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Urgência e Emergência

Aula 1
em Enfermagem
Urgência e emergência clínica
Ritmos de parada e causas reversíveis

Objetivos de aprendizagem

Identificar as principais situações de urgência


e emergência clínica (cardiorrespiratórias,
neurológicas, metabólicas e gastrointestinais).
Conhecer técnicas de realização do eletrocardiograma.
Identificar os ritmos de parada e causas reversíveis. Procedimento 1
Conhecer as principais nomenclaturas utilizadas
na assistência e avaliação do paciente em situações
de urgência e emergência clínica. Avaliação em situações de
Praticar técnicas utilizadas urgência e emergência clínica.
na assistência a pacientes
em situações de urgência
e emergência clínica.

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

De acordo com o protocolo de suporte Avaliação primária


de vida do Ministério da Saúde (2016),
as avaliações devem ser:
 Avaliação primária;
 Avaliar permeabilidade de via aérea;
 Avaliar ventilação;
Fonte: https://goo.gl/G8ELCU.
 Avaliar estado circulatório; Acesso em: 23 nov. 2018. Fonte: https://goo.gl/images/AnXG52, https://goo.gl/images/HAeena.
https://goo.gl/images/BgfRKL. Acesso em: 22 nov. 2018.
 Avaliar estado neurológico;
 Avaliação secundária.

1
Instruções do procedimento
Vídeo
Avaliar permeabilidade de via aérea

Avaliação primária

Fonte:
https://goo.gl/images/gh6BRK,
https://goo.gl/images/7qv7js,
https://goo.gl/images/Z4xMHq,
https://goo.gl/images/3BRuxd e
https://goo.gl/images/Nh4MNj.
Acesso em: 23 nov. 2018.

Instruções do procedimento
Vídeo
Avaliar ventilação
Ritmos respiratórios
TIPO
Técnicas para manter RITMO
a permeabilidade de vias aéreas FREQUÊNCIA
AMPLITUDE
EXPANSIBILIDADE

Fonte: https://goo.gl/RQ1sd1. Acesso em: 12 jun. 2018.

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

Avaliar estado circulatório Avaliar estado neurológico


Frequência;
Ritmo; Fonte: https://goo.gl/KoUm4V.

Amplitude; https://goo.gl/xGSqch. Acesso em: 15 jun. 2018.

TEC ideal: < 2 seg


Simetria.

Fonte: https://goo.gl/C25GJp. Fonte: https://goo.gl/images/XezPTU,


Acesso em: 15 jun. 2018. https://goo.gl/images/M7eYaU. Acesso em: 23 nov. 2018.

2
Instruções do procedimento
Vídeo
Avaliar estado neurológico
1mm

2mm
ISOCÓRICAS Fontes: https://goo.gl/WkzFfR, Avaliação do estado neurológico
3mm https://goo.gl/images/eHPSd7.
https://goo.gl/nZnvon.
4mm Acesso em: 23 nov. 2018.

5mm MIÓTICAS

6mm

7mm
MIDRIÁTICAS
8mm

9mm
ANISOCÓRICAS

Instruções do procedimento Desenvolvimento da prática

Avaliação secundária EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS


 Alteração na condução e/ou
S • Sinais e sintomas
automaticidade cardíaca;
• História de alergias;
A • Problema atual  Sintomas: palpitação, ansiedade, dispneia,
• Medicamentos e/ou
vertigem, alteração PA, dor precordial, alteração NC;
M tratamentos em uso Fontes: https://goo.gl/images/pjWq8K.
https://goo.gl/images/4wNGtE.  Diagnóstico: anamnese minuciosa e ECG.
Acesso em: 23 nov. 2018.
• Passado médico, problemas
P de saúde ou doença prévia
• Horário da última ingestão
L de líquidos ou alimentos

A • Ambiente do evento
Fonte: https://goo.gl/images/LhU5av.
Acesso em: 23 nov. 2018.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

DOR TORÁCICA CONDUTA TERAPÊUTICA


 Causada por patologias cardíacas,  Avaliação primária e secundária,
psicogênicas, gastroesofágicas, monitorização e ECG;
pulmonares e/ou musculoesqueléticas;  SSVV (PA a cada 30 min. s/n);
 Protocolo de atendimento: avaliação  Acesso calibroso e coleta de exames;
clínica minuciosa, ECG, marcadores de  Medicar conforme prescrição;
necrose miocárdica exames de imagem;  Atentar-se à instabilidade
 Características da dor: hemodinâmica;
local, tempo, intensidade,  Instalar oxigenoterapia s/n;
melhora ou piora com  Identificar/tratar causas reversíveis
repouso e medicamentos. das emergências cardiológicas.
Fonte: https://goo.gl/images/jM1tbB. Acesso em: 23 nov. 2018. Fonte: https://goo.gl/images/gKfUfX. Acesso em: 23 nov. 2018.

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Desenvolvimento da prática
Vídeo
EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
 Envolvem situações graves e a
Conduta terapêutica atuação rápida e precisa
nas emergências cardiológicas impacta diretamente no
prognóstico do paciente.

Fonte: https://goo.gl/images/hzgdPQ.,
https://goo.gl/images/F3rv9x.
https://goo.gl/images/cqC7nD. Acesso em: 23 nov. 2018.

Desenvolvimento da prática
Vídeo
CONDUTA TERAPÊUTICA
 Avaliar NC, pupilas e déficit
neurológico (escalas);
 Monitorizar e avaliar SSVV;
Conduta terapêutica nas emergências neurológicas
 Acesso venoso calibroso;
Fonte: https://goo.gl/images/HjjxVk.
 Oxigenoterapia suplementar s/n: Acesso em: 26 nov. 2018.

(manter PaO2 de 80 a 100


e PaCO2 35 a 45 mmHg);
 Manter temperatura adequada;
 Controlar glicemia capilar;
 Medicar conforme prescrição.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

EMERGÊNCIAS METABÓLICAS
 Complicações agudas: cetoacidose diabética
(glicemia > 250 mg/dL) ou estado
hiperosmolar (> 600 mg/dL).

Fonte: https://goo.gl/images/yWFjLP.
https://goo.gl/images/ZsxQkA.
Acesso em: 26 nov. 2018.

Fonte: https://goo.gl/images/pBrcq7. Acesso: 26 nov. 2018.

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Desenvolvimento da prática
Vídeo
CONDUTA TERAPÊUTICA
 Avaliação primária e secundária,
 Controlar glicemia capilar
e monitorizar SSVV; Conduta terapêutica nas emergências metabólicas
 Acesso venoso e exames lab.;
 O2 suplementar s/n; Fonte:
https://goo.gl/images/mjLB5k.
 Administrar SF0,9% IV rápido; Acesso em: 26 nov. 2018.

 Fazer suplementação
com insulina;
 Avaliar acidose metabólica.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS


 Insuficiência respiratória aguda (IRa) é  Características IRa: hipoxemia
provocada por desequilíbrio entre (PaO2 < 60 mmHg), hipercapnia
ventilação e perfusão; (PaCO2 > 50 mmHg), taquipneia,
dispneia, uso de musculatura
acessória, taquicardia, palidez, Fonte: https://goo.gl/images/kziozT.
Acesso em: 26 nov. 2018.
cianose, alteração de NC,
alterações na percussão,
expansibilidade e ausculta;
 Causas mais frequentes:
Fonte: https://goo.gl/images/kziozT.
PNM, asma, exacerbação
Acesso em: 26 nov. 2018. de DPOC e EAP.

Desenvolvimento da prática
Vídeo
CONDUTA TERAPÊUTICA
 Avaliação primária; mantendo o
paciente em decúbito elevado;
 O2 suplementar se SPO2 < 94%; Conduta terapêutica nas emergências respiratórias
 Instabilidade hemodinâmica + RNC
= IOT e ventilação mecânica; Fonte: https://goo.gl/images/GwfKFA.
https://goo.gl/images/NmfKG5.
 Avaliação secundária, controle Acesso em: 26 nov. 2018.

e monitorização SSVV;
 Acesso periférico e coleta de exames;
Diagnóstico: RX tórax, gasometria
arterial e ECG.

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Desenvolvimento da prática Instruções do procedimento

EMERGÊNCIAS GASTROINTESTINAIS
 Distúrbios gastrointestinais podem ser letais e exigem
tratamento de emergência, dentre eles estão:
• Hemorragia gastrointestinal (HDA e HDB);
• Obstrução do trato digestivo;
• Íleo paralítico;
• Apendicite;
• Peritonite.

Fonte: https://goo.gl/images/dX79fn. Fonte: https://goo.gl/images/no1BGh.


https://goo.gl/images/D77yBf. Acesso em: 26 nov. 2018. https://goo.gl/images/1PQAuQ. Acesso em: 20 nov. 2018.

Desenvolvimento da prática
Vídeo
CONDUTA TERAPÊUTICA
 Avaliação primária e secundária atentando
para hematêmese, melena e hematoquezia; Conduta terapêutica
 Controlar glicemia capilar e monitorizar SSVV; nas emergências gastrointestinais
 Acesso venoso e coleta de exames laboratoriais;
Administrar medicamentos CPM;
Diagnóstico: exames clínico,
laboratoriais e imagem;

Fonte: https://goo.gl/images/D77yBf. Acesso em: 26 nov. 2018.

Instruções do procedimento

Procedimento 2

Eletrocardiograma, ritmos de
parada e causas reversíveis.

Fonte: https://goo.gl/images/FgJTCb. Acesso em: 26 nov. 2018.

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Instruções do procedimento Instruções do procedimento

Após ECG, avaliar segmento ST, frequência e ritmo.


Realizar ECG na admissão e seriamente (3, 6 e 9h
após admissão) para analisar evolução clínica.

Rítmico

Fonte: https://goo.gl/images/JUN9Jk. Acesso em: 26 nov. 2018. Arritmia

ECG 12 derivações
Fonte: https://goo.gl/images/5iLuWB. Acesso em: 22 nov. 2018.

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) RITMOS DE PARADAS CARDÍACAS


 Ausência de pulso;  Fibrilação ventricular (FV):
 Rebaixamento do nível de consciência;
 Apneia ou gasp;
 Livedo reticular e/ou cianose.

Fonte: https://goo.gl/images/TY9F7L. Acesso: 27 nov. 2018.

Fonte: https://goo.gl/images/zFJDUY,
• É uma atividade
https://goo.gl/images/C38nPn, https://goo.gl/images/S2k2UE e
https://goo.gl/images/3aW5ZK. Acesso: 26 nov. 2018.
elétrica desorganizada.

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

RITMOS DE PARADAS CARDÍACAS RITMOS DE PARADAS CARDÍACAS


 Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP):  Atividade elétrica sem pulso (AESP):

Fonte: https://goo.gl/images/qgrLey. Acesso: 27 nov. 2018.

• Corresponde a um grupo de ritmos


Fonte: https://goo.gl/images/e3qx8X. Acesso: 27 nov. 2018.
elétricos organizados
• É uma atividade elétrica associado à ausência
ventricular organizada, ou à inefetiva atividade
sem a capacidade de ventricular mecânica.
gerar fluxo sanguíneo.

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Instruções do procedimento Instruções do procedimento

RITMOS DE PARADAS CARDÍACAS H T


 Assistolia Hipóxia Trauma
Hipovolemia Tóxico
H+ (acidose) Tamponamento cardíaco
Hipo/hipercalemia Tensão torácica
Hipotermia Trombose pulmonar (TEP)
Fonte: https://goo.gl/images/RvTpwb. Acesso: 27 nov. 2018.
Hipoglicemia Trombose coronariana (IAM)
• Ausência de atividade
elétrica ventricular CAUSAS REVERSÍVEIS
detectável.

Desenvolvimento da prática
Vídeo

CARDIOVERSÃO DESFIBRILAÇÃO

• O choque é disparado em • Não existe sincronismo; Diferenças entre cardioversão e desfibrilação


sincronismo com o ritmo • É indicada na fibrilação
do paciente, na onda R; ventricular e taquicardia
• A carga se inicia baixa (50J) ventricular sem pulso,
e é elevada de acordo com em geral, na voltagem de
a resposta do paciente. 360 J.
• É indicada na taquiarritmia
com instabilidade, e em
casos de flutter atrial.

Resolução comentada

É essencial o conhecimento dos parâmetros


adequados de SSVV para realizar intervenções
rápidas e eficazes.
Os métodos propedêuticos nos auxiliam a avaliar os
Ao realizar a avaliação de um
pacientes em situações específicas, principalmente em
paciente, observou-se que ele
situações de emergências respiratórias.
apresentava alterações dos SSVV: FR:
08 irpm e FC: 135 bpm, além de Nesses casos a intervenção rápida
outros sintomas associados, como pode melhorar o prognóstico do
TEC: > 05 segundos e cianose. paciente e evitar sequelas futuras.
Quais ações devem ser realizadas O exame físico é essencial para
pelo enfermeiro ao se deparar com planejar um plano de cuidados
essas alterações dos SSVV? adequado para os pacientes.

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Check-list – Tutor

O aluno soube conduzir os procedimentos


primando pelo bem estar do paciente e
seguindo o passo a passo recomendado na aula?
Utilizou os métodos propedêuticos para avaliar
rapidamente o paciente em situações de
urgência e emergência clínica?
Atentou-se para os cuidados
imediatos necessários para
melhorar o prognóstico e
tratamento dos pacientes que
apresentam essas alterações?

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