar são comuns. O exame proctológico confirma
o inchaço anal ou perianal.