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Turma: ENF04-M
Carla Christiane Vieira Rodrigues
Bacharel em Enfermagem pela
Faculdade Estácio do Amazonas.
Voluntária da Cruz Vermelha
Brasileira Amazonas.
Pós Graduanda em Urgência e
Emergência, e UTI adulto.
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1 Sistema cardiovascular
Sua principal função é transportar,
através do sangue, oxigênio, nutriente
e resíduos para todo o corpo.
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coração
✗ Entre os átrios: septo
interatrial;
✗ Entre os ventrículos: septo
interventricular;
✗ Entre os átrios e ventrículos:
septo atrioventricular.
✗ Valvas:
- Tricúspide;
- Bicúspide/mitral.
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Circulação pulmonar (pequena circulação)
Ventrículo Direito
Hematose
Artérias pulmonares
Átrio Esquerdo
Pulmão
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Circulação sistêmica (grande circulação)
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Sistema elétrico
✗ O sistema de condução do coração é uma rede de
células cardíacas especializadas que iniciam e
transmitem os impulsos elétricos responsáveis pelas
contrações coordenadas em cada ciclo cardíaco.
✗ Essas células especiais são capazes de gerar um
potencial de ação de maneira autônoma
(autoexcitação) e transmiti-lo para outras células
próximas (condução).
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fisiologia
Nó Fibras de
Nó sinoatrial Feixe de his contração
atroventicular purkinje
O potencial de ação Retarda a passagem Está no topo do septo São estruturas Para que o
gerado pode ser do impulso elétrico interventricular, esse fundamentais no bombeamento de
rapidamente que viaja para os feixe se divide no processo de sangue seja
transmitido para outras ventrículos. Esse interior da parede dos propagação do efetivo, as células
células. Isso permite importante fenômeno ventrículos estímulo elétrico do musculares
que o nó defina o ritmo dá mais tempo para denominando-se coração. Para que cardíacas devem
no qual as células os ventrículos fibras de Purkinje, ocorra a contração dos se contrair de
cardíacas se permanecerem em causando a contração músculos dos modo coordenado.
despolarizam e repouso e se simultânea dos ventrículos é
contraem, tornando-o o encherem de sangue ventrículos. necessário que estas
marcapasso do coração. proveniente dos átrios fibras estimulem o
em contração. miocárdio de maneira
sincronizada.
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Sístole e diástole
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Você conhece a Lei lucas?
Lei nº 13.722, de 4 de outubro de 2018.
Torna obrigatória a capacitação em
noções básicas de primeiros socorros
de professores e funcionários de
estabelecimentos de ensino públicos e
privados de educação básica e de
estabelecimentos de recreação
infantil.
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O que é sbv?
Suporte Básico de Vida
É um protocolo de atendimento no qual
as prioridades são o reconhecimento e a
realização das manobras de reanimação
cardiopulmonar (RCP) com o objetivo
de manter a vítima de parada
cardiorrespiratória (PCR) viva até a
chegada do atendimento especializado.
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importÂncia do sbv
Tempo é vida
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ovace
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho
É a presença de um corpo
estranho na via respiratória,
sinais obstruindo de forma parcial
ou total a passagem de ar.
✗ Tosse
✗ Dispnéia
✗ Respiração ruidosa
✗ Cianose
✗ Agarra a garganta
com as mãos
✗ Não consegue falar
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Desobstrução das vias aéreas
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Desobstrução das vias aéreas
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Tipos de choque
Hipovolêmico, cardiogênico,
obstrutivo e distributivo.
É uma síndrome caracterizada por uma redução
considerável da perfusão tecidual sistêmica
devido a diferentes etiologias e fisiopatologias,
levando a uma baixa oferta de oxigênio e
nutrientes aos tecidos, bem como de sua efetiva
utilização. A hipóxia prolongada pode levar a
morte celular, lesão de órgãos-alvo, falência
múltipla de órgãos e morte.
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Surge quando não existe sangue
suficiente para levar o oxigênio Sinais:
até aos órgãos mais importantes - Cefaléia
como o coração e cérebro. - Pele gélida
Normalmente, este tipo de choque - Sensação de desmaio
aparece após um acidente quando - Cansaço excessivo
existe uma hemorragia grave, que - Tontura
tanto pode ser externa como - Cianose
interna.
Choque Hipovolêmico
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Surge quando uma infecção, que
estava localizada em apenas um
local, consegue chegar até o
sangue e se espalha por todo o Sinais:
corpo, afetando vários órgãos. - Febre > 40°C
Geralmente, o choque séptico é - Convulsão
mais frequente em pessoas com o - FC > 100bpm
sistema imune enfraquecido, - Taquipnéia
como crianças, idosos ou - Desmaio
pacientes com lúpus ou HIV, por
exemplo.
Choque Séptico
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O choque anafilático acontece em
pessoas que têm uma alergia
muito grave a alguma substância,
como acontece em alguns casos Sinais:
de alergia a nozes, picadas de - Edema de glote
abelha ou pêlo de cachorro, por - Anasarca
exemplo. Este tipo de choque - Dispnéia
provoca uma resposta exagerada - Taquicardia
do sistema imune, gerando
inflamação do sistema
respiratório.
Choque Anafilático
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Ocorre quando o coração deixa de
ser capaz de bombear o sangue
pelo corpo e, por isso, é mais Sinais:
frequente após um caso de infarto, - Palidez
intoxicação por medicamentos ou - Taquicardia
infecção generalizada. No entanto, - Hipotensão
pessoas com arritmias, insuficiência - Sonolência
cardíaca ou doença coronária - Diminuição da
também têm um risco elevado de quantidade de urina.
sofrer um episódio de choque
cardiogênico.
Choque Cardiogênico
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Ocorre quando existe uma perda
repentina dos sinais nervosos do Sinais:
sistema nervoso, deixando de - Dispnéia
enervar os músculos do corpo e os - Bradicardia
vasos sanguíneos. Normalmente, - Tontura
este tipo de choque é sinal de - Sensação de desmaio
problemas graves no cérebro ou na - Hipotermia
medula espinhal.
Choque Neurogênico
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Parada cardiorespiratória
PCR
✗ É uma emergência máxima e
exige ações imediatas para
evitar a progressão das lesões
hipóxico-isquêmicas que
causam danos neurológicos
irreversíveis após poucos
minutos.
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Parada cardiorespiratória
A identificação da PCR se dá através da percepção de três principais
sinais:
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No atendimento inicial, é importante:
I. Reconhecer;
II. Pedir ajuda;
III. Iniciar RCP;
IV. Utilizar o DEA.
PCR
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I. Reconhecer:
I. Suspeitar da PCR;
II. Confirmar a PCR.
PCR
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II. Pedir ajuda:
I. APH: 192/193 + DEA;
II. AIH: médico + carrinho de
emergência.
No APH, há pontos que precisam ser
avaliados para melhor atendimento:
➢ Checar se o local está seguro;
➢ Responsividade da vítima;
➢ Ver, ouvir e sentir;
➢ Acionar suporte.
PCR
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Protocolo AHA Protocolo europeu
➢ Sem responsividade + sem ➢ Sem responsividade +
respiração + sem pulso = sem respiração = RCP.
RCP.
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III. RCP:
I. Protocolo CAB.
Protocolo CAB:
➢ Compressões 30:2 – 1 ou 2
socorristas.
Compressões:
✓ Técnica
✓ Profundidade
✓ Frequência
✓ Retorno do tórax
PCR
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Compressões:
✓ Técnica
- Região hipotênar no corpo do
externo, 2 dedos acima do processo
xifóide.
- Cotovelos esticados, sem flexão
em posição de 90°.
✓ Profundidade
- Adulto: 5 a 6cm
- Criança: 4 a 5cm
PCR
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Compressões:
✓ Frequência
- Adulto e criança: 100 a
120/min
✓ Retorno do tórax
- Sístole e diástole
artificial
PCR
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Abertura de vias aéreas:
✓ Boca a boca;
✓ Pocket mask;
✓ Bolsa válvula máscara (BVM)
PCR
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IV. Utilizar o DEA:
I. FV + TV = ritmo chocável
II. Assistolia + AESP = ritmo não
chocável
PCR
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Taquicardia AESP (Atividade
Fibrilação ventricular assistolia
ventricular elétrica s/ pulso)
Na FV, não há É a ausência total de É a ausência total de É uma situação
despolarização atividade elétrica atividade elétrica clínica, não uma
organizada dos ventricular, não há ventricular, não há arritmia específica. Na
ventrículos, o músculo frequência, nem ritmo frequência, nem ritmo AESP existe atividade
ventricular tremula. ventricular. ventricular. elétrica no monitor
Consequentemente, Consequentemente, Consequentemente, cardíaco, mas o
não há contração não há pulso ou não há pulso ou paciente não reage,
miocárdica efetiva e débito cardíaco. débito cardíaco. não respira e não se
nenhum pulso. consegue sentir pulso
carotídeo.
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Fibrilação Ventricular
RITMO CHOCÁVEL
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Taquicardia Ventricular
RITMO CHOCÁVEL
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AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso)
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Assistolia
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Alguma dúvida???
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Avaliação primária
O objetivo da avaliação primária é identificar e
corrigir situações de risco imediato de morte.
Considera-se crítico todo paciente que apresentar
alterações significativas em qualquer etapa da
avaliação.
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Avaliação primária
1. PCR
2. Parada Respiratória (PR)
3. Choque.
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Parada cardiorespiratória
A identificação da PCR se dá através da percepção de três principais
sinais:
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Avaliação secundária
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S: Sinais e Sintomas
A: Alergias
M: Medicamentos (drogas inotrópicas ou
cronotrópicas; anticoagulantes, insulina)
P: Passado médico (cirurgias, doenças que podem
interferir na avaliação ou na resposta)
L: Líquidos e alimentos ingeridos recentemente
A: Ambientes e eventos relacionados com o trauma
(detalhe do mecanismo de trauma)
SAMPLA
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Xabdce do trauma
✗ O famoso mnemônico do trauma “abcde”
ganhou, na 9ª edição do PHTLS 2018, no
capítulo 6 , mais uma letra: o x.
✗ O “x” é referente à hemorragia
exsanguinante ou hemorragia externa grave.
✗ O atendimento pré-hospitalar nas situações
de trauma sofreu, assim, uma substancial
alteração. Passou a ser dado mais ênfase às
grandes hemorragias externas, antes mesmo do
controle cervical ou da abertura das vias
aéreas!
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O XABCDE é um mnemônico que padroniza o
atendimento inicial ao paciente politraumatizado.
Ele define, portanto, as prioridades na abordagem
ao trauma, no sentido de padronizar o
atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil
de memorizar todos os passos que devem ser
seguidos com o paciente em politrauma.
XABCDE
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➢ (X) – Exsanguinação
XABCDE
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➢ (A) – Vias aéreas e proteção da coluna
vertebral
No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas.
No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das
mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias
aéreas.
Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das
técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de
aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”:
anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea
(Guedel).
XABCDE
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➢ (B) – Boa Ventilação e Respiração
No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada e
se atentar para: frequência respiratória, inspeção dos
movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e
observação da musculatura acessória. Esses são parâmetros
analisados nessa fase.
Para tal, é necessário expor o tórax do paciente,
realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. É preciso,
também, verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está
bem oxigenado.
XABCDE
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➢ (C) – Circulação com Controle de Hemorragias
No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais
parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela
compressão direta do foco. A hemorragia é a principal causa de morte
no trauma, como já vimos.
Refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de
volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de
hemorragia interna no trauma (pelve, abdômen e membros inferiores),
avaliando sinais clínicos de hemorragia como: tempo de enchimento
capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e
qualidade de consciência.
XABCDE
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➢ (D) – Disfunção Neurológica
No D, são feitas análises do nível de consciência,
tamanho e reatividade das pupilas, da presença
de hérnia cerebral e dos sinais de lateralização,
bem como do nível de lesão medular.
Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as
chances de lesão secundária pela manutenção da
perfusão adequada do tecido cerebral. Importante
aplicar a escala de Glasgow atualizada.
XABCDE
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➢ (E) – Exposição Total do Paciente
No E, a análise da extensão das lesões e o controle
do ambiente com prevenção da hipotermia são as
principais medidas realizadas. O socorrista deve
analisar, entre outros pontos, sinais de trauma,
sangramento e manchas na pele.
XABCDE
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