Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resposta: V - F – V
11) Homem de 25 anos tem o diagnóstico de infecção pelo HIV em uma triagem de
rotina. Não tem queixas e o exame físico é normal. Não há alterações
laboratoriais. A carga viral é de log 4,3/mm3 e tem 785 celsCD4/mm3. Assinale
a alternativa correta, com respeito ao tratamento antirretroviral desse
paciente:
a) Caso seja possível, deve-se colher uma genotipagem e iniciar o tratamento com
efavirenz, lamevudina e tenofovir.
b) Adiar o tratamento até que chegue o resultado da genotipagem, caso ela
tenha sido providenciada.
c) Adiar o tratamento até que a concentração de células CD4 seja inferior a
500/mm3 para evitar efeitos adversos.
d) Iniciar o tratamento utilizando uma combinação de lopinavir+ritonavir,
lamevudina e zidovudina.
12) Enfermo masculino, 29 anos, pardo, homossexual, HIV+ de longa data sem
tratamento, com contagem de linfócitos T CD4= 13 células/ mm3. Inicia
esquema de terapia antirretroviral com tenofovir, lamivudina e efavirenz. Cerca
de seis semanas após, apresenta quadro de linfadenopatia devido ao
Mycobacteriumtuberculosis e abscessos renais, sendo iniciado esquema RIPE
para tratamento da tuberculose. Nessa ocasião, reavaliação laboratorial revela
CD4 de 210 células/mm3. A melhor conduta seria
a) Iniciar claritromicina 500mg de 12 em 12 horas.
b) Suspeitar de reação paradoxal devido reconstituição imune.
c) Modificar esquema antirretroviral.
d) Suspender esquema antirretroviral.
e) Iniciar tratamento para tuberculose multirresistente.
13) A profilaxia antirretroviral pós-exposição (PEP) de risco para infecção pelo vírus
HIV se insere no conjunto de estratégias de saúde pública, cujo principal
objetivo é ampliar as formas de intervenção para evitar novas infecções pelo
HIV. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de PEP, do Ministério da
Saúde do Brasil, orienta que o primeiro atendimento após possível exposição
ao HIV é uma urgência médica. A PEP deve ser iniciada o mais precocemente
possível, após a exposição, tendo como limite:
a) 24 h.
b) 7 dias.
c) 48 h.
d) 72 h
e) 96 h.
17) Jovem de 15 anos de idade, HIV+ por transmissão vertical, mora com um tio
que iniciou tratamento para tuberculose pulmonar há 10 dias. A jovem está
com boa adesão ao esquema antirretroviral, com carga viral do HIV abaixo de
40 cópias/mL, assintomática e com radiografia de tórax normal. Nunca fez
qualquer tipo de tratamento para tuberculose anteriormente. A conduta mais
adequada é?
a) Se contagem de células T CD4+ estiver inferior a 200, iniciar tratamento para
tuberculose doença, independente do resultado do teste tuberculínico.
b) Se contagem de células T CD4+ estiver inferior a 500, iniciar tratamento para
tuberculose latente, após afastar tuberculose doença.
c) Se teste tuberculínico resultar maior que 10mm, tratar como tuberculose
doença, independentemente da contagem de células T CD4+.
d) Afastado o diagnóstico de tuberculose doença, avaliar contagem de células T
CD4+ e resultado do teste tuberculínico para iniciar tratamento de
tuberculose latente.
18) Paciente do sexo masculino, 28 anos, dá entrada no P.S. com história de febre
há 30 dias, perda de peso, tosse seca e dor torácica. Ao exame,apresenta-se
emagrecido e com monilíase oral. O teste rápido para HIV é (+) e a Radiografia
de tórax mostra derrame pleural à Direita. De acordo com esses dados, quais
dos diagnósticos abaixo são os mais prováveis?
a) Pneumonia ou ICC descompensada.
b) Pneumonia Atípica ou Colagenose.
c) Pneumocistose ou Aspergilose Pulmonar.
d) Tuberculose Pleural ou Sarcomade Kaposi.
19) A.C.F., de 22 anos de idade, pertencente ao grupo de homens que fazem sexo
com homens (HSH) e com diagnóstico recente de infecção por HIV, procura o
especialista relatando dispneia progressiva, tosse improdutiva e febre há 5
semanas. Sua temperatura axilar é de 38°C e a frequência respiratória de 32
movimentos/min. O resto do exame físico é normal. A gasometria arterial
revela: pH de 7.50; pCO2 de 30 mmHg e PO2 de 67 mmHg. A radiografia de
tórax mostra infiltrado intersticial difuso e não há derrame pleural. A terapia
mais adequada inclui:
a) Isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida.
b) Ganciclovir
c) Sulfametoxazol + trimetoprima.
d) Ceftriaxona e eritromicina
20) Rapaz de 27 anos de idade, usuário de drogas EV, procurou o serviço médico
com diagnóstico de infecção pelo HIV e de tuberculose em tratamento há 10
dias. Apresentava-se emagrecido; dispneico; anêmico; com carga viral =
220.000 cópias/ml e linfócitos CD4 = 37 céls/mm³; anti-HBs e anti-HCV
reagentes. Neste caso, qual a conduta mais adequada?
a) Aguardar completar 1 mês de tratamento para tuberculose para iniciar o uso
de antirretrovirais.
b) Iniciar imediatamente o uso de antirretrovirais e tratamento para hepatite B e
C.
c) Tratar inicialmente a tuberculose e a hepatite C, após 1 mês iniciar o esquema
de antirretrovirais.
d) Iniciar o uso de antirretrovirais, mantendo o tratamento para tuberculose e
confirmar a infecção pelo HCV.
e) Manter o tratamento para tuberculose, e iniciar tratamento com
antirretrovirais com elevada barreira genética.
24) Homem, 42 anos, que sabe ser infectado pelo HIV há 8 anos, procura a Unidade
de Pronto Atendimento com queixa de perda visual súbita em olho esquerdo.
Refere uso irregular dos antirretrovirais e contagem de linfócitos T CD4+ = 160
cel/mm³, feito há um mês. Exame físico geral: regular estado geral, alopecia em
placas no couro cabeludo e lesões no tronco e abdome (Figura). Exame
oftalmológico: acuidade visual de 1,0 em olho direito e 0,1 em olho esquerdo,
discreta hiperemia conjuntival no olho esquerdo. Fundo de olho normal à
direita, e de difícil visualização à esquerda por opacidade de meios. Figura do
tronco e abdome anterior esquerdo: (VER IMAGEM) Qual a hipótese
diagnóstica mais provável?
a) Citomegalovirose ocular
b) Sífilis ocular
c) Toxoplasmose ocular
d) Toxocaríase ocular
25) V.C., G1P0, 17 anos de idade e estudante da 8ª série. Há sete dias notou
surgimento de secreção vaginal espessa, amarelada, com odor desagradável.
Refere eventualmente notar sangramento pós-coito. Nega outros sinais ou
sintomas, bem como quadros semelhantes anteriormente. Tem ciclos
menstruais regulares. A menarca ocorreu aos 12 anos e a sexarca, aos 15 anos.
Não usa preservativo nas relações sexuais, pois namora o mesmo rapaz há um
ano - Pedro, 18 anos, que é soldado do exército. Nega etilismo ou tabagismo.
Usou, por orientação do balconista da farmácia, um creme vaginal do qual não
sabe o nome, sem melhora do quadro. Nunca fez exame preventivo. Quanto ao
possível diagnóstico de doença sexualmente transmissível, o dado mais
importante é a:
a) Sexarca precoce.
b) Não utilização de preservativo.
c) Multiplicidade de parceiros.
d) Nunca realizou exame preventivo.
29) Paciente do sexo feminino, 23 anos, obesa, sem outras comorbidades, usuária
de drogas endovenosas, apresentou quadro de exantema, febre de 40°C,
aumento de linfonodos submandibulares e axilares há 10 dias. Nega tosse,
dispneia ou febre. Nos exames, apresentou sorologia para HIV com ELISA
positivo e Western Blot negativo. Qual a hipótese diagnóstica e o passo
seguinte na investigação?
a) Linfoma primário.
b) Metástases.
c) Abscesso cerebral piogênico.
d) Neurotoxoplasmose.
e) Criptococose.
QUESTÕES DE HANSENÍASE
a) Verdadeiro
b) Falso
12) Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, nas
afirmações sobre a importância da avaliação simplificada neurológica nos casos
de hanseníase, tendo em vista as neurites e reações causadas pelo bacilo.
( ) O comprometimento dos nervos periféricos é a principal característica da
doença, podendo provocar incapacidades físicas e deformidades e para que o
tratamento seja eficiente a avaliação é ferramenta imprescindível.
( ) Os sinais e sintomas neurológicos se manifestam por dor e espessamento
dos nervos periféricos e perda de sensibilidade nas áreas inervadas
correspondentes. ( ) Os principais nervos periféricos acometidos são trigêmio e
facial, ulnar e musculocutâneo, tibial anterior e ciático popliteo externo.
( ) O teste de sensibilidade deve ser feito utilizando estesiômetro com objetivo
de identificar áreas comprometidas e orientar cuidados com queimaduras,
ferimentos e úlceras.
a) F-V-F-F
b) V-V-F-V
c) V-V-F-F
d) F-F-V-V
a) Verdadeiro
b) Falso
QUESTÕES DE TUBERCOLOSE
04) Lactente, sexo masculino, um ano de idade, assintomático. Mãe relata que a
criança manteve contato com o pai que, há um mês, teve exame de escarro
com resultado positivo para a tuberculose, tendo iniciado o tratamento
imediatamente. O exame físico da criança é normal, sua radiografia de tórax
sem alterações e seu PPD de 7 mm. Apresenta boa marca de BCG intradérmico
no braço esquerdo. Assinale a conduta ADEQUADA para o lactente:
a) Acompanhar e manter observação na unidade básica de saúde.
b) Considerar infecção latente e indicar quimioprofilaxia com isoniazida.
c) Iniciar tratamento completo com isoniazida, pirazinamida e rifampicina.
d) Repetir o PPD em quatro semanas.
16) Homem, 38 anos, em tratamento para doença de Crohn, vai iniciar o uso de
infliximabe. Está em bom estado geral e o raio-x de tórax é normal. O teste
tuberculínico apresentou induração de 8mm. Qual é a conduta adequada para
este caso?
a) Não associar qualquer tratamento adicional.
b) Tratar com isoniazida.
c) Tratar com rifampicina, isoniazida e etambutol.
d) Acompanhar e repetir o teste tuberculínico em 90 dias.
17) Paciente de 6 anos, com tosse e febre há 21 dias, evoluiu com derrame pleural
com 130 células, sendo 75% de linfócitos, 25% de neutrófilos, glicose 30, pH 7,1
e DHL 700, sem melhora clínica após 3 dias de Ceftriaxone. A provável etiologia
da infecção é
a) Staphylococcus aureus.
b) Mycobacterium tuberculosis.
c) Streptococcus pneumoniae.
d) Haemophilus influenzae.
e) Neisseria meningitidis.
18) Uma criança de 1 e 3 meses, com marca de vacinação BCG, com PPD reator
(14mm), assintomática, com radiografia do tórax normal, cuja mãe tem
tuberculose pulmonar, bacilífera e iniciou esquema de RIPE (Rifampicina,
Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol) há 20 dias. Defina a conduta correta a ser
adotada com a criança:
a) Tratamento com esquema RIP por 6 meses.
b) Tratamento tuberculose latente com INH por 6 meses.
c) Repetir PPD e radiografia do tórax dentro de 3 meses.
d) Afastar totalmente a criança da mãe por mais 10 dias.
QUESTÕES DE SÍFILIS
01) Primigesta, 20a, com 12 semanas de gestação, inicia pré-natal e recebe
resultado de VDRL 1/4. A paciente é assintomática e não refere história
conhecida de qualquer tratamento. A conduta é:
a) Realizar prova treponêmica e, se positiva, tratamento, com abordagem do
parceiro.
b) Realizar prova treponêmica e, se positiva, tratamento da paciente como sífilis
primária, sendo o título alto.
c) Repetir a sorologia e, se o título aumentar, tratamento do casal como fase
latente indeterminada.
d) Expectante, pois se trata de cicatriz sorológica.
02) A sífilis voltou a ser prevalente no Brasil nos últimos anos e, por este motivo, é
grande a preocupação dos obstetras durante a assistência pré-natal com a
possível transmissão vertical. Em gestantes não tratadas ou tratadas
inadequadamente para a sífilis, a taxa de transmissão pode ser de até 80%,
sendo, mais frequentemente, intraútero, apesar de também poder ocorrer na
passagem do feto pelo canal do parto. Em relação à sífilis, assinale a alternativa
ERRADA:
a) A Reação de Jarisch-Herxheimer é definida como um quadro autolimitado de
exacerbação das lesões cutâneas e que pode ocorrer após a início do uso de
penicilina, não sendo necessário descontinuar o tratamento
b) A transmissão vertical é maior quando a gestante tem sífilis primária ou
secundária
c) Testes treponêmicos são testes que detectam anticorpos reativos a antígenos
do T. pallidum, sendo os primeiros a se tornarem detectáveis, sendo
importantes na confirmação do diagnóstico
d) Em caso de alergia à penicilina, é uma boa opção tratar com ceftriaxona.
08) Gestante de 17 anos, fez pré natal em Unidade Básica de Saúde, tendo entre os
seus exames, VDRL não reagente. O parto foi normal, na 36ª semana de
gestação. Recém-nascido (RN) assintomático, nasceu com peso de 1935g e
comprimento de 44,5cm. VDRL da mãe e do RN=1:8. Realizada coleta do liquor
do RN, cujo resultado foi: leucócitos 40/mm³ (predomínio de neutrófilos),
eritrócitos 2/mm³ , proteína 230mg/dL e VDRL não reagente. Qual o
diagnóstico e conduta para o RN?
a) Sífilis Congênita / Penicilina Procaína por 10 dias
b) Sífilis Congênita / Penicilina cristalina por 10 dias
c) Neuro Sífilis Congênita / Penicilina Cristalina por 10 dias
d) Neuro Sífilis Congênita / Penicilina Cristalina por 14 dias
e) Sífilis Congênita/ Penicilina Benzatina dose única
QUESTÕES DE HEPATITES
13) Acerca das hepatites virais podemos afirmar: as hepatites crônicas virais têm
quadros morfológicos distintos das relacionadas com outras etiologias.
a) Verdadeiro
b) Falso
17) Paciente, 20 anos, sexo masculino, feirante, hígido até então, cursa com fadiga,
adinamia e perda de apetite há 5 dias. Teve alguns vômitos e notou olhos
amarelados, além de urina manchando a roupa. Nega uso de medicações, chás.
Fígado a 1cm da RCD, borda lisa e fina, sem esplenomegalia. Laboratório:
ALT1300UI, AST1060; BT:2mg%; proteína total: 8mg/mL; albumina: 4,5mg/mL.
Nega transfusões sanguíneas, uso de drogas injetáveis e sexo desprotegido.
Considerando a causa mais provável, o teste sorológico confirmatório é:
a) IgM e anti VHA
b) AgHBs
c) IgM e antiHBs
d) RNA do VHC
e) Dosagem de radicais livres e seus aductos
19) Em relação aos agentes etiológicos das hepatites virais, assinale verdadeiro ou
falso. O vírus A é um pequeno vírus de DNA sem invólucro.
a) Verdadeiro
b) Falso
20) Um homem de 40 anos se apresenta para doação de sangue no banco de sangue
de um hemocentro. Responde ao questionário padrão e é colhida uma amostra de
sangue. É comunicado que não poderá ser doador por apresentar exame positivo para
anticorpo anti-HCV e é encaminhado para seguimento médico. A conduta a seguir com
maior potencial de benefÍcio para o paciente é solicitar:
a) biópsia de fígado.
b) HCV-RNA.
c) ressonância nuclear magnética de abdome.
d) ultrassonografia de abdome superior.
e) dosagem de transaminases, bilirrubinas e tempo de protrombina.
21) Denise tem 06 anos; foi levada ao Centro de Saúde por sua mãe, com queixa de
icterícia há 3 dias. HMA: A criança vinha bem, quando há 1 semana começou a ter
febre moderada, mal estar geral, náuseas, dores musculares, prostração e anorexia. Há
3 dias surgiu icterícia, urina de cor amarelo carregado, e as fezes tornaram-se claras,
cor de areia. Melhorou dos sintomas gerais. Ao exame físico, o médico do CS observou:
peso – 18 Kg. Estatura – 1,18m, Icterícia em escleróticas ++/IV. Mucosas
normocrômicas. TCSC – sem edemas. Pescoço – sem estase de jugulares. Ap.
respiratório e circulatório – sem alterações. Abdome – fígado a 3 cm do RCD e do AX,
doloroso, borda romba, superfície lisa. Baço impalpável. Extremidades – sem
alterações. Com relação à conduta médica diagnóstica do caso acima, caso a suspeita
seja HEPATITE VIRAL A, marque a alternativa correta:
a) Para diagnóstico de hepatite viral A hiperaguda, o médico do CS deve solicitar
sorologia antivírus da hepatite a (VHA) do tipo IgG.
b) A produção de anticorpos IgG contra o VHA em concentrações que podem ser
usadas para inferência diagnóstica ocorre simultaneamente ao aparecimento dos
sintomas agudos da doença.
c) A detecção de anticorpos anti-VHA do tipo IgM sugere infecção crônica pelo vírus.
d) Durante a apresentação clínica da hepatite A aguda, é possível detectar a
presença do VHA nas fezes por ensaios moleculares.
e) Não há necessidade de realizar teste molecular ou sorológico para fechar o
diagnóstico de hepatite viral A aguda, pois a apresentação clínica é muito típica com
achados patognomônicos.
24) Mulher de 50 anos vem à unidade básica para mostrar exames colhidos na unidade
de pronto atendimento há 20 dias, após um quadro de cansaço e dor abdominal. A
paciente refere que na ocasião apresentou quadro de cansaço e náusea, com icterícia
que melhorou com alguns dias. Dentre os exames estavam as sorologias que
seguem:Hep B: Ag HBs +, Ag HBe -, Anti HBc +, Anti HBe +, Anti HBs -. Hep C : não
reagente. Qual o diagnóstico e possíveis desfechos para esse caso?
a) Hepatite B crônica. Pode evoluir para cirrose ou cura.
b) Hepatite B aguda. Pode evoluir para cura, cronificação ou hepatite fulminante.
c) Hepatite B curada. Não há desfecho apreciável.
d) Hepatite B crônica. Pode evoluir para neoplasia.
e) Hepatite B aguda. Pode evoluir para cura, cirrose ou cronificação.
25) Paciente feminina, de 34 anos, sem outras comorbidades, com história de hepatite
B crônica, apresenta os seguintes resultados laboratoriais: HBsAg (+); antiHBc (+);
HBeAg (-); anti-HBe (+); anti-HBs (+); HBV-DNA 80.000 U/mL; ALT 218 U/L (valor normal
até 31) e AST 189 U/L (valor normal até 41). A paciente não apresenta evidências de
cirrose hepática. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a droga recomendada para
tratamento desta paciente é:
a) Lamivudina.
b) Entecavir.
c) Tenofovir.
d) Adefovir.
26) Mulher, 57 anos, em tratamento para hepatite B crônica, mutante pré-core com
tenofovir há 12 meses, traz exames: carga viral para o vírus B: não detectado; Anti-Hbs
= não reagente; HbsAg = reagente; Anti-HbeAg = reagente; e Hbe Ag = não reagente;
TGo = 18; TGP = 27. Sobre esse caso, são propostas as seguintes medidas:
I. Manter a medicação (tenofovir);
II. Reavaliar em 6 meses com transaminases, Anti-Hbs, HbsAg, Anti-Hbe, HbeAg e carga
viral;
III. Encaminhar para vacinação da hepatite B, pois o anti-Hbs é negativo.
Quais estão CORRETAS?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
29) Paciente, 20 anos, sexo masculino, feirante, hígido até então, cursa com fadiga,
adinamia e perda de apetite há 5 dias. Teve alguns vômitos e notou olhos amarelados,
além de urina manchando a roupa. Nega uso de medicações, chás. Fígado a 1cm da
RCD, borda lisa e fina, sem esplenomegalia. Laboratório: ALT1300UI, AST1060; BT:2mg
%; proteína total: 8mg/mL; albumina: 4,5mg/mL. Nega transfusões sanguíneas, uso de
drogas injetáveis e sexo desprotegido. Qual a causa mais provável?
a) Hepatite aguda causada pelo vírus A
b) Hepatite aguda causada pelo vírus B
c) Hepatite aguda causada pelo vírus C
d) Hepatite autoimune
e) Hepatite tóxica ocupacional