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PATOLOGIA ANAL E PERIANAL

Patologia muito comum. Sintomatologia anal comum Diagnóstico: anamnese e clínica.


Tratamento simples. A maior parte dessas patologias é benigna, mas é importante descartar as
malignas.

Reto: 12-15 cm de comprimento.

Canal anal: 2-4 cm de comprimento (MUSCULATURA: Aparato esfinteriano -Compreende 3


grupos musculares: EAI, EAE, MEA.

●Inervação

Simpático (L1-L3): relaxa o intestino, contrai EAI. (Esfíncter anal interno).

Parassimpático (S2-S4): contrai o intestino, relaxa o EAI.

N. pudendo: relaxa o EAE (esfíncter anal externo).

PATOLOGIAS ANAIS:

1.- HEMORROIDAS

2.- FISSURA ANAL

3.- PROCESSOS SUPURATIVOS

• ABSCESSO ANAL

• FÍSTULA ANAL

• SINUS PIRONIDAL

4.-PRURITO ANAL

5.-PROCTALGÍA FUGAZ

6.-ENFERMEDAD TRASMISION SEXUAL

Principais motivos de consulta: dor, picor, retorrágia, secreção, tumor e tenesmo.

DORES:

1-DORES AGUDAS:

Durante a defecação: homorroida, úlcera

Depois da defecação: fissura anal

Sem relação com a defecação: proctalgia fulgaz

2-DORES CONTÍNUAS:

Prolapso anal

Trombose hemorroidária: dor+ nódulos anais


Abscessos anais= dor+ febre

RETORRAGIA (sangue pelo ânus)

Pós-defecação: fissura anal ou hemorróidas.

Durante a defecação: divertículos, neoplasias.

SECREÇÃO

MUCO: hemorróidas, prolapso retal, adenoma viloso, disenteria

PUS: abscessos, fístulas

●●●SOSPECHA DE MALIGNIDAD ●●●

-Cuando se decartan otras patologías

-Ulceración crónica que no mejora con tto conservador

-Cambio en ritmo intestinal

-Pérdida de peso

-Estreñimiento

-Tenesmo o evacuación incompleta en >40a

-Fisura anal no localizada en línea media

1-HEMORROIDAS

Dilatações como nódulos varicosos das veias do plexo hemorroidário.

-Com músculos e tecido epitelial ==> Continência anal

Essas dilatações podem: Protruir Trombosar ==> Dor Ulcerar ==> Sangramento

Pico de incidência 45-65 a. É a causa mais comum de hematoquezia e sangramento retal. 40%
são assintomáticos.

Etiologia clássica:

- Diarreia crônica

-Idade

-Consumo de pimenta

- Tumores pélvicos

-Mecânica postural ou ocupacional (sentada prolongada).

●HEMORROIDAS EXTERNAS: Abaixo da linha pectínea ou dentada (Cobertas de pele)


●HEMORROIDAS INTERNAS: A nível da linha pectínea (coberta por mucosa)- Frequente
retorragia (sangue pelas fezes)

TRATAMENTO:

1-Médico conservador: medidas higiênico-dietéticas (consumo de fibras e líquidos, fazer


exercícios) e tratamento farmacológico sintomático

2-Cirurgia maior (hemorróidas internas grau III ou IV) e cirurgia menor (hemorróidas grau I e
II).

ALERTA!!

Rectorragia +Se houver massa abdominal ou retal+ Anemia não explicada por outras patologias.

2-FISSURA ANAL

Ferida na porção distal do conduto anal

Aguda <6 meses ou crônica >6 meses.

CLÍNICA:

DOR lacerante muito intensa durante e após a defecação, diminuindo em minutos-horas


Crônico: dor menos intensa. Sem hipertrofia esfincteriana.

RETORRAGIA: sangue vermelho-discreto,

Após a defecação, ao limpar, não misturado com fezes

Coceira/prurito (50%)

Agudo: desgarro superficial

Crônica: profunda. Hipertrofia da pele e papilas hipertróficas. Pólipo sentinela

CONTRAINDICADO: TACTO RECTAL

TRATAMENTO:

-50% tem resolução espontânea


-Mudança na alimentação (fibras), banhos de asseio quentes, analgésicos, anestésicos locais.

-Tratamento cirúrgico Indicação: 1.- Se não melhorar com tratamento conservador


2.Recorrência.

3-ABSCESSO E FÍSTULA ANAL

ABSCESSO: Processo inflamatório agudo: A infecção se estende a diferentes espaços


anorretais.

FÍSTULA: Processo inflamatório crônico. saída para a pele.

Clínica: Dor anal-perianal intensa e pulsátil antes da defecação+ tumoração + febre

*Inspeção: ( rubor, calor, tumor, dolor) Fluctuante

Tacto rectal: doloroso

TRATAMENTO:

Drenagem + desbridamento+ antibiótico

FÍSTULAevolução do abscesso, é uma comunicação anormal entre 2 estruturas: canal anal e


pele perineal.

Clínica: supuração contínua ou intermitente. "ânus molhado" -> descarga constante de secreção
-mancha a roupa

Classificação: com base em sua relação com os esfíncteres.

Interesfincteriana (70%) Transesfincteriana (23%) Supraesfincteriana (5%) Extraesfincteriana


(<2%)

4-PROCTALGIA FULGAZ

Contração involuntária (espasmo) da musculatura do ânus, que pode durar alguns


minutos e causar bastante dor e desconforto na região.

●COMO DIAGNOSTICAR? CRITÉRIOS DE ROME III

1.-Episódios recorrentes de dor no ânus ou reto

2.-Duração em segundos ou minutos

3.-Ausência de dor anorretal entre os episódios.

TRATAMENTO:

A maioria não necessita de tratamento, resolve-se espontaneamente.

2.-Tratamento farmacológico tópico para relaxar o esfíncter.

5-PROLAPSO RETAL
O prolapso retal faz com que a parte interna do reto fique do avesso, de modo que o
revestimento retal (a mucosa retal) fica visível fora do corpo como uma projeção
avermelhada escura, semelhante a um dedo, saindo do ânus.

Incompleto: só sai a mucosa-constipação, incontinência fecal

Completo:saem todas as capas do reto- tenesmo retal, sensação de evacuação


incompleta, sai muco úmido.

TRATAMENTO: Operação de Thiersch (coloca-se um anel no orifício anal)

6-CÂNCER ANAL

Pouco freqüente

Muito associado ao VPH

Pode ser carcinoma epidermoide (85%), adenocarcinoma, melanoma, linfoma ou


GIST.
TRAUMAS DE TÓRAX

Um trauma de tórax pode ser fechado (chamado de contuso) ou aberto (chamado de
penetrante)

1-ABERTO:

Eles são o resultado de facadas e ferimentos de bala

Dependendo da intensidade e magnitude que se manifestam em minutos a horas

DIAGNÓSTICO FÁCIL

2-FECHADO

As feridas não são facilmente aparentes e podem não aparecer em sua pior forma por 48 a 72
horas.

O diagnóstico às vezes acaba sendo complicado pelo fato de parecer semelhante a outras
alterações.

Um trauma pode gerar hipoxia (diminuição de oxigênio) por hipovolêmia e diminuição da


perfusão (circulação de sangue), pode gerar hipercapnia (aumento de CO2 no sangue) que gera
perda de consciência e pode ter acidose lática.

COMO REAGIR DIANTE DE UM TRAUMA? ABCDE do trauma

A: Via aérea com controle da coluna cervical.

B: Ventilação e oxigenação (respiração).

C: Tratamento do choque e controle da hemorragia.

D: Avaliação neurológica rápida.

E: Exposição total do paciente com controle de hipotermia.

TIPOS DE TRAUMA DE TÓRAX QUE AMEAÇAM A VIDA:

Pneumotórax hipertensivo-Pneumotórax aberto -tórax instável(inestable) -Hemotórax maciço


(masivo) e tamponamento cardíaco

LESÕES DA PLEURA E DO PULMÃO (SÃO CAUSADAS POR 3 MECANISMOS)

1-Problemas do espaço pleural que interferem na função pulmonar

2-Sangramento da parede torácica ou do próprio pulmão

3-Distúrbios do parênquima pulmonar que interferem na capacidade do pulmão de ventilar e


trocar oxigênio e dióxido de carbono

LESÕES IMPORTANTES DO PULMÃO:

1-HEMOTÓRAX (SANGUE NO TÓRAX)


A presença de sangue no espaço pleural em um paciente traumatizado pode ser causado por:

-Lesão do parênquima pulmonar, lesão de vasos pulmonares, lesão cardíaca...

*HEMOTÓRAX MASSIVO

É produzida pelo rápido acúmulo de sangue no espaço pleural, sua principal causa é a lesão do
hilo pulmonar ou dos vasos sistêmicos da caixa torácica.

No RAIO-X, QUANDO SE VISUALIZA O SANGUE?

• Menos de 200 cc: Não se vê

• 200 cc: se perdeângulo costofrênico.

• 500 cc: Atinge a cúpula diafragmática.

• 200 - 250 cc: para cada espaço intercostal ocupado

ACIMA DE 1500 CC= HEMOTORAX MASSIVO Faz toracotomia

Também faz toracotomia se tiver mais de 500cc de sangue por hora .

HEMOTÓRAX GRAU 2 SE FAZ TORACOCENTESE (faz um furo e tira o sangue por um


tubo)

HEMOTÓRAX GRAU 3 SE FAZ TORACOTOMÍA (Abre o tórax)

Grau I-Abaixo do 4º arco costal Grau II- entre o 2º e o 4ºarco costal Grau III-acima do segundo
arco costal

2-NEUMOTÓRAX

O pneumotórax é definido como a presença de ar livre no espaço pleural, com conseqüente


colapso do parênquima pulmonar.

É classificada como: IATROGÊNICO (causado por procedimento médicos como cateter,


biopsia pulmonar, toracocentese e PAAF) TRAUMÁTICO( ferida penetrante ou não) E
ESPONTÂNEO (por patologias como EPOC, asma, fibrose).

Grau I- não alcança a linha hemiclavicular

Grau II- alcança a linha hemiclavicular

Grau III- sobrepassa a linha hemiclavicular

3-NEUMOTÓRAX A TENSÃO

Quando o ar no espaço pleural não encontra saída. O ar entra pela inspiração, mas não sai
pela expiração. Isso faz com que o ar se acumule e aumente a pressão pulmonar.

CLÍNICA

Desvio da traquéia, dificuldade respiratória, Hipoventilação unilateral e ingurgitação jugular.

Tratamento descompressão imediata e tubo de tórax (colocar a agulha no segundo espaço


intercostal, na linha clavicular média.

MAIS DE 25% DE AR NO PULMÃO= TORACOSTOMÍA

TRAUMA CARDÍACO

TAMPONAMENTO CARDÍACO
É o acúmulo de líquido pericárdico, sangue, pus ou ar dentro do espaço pericárdico
que ocasiona uma elevação da pressão intrapericárdica, restringindo o
enchimento cardíaco.

Causa hipotensão

 A pericardiocentese por agulha pode ser usada como manobra temporária para descomprimir
parcialmente a cavidade pericárdica.

A melhor abordagem terapêutica é a cirurgia definitiva, se considerada a existência de lesão


cardíaca.

Caracterizado pela TRÍADE DE BECK: HIPOTENSÃO + INGURGITAÇÃO JUGULAR+


DIMINUÍÇÃO DOS RUÍDOS CARDÍACOS (presente em 10-40% dos pacientes).

TÓRAX INSTÁVEL,FLÁCIDO OU VOLET COSTAL

Fratura de três ou mais arcos costais em mais de um ponto, dá como resultado que uma parte da
parede torácica, geralmente anterior ou lateral, fazer um movimento descoordenado com o resto.

clínica: Dor no peito (↑ respiração, tosse e compressão direta), Respiração curta e superficial.

Tratamento: drenagem do tórax e reposição de líquido (evitando sobrecarga).


ABDOMEN AGUDO

Síndrome com vários sintomas causada pelo envolvimento de uma víscera abdominal ou
pélvica.

Aparece de forma espontânea

Sintoma principal: dor

Condiciona uma gravidade tal que coloque em perigo para a vida do paciente e constitui uma
emergência cirúrgica.

TIPOS:

1-Inflamatório: com inflamação e infecção do peritônioapendicite, peritonite, abscessos,


pancreatite e diverticulite (ITE= INFLAMAÇÃO).

2-Obstrutivo:quando há obstrução das vísceras ocas, impede a passagem de alimentobrida


(cicatriz cirúrgica), hérnia, vólvulo, intrususpecção e massas abdominais (tumor)

3-Perfurativo: quando as vísceras ocas são perfuradas: úlcera perfurada ou colecistite perfurada

4-Vascular: quando produz isquemia (ausência de oxigênio) ou hemorragia: embarazo ectópico


roto e aneurisma de aorta

5-Traumático:Traumatismos abdominais abertos ou fechados ( facada, tiro, queda)

TIPO DE DOR E O QUE SIGNIFICA:

Dor: súbita =perfurações/estrangulações.

Dor: lenta=inflamação do peritônio visceral ou processo contido como abscesso em evolução ou


apêndice retroperitoneal.

Dor: cólica= obstrução/bloqueio parcial do órgão peristáltico.

IMPORTANTE:

As características do vômito podem ser úteis para distinguir o possível nível de obstrução
intestinal ou a ausência de obstrução biliar.

Alterações nos hábitos intestinais, como diarreia, constipação ou sangramento retal, podem estar
associadas à obstrução progressiva devido a neoplasias ou doença inflamatória intestinal.

EXAME FÍSICO DO ABDOMEN:

É constituído por 4 partes: inspeção, auscultação, palpação e percussão.

1-INSPEÇÃO

Perfuração intestinal e peritonite difusa = muito silencioso.

A dor reduz inclinando para a frente=pancreatite ou perfuração gástrica.


Palidez e diaforese (Suor excessivo) = septicemia ou doença vascular desastrosa

Equimose (mancha roxa) nos flancos (Signo de Gray Turner) = pancreatite

*Olhar se há cicatriz de cirurgias prévias

2-AUSCULTAÇÃO

Informações sobre ruídos abdominais: ruídos hidroaéreos

Presença ou ausência de murritudes abdominais secundárias a aneurismas

3-Palpação

●ONDA DE ASCITE- Duas mãos nos flancos e uma mão perpendicularmente sobre o
abdômen, ao nível da linha média. (para ver se tem líquido livre no abdômen)

●DEFENSA - ESPASMO DE MÚSCULO A LA PALPACIÓN.

- Voluntário=doente pode eliminar conscientemente a resposta muscular.

- involuntário= incapacidade de eliminar a resposta

- rigidez do músculo: a parede abdominal está tensa e como uma placa = peritonite difusa.

PRINCIPAIS SINAIS DE IRRITAÇÃO PERITONEAL

SIGNO DE BLUMBERG. (apendicite)

• Este signo consiste en comprimir profundamente el abdomen y retirar la mano del


examinador bruscamente, con lo que se despierta un dolor severo en ese sitio.

SINAL DO OBTURADOR

•Processo inflamatório pélvico em contato com o músculo obturador interno. Rotação interna
passiva do quadril causa dor

SINAL DE ROVSING

•A dor é produzida na fossa ilíaca direita. A fossa ilíaca esquerda está comprimida

SINAL DE MURPHY:

•Palpe o hipocôndrio direito no ponto que une a linha hemiclavicular direita com a linha que
passa pela décima primeira costela na direção horizontal na inspiração profunda.

Devido à dor causa a parada da respiração.

Se isso acontecer, é considerado positivo, e é indicativo de inflamação da vesícula.

SINAL DE KHEN
•DOR referida ao ombro por: processo inflamatório (pancreatite) ou hemorrágico (trauma
esplênico).

ABDOMEN AGUDO INFLAMATÓRIO

CLÍNICA: Dor abdominal

Contração de parede abdominal localizada ou generalizada

Náusea, vômito, febre e diminuição do estado geral.

Exames: ultrasonografia e tomografia abdominal

Laboratório: Leucocitose > 15.000 Neutrófilos > 70%

ABDOMEN AGUDO PERFURATIVO

Lesões perfurativas da parede de vísceras ocas

Extravasação de conteúdo

Infecção da cavidade peritoneal e possível evolução para peritonite asséptica localizada ou


difusa ou bacteriana.

Úlcera gástrica ou duodenal, vísceras cancerosas ocas, perfuração enterocolônica, divertículo


perfurado, apendicite perfurada, colecistite perfurada.

Clínica: dor peritoneoparietal aguda (em pontada)/

Contração de parede abdominal localizado ou generalizado

Vômito e elevação de temperatura, com afetação do estado geral.

Exame: rx de abdômen e tomografia abdominal

Laboratório: leucocitose > 15.000 neutrófilos > 70%

ABDOMEN AGUDO HEMORRÁGICO

Clínica: dor localizada na projeção parietoabdominal.

Palidez, suor, lipotimia, taquicardia, hipertensão arterial, evolução para choque hipovolêmico.

Exame: Ultrassom

Laboratório: hematócrito < 20%

ABDOMEN AGUDO OBSTRUTIVO

Clínica: dor espasmódica, tipo câimbra, vômitos fecaloides, desidratação, desequilíbrio


eletrolítico e acido-básico.

Exame: Rx de abdômen
CÂNCER DE CÓLON (Intestino grosso)

Sua frequência aumenta com a idade e é mais frequente em indivíduos de 50 a 65


anos.

FATORES DE RISCO:

•Dieta: Alta ingestão de gorduras animais-Alta ingestão de carne vermelha-Alimentos


ricos em colesterol

•Doenças: doença inflamatória intestinal, Retocolite ulcerativa, Doença de Crohn


Distúrbios inflamatórios crônicos do cólon e Diabetes 2.

•Hábitos como consumo de álcool e tabagismo.

•Os negros têm as maiores taxas de incidência e mortalidade.

•Parentes de primeiro grau (pais, irmãos, filhos) de uma pessoa que teve câncer
colorretal estão em maior risco

PÓLIPOS

•Neoplásicos: Adenoma tubular, túbulo velloso y velloso

•Hamartomatosos: Pólipo juveniles, Enfermedad de Cowden.

•Inflamatorios: Pólipo inflamatorio o pseudos pólipo, pólipo benigno linfoídeo.

•Hiperplasicos

Adenomas tubulares: 75% dos pólipos. 5% são malignos ao diagnóstico. (MAIS


COMUM)

Adenoma de túbulo viloso: 15% de pólipos. 20% são malignos ao diagnóstico.

Adenoma viloso: 10% dos pólipos. 35 a 40% são malignos (MAIS PERIGOSO)

MALIGNIDAD:

1% polipos menores de 1 cm son malignos

10% polipos entre 1 y 2 cm son malignos

50 % polipos mayores de 2 cm son malignos

PÓLIPO MALIGNO
Quando o carcinoma se estende para a submucosa, o pólipo é considerado maligno,
podendo se espalhar para os linfonodos ou para locais distantes.

Os tumores que acometem a submucosa são classificados como T1 e correspondem ao


Estágio I do sistema de estadiamento TNM.

O endoscopista deve estar atento a algumas características sugestivas de possível


malignidade:

Tamanho Presença de ulceração deprimida Bordas irregulares

Deformidade Pedículo curto e imóvel:

Mais de 25% dos pólipos avançados e câncer de cólon estão localizados proximalmente
ao ângulo esplênico (baço).

TRATAMENTO:

Indicação cirúrgica absoluta para lesões deprimidas maiores que 1 cm de diâmetro.

Lesões planas, espalhadas lateralmente e deprimidas com menos de 1 cm podem ser


passíveis de ressecção endoscópica da mucosa. (Retirar na endoscopia)

CANCER COLORECTAL

90% O câncer de cólon esporádico é mais comum.

5% ou menos dos casos são atribuídos a fatores hereditários, como polipose múltipla
familiar e carcinoma hereditário não polipóide.

**Síndromes de pólipos familiares: poliposis adenomatosa familiar, Sindrome de


Gardner e Sindrome de Turcot (mais de 100 pólipos no cólon)- O risco de câncer
colorretal é de quase 100. Aos 40 anos, eles terão câncer se a cirurgia preventiva
(COLECTOMIA) não for realizada. ›

Los primeros signos y síntomas de enf. Polipomatosas familiares: Sangramento retal, dor
abdominal, tenesmo, diarreia e/ou obstrução.

Síndrome de Turcot: Associação de pólipos adenomatosos do cólon com a presença de tumores


do sistema nervoso central.

Sindrome de poliposis hamartomatosos: Síndrome de Peutz-Jeghers

É herdada de forma autossômica dominante.

Menos de 100 pólipos hamartomatosos do trato gastrointestinal

Associado a manchas de melanina, nos lábios e mucosa oral, mãos, região perianal, genitália

Os pólipos ocorrem no intestino delgado e menos comumente no estômago e cólon.

Aparecem nos primeiros anos de vida e tornam-se sintomáticos na terceira década.


Risco de câncer em até 12% dos pacientes.

Esses tumores malignos estão localizados em sua ordem no íleo, jejuno e cólon.

Cáncer de colon hereditario no asociado con poliposis (HNPCC)

Síndrome de Lynch

5% a 10% de todos os cânceres colorretais

Os pacientes afetados geralmente têm apenas alguns pólipos no cólon.

O câncer de cólon ocorre no cólon direito como pólipos sésseis.

Síndrome de Lynch I do cólon não associada a tumores de outras localizações

A síndrome de Lynch II está associada a um alto risco de desenvolver câncer de


endométrio, ovário, pâncreas, rim, mama e outros locais.

DIAGNÓSTICO:

Os Critérios de Amsterdã II

1- Três ou mais membros da família com câncer de cólon, sendo um parente de primeiro
grau

2-Câncer de cólon em pelo menos duas gerações da família

3-Pelo menos um câncer de cólon diagnosticado antes dos 50 anos

**Os genes que aceleram a divisão celular ou ajudam as células a viver mais são
chamados de oncogenes.

**Os genes que retardam a divisão celular ou fazem com que as células morram no
momento certo são chamados de genes supressores de tumor.

●CÂNCER DE CÓLON DIREITO

O conteúdo das fezes é líquido.

Os tumores são geralmente vegetativos.

Atingem tamanhos grandes por crescimento expansivo

Sangramento intestinal

Anemia (palidez, fadiga, sonolência, astenia, adinamia)


Massa palpável.

●CÂNCER DE CÓLON ESQUERDO

Tumores com crescimento predominantemente infiltrativo na forma de “anillo de


servilleta”

Causam fenômenos obstrutivos precoces.

Mudanças no hábito intestinal com períodos de constipação e diarreia

Diminuição do calibre das fezes

Inchaço

Náuseas e vômitos em obstruções graves

Graus variáveis de sangramento retal.

●Em tumores baixos (sigmóide e reto)

Hematoquezia (sangue pelo reto)

Tenesmo (urgência em evacuar)

Sensação de evacuação incompleta e dor.

Ocasionalmente a presença de uma massa que se projeta através do ânus.

IMPORTANTE!!! Tacto rectal que permite identificar hasta el 82% de los cánceres

CRITÉRIOS DE DUKE PARA CÂNCERES COLORETAIS:

A: Infiltra-se na mucosa, submucosa ou muscular externa sem afetar a subserosa

B: Subserosa, serosa ou órgãos adjacentes

C: Linfonodos metastáticos

TRATAMENTO: Cirugía, radioterapia e quimioterapia.

Cirurgia: Hemicolectomia direita: É indicada para tumores da região do ceco e cólon


ascendente.

Hemicolectomia esquerda: É realizada principalmente para lesões da flexura esplênica

do cólon.

Colectomia subtotal: Inclui a ressecção de todo o cólon, deixando a região sigmóide.


Colectomia total: Inclui ressecção de todo o cólon deixando a região retal.

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