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DE BESSA 41
P5) POSICIONAMENTO
Altura da cama deve corresponder à altura do
processo xifoide do intubador
O paciente deve estar o mais próximo possível da
cabeceira da cama
Colocar um coxim no occipício do paciente
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Traqueostomia cirúrgica:
Indicada em:
Crianças < 12 anos
Trauma laríngeo
Laceração traqueal extensa
Acesso prolongado (+ de 15 dias)
Aspiração traqueobrônquica à Fisiopatologia: ocorre quando há vazamento de
ar para o espaço pleural por um sistema de válvula
à Outros dispositivos: unidirecional
• Extra-glóticos (NÃO DEFINITIVOS) O ar entra, mas não sai à colapso do pulmão
Máscara laríngea e Tubo laríngeo Ocorre deslocamento de mediastino, com
compressão das VCS e VCI, diminuição do RV, e
B – VENTILAÇÃO compressão do pulmão contralateral
A diminuição do RV e por consequência do DC leva
Alterações na mecânica ventilatória: ao choque obstrutivo
ü Fratura de arcos costais: dor e resp.
superficial, instabilidade torácica
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à Causas + comuns: ventilação mecânica com Deve ser grande para cobrir todo o ferimento,
pressão positiva em doentes com lesão de pleura fixado em 3 lados para produzir uma valva
visceral unidirecional
Inspira: oclui o ferimento / Expira: saída de ar
à Outras: Tto definitivo: instalar um dreno de tórax longe do
Complicação de um pneumotórax simples devido ferimento e ter a lesão fechada em cirurgia.
a trauma penetrante ou fechado em que não
ocorreu fechamento da lesão do parênquima Hemotórax (maciço)
pulmonar à Fisiopatologia: acúmulo de sangue e líquidos
Após tentativas mal direcionadas de inserção de prejudicam a ventilação por compressão do
cateter venoso central por via subclávia ou jugular pulmão causando limitação dos movimentos
interna normais.
Lesões traumáticas na parede torácica que fizeram Acúmulo maciço de sangue pode causar
uma válvula unidirecional ou que foram hipotensão e choque
recobertas incorretamente com um curativo Ocorre por ferimentos penetrantes que dilaceram
oclusivo (4 lados) os vasos sistêmicos ou hilares, ou por trauma
Fraturas com grande desvio da coluna torácica contuso.
à Tto: não deve esperar confirmação do RX à QC: veias do pescoço podem estar colabadas
Descompressão imediata (toracocentese de alívio devido à grave hipotensão ou distendidas quando
no 2º EIC linha medioclavicular, na BORDA existir um pneumotórax hipertensivo
SUPERIOR DA COSTELA INFERIOR) – converte em concomitante.
pneumotórax simples Choque + ausência de MV e/ou macicez à
Tratamento definitivo: dreno torácico no 5º EIC percussão
anterior à linha axilar média A perda sanguínea é complicada pela hipóxia
Solicitar RX para acompanhar normalização
à Tto: inicialmente pela reposição de volume
OBS: Paciente com dispneia e taquipneia graves sanguíneo e descompressão da cavidade torácica
ou inconsciente com pneumotórax hipertensivo, a (simultaneamente)
intubação e/ou ventilação vigorosa irão AGRAVAR O sangue retirado deve ser reservado em
as condições do doente dispositivo que permita auto-transfusão
Insere-se dreno no 5º EIC anteriormente à linha
Pneumotórax aberto axilar média.
Grandes ferimentos à ferida torácica aspirativa Se volume retirado for de apx 1500mL é muito
O ar passa preferencialmente pela lesão na provável que seja necessário realizar toracotomia
parede, prejudicando a ventilação efetiva, (abertura do tórax)
causando hipóxia e hipercapnia
Tórax instável (Retalho costal móvel)
à Tto: à Fisiopatologia: ocorre quando um segmento da
Inicial: curativo estéril de 3 lados parede torácica não tem mais continuidade óssea
com a caixa torácica
Causa prejuízo nos movimentos normais da
parede torácica (movimento paradoxal)
Esse efeito isolado não causa hipóxia
O principal problema se da quando as fraturas
lesam o parênquima pulmonar subjacente
(contusão pulmonar)
Fatores que contribuem para hipóxia: dor
associada a restrição dos movimentos
ventilatórios e lesão do parênquima pulmonar
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C – CIRCULAÇÃO Taquicardia
Até 4 anos: >160
Choque: “Anormalidade do sistema circulatório Até 7 anos: >140
que resulta em perfusão e oxigenação tecidual Até 12 anos: >120
inadequadas” Mais de 12 anos: >100
Idosos: podem não apresentar taquicardia (por
à Fisiopatologia: uso de fármacos como BB ou uso de marca-passo)
DC: FC x VS
PA: DC x RVP Os níveis de hematócrito ou da concentração de
Hb NÃO devem ser usados para excluir choque
2 componentes do volume sanguíneo:
- Um que não contribui para a pressão venosa
sistêmica e que representa o volume de sangue
que permaneceria no circuito de capacitância caso
a pressão do sistema fosse zero
- Um outro que contribui para a pressão venosa
sistêmica média, representa 70% do volume
sanguíneo. A perda de sangue espolia
componentes desse sistema, reduzindo o
gradiente pressórico e o RV.
à Mecanismos de compensação:
Grande volume de SF administrado causa diluição
Podem evitar uma queda da PS até 30% de perda
de HCO3 e acidose hiperclorêmica
de volemia
Perda de sangue e diminuição da pressão
Coagulopatia por:
inicialmente disparam vasoconstrição e
• Perda de sangue
taquicardia visando manter o DC sem alterações.
• Consumo de fatores de coagulação
• Hemodiluição por fluidos IV (plaquetas e FC)
A vasoconstrição se da por liberação de
catecolaminas endógenas, levando ao aumento da • Fibrinólise
RVP. Histamina, bradicinida, betaendorfinas, • Acidose
• Hipotermia: agregação plaquetária
• cascata da coagulação
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• Conduta
Identificação e tratamento = SIMULTANEAMENTE
Princípio básico do tto: interromper a perda de
sangue e repor volume
Acompanhar sinais vitais e sintomas do choque
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à Fêmur:
Exame das fraturas
Fratura fechada: hemorragia discreta Estancar lesões externas
Outras 2: hemorragia grave, usar cinta pélvica Imobilização
• Herniação do Uncus
Com um hematoma epidural pode exemplo, pode
correr uma herniação da parte medial do lobo
temporal (uncus) através da incisura tentorial.
CEREBRAL
.
ü Lesões intracranianas
à Difusas:
Concussões causam distúrbios não focais
Obs: não testável à zero transitórios com frequentemente, perda de
13-15: trauma leve consciência, amnesia retrograda por 5-10
9-12: trauma moderado minutos, amnésia retrograda e anterógrada,
< 8: trauma grave confusão e desorientação por segundos.
Padrão pupilar: anisocoria, midríase, miose e Hipóxia, isquemia no cérebro (choque ou apneia)
resposta à luz causam lesões difusas graves
Nesses casos, a TC pode ser inicialmente normal
à Focais:
Hematoma epidural (LIMÃO), é biconvexa, ocorre
entre o crânio e a dura-máter, são mais
frequentemente encontradas na região temporal
Défice neurológico localizado (focal): resposta ou temporoparietal, ocorrem geralmente por
motora assimétrica ruptura da artéria meníngea média causada por
fratura. Cursa com um episodio lúcido entre o
momento da lesão e a deterioração (FALA E
• Classificação das lesões MORRE)
ü Fraturas de crânio:
De calota e de base, podem ser lineares ou Hematoma subdural (BANANA), ocorre abaixo da
estreladas, abertas ou fechadas dura-máter, é concavoconvexa, ocorre
geralmente por dilaceração dos vasos superficiais
à Fratura de base: a lesão é vista na TC com pequenos ou dos vasos pontes do córtex cerebral,
janela para osso o comprometimento cerebral é mais grave pois a
QC: equimose periorbital (olhos de guaxinim), lesão parenquimatosa é concomitante.
equimose retroauricular (sinal de Battle), fissura
liquórica traves do nariz (rinorreia) ou do ouvido
(otorreia), hemotímpano e disfunção dos VII e VIII
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• TCE moderado
Hematomas intracerebrais ocorrem + nos lobos GCS 9-12
frontal e temporal, podem ser decorrentes de Fazer TC em TODOS os casos
contusões que evoluíram com o passar de horas Internação em hospital com possibilidade de
ou dias, por isso o pct deve ficar em observação neurocirugia
fazendo TCs quando indicado. Avaliações neurológicas frequentes (TC em 12 hrs)
Cuidado com hipoventilação: IOT, evitar
narcóticos
Se pior ou se não responder ordens simples:
CONSIDERAR COMO GRAVE
• TCE grave:
GCS 3-8
Realizar estabilização cardiopulmonar
Manter a PAM e O2 100%, fazer IOT
Tratamento imediato e agressivo, pois, é um caso
de alto risco
Internação em hospital com neurocirurgia
NÃO retardas a transferência por causa da TC
Reavaliação neurológica constante
Controle de hipertensão intracraniana
à INDICAÇÃO DE TC:
GCS < 15 até 2 hrs após o trauma Redução da PIC:
Fratura exposta ou afundamento do crânio à MANITOL 20%:
Sinais de fratura de base do crânio NÃO usar em hipotensos
Vômitos (+ 2 episódios) 1g/1kg em 5 minutos
Idade > 65 anos Indicado para pacientes normovolêmicos com
Perda de consciência de + de 5 minutos déficit neurológico agudo
Amnesia retrograda e anterógrada de + 30 Encaminhar para TC ou para cirurgia
minutos
Mecanismo do trauma à SOLUCAO SALINA HIPERTÔNICA:
Cefaleia intensa Pode ser usada em hipotensos
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Usar pinças hemostáticas: só em casos de vasos consolidação lenta de fraturas, pode precisar de
superficiais e evidentes (ex: kelly e bulldog) amputação
Reanimação com líquidos
- Locais mais frequentes:
à Hemorragias internas: Perna e coxa
Desaparecimento ou diminuição de pulsos (D = E) Antebraço
Extremidade fria e pálida Pé e mão
ITB (índice tornozelo-braquial) < 0,9 Região glútea
Hematoma em rápida expansão
Doppler - Diagnóstico: deve ser precoce
Ocorre dor intensa desproporcional
- Tto: igual à externa Edema tenso do compartimento
Compressão, reanimação com líquidos, uso de Assimetria dos compartimentos
torniquetes, realinhamento e imobilização Dor ao estiramento passivo
Após estabilização hemodinâmica: arteriografia Alteração de sensibilidade
ou angiotomografia computadorizada Ausência de pulso e enchimento capilar alterado
NÃO são confiáveis, pois são sinais tardios
à Síndrome do esmagamento (rabdomiólise Junto ao diagnostico clínico: medida da pressão
traumática): intracompartimental superior a 30-45 mmHg à
Esmagamento de coxa ou panturrilha lesão anóxica de músculos e nervos
Lesão muscular direta / isquêmica levando a Doentes inconscientes e com hipovolemia podem
morte celular e liberação de mioglobina (e ter os achados MASCARADOS
citocinas)
Insuficiência renal aguda - Alto risco de ocorrer em:
Coagulação Intravascular disseminada (CIVD) Fratura de Tíbia e antebraço
Acidose metabólica Curativo e gesso apertado
Hipercalemia e hipocalcemia Esmagamento importante
Reperfusão/Revascularização
- Avaliação: urina escura com teste positivo para Queimadura
Hb, e pesquisa de mioglobina na urina Exercício excessivo
Compressão externa prolongada
- Tto: terapia precoce e agressiva com fluidos IV
para evitar insuficiência renal induzida por - Tto:
mioglobina Retirar curativos, gesso e imobilizar
Fazer uma expansão intravascular com soluções Reavaliar a cada 30-60 minutos
salinas e diurese osmótica (visando garantir Fasciotomia descompressiva
volume tubular e fluxo urinário) Se houver retardo: déficit funcional, mioglobinuria
Diurese osmótica com manitol e IRA
Manter a diurese em 100 mL/hora até que a
mioglobinuria desapareça à Fraturas expostas
Cursa com infecção e problemas de cicatrização,
• Riscos ao membro: risco de alteração funcional e de perda do membro
à Síndrome compartimental
- Causada por aumento do conteúdo do - Tto: cirúrgico
compartilhamento (revascularização de Imobilização com curativo estéril
extremidade) ou por diminuição das dimensões do Estabilização hemodinâmica
compartimento (curativo apertado) Identificar lesões vasculares e nervosas
Profilaxia para o tetano
- Resultados: déficit neurológico, necrose Antibióticos sempre e de forma precoce
muscular, contratura isquêmica, infecção,
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à Lesões articulares/Luxações
- Conduta:
Imobilizar na posição em que foi encontrada
Se a redução for bem-sucedida à imobilização
com talas, travesseiros e gesso
Avaliação neurológica