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E-BOOK

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
NA MEDICINA
VETERINÁRIA
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Vamos falar de emergências de
pequenas animais
Disciplina que deveria ser obrigatória para todos
os veterinários que querem trabalhar em clínicas
e hospitais
Entender o básico da triagem e primeiros
manejos
É algo que não se planeja e acontece nas “ piores
horas “

Objetivos
Classificar o paciente em emergência ou
urgência;
Avaliar de forma rápida e precisa o estado do
paciente
Reanimar e estabilizar o paciente;
Resolver problemas primários que podem levar
o paciente à óbito;
Realizar o transporte do paciente de forma
correta.
CONCEITOS
EMERGÊNCIA:

Condições de enfermidades graves a


gravíssimas, que representam risco de morte
imediato se não tratados imediatamente.
Constatação médica de condições de agravo a
saúde que impliquem sofrimento intenso ou
risco iminente de morte, exigindo portanto
,tratamento médico imediato. (PORTARIA Nº
354,DE 10 DE MARÇO DE 2014 – Ministério Da
Saúde)

URGÊNCIA:

Condições de enfermidades graves, que podem


representar riscos de morte nas próximas horas
se não tratadas de maneira rápida.
Ocorrência imprevista de agravo a saúde com
ou sem risco potencial a vida, cujo portador
necessita de assistência médica imediata.
(PORTARIA Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014 –
Ministério Da Saúde)

Sistema de triagem

Separação por gravidade


Simples e de fácil execução
Leva em consideração dados
Fisiológicos
Anatômicos
Doenças prévias
Lesões
Qualquer informação que permita
classificar o paciente
em grave
Protocolo de Manchester

Sistema colorimétrico
Alguns Exemplos

Comprometimento de vias aéreas?


Apneia? Hemorragia grave?
Choque? Inconsciência?

Dor severa? Histórico de acidente?


Urgência grave ou
Dispneia aguda? Hemorragia ativa? Muito Urgente
Alteração do estado de consciência?

Doenças prévias? Hemorragia leve? Urgência


Histórico de perda de consciência? Moderada
Crise epilépticas? Sinais neurológicos?
ABCDE da Emergência
Compreender prioridades o atendimento o
paciente em condições de emergência
Ser capaz de estabilizar o paciente
A – Airway

Vias aéreas superiores


Problemas de obstrução por anatomia, corpo
estranho, ruptura (traqueia e laringe)

O pulmão está normal, mas o O2 não está chegando


até o pulmão

Abrir a boca, puxar a língua e avaliar se há algo


na boca e na entrada da garganta
Avaliar as narinas
Pode ter sangue, secreção, massas

Epistaxe (sangramento nasal):


Problemas de coagulação (toxinas,
trombocitopenia, hipertensão)
Dispneia (dificuldade respiratória):
Problema no sistema respiratório superior ou na
cavidade pleural (entre a parede do tórax e
pulmão)
Dispneia inspiratória: dificuldade de puxar o ar

Tratamento:
Oxigênioterapia suporte
Desobstruir as vias aéreas superiores:
Limpar secreção, vômito, sangue
Intubação endotraqueal
Traqueostomia
Punção de cartilagem cricóide
Intervenção cirúrgica

B- Breathing

Vias aéreas inferiores


Quantidade e qualidade da respiração
Dispneia Expiratória: dificuldade de expansão
torácica e mais força abdominal para fazer a
expiração.
Pneumotórax
Hemotórax
Tumores intratorácicos
Ruptura diafragmática
Edema pulmonar
Colapso de traqueia

Auscultação, coloração das mucosas e oximetria


Hipoxemia: redução da taxa de O2 no sangue
Oximetria: 94% hipoxemia; <90% hipoxemia
grave
Por obstrução: o ar não entra ate o pulmão, mas
opulmão está normal
Problema pulmonar: não há troca gasosa
nosalvéolos
Flail Chest – Respiração paradoxal
Ao inspirar, o tórax desce em vez de subir
há 2 ou mais arcos costais fraturados e não há
expansão pulmonar
Emergência cirúrgica
Verificar se não há hemorragia: toracocentese

Suporte inicial:
Oxigênioterapia
Intubaçãoendotraqueal
Ventilação mecânica

Tratamento:
Diagnosticar o problema e aplicar o
tratamento
C - Circulation

Sistema circulatório
Contenção de hemorragias
Sangramento interno/ externo
Mucosas pálidas/ hipocoradas
Avaliação de hemorragia:
Taquicardia
Taquipneia
Hipotensão (PAS <90mmHg)
Hipotermia (<36°C)
Histórico de trauma
Aumento de volume abdominal
Não produção urinária
US FAST:
T-FAST: janela torácica, janela diafragmática e
janela pericárdica
A-FAST: abdominal diafragmática, esplenorrenal,
coloncística e hepatorrenal
Pressão arterial
Doppler vascular
Artéria metatársica e podal:
Pressão normal: PAS >90mmHG
Hipotensão: PAS 90mmHg
Pulso fraco ou ausente: PAS <75mmHg

Avaliar necessidade de fluidoterapia


Hemorragia + PAS >90mmHg: não hánecessidade
no momento
Hemorragia + PAS<90mmHg: iniciar
fluidoterapia controlada

Fuidos:
Cristalóides: 10ml/Kg em 15 a 20minutos
Sol. Hipertônica NaCl 7,5% = 1/3 NaCl 20% +
2/3NaCl 0,9%
Avalia neurológica
Animal chega andando?
Consciência reduzida?
Desacordado?

Escala de Glasgow modificada


Nível de consciência
Atividade motora
Reflexo do tronco cerebral

Prognósticos
15-18: bom
9-14: reservado
3-8: desfavorável
3: morte cerebral

Prognósticos
15-18: bom
9-14: reservado
3-8: desfavorável
3: morte cerebral
E- Exposure
Avaliação das extremidades
Fraturas
Traumas
Feridas abertas
Temperatura
Hipotermia: aquecer o paciente
Hipertermia: resfriar o paciente

OBS: Se a temperatura está abaixo de 35°C há


bloqueio simpático dos vasos (o vaso dilata),
bradicardia não responsiva à atropina, redução de
areação de plaquetas (hemorragia)

Bibliografia

Material pessoal: Disciplina de Emergência


emMedicina Veterinária – Prof. Sandro Braga,
EVZUFG
Material pessoal: Curso de plantonista –
VetEduka
Introdução

Alteração da capacidade ventilatória


O gasto de O2 é o normal, mas a captação de
O2está reduzida

O lactato está aumentado


Normal <2,5mg/dL
Marcador de hipoperfusão
Volume corrente (VC): volume inspirado ou
expirado em um movimento respiratório – gato
(7 a9ml/kg) cão (10 a 20ml/kg)
Tamanho do balão = 5 x VC x peso

Secreção Nasal
Enfermidade localizada dentro da cavidade nasal
(maioria)
Serosa: translucida, começo de doença infecciosa
Mucopurulenta com ou sem sangue:
processo inflamatório com contaminação, não
necessariamente infeccioso
Doença viral (Rinotraqueite e Calicivirose),
bacteriana (não é primária- oportunista), fungo
(Asperilus e Critococos neoformans), processos
neoplásicos, pólipos nasofaríngeos, rinite
crônica (proc. Inflam. idiopático), acesso de raiz
dentária, fístula oronasal, fenda palatina

Plenamente hemorrágica/ epistaxe: neoplasia de


cav nasal (primaria), trauma, corpo estranho,
Erilichiose e Leishamaniose, TVT.
Estridor X Esterto
São ruídos audíveis sem o auxílio do
estetoscópio, são escutados
Enfermidades extratorácicas: cavidade nasal,
nasofaringe, laringe ou traqueia cervical
Estertor: lembra um ronco
Estridor: lembra um assobio

Crepitação X Sibilo
Preciso do auxilio do estetoscópio, é auscultado
Crepitação: barulho de fluido dentro das vias
aéreas intratorácicas, som de bolhas estourando.
Tem muco e secreção

Bronquite crônica
Sibilo: assobio do turbilhonamento do ar nas
pequenas vias respiratória

Asma felina
Crepitação X Sibilo

A ausência de crepitação, não descarta a


enfermidade intratorá
Som Abafado

Efusão pleural, hérnia diafragmática,pneumotórax

Tosse

Origem cardiovascular:
Doença valvar mitral (principal causa
dessaorigem) - cães

Origem respiratória:
Traqueia e brônquios
Traqueobronquite infecciosas (adenovírus tipo 2
e parainfluenza vírus, Bordetella bronchiseptica)
Tosse crônica de vias respiratórias (colapso de
traqueia, bronquite crônica e broncomalácia) não
causam sinais sistêmicos como apatia, hiporexia,
distrição respiratóriana fase inicia
Parênquima pulmonar: alvéolos e interstício
pulmonar
Pneumonia bacteriana
Tendem a gerar sinais sistêmicos: apatia,
hiporexia, febre, distrição respiratória

Tosse aguda:

Traqueobronquite infecciosa
Inalação de corpo estranho

Tosse crônica

Pequeno porte que não tem distrição


respiratória ousintomatologia sistêmica
Mais provável ser de via respiratória e não de
parênquima
Bronquite crônica
Colapso de traqueia
Broncomalácia
Dipneias
Inspiratória: está difícil de puxar o ar

Vias aéreas extratorácica

Acompanhada por estertor (mais comum) ou


estridor

Expiratória: está difícil de expulsar o ar

Vias aéreas intratorácica (traqueia torácica,


brônquios e parênquima pulmonar)
Taquipneia com diminuição de amplitude
respiratória
Acompanhada de sibilo ou crepitação
Respiração mais abdominal, tensiona o abdômen
para jogar o ar para fora
Enfermidades do SistemaRespiratórios
Superior

Cavidade nasal, nasofaringe, laringe e


traqueiacervical

Doenças Sistema Respiratório Superior


Estenose de narinas
Braquicefálicos
Externas ou internas
Respiração quase 100% oral
Sinais inespecíficos: letargia, mal-estar, perda
de peso
Palato mole alongado:
Má formação congênita (braquicefálicos)
Obstrução da laringe
Edema por esforço
Sinal: ronquidão (estertor)
Doenças Sistema Respiratório Superior

Colapso de traqueia:
Meia idade a idosos
Raças pequenas
Alteração na matriz orgânica do anel traqueal
Sinais: tosse como grasnar de ganso após
agitação/alimentação, tentativo de vômito,
engasgos, espirro reverso,intolerância ao
exercício, dispneia, mucosa cianótica
Enfermidades do SistemaRespiratórios
Inferior
Taqueia torácica, brônquios e parênquima pulmonar

Edema pulmonar cardiogênico ou poresforço:


Comorbidade
Esforço crônico
Edema por inflamação dos tecidos
Furosemida: 1 a 2mg/kg
Pneumonia:
Rara em atos, associada a FIV, FeLV, PIF
Sinais: tosse, secreção nasal, respiração rápida e
superficial
Tratamento: antibioticoterapia, corticoid

Asma felina:
Obstrução reversível da árvore brônquica a
alérgenos inalados: os brônquios ficam
constritos, com muito muco, edema e hipertrofia
epitelial
Esforço para respirar, sibilo, o ar entra mas não
sai (forma de barril)
Jovens e meia idade, siameses
Crise asmática: respiração de boca aberta,
cianose, sibilo expiratório audível, inspiração
ruidosa, esforço respiratório, hiperinsuflação
Tratamento:
Ansiedade: sedação
Broncoespasmos: broncodilatador – terbutalina
0,01mg/kg (repetir em 1h ate 6x), salbutamol
(inalação cada 30min até 4x)
Corticoide (ação rápida) – dexametasona 0,2 a
0,5mg/k

Enfermidades Intratorácica

Não ligadas diretamente ao sistema respiratório,


mas alterando sua função

Efusão Pleural:

Presença de líquido pleural


Dificuldade de expansão torácica – dificulta a
ventilação e a respiração
Transudato: sem contaminação bacteriana,
líquido menos viscoso, produzidas pela alteração
nas pressões hidrostáticas e oncóticas – fazer a
drenagem
Exsudato: alta concentração de proteínas, pode
ser séptico ou asséptico (PIF), líquido mais
viscoso – toracocentese + avaliação de infecção

Enfermidades Intratorácicas

Piotórax:
Infecção da cavidade torácica por
traumas/mordidas
Estabilização com O2, lavagem
torácica,reconstituição da parede torácica
Tratamento da infecção: antibioticoterapia

Hemotórax:
Normalmente é traumático
Ativo X controlado: volume da cavidade /
alteração do hematócrito
Tratamento:
ABCDE, estabilização, hemostasia, transfusão,
toracocentese
Quilotórax:
Acúmulo de linfa no espaço pleural, obstrução do
ducto torácico, extra ou intramural, ruptura
traumática, neoplasia em mediastino cranial

Tratamento:
Toracocentese intermitente, manejo alimentar,
oxigênioterapia

Traumas:
Pode afetar qualquer parte do sistema
Ruptura diafragmática
Sinais: tosse, taquipneia, dispneia, vômito,
letargia, anorexia
Controle da dor – opióides no geral e depois
fazer abordagem mais agressiva
Animais ansiosos/ agressivos: associação de
tranquilizantes ou sedativos
Tratamento cirúrgico
Toracocentese
8° Espaço Intercostal
Tubo torácico:
10°EIC
Monitoração: imagem dispneia, drenagem
Avaliação radiográfica preventiva: gatos > 6anos,
FeLV/FIV positivos (linfoma mediastinal), PIF

Sedação e tranquilização

Para reduzir a ansiedade


Evitar deprimir demais
Fenotiazínicos + Benzodiazepínicos:
Reduz FR, melhor troca gasosa, efeito
tranquilizante sem depressão respiratória
Acepromazina 0,01 a 0,05mg/kg (reduz RVP)
Midazolam 0,01 a 0,05mg/kg
Opióides
Depressão dose-dependente, auxilia na
ventilação
Butorfanol: 0,2 a 0,4mg/kg (muito bom, não leva
à euforia)
Metadona: 0,1 a 0,25mg/kg
Meperidina: 2 a 5mg/kg (evitar em histórico de
alergia, causa depressão respiratória mínima)

Dissociativos:
Mecanismo broncodilatador, analgésico
Doses subanestésicas
Cetamina: 0,5 a 1mg/kg

Alfa 2-agonistas

Maior depressão respiratória


Evitar associação com outros fármacos
Dexmedetomidina: 5 a 10µg/kg (vasodilatação
periférica)

Propofol:

Causa depressão respiratória dose-dependente


Necessidade de intubação
Bibliografia

Material pessoal: Disciplina de Emergência em


Medicina Veterinária – Prof. Sandro Braga, EVZ-
UFG
Material pessoal: Curso de plantonista –
VetEduka

Síndrome Choque
Definição

Produção energética celular insuficiente


A oferta de O2 é menor que a necessária
DO2= CaO2 X DC -> DO2= DC x (1,34 x Hb x SO2)
+ 0,003 x PaO2
DC= VS X FC
PA= DC X RPV

Perfusão tecidual:
chegada de O2 em determinado volume, espaço e
período de tempo
Sinal clínico mais comum é a Hiperlactatemia,
seguido de hipotensão
Classificação dos tipos
Hipovolêmico
Hemorrágico
Não hemorrágico
Cardiogênico
Distributivo
Neurogênico
Anafilático
Séptico

Hipovolêmico
Perda de líquidos
Hemorrágico ou não hemorrágico
Pré-carga: volume de sangue que chega ao AD do
coração (retorno venoso)
Volume sanguíneo normal: cães 8% do peso ou
90ml/kg gatos 6% do peso ou 60ml/Kg
Se animal é gordinho, a proporção é menor –
gordura não é perfundida
Pós-carga: forças que se opõem ao DC, pressão
que faz com que o sangue “ vá mais longe ” –
quanto maior o RVP, maior a Pós-carga
Hipovolêmico Hemorrágico
Hemorragia: interna ou externa
Traumas, cirurgias, coagulopatias (Erlichiose),
neoplasias

Tratamento:

Transfusão sanguínea: perda maior que 25% do


volumeinicial ( DC, Ht)

Fluidoterapia: cristalóide, colóide hipertônica (


Volemiae DC)

3ml de fluido para cada 1ml de sangue perdido

Hipovolêmico Não Hemorrágico


Perda de líquido por desidratação
Gastroenterites, privação de água, queimaduras
volume - pré-carga - DC

Tratamento:
Fluidoterapia: avaliação da desidratação

Fluidoterapia
Avaliação da desidratação
<5%: sem sinais clínicos perceptíveis
5 a 8%: do turgor de pele, mucosas secas
8 a 10%: do turgor, mucosas secas, enoftalmia,
TPC
10 a 12%: do turgor, mucosas secas, enoftalmia,
TPC, sinais de choque
>12%: sinais de ameaça à vida

Fluidoterapia: avaliação da desidratação


Déficit de fluido= peso X %desidratação
Manutenção: 2 a 4ml/kg/h ou (peso X 30) + 70
Reposição de perdas:
Êmese= 40ml/kg; Diarréia=50ml/kg; Êmese +
Diarreia= 60ml/kg

Cardiogênico
Falha na bomba cardíaca
Insuficiência Cardíaca esquerda:
miocardite bacteriana
degeneração valvar
rupturas cardíacas
Arritmias
tamponamento pericárdico (neoplasias,
hipoproteinemia)

PA = DC X RPV
mecanismo compensatório é ativado, dificulta a
perfusão sanguínea
Dobutamina (inotrópico positivo)
Pimobendan (inotrópico positivo e
vasodilatador)
Se a PA já estivar baixa, não posso vasodilatar

Edema: SaO2, PaO2


Furosemida: diurético, melhora o edema mas DC

Arritmias
Lidocaíca: 1-4mg/kg
Amiodarona: 3-5mg/kg
Beta-bloqueador: Atenolol 0,25-1mg/kg ( PA)

Distributivo Neurogênico

Dor intensa e emocional


Traumas, choque emocional
Alta descarga adrenérgica, exaustão de
catecolaminas e vasodilatação periférica
FC, DC, hipotensão
Avaliação da intensidade da dor
Analgesia multimodal: diversos fármacos que
atuam em diferentes pontos da dor
Dipirona: SNC - percepção
Opiódes: condução e modulação - medula
AINEs: tradução – no local

Leve: dipirona + AINEs


Moderada: dipirona + AINEs + opióide (tramadol)
Grave: dipirona + AINEs + opióide (metadona ou
morfina) + dissociativo analgésico (cetamina)

Distributivo Anafilático
Reação exacerbada do IgE por contato com
substância exógena
Degranulação de mastócitos e libera histamina

Vasodilatação ( RPV)

Tratamento:
Anti-histamínico: prometazina + dexametasona
Vasoativo: adrenalina
Distributivo Séptico
O sistema imune produz citocinas pró-
inflamatóriasGera vasodilatação, pré-carga,
DC
Hipotensão e hipoperfusão

Tratamento
Antibióticoterapia
Fluidoterapia
Vasoativo

Protocolo para as primeiras 3-6 horas


Antibioticoterapia: 1 hora
Controle da hipotensão
Fluido 30ml/kg (correção hídrica, eletrolítica e
pH)
Vasoativos: noradrenalina (0,25 a 1,5mg/kg) ou
adrenalina
Corticoides: dexa ou hidrocortisona
Glicemia
Depuração do lactato
Resposta ao choque
Ativação adrenérgica – libera catecolamina no
sangue
Ativação do Sistema Renina Angiotensina
Aldosterona
Retenção de Na pela aldosterona (reduz DU),
Vasocontrição periférica pela angiotensina
Reserva de energia: vai começar a quebrar
gordura e glicogênico – cetoacidose

Bibliografia
Material pessoal: Disciplina de Emergência em
Medicina Veterinária – Prof. Sandro Braga,
EVZUFG
Material pessoal: Curso de plantonista – VetEduka
Definições
Crise epiléptica: período de função cerebral
anormal, excessiva atividade paroxística – sinal
clinico
Status epilépticus: crise epiléptica com duração
sustentada por mais de 30 minutos, sem recuperar
o estado basal ou crises epilépticas sucessivas sem
recuperação de consciência por mais de 15
minutos
Cluster: 2 ou mais crises em um período de 24
horas

Epilepsia: condição cerebral complexa,


caracterizada por crises epilépticas com
envolvimento motor autônomo. É relacionada com
várias etiologias, caracterizada por duas ou mais
crises epilépticas em 30 dias.
Crise reativa ou provocada: resposta natural do
cérebro normal frente a um transtorno funcional
transitório (de natureza metabólica ou tóxica),
reversível quando a causa é corrigida
Não é considerado um animal epiléptico

Fisiopatologia
Atividade excessiva e hiper sincronizada de
populações neuronais
Os neurônios disparam ao mesmo tempo
Tipos de Trises Epilépticas
Crise epiléptica focal:
Motoras, autonômicas ou comportamentais
Apenas uma região cerebral gera a crise
Com perda ou não de consciência

Crise epiléptica generalizada:


Convulsiva: tônica, clônica, mioclônica ou tônica-
clônica
Perda da consciência
Não convulsiva: atônica, ausente – cai mole e/ou
perda deconsciência

Etiologia
V - vascular
I – infecciosas/ inflamatória
T – trauma/ tóxico
A - alimentar
M - metabólica
I - idiopática
N - neoplasias
A – anômalo
D- degenerativo
Epilepsia Idiopática
Primária: genética, idade (cães entre 1-5 anos)
Crises durante a noite, duração de 1-3 minutos,
normalmente
2 ou mais crises em mais de 24 horas ou 10 anos,
estado nervoso normal entre as crises,
exames normais,
ácidos pré e pós prandiais normais (amônia),
RM e líquor normais
Doenças extra-cranianas
Convulsão reativa/ metabólica
Doença hepática, shunt portossistêmico
congênito
Encefalopatia hepática (amônia)
Doença renal – Insuf. Renal não há eliminação
adequada de potássio.

A hipercalemia leva à crise epiléptica


(transmissão incorreta do sinal elétrico)
Doença pancreática
Insulinoma, hipoglicemia
Intoxicações
Organofosforados, carbamatos

Doenças intra-cranianas
Epilepsia estrutural: AVC, tumor ou traumatismo
Vascular: hemorragia, obstrução de vasos
Infecciosas: cinomose, toxoplasmose, neosporose,
raiva
Inflamatória: meningoencefalite granulomatosa
Nutricional: deficiência de tiamina (vit B)
Neoplasias
Anormalidades: encefalite, tumores, degenerações
– assimetria no exame neurológico

Fisiopatologia
1º fase- Hiperatividade autonômica
Taquicardia
Hipertensão
Hipertermia
Aumento do fluxo sanguíneo cerebra

2º fase:
Hipotensão
Hipoglicemia
Redução do fluxo cerebral
Aumento da PIC
Desenvolvimento de lesões cerebrais
permanentes
Abordagem

ABCDE
Garantir oferta de O2 e perfusão tecidual
Anticonvulsivantes de emergência
Caso não pare – terapia secundária e refratária
Edema Cerebral
Fármacos:
Dexametasona: 0,1 a 0,15mg/kg
Manitol 20%: 0,5g/kg
Furosemida: 1mg/kg
Dexmedetomidina: 0,5µg/kg (sedativo, relaxante)

Oxigênioterapia
Gluconato de Ca 10%
Corrigir hipoglicemia
0,5 – 1,5ml/kg IV (administrado em 10 minutos)

Bibliografia

Material pessoal: Disciplina de Emergência em


Medicina Veterinária – Prof. Sandro Braga,
EVZUFG
Material pessoal: Curso de plantonista – VetEduka
Traumatismo Crânio Encefálico
Introdução

Lesão primária: força agressora, traumatismos,


acidentes, fraturas
Concussão: lesão leve, sem hemorragia de
evolução, levam à inflamação crônica
(encefalopatia traumática)
Contusão: pequenas hemorragias
Laceração: grande lesão, grandes hemorragias,
perda de parte encefálica

Lesão secundária: hemorragia, hematomas,


contusões, necroses, edema, isquemia, hipoxia,
hipercapnia, aumento da PIC Nós tratamos a lesão
secundária
No encéfalo:
80% é cérebro
10% sangue venoso
10% sangue arterial
No trauma: mecanismo para reduzir % de
sangue e reduz produção de líquor, mas vai ter
edema e aumento da PIC

Fisiopatologia
Trauma e HemorragiaAumenta a PIC,
Comprime vasos,
Reduz irrigação encefálica,
Diminui o O2 no encéfalo,
Células do SNC morrem
A diminuição da Perfusão encefálica e a falta de O2
são as causas da inflamação

Pressão de perfusão cerebral


PPC = PAM-PIC
PPC normal 80mmHg (PPC 60-90mmHg) –
controlada por vasodilatação e vasoconstrição
PIC (5-15mmHg)
Objetivo da terapêutica: reduzir a PIC e manter a
PAM
Manter a perfusão e a oxigenação

Reflexo de Cushing:
Aumenta a PIC – vasoconstrição cerebral
Centro vasomotor (tronco encefálico) aumenta a
PA (hipertensão)
Hipertensão é detectada pelos barorreceptores na
parede das artérias carótidas e arco aórtico
Leva à bradicardia e as vezes pode ter alteração no
ritmo respiratório

Abordagem inicial
Avaliação do paciente – ABCDE do trauma
Garantir boa perfusão e oxigenação
Choque hipovolêmico por laceração em órgãos
Prevenção e tratamento da hipotensão (PAS
>90mmHg) e oximetria (SaO2 >95%)
Expansão volêmica cm cristalóides,
preferencialmente NaCl 0,9%
Oxigenioterapia

D – Disabililty (Estado de consciência)


Normal: alerta
Depressão: letargia, menos responsivo
Delírio: desorientação, confusão, alteração de
comportamento em intervalos
Estupor: consciência muito deprimida, parece
estar dormindo, mas pode despertar com estímulo
Coma: animal está inconsciente e não responde à
estímulos
D- Disability
Prognósticos
15-18: bom
9-14: reservado
3-8: desfavorável
3: morte cerebral
Abordagem PAM, PIC e PPC

Terapia hiperosmolar – indicada até 4 horas após


trauma
Paciente normotenso: Manitol 20% (diurético
osmótico)
0,25 a 1g/kg
1 a 3 doses em 8 horas

Paciente hipotenso: Solução Salina 7,5%


4ml/kg durante 10 minutos
1/3 NaCl 20% + 2/3 NaCl 0,9%
Aumenta a PA muito rápido – atrai o líquido do
interstício para o vaso, reduz a PIC
Sal e açúcar
Sal: atrai o liquido para o vaso, aumenta a PA e
reduz PIC
NaCl 0,9% tem 154mEq de Na (mais fisiológico –
não deixaextravasar liquido e não gera edema)
Ringer com Lactato tem 130mEq de Na (deixa
extravasar oliquido)
Açúcar: deixa a concentração de glicose mais alta
O SNC utiliza a glicose como fonte de energia
exclusiva

Terapia Secundária

Sedação e analgesia
Propofol + Benzodiazepínicos
Controle do O2 e CO2
Hipotermia permissível
35-36°C – reduz o metabolismo e o consumo de O2
Cuidado <35°C – bloqueio simpático e
vasodilatação
Anti-convulsivantes:
Fenobarbital – só em caso de crises epilépticas
Descompressão da jugular:
Elevar o corpo em 30° , facilita retorno venoso
Antibioticoterapia
Para infecções secundárias
Suporte nutricional:
Evitar hiperglicemia – acidose cerebral,
aumentodo glutamato, mais radicais livres, mais
edema

Traumatismo Medular
Introdução

Por danos externos, internos ou discopatias


Lesão ou quebra da integridade da coluna
vertebral
Desenvolvimento de lesões secundárias
Inflamação

Manejo
Transporte adequado
Imobilização
ABCDE

Cuidado com lesões em C3 a C5

Origem do nervo frêmito


Inerva o diafragma e músculos intercostais
Tratamento
Conservador ou cirúrgico
Estabilizar parâmetros clínicos
Ventilação ou oxigenação se necessário
Analgesia

Bibliografia
Material pessoal: Disciplina de Emergência em
Medicina Veterinária – Prof. Sandro Braga,
EVZUFG
Material pessoal: Curso de plantonista –
VetEduka
Epidemiologia
Cistite Intersticial (Síndrome de Pandora) - 80%
Urolitíases – 10%
Deformações anatômicas – 6%
Infecções TU – 1%
É raro chegar à infecção
Neoplasias

Sinais Clínicos
Micções inapropriadas (periúria)
Tentativas frequentes e esforço na micção
(tenesmo
urinário)
Micções dolorosas (disúria)
Vocalização e agitação durante a micção (disúria)
Pequena quantidade de urina frequentemente
(polaquiúria)
Distensão/ espessamento e sensibilidade vesical
Lambedura compulsiva de zonas perianal e
inguinal
Micções inapropriadas (periúria)
Tentativas frequentes e esforço na micção
(tenesmo urinário)
Micções dolorosas (disúria)
Vocalização e agitação durante a micção (disúria)
Pequena quantidade de urina frequentemente
(polaquiúria)
Distensão/ espessamento e sensibilidade vesical
Lambedura compulsiva de zonas perianal e
inguinal
Consequências da Obstrução do TU

Desidratação
Anorexia
Uremia pós-renal
Depressão, estupor, hipotermia – 51%
Vômitos
Hipercalemia (48%)
Arritmias/ bradicardias (15%)
Abdômen agudo (dor abdominal)

Alterações clínicas
Equilíbrio hídrico: desidratação
Equilíbrio ácido-base:
Acidose metabólica – cetoacidose
Por anorexia/hipoglicemia
Equilíbrio eletrolítico:
Hipercalemia
Hipofosfatemia
Retenção de resíduos metabólicos:
Creatinina e ureia
Azotemia pós-renal
Até 24 horas
Morte em 3-6 dias

Cistite idiopática – Síndrome de Pandora

Principal causa de obstrução em felinos por


plugs/tampão

Causas:
Estresse + alteração em SNC + alteração em
bexiga

Sinais:
Todos os anteriormente citados
Pode ter hematúria
Tratamento
Não tem cura
Reduzir a quantidade de crises e os problemas
secundários
Passo a Passo
1- ABCDE do trauma
Choque
Respiração instável
Bradicardia
Desidratação
Hipotermia

2- tirar a dor
Butorfanol: 0,4mg/kg – para dor visceral
Tratamadol – até 2mg/kg
Metadona 0,1mg/kg
Morfina

3- tirar o potássio de dentro do gato


Inspeção e manipulação
De tanto lamberem o local pode fazer necrose
Com a massagem pode-se retirar o plug que fica
na ponta do pênis
Fazer cistocentese guiada se necessário
Gluconato de cálcio
Insulina
4- corrigir a desidratação e hipotensão
Precisa estar normotenso para a anestesia
Fluido:
Ringer com Lactato é menos ácido
NaCl 0,9% não tem K, mas é muito ácido
Volemia: 45-60ml/kg
Correção da desidratação = peso X
%desidratação X 10
Volume em 4-6 horas

5- Podemos pensar em sedar/anestesiar para


desobstruir
Considerações anestésicas:
Epidural
Bloqueio do nervo pudendo: evita fazer espasmo
uretral
Acepram (0,02mg/kg Kg BID) – relaxa a uretra (as
vezes nem precisa sedar)
6- lavagem da bexiga
Em caso de hematúria e cristalúria intensa
Solução fisiológica
outro fluido pode gerar irritação da mucosa –
mais plugs, intoxicação por absorção)
7- sonda de demora
Tomcat (mais rígida)
Durante o procedimento retiro a sonda e aperto
a bexiga e não produz fluxo satisfatório
Hematúria e/ou cristalúria intensa
Ruptura de uretra
Tempo: 24 horas – 48 horas (no máximo)
Acepram 0,02mg/kg BID
Prazosina 0,03mg/kg BID ou Tansulosina 0,004-
0,006mg/kg BID

Cuidado!
Não fazer antibiótico enquanto estiver de
sonda!!!!!
Faz biofilme na sonda
Cria resistência ao antibiótico
Manejo de do

Definição
DOR: Sensação desagradável gerada por uma
experiência sensorial e emocional, associada a
danos teciduais reais ou potenciais. É uma
experiência complexa e multidimensional

Componente Sensorial
TRADUÇÃO: transformação de um estímulo de
dor em potencial elétrico
TRANSMISSÃO: vai de receptores periféricos
para o SNC, passando pela medula
MODULAÇÃO: ocorre na medula, pode
serpositiva ou negativa (pode aumentar ou
diminuir
a sensação de dor).
COGNIÇÃO: o sinal elétrico chega ao SNC e
ocorre a percepção e agora sim começa a dor.
A dor só acontece por interpretação do córtex
cerebral, se a informação não chega no córtex
não vai ter a sensação de dor
Por que tratar a dor?

Quinto sinal vital


FC, FR, PA, TºC e dor

Há liberação de catecolaminas:
Aumento de FC
Amento de FR
Hipertensão
Hiperglicemia
Maior gasto energético
Diminuição na produção urinária
Constipação
Atelectasias pulmonare

Quinto sinal vital


Há liberação de cortisol:
Hiperglicemia
Imunossupressão
Retardo cicatricial
Distúrbios hidroeletrolíticos
Sinais clínicos – CÃES
Imobilidade
Alteração de comportamento
Alteração de apetite
Vocalização
Postura anormal
Auto-mutilação
Poupar região do corpo afetada

Sinais clínicos – GATOS


Imobilidade
Esconder
Afagia/anorexia
Não se higienizam
Urina e fezes em locais inadequados
Escala de dor - CÃES
MELBOURNE: é a mais utilizada
24 pontos: se passou de 4-5 pontos faz a
analgesia
Outras escalas: comportamento no
ambiente,resposta a palpação, tensão corporal
Escala de dor - GATOS
ESCALA DE 30 PONTOS: Postura, conforto,
atividade, atitude, reação à palpação de
ferida/abdômen, pressão arterial, apetite e
vocalização.

Analgesia Multimodal - GRADUAL


Origem da dor
SOMÁTICA:
Opióides (Mu agonista - Morfina, Metadona),
nestésico local
VISCERAL:
Opióides (Kappa agonista – Butorfanol), Alfa 2-
agonista, Lidocaína

Opióides
Morfina10 mg/ml: longa duração (6-8h) - cães: 0,2-
0,5 mg/kg | gatos: 0,05-0,1mg/kg
Metadona10 mg/ml: longa ação (8h) - 0,2-0,3
mg/kg
Fentanil50 mg/ml: internação bólus: 1-5 µg/kg/h |
IC: 5 µg/kg/h
Alfentanil: cirurgia, ação curta (10 min) – bom para
gato IM
Sulfentail: cirurgia, ação curta (10 min IC)
Remifentanil: cirurgia, curta (1 min – IC) - 0,05-2,0
µg/kg
Tramadol 50 mg/ml: longa ação (8-12h) - 1-4 mg/kg

Anti-Inflamatórios

Meloxican: COX2
Gato com dor crônica (0,05 mg/kg q48-72h, dura
meses sem alteração em tecido) 0,1 – 0,2 mg/kg
(cães), 0,1 mg/kg (gato)
Cetoprofeno (AINE) 1mg/kg SID
Carprofeno AINE, antipirético, analgésico
Mais interessante para analgesia
Cães: 4,4 mg/kg SID | 2,2 mg/kg BID – gato: 1-2
mg/kg SID
Alfa 2-agonista

Dexmedetomidina
125μg/m2 (cães), 10μg/m2 (gatos) – em associação
com outros fármac

Miorrelaxante
Midazolam cães: 0,1-0,3 mg/kg | gato: 0,1 mg/kg
Clonazepam: mais para discopatia cervical

Anestésicos Locais

Lidocaína:
Não colocar em frasco junto com opioide (pois
desestabiliza os opióides)
Colocar em IC separada
Não ultrapassar 10 mg/kg (dose tóxica)
Não ultrapassar 10 horas de infusão contínua
Bupivacaína:
Não fazer em IC
Só bloqueio locorregional 0,2-0.5 mg/kg

Outros

Arnica: função analgésica


Amitriptilina: dor crônica cão: 2,2 a 4,4 mg/kg SID
BID | gato: 1 mg/kg VO
Maropitant 1mg/kg/h IC: faz bloqueio de MK1
Não se sabe sobre a estabilidade na mistura com
outros fármacos, usado no pós-operatório
Bibliografia
Material pessoal: Curso de plantonista – VetEduka

OBRIGADA

larinha.kriger@hotmail.com@vet.larakriger
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professora LARA KRIGER
para o curso de "INTRODUÇÃO À EMERGÊNCIA
E URGÊNCIA NA MEDICINA VETERINÁRIA".

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