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PRIMEIROS SOCORROS

PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
Massagem cardíaca
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PARADA CARDIORESPORATÓRIA
A parada cardiorrespiratória é a parada dos movimentos cardíacos e respiratórios, ou seja,
é a ausência das funções vitais do cérebro e coração e a falta dos movimentos
respiratórios e batimentos cardíacos.

Esta é uma emergência de grande risco, pois leva à morte rapidamente e, por isso, os
primeiros atendimentos devem ser rápidos a partir da ocorrência, já que passado algum
tempo as chances de recuperação são menores. Uma vítima de parada
cardiorrespiratória é identificada por meio dos seguintes sinais:

Inconsciência;
Ausência de batimentos cardíacos; e
Ausência de movimentos respiratórios.
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Ao identificar estes sintomas durante uma emergência, será possível reconhecer uma
vítima de parada cardiorrespiratória para colocar em prática os procedimentos de
massagem cardíaca, contribuindo para maiores chances de sobrevivência da vítima.

Sintomas a serem observados:

Se o tórax se expande;
Se há algum ruído de respiração;
Sentir na própria face se há saída de ar.

Podemos concluir que os sinais clássicos de uma parada respiratória são:

Inconsciência;
Tórax imóvel;
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (ou seja, não apresenta saída de ar pelo nariz
e boca).
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PCR
Doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo e em cerca de 60%
dessas mortes ocorre uma parada cardíaca súbita.

O coração funciona como uma bomba de ejeção de sangue para todo o nosso corpo.
Quando ele se contrai, distribui sangue pelas artérias; e quando se dilata (ou se infla), traz
o sangue de volta para dentro dele, pelas veias.

A parada cardíaca ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa
de fazer a função de bomba, deixando de circular o sangue pelo organismo.

Portanto, a Parada Cardíaca é a perda súbita e inesperada da função cardíaca,


PCR
Muitas pessoas confundem o Infarto com parada cardíaca, pois são similares. Vejamos a
diferença entre infarto e parada cardíaca de forma mais detalhada:

O Infarto Agudo do Miocárdio (ou infarto) é o resultado da interrupção do fluxo


sanguíneo através das artérias do coração (que são chamadas de artérias coronárias).
Estas artérias são responsáveis por enviar os suprimentos para o coração funcionar.
Quando estas artérias ficam obstruídas, prejudicam uma determinada região do
músculo do coração pela falta de suprimento sanguíneo em seu tecido muscular.
Essa falta de fluxo sanguíneo causa alterações bioquímicas nas células do músculo
cardíaco e com isso danos do sistema elétrico do coração pela falta de oxigênio,
surgindo rapidamente as arritmias que são potencialmente fatais. Estas arritmias são
chamadas de Fibrilações Ventriculares que é um ritmo cardíaco com risco de morte,
resultando em batimentos cardíacos acelerados e inadequados.
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Por esse motivo, a pessoa que está sofrendo um infarto sente um grande aperto ou dor
no peito, além de: formigamento ou desconforto no peito, nos braços ou na
mandíbula, falta de ar, náuseas, tonturas, desconforto na região do estômago,
sudorese e até mesmo desmaios.

Além do infarto, há outras diversas causas que podem levar à parada cardíaca, como:
insuficiência cardíaca em fase terminal, embolia pulmonar, arritmia cardíaca congênita,
entre outras. Porém, podemos dizer que em grande parte dos casos, os infartos são uma
pré-condição para um quadro de Parada Cardíaca.

A Parada Cardíaca, na maioria das vezes, é provocada por Arritmias Cardíacas


decorrentes do Infarto do Miocárdio. No tempo em que ocorre o infarto grande parte das
vítimas apresenta algum tipo de fibrilação ventricular (FV) durante a parada.

É importante lembrar que uma manobra de reanimação aplicada corretamente pode


dobrar ou até mesmo triplicar as taxas de sobrevivência de uma Parada Cardíaca.
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Sinais de Parada Cardíaca

Inconsciência;
Ausência de pulsação (batimentos cardíacos);
Ausência de som de batimentos cardíacos.
Para verificar as pulsações é necessário senti-las nas artérias principais. As mais utilizadas
são as que passam pelo pescoço, denominadas carótidas. Quando ocorre ausência de
pulsação, nessas artérias, é possível dizer que se está diante de um dos sinais mais
evidentes de que ocorreu uma parada cardíaca.

Quando a pessoa ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações, deve observar
se a vítima apresenta algum sinal de circulação como:

Respiração
Tosse ou emissão de som
Movimentação

Em casos de ausência dos sinais vitais, deve-se considerar que a vítima está sem
circulação e iniciar as compressões torácicas imediatamente.
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Segundo evidências, após uma parada cardiorrespiratória sem atendimento instantâneo,
a sobrevida é diminuída em 10% para cada minuto de atraso. Por outro lado, a taxa de
sobrevivência é de cerca de 98% quando o atendimento ocorre em até 30 segundos.

Inúmeras pessoas morrem sem receber atendimento, pela demora do socorro ou pela
inabilidade das pessoas que presenciam o acidente.
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As informações a seguir, baseiam-se nas atuais diretrizes internacionais, a respeito da
ressuscitação cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). nas
novas diretrizes da Agência Americana do Coração (American Heart Association), que é a
referência mundial sobre o assunto, e teve um processo de avaliação de evidências que
envolveu 250 revisores de 39 países.

Segundo estas diretrizes, as vítimas que têm uma Parada Cardiorrespiratória extra-
hospitalar, dependem da assistência da comunidade. Os socorristas precisam seguir os
critérios de reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR), pedir ajuda e iniciar a
reanimação cardiopulmonar.
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Procedimentos na Parada Cardiorrespiratória
Como sabemos, a Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção da circulação
sanguínea devido à suspensão inesperada dos batimentos cardíacos, sendo a cessação
súbita das funções respiratórias e cerebrais, comprovada pela ausência de pulso central,
carotídeo ou femoral, de movimentos respiratórios ou respiração agônica, e a presença de
inconsciência do paciente.

Ao acontecer uma parada cardiorrespiratória, a pessoa perde a consciência entre 10 a 15


segundos, ocorrendo também a parada de circulação sanguínea na região do cérebro e,
caso a pessoa permaneça nesta situação entre 4 a 6 minutos, inicia-se a morte das células
cerebrais.

A parada cardíaca pode ser de origem cardíaca, respiratória, metabólica ou traumática


onde provoca um colapso na circulação sanguínea, ou seja, colapso hemodinâmico. Para
reverter esse quadro, foi desenvolvido o método de Ressuscitação Cardiopulmonar -
RCP, que se refere às tentativas de recuperar a circulação espontânea, sendo sua
aplicação universal.
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PCR
Uma Parada Cardiorrespiratória pode acontecer de três ritmos cardíacos diferentes:

Fibrilação ventricular – Esta é a mais comum de ocorrer. É causada por muitos focos
ectópicos disparados em frequências diferentes, produzindo um ritmo de batimentos
cardíacos caótico, irregular e fatal.
Atividade elétrica sem pulso – é caracterizada pela ausência de pulso detectável, não
há circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são ineficazes. Esta atividade em
um monitor cardíaco apresenta evidências de atividade elétrica organizada, porém, o
músculo cardíaco é muito fraco ou com problemas na reperfusão, ou seja, no retorno
do sangue, para responder ao estímulo elétrico.
Assistolia – É a ausência de ritmo cardíaco, ou seja, a ausência total de atividade
elétrica do coração, é a evolução final das demais modalidades de paradas
cardiorrespiratórias quando não atendidas adequadamente ou em tempo hábil.
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Procedimentos iniciais de Primeiros Socorros na PCR

Para a prestação dos primeiros socorros não é obrigatória a presença de profissionais da


área médica, esse primeiro atendimento pode ser realizado por pessoas que não sejam
profissionais da área. Contudo, para prestar um atendimento correto, há necessidade de
conhecimentos suficientes e adequados sobre noções de primeiros socorros, o que por
vezes não acontece frequentemente, sendo, portanto, necessária a orientação de todos,
para assim constituir um elemento estratégico a fim de reduzir a mortalidade e
morbidade provocadas por acidentes e emergências.
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Suporte Básico de Vida – SBV

Quando falamos de Primeiros socorros em casos de Parada Cardiorrespiratória,


automaticamente estamos falando de Suporte Básico de Vida - SBV, que são as medidas
iniciais e imediatas aplicadas à vítima de parada cardíaca ou trauma, fora do ambiente
hospitalar, onde são realizadas ações na tentativa de manter os sinais vitais, permitindo
ganhar tempo até à chegada de um socorro especializado.

As novas Diretrizes da Associação Americana do Coração - AHA, recomendam a alteração


em procedimentos de Suporte Básico de Vida - SBV em adultos, no chamado de A-B-C
da vida que priorizava a liberação da via aérea, respiração e compressões torácicas. Este
procedimento foi alterado para C-A-B-D, onde devemos entender que:

C - corresponde a checar responsividade e respiração da vítima, chamar por


ajuda, checar o pulso e realizar compressões.
A - é abertura das vias aéreas.
B - boa ventilação.
D - desfibrilação.
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Vale lembrar que para os socorristas leigos que não se sentem confortáveis ou preparados
para fazer a Abertura das Vias Aéreas e Ventilação (respiração artificial), o procedimento
será C-D, ou seja:

Checar responsividade e respiração da vítima;


Chamar por ajuda;
Checar o pulso da vítima quando se sentir apto; e
Realizar compressões até a chegada do Desfibrilador Externo Automático e/ou
chegada da Equipe especializada.

Com a alteração para C-A-B-D ou C-D para socorristas leigos, as compressões torácicas
serão iniciadas mais cedo, o que não trará problemas para ventilação.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

As ações iniciais do Suporte Básico de Vida são realizadas por não


profissionais capacitados e, no caso de Parada Cardiorrespiratória, o
suporte considera a circulação artificial. Já a desobstrução das vias
aéreas e ventilação devem ser feitas somente se o socorrista se sentir
preparado para executar, contando ainda com a desfibrilação precoce
quando obtiver disponibilidade do equipamento. Porém, os primeiros
socorros requerem alguns cuidados iniciais como:
Por que você precisa lembrar:
1º: segurança do local: avaliar primeiramente a segurança do local onde a vítima está,
certificando-se de que este é seguro para você e para a vítima. Caso o local não seja
seguro, será preciso remover a vítima para um outro que ofereça segurança.

2º: tocar e chamar a vítima para observar se ela responde aos seus estímulos. Se a vítima
não responder, será necessário avaliar sua respiração observando a presença de elevação
do tórax. Caso a vítima não esteja respirando, é preciso chamar ajuda imediatamente.

3º: ligar para o serviço de emergência (SAMU 192), ou pedir para alguém próximo fazê-lo.
É importante que, ao ligar para o serviço de emergência, seja identificada a localização
do incidente e condições da vítima de forma clara, objetiva e com calma.

4º: tentar checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 segundos. Caso não seja
possível detectar pulsações, as compressões torácicas deverão ser iniciadas
imediatamente.

5ª: a atualização da Associação Americana do Coração - AHA orienta que na Reanimação


Cardiopulmonar realizada por socorristas, treinados ou não, seja priorizado realizar as
compressões cardíacas no lugar das ventilações. Ou seja, o socorrista deve aplicar
somente as compressões cardíacas, estando ele com assistentes ou não.
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA
A identificação da parada cardíaca deve ser feita com a maior rapidez possível,
compreendendo a avaliação de três parâmetros: responsividade, respiração e pulso. A
responsividade deve ser feita com estímulo verbal e tátil, o estímulo verbal deve ser
efetuado com voz firme e em tom alto, garantindo que a vítima seja capaz de escutar o
socorrista.

O estímulo tátil deve ser firme, sempre contralateral, ou seja, do lado oposto em que se
posiciona o socorrista. Se não houver resposta e for detectada a ausência da respiração,
considera-se que a vítima esteja em situação potencialmente letal, devendo ser
assegurado atendimento de emergência.
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Massagem cardíaca

A massagem cardíaca é uma manobra que objetiva garantir a oxigenação dos órgãos
quando ocorre uma parada cardiorrespiratória. Nesta situação, não há bombeamento de
sangue para os órgãos vitais do corpo, como cérebro e coração, e estes acabam por
perder suas funções.
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Vale frisar que em casos que são necessários os procedimentos de Suporte Básico de
Vida, como é o caso de uma parada cardiorrespiratória, onde o tempo é crucial, os
procedimentos formam uma cadeia de atos que somam ações em conjuntos, não é
um passo a passo onde você inicia um procedimento, finaliza, depois inicia outro.
Nessa cadeia somam-se as ações, fazendo uma, duas ou três coisas ao mesmo tempo,
ou seja, é acionada a ajuda por meio de um celular, por exemplo, colocando-o no viva-
voz e em seguida já é iniciado outro procedimento enquanto o telefone está
chamando.
Como já vimos, o primeiro passo sempre é avaliar a cena, pois a prioridade é a sua
segurança e das demais pessoas. Após avaliada a situação e o ambiente, é só se
aproximar da vítima.
Tente despertar a vítima, pois ela pode estar apresentando um desmaio, sendo assim,
a pessoa desperta em pouco tempo.
Se a vítima responder, é preciso se apresentar e conversar com ela, perguntando se
precisa de ajuda. Se a vítima não responder, deverá ser avaliada sua respiração,
observando se há elevação do tórax em menos de 10 segundos. Caso a vítima esteja
respirando, é necessário ficar ao seu lado e aguardar para ver sua evolução e, se for
preciso, chamar ajuda.
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Se a vítima estiver em uma posição difícil de verificar a respiração, o ideal é
colocá-la deitada de barriga para cima (decúbito dorsal), aproximando seu
ouvido à boca e nariz da vítima para verificar se sente ou ouve a respiração e, ao
mesmo tempo, ver se o tórax se movimenta. Mas atenção, sempre verifique a
cena, veja se a vítima encontra-se nesta situação devido a algum acidente ou
queda.
Nesses casos, a movimentação deve ser feita preservando ao máximo a região da
coluna cervical, virando a cabeça e tronco em bloco, fazendo com que a cabeça e
o corpo da vítima se movimentem em conjunto unitário. Por esse motivo, sempre
é bom solicitar ajuda de outro colega. Se a vítima não estiver respirando ou estiver
somente com respiração agônica, chame ajuda imediatamente.
O tempo necessário entre a avaliação da responsividade, respiração e o
acionamento do serviço de emergência deve ser entre 5 a 10 segundos. Com as
evidências de inconsciência e falta de respiração já podemos caracterizar que
estamos presenciando uma parada cardiorrespiratória, ao mesmo tempo em que
estiver verificando a respiração, veja se a pessoa apresenta pulsação.
O procedimento indicado em pessoas inconscientes é verificar o pulso carotídeo
situado no pescoço. Para isso, posicione os dedos indicador e médio na parte
macia e oca da lateral do pescoço, que é onde fica a artéria carótida.
Pressione firmemente e verifique se sente a pulsação.
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Após identificar a parada cardiorrespiratória, ligue para o serviço de emergência (192). O


ideal é a utilização de um celular no modo viva voz para que, enquanto estiver
chamando, já esteja iniciando os procedimentos de massagem cardíaca.

Ao ser atendido pelo serviço de emergência (192) informe a situação, localização do


incidente e condições da vítima. Ao iniciar a massagem cardíaca, lembre-se que todos
estes procedimentos são feitos de maneira rápida e coordenada, então, quando iniciar a
massagem cardíaca é possível que ainda não tenha sido atendido pelo serviço de
emergência. Para iniciar a Massagem Cardíaca, é necessário ficar de joelhos ao lado da
vítima e iniciar as compressões.
Procedimento
a) Para saber exatamente o ponto onde devem ser feita as compressões em adultos, sinta
o final do osso esterno, o osso que junta as costelas da direita com as da esquerda, no
meio do peito. Meça dois dedos a partir dali na direção da cabeça.

b) Posicione a região a palma das mãos, uma sobre a outra, sobre o osso esterno da
vítima.

c) Entrelace os dedos com a segunda mão, afastando os dedos do tórax, para comprimir
somente com a região inferior da mão, conforme demonstrado na imagem.

d) Mantenha os braços e cotovelos firmes (esticados e travados) em linha reta, sendo


assim, os cotovelos não devem ser dobrados durante as compressões. A força aplicada
será o peso do socorrista sobre o tórax da vítima, e o mesmo deve deixar o braço reto em
direção ao tórax da vítima, as compressões serão de melhor qualidade.

e) Comece a empurrar com o peso do seu corpo, em movimentos ritmados, o tórax para
dentro. Cerca de 100 a 120 compressões por minuto, deve ser feito em média 10
compressões a cada 6 segundos ou 2 a cada segundo. Esta ação deve movimentar o
esterno (peito) de 5 a 6 centímetros para dentro e retornar à sua posição natural.

GUIA DE PRIMEIROS
SOCORROS | 2020
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A função deste procedimento é fazer com que o peso do seu corpo "comprima" o
coração, empurrando o sangue para frente e no retorno do tórax, o coração enche-se
novamente de sangue para ser empurrado mais uma vez à frente com a nova
compressão. Esse processo objetiva substituir a função do coração temporariamente,
preservando o cérebro e outros órgãos até a chegada do Suporte Avançado de Vida.

Em geral, a massagem cardíaca deve ser feita por 2 minutos até que seja feita a
verificação da respiração da vítima, já que se trata de um procedimento que necessita do
maior número de compressões possíveis e acaba deixando o socorrista cansado. Desta
forma, esse tempo contribui para uma massagem cardíaca eficiente e após esses
segundos de verificação da respiração da vítima, o socorrista deve retornar às
compressões pois as pausas prolongadas diminuem a eficácia da massagem cardíaca.

Este é o procedimento recomendado para socorristas não profissionais: reconhecer a


parada cardiorrespiratória, chamar ajuda e iniciar as compressões torácicas até a
vítima voltar a consciência ou chegada da equipe especializada.
Compressões torácicas / massagem cardíaca
Passo a passo da massagem cardíaca em bebês
(crianças menores de 1 ano)

Após identificar que se trata de uma parada cardiorrespiratória, o socorrista deve


colocar 2 dedos (dedo indicador e médio) na região central do tórax do bebê,
aproximadamente 1 cm abaixo da linha dos mamilos.
Realizar 30 compressões com intervalo para 2 ventilações (equivale a 100 a 120
compressões por minuto).
As compressões não devem ter muita pressão sobre o corpo do bebê, levando em
conta a estatura da criança, por isso a profundidade deve ser de aproximadamente
4/5cm em cada compressão.
Deve-se esperar o retorno do tórax a cada compressão.
As compressões devem ter interrupções de no máximo 10 segundos.

Se houver mais de uma pessoa no local, o primeiro socorrista permanece com a vítima
realizando 30 compressões para 2 ventilações, enquanto o segundo entra em contato
com o serviço de emergência, quando ele voltar, deve-se intercalar a massagem com
uma sequência de 15 compressões para duas ventilações.
Passo a passo da massagem cardíaca em bebês
(crianças menores de 1 ano)
É importante lembrar que essa massagem precisa ser feita em uma superfície rígida, se
este não for o caso, poderá ser utilizada a técnica em que utiliza os dois polegares
realizando compressões 1 cm abaixo do peito do bebê enquanto segura o corpo da
criança com os outros dedos, as compressões deverão ser realizadas de acordo com o
que já foi apresentado. Esta técnica poderá ser utilizada quando houver 2 socorristas, e
eles devem intercalar a massagem para que a eficácia da sua realização não seja
prejudicada.
Massagem cardíaca em crianças maiores de 1 ano

Para crianças maiores de 1 ano deve-se realizar os passos da sequência “CAB”, feito isso
deve-se iniciar a massagem da seguinte forma:

Nesta massagem é utilizada somente uma das mãos, sendo realizada com a palma
no meio dos mamilos.
Deverá ser feita 30 compressões com pausa para 2 ventilações (equivale a 100 a 120
compressões por minuto).
Não é permitido apoiar-se sobre a criança pois as estaturas dos corpos são diferentes,
por isso, deve-se fazer pressão dando profundidade aproximadamente de até 5 cm.
Deve-se esperar o retorno do tórax a cada compressão.
As compressões devem ter interrupções de no máximo 10 segundos.
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Massagem cardíaca em crianças maiores de 1 ano

É importante lembrar que deve-se interromper a massagem o mínimo possível, somente


nas ventilações, pois de acordo com estudos, quando se interrompe a massagem leva um
tempo até chegar a uma pressão que irá facilitar o retorno da circulação.

Nos casos mais graves em que não é notável a respiração, deve-se iniciar as compressões
com urgência sem nem mesmo checar o pulso. Se as pessoas presentes não se sentirem
à vontade ou não souberem realizar ventilações devem somente fornecer as
compressões.

Com isso, entendemos que esses casos são inesperados e é preciso ter uma boa prática
dessa manobra para que possa ter controle dessas situações e ainda seja possível salvar
vidas.

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