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Primeiros socorros
TRAUMA
Exemplo:
Fratura exposta do fêmur
Angústia respiratória
Dermatite alérgica
Tipos de trauma
Classificar o paciente
Paciente Grau I
• Requer atendimento imediato (1 minuto)
• Parada cardio-respiratória, insuficiência respiratória, obstrução das vias
aéreas
Paciente Grau II
• Atendimento em Minutos (até 1 hora)
• Lesões múltiplas, choque, hemorragia controlada
Paciente Grau III
• Algumas horas
• Fraturas expostas, feridas abertas, convulsões
Paciente Grau IV
• 24h (não traumatizados)
Manejo do animal traumatizado
1. Alertar que um animal está a caminho do hospital;
2. Sistema respiratório
O mais importante no trauma
Pneumotórax, contusão, hemotórax, hérnia diafragmática, tórax
instável
Geralmente há lesões múltiplas (pneumotórax + contusão pulmonar)
Avaliar
3. Sistema cardiovascular
Bomba cardíaca: (Arritmias, valvulopatias)
Volume circulante: (Choque hipovolêmico,
Hemorragia, desidratação, choque séptico)
4. Sistema nervoso
Cérebro
Medula espinhal
Nervos periféricos
Avaliar
5. Sistema musculoesquelético
As fraturas não são emergências (urgências)
Controlar a dor (talas, analgésicos)
6. Outras lesões
Ruptura fígado, baço, rins, uretra, ureteres,
Hemorragia retroperitoneal (Sensibilidade abdominal,
pacientes difíceis de estabilizar)
Outras avaliações
Exame secundário
Exame físico detalhado
Avaliação das lesões que representam risco à vida
Exames complementares (Rx, ultrassom, bioquímica, etc)
Exame terciário
Reavaliação 12- 24 horas após a admissão
Identificar lesões ocultas e evolução do quadro
CHOQUES E HEMORRAGIAS
Choque
Associado com:
Choque anafilático
Choque neurogênico
Insuficiência suprarrenal
Choque séptico
Cortisol, aldosterona
Choque distributivo
CHOQUE ANAFILÁTICO: Ocorre quando o indivíduo entra em contato
com um antígeno para o qual foi previamente sensibilizado
(microrganismos, fármacos, alimentos).
CHOQUE NEUROGÊNICO: Aumento acentuado da capacitância
vascular. O volume circulante não é suficiente para preencher o sistema
circulatório .
INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL: Relaciona-se com a incapacidade do
paciente em produzir hormônios de estresse o cortisol. Caracteriza-se
por redução da resistência vascular sistêmica, do volume circulante e
do DC.
CHOQUE SÉPTICO: É causado pela resposta do organismo a uma
infecção sistêmica (infecções gastrintestinais, urinárias e pulmonares
são as mais comuns).
Choque Obstrutivo
Ocasionado por compressão ou obstrução do coração ou
grandes vasos.
Aumento da pressão intratorácica
Pneumotórax de tensão
Ventilação com pressão positiva intermitente
Tamponamento pericárdico
Trauma
Infecção
Tromboembolismo pulmonar maciço
Obstrução da câmara de saída
Estágios do choque
Estágio não progressivo ou compensado
Os mecanismos compensadores normais atuantes conseguem
promover recuperação completa, sem a ajuda de terapia
externa.
Estágio progressivo
Nesse estágio, o choque piora contínua e progressivamente.
Estágio irreversível
A evolução do choque é tão grave que não é possível salvar a
vida do paciente por nenhum meio conhecido, ainda que este
esteja vivo no momento.
Alguns sinais do choque
Gengivas descoradas ou brancas.
Freqüência respiratória acelerada (mais de 30 movimentos por
minuto no caso dos cães e nos gatos respiração com mais de 40
respirações por minuto).
Freqüência cardíaca rápida (nos cães, superior a 150 batimentos
por minuto e nos gatos superior a 250 batimentos por minuto).
Inquietação ou ansiedade.
Letargia ou fraqueza.
Temperatura corporal abaixo do normal
Pupilas dilatadas
Pode ou não haver perda da consciência
Importante
Quando o cão/gato entra em choque, a respiração e os
batimentos cardíacos estão acelerados, porém fracos.
Essa é uma condição muito grave e requer atendimento
imediato.
Hemorragia Externa
Hemorragia Superficial
Hemorragia Interna
São hemorragias não evidentes, porém são
igualmente importantes. Dependendo do local em que
houve a lesão e dos vasos comprometidos obviamente
a hemorragia será mais ou menos intensa.
Hemorragias externas