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Antes disto tudo avalia-se as Condições de Segurança ambiental, para nós e para a
equipa – higienização das mãos + colocação de epi’s
→ Permeabilizar a VA
- Aspirar secreções, se necessário;
- Considerar o uso de adjuvantes básicos da VA: tubo nasofaríngeo e tubo orofaríngeo
(guedel);
B – VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO
→ Em contexto pré-hopitalar, se vítima inconsciente:
- Após 1º pedido de ajuda, efetuar VOSP (ver, ouvir, sentir e pulso) até 10 segundos;
- Se não ventila e após o 2º pedido de ajuda, iniciar SBV, com uso se disponível de DAE;
- Se ventila continuar a avaliação e ponderar a colocação em PLS, se possível.
- Perceber se está feito Raio-X ao tórax. Se não estiver feito, fazer – importante para ver se o tubo
orotraqueal está bem localizado (preferencialmente tem de estar acima da carina)
- Verificar parte posterior do tórax – para ver lesões, etc;
- No doente ventilado pelo menos ter os registos dos parâmetros ventilatórios da pessoa;
- Contexto pré-hospitalar – ventilação assistida – 1 insuflação a cada 6 segundos – 10 ventilações
por minuto.
C – ASSEGURAR A CIRCULAÇÃO COM CONTROLO DA HEMORRAGIA
→ Identificar e controlar a hemorragia
- Estabilizar e imobilizar fraturas: pélvica, fémur, úmero.
- Se hemorragia externa/visível (mais em contexto pré-hospitalar):
1. Compressão manual direta no local da hemorragia (é a técnica de eleição);
2. Técnica de 2ª linha: aplicação de garrote em posição proximal relativamente à lesão;
3. Técnicas de 3ª linha: levação do membro/extremidade (contraindicada no membro com
suspeita de fratura ou luxação);
- Pontos de pressão: aplicação de pressão na artéria próxima da lesão, dessa forma diminuindo
a perda de sangue, pela oclusão da artéria.
→ Avaliar a perfusão
- Palpar pulso radial, se ausente palpar pulso central – femural ou carótideo (Se existir pulso
carótideo eu tenho pelo menos 80-90 mmHg de PAS e num pulso radial 60-70 mmHg de
PAS);
- Avaliar o Tempo de Preenchimento Capilar (<2 segundos).
→ Monitorização do ritmo cardíaco – ECG de 3 derivações (DI, DII, DIII) – permite perceber as
alterações subjacentes – ou seja, se estou perante enfarte, taquicardia com pulso, bloqueios, etc.
(Realizar ECG de 12 derivações assim que possível);
→ Estabelecer acesso venoso periférico (se possível, mais do que um); Avaliar glicémia;
→ Colocação de drenagem vesical – para avaliação do débito urinário – valores normais (0,5 ml/kg/h) –
exceto se trauma abdominal ou existir lesão da bexiga e do meato urinário;
→ Se vítima de trauma – pesquisar a estabilidade da bacia – pode ser um foco hemorrágico muito
grande;
→ Avaliar sinais focais bilateralmente – procurar ativamente por sinais e sintomas com critério pats
VVAVC.
→ Promover medias para prevenir hipotermia (ex: cobertores, mantas térmicas, temperatura da célula
sanitária).
Algumas Notas:
→ Se hipoglicémia – glicose hipertónica ou glucagon;
→ Se hipercaliémia – insulina em dextrose IV;
→ Se hipocaliémia – potássio IV (arriscado porque pode causar o reverso);
→ Se hipotermia – aquecimento;
→ Pneumotórax hipertensico, tamponamento cardíaco – drenar ou referenciar para;
→ Tóxicos – antídotos
→ Tromboembolismo Pulmonar – indicar para trombólise.
H – CHAMU
→ C – Circunstâncias do Acidente
→ H – História Anterior de Doenças e/ou Gravidez;
→ A – Alergias;
→ M – Medicação Habitual;
→ U – Última Refeição.
I – INSPEÇÃO SISTEMATIZADA
CASO 1
Numa sala de reanimação, em que vamos render o enfermeiro que esta na sala da reanimaçáo, que neste
komento tem ao cudiado um senhor de 50 anos, vitima de PCR que foi reanimad. Durante as manobras foi
submetido a entubação orotraqueal, e está conectado ao ventilador mecânico. Ele diz-nos que recorreu ao
SU pelos meios próprios ao regressar do trabalho tem uma dor súbita retroesternal (torácica), opressiva com
irradiação para a mandíbula esquerda. Quando o snehor chega a triagem, colapsa, sendo encaminhado para a
sala de reanimação e manobras de suporte básico de vida durante 6 minutos, com ritmo inicial em
Fibrilhação Ventricular e foi submetido a 3 disfribilhações. Teve recuperação da situação espontânea, aos 11
minutos.
A – Permeabilização da VA
- Condições de Segurança, ambiental, para nós e para a equipa (higienização das mãos com solução
alcoólica, colocação das EPIs)
- Não se avalia o estado de consciência por ele estar entubado e ventilado, só se avalia no D;
- Perceber se o tubo orotraqueal está posicionado corretamente, após as manobras de reanimação –
porque qualquer fator que predisponha à mobilização da pessoa/manipulação do tubo temos de ter
suspeita que há deslocação do tubo. Verificar 3 coisas: verificar capnografia (entre 35 e 45 são os
valores normais, valores 0,3,1,2 pode ser suspeita que não estou na VA); Auscultação (auscultar o
epigastro e depois os apix pulmonares e as bases pulmonares); verificar o nível do tubo (p.ex.
deveria estar a 20 e está a 26 – se tiver inferior ao nível – está fora da VA – se estiver muito inserido
podemos só estar a insuflar o pulmão direito – insuflação seletiva; Nível inferior (23 para 20) –
voltar a reintroduzir, a nível superior ?);
- Visualizar VA – se tiver secreções, sangue – aspirar tudo orotraqueal
- Verificar se tubo está bem fixado com nastro
- Verificar a pressão do cuff. Para que esteja devidamente insuflado tem de estar entre 20-30 mmHg.
Risco de cuff mal insuflado – má selagem e aspiração – as secreções migram para a árvore
brônquica! Risco de pneumonia de aspiração;
- Entubação naso/oro gastro