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Diretriz de acidente vascular cerebral
T E-5
REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM
DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências
Índice
Introdução / histórico
Triagem
Acionamento do código AVC
Atendimento a suspeita de AVC
Suporte avançado de vida e condutas clínicas iniciais
o Avaliação Inicial na emergência
o A e B – Monitorização vias aéreas
o C - Monitorização cardíaca e de pressão arterial
o Protocolo de tratamento da Hipertensão na fase aguda do AVCI
o D- Avaliação neurológica inicial
o Controle de Glicemia
o Controle da temperatura
o Exames laboratoriais
Neuroimagem
o Tomografia de crânio
o Angiotomografia
o Ressonância Magnética
Transporte intra-hospitalar
Terapia trombolítica endovenosa
o Critérios de Inclusão para Terapia Trombolítica Endovenosa
o Critérios de exclusão
o Trombólise: contraindicações / risco
o Contraindicações relativas
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1. INTRODUÇÃO
Histórico
O atendimento do paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) deve ser ágil e
depende da participação eficiente e integrada de todos os setores do hospital envolvidos
no atendimento. O tempo do início dos sintomas até o diagnóstico e a definição do
tratamento agudo são os principais determinantes do prognóstico destes pacientes.
As diretrizes são revisadas anualmente com intuito de adaptar a nossa prática clínica as
novas evidências científicas que crescem rapidamente.
2. OBJETIVOS
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3. INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
4. RESPONSÁVEIS
- Estrutura física
- Profissionais treinados e capacitados para o atendimento do paciente com AVC
6. MATERIAL
Não se aplica
7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
7.1 Triagem
A principal finalidade de uma triagem nos serviços de emergência é determinar a
prioridade do atendimento dos pacientes, isto é, encaminhar para atendimento médico os
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Nos pacientes com doença cerebrovascular a triagem tem um papel essencial, pois, o
reconhecimento precoce de sinais e sintomas sugestivos de AVC pode resultar no
tratamento imediato com repercussão no prognóstico.
A escala utilizada no Hospital Israelita Albert Einstein, é a Los Angeles Prehospital Stroke
Screen (Escalas para avaliação do paciente com AVC). Devido à baixa sensibilidade para
os sintomas de circulação posterior constatada pela equipe neurológica do hospital
Israelita Albert Einstein adicionou-se um questionário à escala LAPSS que aumenta a
sensibilidade para esses sintomas.
A escala Los Angeles Prehospital Stroke Screen (LAPSS) deve ser aplicada na triagem
das Unidades de Primeiro Atendimento pelo enfermeiro e no atendimento pré-hospitalar
realizado na ambulância pelo médico, diante da suspeita de AVC.
A suspeita clínica inicial deve ocorrer sempre que o paciente apresentar déficit neurológico
súbito, com ou sem sinais de rebaixamento do nível de consciência.
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Caso haja dúvidas do enfermeiro na triagem, o médico emergencista deve ser chamado
para avaliar o paciente.
Para o atendimento da suspeita de AVC foi instituído o código AVC. O código tem o
objetivo de priorizar o atendimento dos pacientes com AVC nas Unidades de Primeiro
Atendimento (UPA) através do alerta e comunicação com as áreas envolvidas no
tratamento de emergência.
Cada unidade de pronto atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) tem sua
especificidade dado tamanho, localização e tipo de atendimento realizado.
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PR.TEC.3192.10 10 26/09/2013 12/03/2021
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O critério para acionamento do código AVC é a suspeita clínica de AVC com tempo de
início dos sinais e sintomas inferior a 24 horas.
UPA Morumbi
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O neurologista deve avaliar o paciente com suspeita de AVC, na UPA do Morumbi, em até
10 minutos após o acionamento pela enfermeira da triagem. Caso o paciente apresente
risco eminente de morte, exemplo insuficiência respiratória com necessidade de IOT, esse
deve ser avaliado inicialmente pelo emergencista e posteriormente pelo neurologista de
plantão dentro do período de 10 minutos. Caso o neurologista de plantão esteja em
alguma em outra situação de emergência neurológica intra- hospitalar o plantonista da
UPA desencadeia o código AVC e conduz o caso até a chegada do neurologista.
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Unidades Externas
Nas Unidades externas Alphaville, Ibirapuera, Klabin e Perdizes o enfermeiro usa o mesmo
sistema de triagem usando a escala LAPSS para detecção de casos suspeitos de AVC
encaminhando o paciente imediatamente para a sala de emergência conforme o sistema
ESI e acionando o código através da campainha da sala de emergência ou sistema de
ramal móvel que acionam a tomografia o emergencista de plantão e as ambulâncias que
permanecem de prontidão para remoção após diagnóstico e conduta definidos na própria
unidade avançada, pelo emergencista com suporte a distância do neurologista de plantão
da unidade Morumbi.
Para os atendimentos realizados com acionamento do código AVC deve haver o contato
com o neurologista (ramal móvel 76177 ou ramal da telemedicina 74398 no período de 24h
nos 7 dias da semana).
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Os pacientes internados que apresentarem sinais e sintomas de AVC devem ser atendidos
pelo time de resposta rápida de acordo com o setor que estão alocados:
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Para o neurologista acionar a equipe notificando AVC, os telefones que ficam nos postos
de enfermagem foram cadastrados com o sistema de emergência.
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transporte comunicando o setor de transporte que se trata de um protocolo AVC para que
o transporte responda o mais rápido possível para que não haja atraso no diagnóstico e
tratamento (descrever Protocolo AVC no sistema de acionamento da intranet).
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As medidas iniciais, abaixo descritas, são aplicadas a todos os pacientes com suspeita
clínica ou confirmação diagnóstica de AVC. São necessárias para estabilização
hemodinâmica e permitem o tratamento trombolítico na fase aguda do AVCI. Estes
cuidados são prestados na sala de emergência de maneira sistematizada.
Avaliação Inicial
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A e B - Monitorização respiratória
Em casos de trauma cervical realizar a imobilização da coluna com colar e protetor lateral de
cabeça.
A manutenção da oxigenação adequada é importante nos casos de AVC isquêmico,
prevenindo a hipóxia. As causas mais frequentes de hipóxia em pacientes com AVC são
obstrução parcial das vias aéreas, edema agudo de pulmão, pneumonias, atelectasias,
hipoventilação,
ção, dentre outras. Pacientes com rebaixamento do nível de consciência
(Escala de Coma de Glasgow menor que 8) ou com sinais de comprometimento de tronco
cerebral a intubação orotraqueal deve ser considerada.
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A pressão arterial (PA) deve ser monitorada continuamente (PA não invasiva). O aumento
da pressão arterial na fase aguda do AVC isquêmico pode ser transitório e, em parte das
vezes, não é necessário tratamento medicamentoso inicial.
Nos pacientes que na admissão apresentarem hipotensão arterial, devem ser avaliadas as
possibilidades de infarto agudo do miocárdio e de dissecção de aorta. Deve-se evitar a
hipotensão arterial em pacientes instáveis com associação de drogas vasoativas e volume.
A hipertensão arterial é frequente e ocorre em 80% dos casos, sendo na maioria das vezes
transitória e com retorno aos níveis prévios na primeira semana após o evento. A redução
inadvertida dos níveis pressóricos pode ser deletéria na fase aguda do AVC por aumentar
o infarto na área de penumbra cerebral. O uso de medicamentos como morfina e outros
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analgésicos deve ser criterioso e sob monitorização constante pelo seu efeito
vasodilatador e risco de hipotensão.
Pressão sistólica >185 mmHg ou diastólica > 110 mmHg: administrar nitroprussiato
endovenoso a 0,5 mcg/kg/min em dose inicial ou esmolol.
Caso a pressão não for mantida < 185/110 mmHg não administrar rtPA.
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O exame neurológico deve ser breve e direcionado, são utilizadas as escalas: Escala de
Coma de Glasgow e escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS).
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Resposta
Motora Extensão (descerebração) 2
Flexão (decorticação) 3
Retirada (flexão inespecífica) 4
Localiza a dor 5
Obedece a comandos 6
Melhor Nenhuma 1
Resposta
Verbal Sons incompreensíveis 2
Palavras inapropriadas 3
Confuso 4
Total Pontuação 3 a 15
O NIHSS (escala para avaliação do paciente com AVC) é a escala mais utilizada para
avaliação da gravidade e para acompanhamento da evolução clínica do AVC (ver escalas
de avaliação). Enfatiza os mais importantes tópicos do exame neurológico e tem como
objetivo uniformizar a linguagem dos profissionais de saúde e tem sido relacionada com
gravidade, definição de tratamento e prognóstico. A escala varia de 0 a 42 pontos.
Para os pacientes não submetidos à terapia trombolítica a escala deve ser avaliada
diariamente até o 10° dia de internação e na alta hospitalar pelo enfermeiro do paciente.
Aumento de 4 ou mais pontos na escala é critério para acionamento do fluxo de urgência
da unidade.
Controle de Glicemia
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A hiperglicemia piora a lesão neurológica, entre outros efeitos, por aumentar a acidose
intracelular e aumentar a produção de radicais livres. Apesar de ainda não existirem
estudos definitivos controlando agudamente a glicemia em pacientes com AVCH, a
redução ativa da hiperglicemia pelo uso de insulina é recomendada pela maioria das
diretrizes publicadas. Na Terapia Intensiva, a glicemia capilar é inicialmente medida a cada
4 horas em todos os pacientes nas primeiras 48 horas. Estes intervalos são diminuídos ou
aumentados de acordo com a obtenção do controle glicêmico.
Nestes casos, após consentimento do médico titular, inicia-se a infusão com bolus de
insulina regular não diluída do frasco seguido de infusão da solução conforme tabela
abaixo:
201 - 250 3U 2
251 - 300 6U 3
301 - 350 9U 3
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>350 10U 4
Após o bolus, preparar uma solução de 100 ml de SF0,9% contendo 100 unidades de
insulina regular, seguindo as regras de preparo de insulina descrita no documento
“Administração de Medicamentos – Orientações Gerais” (necessário a dupla checagem do
preparo/administração da insulina), e desprezar 20 ml da solução para saturar a ligação da
insulina ao plástico do equipo.
Durante todo o período é necessário manter aporte calórico mínimo, com infusão contínua
de glicose (G5% a 40 ml/h ou G10% 20 ml/h).
Controle da temperatura
Exames laboratoriais
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Exames diagnósticos são realizados a partir da suspeita clinica de AVC para identificar
condições sistêmicas que são diagnósticos diferenciais e contribuir com dados para a
decisão das opções de tratamento.
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7.4 Neuroimagem
Os resultados do estudo de imagem não devem ser tomados como indicação ou não de
modalidades de tratamento escolhidas de maneira isolada. Esta escolha deverá ser
ponderada pelo médico responsável pelo paciente levando em conta todas as
circunstâncias clínicas.
Tomografia de crânio
A tomografia de crânio está disponível na maioria dos hospitais e seus achados na fase aguda
do AVC são elementos chave na decisão terapêutica. A tomografia de crânio possibilita: afastar
hemorragia cerebral, realizar os principais diagnósticos diferenciais que mimetizam um AVC,
detectar lesões isquêmicas já estabelecidas e com sinais de edema cerebral, auxiliam na
detecção de sinais precoces de isquemia cerebral.
o Escala ASPECTS
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Angiotomografia
Se o paciente responder SIM a qualquer das perguntas acima fica proscrito o uso do
contraste iodado e consequentemente suspenso a angiotomografia.
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Ao longo do ano de 2020, foi implantado o software RAPID, ferramenta de inteligência artificial,
para análise avançada e automatizada das imagens no acidente vascular cerebral.
O RAPID fornece uma análise complementar à avaliação das imagens feitas pelos radiologistas
e neurologistas, de forma totalmente automatizada.
Sinais precoces de isquemia cerebral nas tomografias sem contraste com análise do score
de ASPECTS.
Detecção de oclusões dos grandes troncos arteriais nos estudos de angiotomografia.
Imagens de perfusão por tomografia são avaliadas para detecção de tecidos
irreversivelmente danificados (core isquêmico) e áreas sob risco de infarto (penumbra), de
maneira prática e rápida.
O RAPID foi utilizado e validado em vários ensaios clínicos randomizados de tratamento agudo
do acidente vascular cerebral: SWIFT PRIME, EXTEND-IA, DAWN TRIAL, DEFUSE 3, entre
outros.
As imagens obtidas nos equipamentos de tomografia são enviadas automaticamente para um
servidor na rede da instituição, processadas e devolvidas para o PACS local, ficando
prontamente disponíveis para análise dos médicos envolvidos no tratamento agudo do AVC.
O RAPID não deve substituir a opinião do radiologista, deve haver um consenso do
neurohospitalista, do radiologista e dos resultados fornecidos pelo RAPID.
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Ressonância magnética
No Hospital Israelita Albert Einstein ainda permanece disponível, para o protocolo AVC, a
ressonância magnética, 24 horas, sete dias por semana.
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Uso de anticoagulantes orais com RNI >1,7 ou heparina nas últimas 48 horas
com TTPA elevado;
Uso de Inibidores da Trombina ou do Fator Xa nas últimas 48h;
Anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular nas últimas 24h;
História atual de hemorragia intracraniana;
Hipertensão grave atual não controlada (Atenção para PA sistólica≥175 mmHg ou
PA diastólica ≥110 mmHg);
Melhora completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise;
3
Plaquetas <100000/mm ;
Suspeita clínica de hemorragia subaracnóide ou dissecção aguda
de aorta;
Neoplasia intra axial intracraniana;
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Intervalo Freqüência
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Deve-se manter os níveis menores que 180x105 mmHg e evitar níveis sistólicos menores
que 140mmHg.
7. O controle da temperatura axilar deve ser realizado cada duas horas e instituído
medidas para hipertermia.
8. O controle da glicemia capilar deve ser realizado com intervalo mínimo de quatro
em quatro horas e, nos casos de protocolo de insulina, de hora em hora.
9. Deve-se utilizar como medidas para profilaxia de trombose venosa profunda a
compressão pneumática e meias elásticas.
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Condutas
o Garantir dois acessos venosos periféricos calibrosos (>18F) e administrar solução
fisiológica.
o Solicitar exames urgentes: Hematócrito (Htc) e hemoglobina, tempo de
protrombina e tempo de protrombina parcial ativada, plaquetas, fibrinogênio e
exames pré-transfusionais.
o Solicitar avaliação da equipe de neurocirurgia se sangramento intracraniano.
o Infundir: 6 a 10 unidades de crioprecipitado, 2 a 3 unidades de plasma fresco (se
RNI> 1.5) ou ainda 6 a 8 unidades de plaquetas ou concentrado de hemácias e
reavaliar se Htc adequado.
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da janela terapêutica das 4,5 horas, sem haver melhora do quadro clínico apenas com o
tombolítico endovenoso.
Os pacientes com oclusão arterial recanalizada no AVCI agudo têm melhor prognóstico
clínico. Dentro estes, a maior parte dos pacientes (64%) recanalizados em menos de 3,3
horas, apresentam prognóstico bom (escala de ranking modificado ≤ 2), enquanto que os
pacientes recanalizados após 3,3 horas, têm maior índice de prognóstico ruim. Ou seja, a
recanalização das oclusões arteriais é importante no tratamento do AVCI agudo e
determina melhor evolução clínica do paciente quando realizada de maneira precoce.
Acreditamos que os melhores resultados no prognóstico do paciente são conseguidos
quando o tratamento do AVCI é feito de maneira rápida, com utilização r-tPA endovenoso,
dentro da janela de 4 horas e meia do início dos sintomas, complementado pela via
mecânica intra-arterial no período de 6 a 8 horas após iniciados os sintomas, quando
houver indicação. A seleção adequada dos pacientes através de critérios clínicos e
métodos de imagem é fundamental, assim como a combinação dos métodos para
tratamento endovenoso e intra-arterial, quando houver necessidade, principalmente nas
oclusões de artérias proximais.
Critérios clíncos
Dentre os critérios clínicos é essencial confirmar o diagnóstico de AVCI agudo, precisar o
horário do início do íctus e quantificar a extensão do déficit neurológico pela escala de
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AVC do National Institutes of health (NIHSS). Além destes três itens, devem ser excluidos
pacientes com contraindicações clínicas e laboratoriais para trombólise endovenosa e/ou
intra-arterial.
Critérios de imagem
Os exames de imagens são essenciais para confirmar o AVCI, procurar sinais de infarto ou
isquemia precoce, excluir a hemorragia intracraniana e localizar a oclusão arterial. Além
disto, também é possível quantificar o déficit perfusional, ou seja, a área de penumbra
(tecido cerebral sobre risco de infarto por isquemia). Usualmente os pacientes se
beneficiam da recanalização arterial quando o déficit perfusional é maior que 20%. Este
parâmetro não se faz necessário para indicar o tratamento endovascular, sendo a
extensão da área de infarto e a localização da oclusão arterial, os parâmetros mais
importantes na decisão de indicar o tratamento endovascular.
o Tomografia de crânio
O protocolo de tomografia, utilizado no HIAE, para selecionar pacientes que serão
submetidos ao tratamento endovascular inclui uma tomografia sem contraste e a
angiotomografia (arco aórtico, vasos cervicais e cranianos), esses últimos só não são
realizados se houver alguma contra-indicação conforme definido acima nesse texto.
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Quanto mais curto o período do início dos sintomas até a reperfusão melhor o prognóstico
dos pacientes. O melhor prognóstico foi demonstrado nos pacientes com APECTS de 8 a
10, e no ASPECTS de 5 a 7, mas não nos pacientes com ASPECTS de 0 a 4.
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A trombólise tem como objetivo evitar a evolução da área de penumbra para área de
infarto. A penumbra é definida como a área sob o risco de progredir para o infarto. Existem
três tipos de progressão da área de penumbra: progressão total, progressão parcial e sem
progressão da área de infarto inicial para a área de penumbra (território sob risco). A
progressão ou não da área de penumbra para a área de infarto depende principalmente da
circulação colateral e da recanalização precoce da artéria ocluída.
O sistema de colaterais para área sob o risco de infarto (penumbra) pode ser classificado
pela angiotomografia computadorizada e pela angiografia cerebral através de várias
escalas descritas. O sistema de colaterais está relacionado à melhor evolução clínica dos
pacientes, mas não é usado como critério de indicação para submeter ou não o paciente a
trombólise endovascular.
Caso a trombólise mecânica seja associada ao trombolítico endovenoso ou intra-arterial (r-
Tpa), deve-se observar as contraindicações ao uso do trombolítico no AVCI agudo para
evitar complicações conhecidas.
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Sabe-se que pacientes com AVCI ao acordar tem ASPECTS na tomografia de crânio
semelhante aos pacientes com ictus dentro das 4 horas. A angiotomografia de crânio e os
mapas de perfusão podem contribuir para a avalição e tratamento (trombólise) nos
pacientes com tempo indeterminado do início dos sintomas. Um estudou demonstrou que
as imagens fonte da angiotomografia mostram um volume de infarto maior nos pacientes
com tempo indeterminado do início dos sintomas quando comparados aos pacientes com
início preciso dos sintomas. O mesmo estudo não mostrou diferença significativa no
volume de infarto nas imagens fonte da angiotomografia comparando os pacientes que
acordam com o déficit com aqueles com tempo de início preciso dos sintomas.
A ressonância pode contribuir avaliando a extensão do infarto com maior sensibilidade que
a tomografia através da sequência de difusão, o tempo de isquemia pela sequência FLAIR
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(>6 horas), a presença de hemorragia pela sequência T2*, a área de penumbra com a
perfusão e o local da oclusão arterial pela angioressonância.
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O prognóstico dos pacientes com AVCI agudo depende de algumas variáveis. Existe um
estudo interessante na literatura que correlaciona parâmetros clínicos e radiológicos com o
prognóstico dos pacientes independente do tratamento empregado. Este estudo
demonstrou que existe maior valor para prever o bom prognóstico do pacientes quando
são associados os parâmetros clínicos e radiológicos, incluindo a escala do NIHSS, área
de infarto e volume do MTT (mean transit time).
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Escalas de recanalização
A recanalização após a trombólise intra-arterial pode ser classificada pela escala de TICI
(thrombolysis In cerebral infarction scale). Os pacientes que tiveram a oclusão arterial
recanalizada têm melhor prognóstico clínico.
1 Mínima recanalização
Na situação particular de pacientes com AVCI agudo, com oclusão carotídea, associada à
oclusão distal no mesmo território, devidamente documentada nos exames de
angiotomografia, dentro da janela terapêutica de até 6 horas do ictus, aqueles que
possuam indicação de tratamento endovascular de emergência com trombectomia e que o
intervencionista julgue necessário o implante de stent para tratar a oclusão carotídea
proximal deverão fazer uso de dupla anti-agregação plaquetária para evitar oclusão aguda
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B – Nos pacientes que não receberam fibrinolítico endovenoso (rtPA): deve-se utilizar
heparina endovenosa associado a dose de ataque de clopidogrel 300 mg + Aspirina 200
mg via sonda nasogástrica, quando o paciente não for capaz de deglutir.
Observações:
1. Uso de Reopro® (abxicimab) deve estar restrito aos casos de formação de coágulo no
interior do stent, vistos pelo intervencionista durante o procedimento. Deve-se usar
somente a dose de ataque de Abciximab (Reopro®), que varia de 0,125mg/kg a 0,25
mg/Kg. Caso utilizado Abciximab em bolus na fase aguda devemos manter a dose de
ataque de clopidogrel 300 mg + Aspirina 200 mg via sonda nasogástrica.
2. O implante do stent de carótida nas oclusões carotídeas na fase aguda do AVCI
também é motivo de grande controvérsia e deve ficar a critério do intervencionista junto ao
time de AVC. Sempre que possível deve-se evitar o uso de stent na fase aguda do AVCi.
3. Após a utilização dos antiagregantes na fase aguda do AVC, devido ao implante de
stent carotídeo, podemos utilizar testes específicos como o MULTIPLATE para mensurar a
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Cardioembólico
Fonte de alto risco Prótese valvar metálica, fibrilação atrial com ou sem estenose
mitral, Trombo atrial ou ventricular, síndrome do no sinusal, infarto do miocárdio
com menos de 4 semanas, miocardiopatia dilatada, parede acinética de ventrículo
esquerdo, mixoma atrial e endocardite bacteriana.
Fonte de médio risco: Prolapso de válvula mitral, calcificação ou estenose mitral,
turbulência atrial (smoke), aneurisma atrial septal, forame oval patente, parede
hipocinética de ventrículo esquerdo, infarto do miocárdio entre 4 semanas e 6
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meses.
Outras etiologias
Indeterminado
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O uso do fator VII recombinante administrado nas primeiras três horas do início dos
sintomas em pacientes com AVCH causou grande expectativa na comunidade neurológica
após a publicação dos resultados de um estudo de fase II que mostrou que a medicação é
capaz de prevenir a expansão do hematoma intracraniano. Infelizmente, em estudo de
fase III, a prevenção da expansão do hematoma não se traduziu em benefícios clínicos.
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Diretriz de acidente vascular cerebral
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Atendimento inicial
O tratamento clínico do AVCH baseia-se no controle das complicações das doenças pré-
existentes como hipertensão arterial, diabetes mellitus e coagulopatias, bem como no
manejo adequado da hipertensão intracraniana e das eventuais crises convulsivas.
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PA não Invasiva
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PA Invasiva
PAS = 180 a 230 mmHg mcg/kg/min, titulado para o efeito desejado de redução de
(em duas medidas feitas a cada 5 Nitroprussiato de sódio, se não houver controle com esmolol
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Nitroprussiato de Sódio:
Apresentação: 25 mg/ml (ampolas de 2 ml = 50 mg)
Diluição: SG 5% 250 ml
Nitroprussiato 1 ampola (50 mg)
Concentração: 0,2 mg/ ml ou 200 mcg/ ml
O manejo da hipertensão arterial na fase aguda do AVCH descrito acima se baseia no consenso
americano em AVCH publicado em 2010. Dados de pesquisas recentes sugerem um benefício
terapêutico com um manejo mais agressivo da PA em pacientes com AVCH. Em estudo
observacional, expansão do hematoma ocorreu em 9% dos pacientes com PA sistólica abaixo de
150 mmHg e em 30% dos pacientes com PA acima de 160mmHg. Os estudos clínicos ATACH (The
antihypertensive treatment of acute cerebral hemorrhage) e INTERACT ( Intensive Blood Pressure
Reduction in Acute Cerebral Hemorrhage) mostraram que abaixar a PA de pacientes com AVCH
para níveis inferiores a 140 mmHg leva a um decréscimo na freqüência da expansão de hematomas
sem aumento de eventos adversos.
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PR.TEC.3192.10 10 26/09/2013 12/03/2021
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Renata Carolina Anna Verena de Marcelo Franken 12/03/2021
Acre Nunes Miranda Carvalho Sousa | Rodrigo
Meirelles
Massaud
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Estudos observacionais mostraram que aproximadamente 30% dos pacientes com AVCH
supratentorial e quase todos os pacientes com hemorragia em tronco encefálico ou cerebelo
apresentam ou rebaixamento do nível de consciência ou fraqueza da musculatura bulbar
necessitando de intubação orotraqueal. Quando ocorre a necessidade de IOT de um paciente
neurologicamente grave, dois cuidados principais devem ser tomados, além dos habituais:
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b. Sempre que possível, ventile o paciente com máscara e oxigênio a 100% por 5
minutos.
Nesta fase evite compressões da bolsa, pois aumenta as chances de distensão gástrica.
Damos preferência ao etomidato, uma vez que esse fármaco produz pouca alteração
hemodinâmica. Outras opções: midazolan, propofol (causam hipotensão). Pode-se usar 2
ml de fentanil antes do etomidato, para diminuir o aparecimento de abalos mioclônicos.
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Etomidato:
Dose 0,1 a 0,3 mg/ kg Ampola de 10ml, com 2mg/ ml
Cisatracurium:
Vecuronium:
Correção de Coagulopatia
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Os doentes em risco incluem aqueles que tomam medicamentos bem como: anticoagulantes orais
(OACs), agentes antiplaquetários, aqueles com deficiências de fator de coagulação adquirida ou
congénita e herdado, ou anormalidades plaquetárias adquiridas qualitativos ou quantitativos.
Os doentes que tomam OACs constituem 12% a 20% dos pacientes com HIC, uma taxa que
aumentou com o envelhecimento da população e o aumento recente do uso de medicamentos
anticoagulantes. Antagonista de vitamina K (AVK), tais como a varfarina são o OAC mais
prescritos, mas novos agentes que não necessitam de monitorização laboratorial e não se faz
necessário prolongar testes de rastreio de coagulação, estão sendo cada vez mais utilizados,
incluindo dabigatran, rivaroxaban e apixaban. Estes novos agentes parecem estar associados com
um menor risco da HIC que AVKs.
Para pacientes com uma deficiência conhecida de fator de coagulação ou alteração de plaquetas, a
substituição do fator adequado ou plaquetas, muitas vezes com a ajuda de um hematologista, é
indicada. Se HIC espontânea ocorre num doente passando por uma infusão de heparina
intravenosa, o sulfato de protamina pode ser administrado por injecção intravenosa a uma dose de 1
mg por 100 U de heparina (dose máxima de 50 mg), com ajuste com base no tempo decorrido
desde a interrupção da infusão de heparina. Dose semelhante pode ser utilizada em pacientes que
estejam recebendo heparina de baixo peso molecular; Contudo, a reversão pode ser incompleta.
Recomendações:
o Os pacientes com uma deficiência do fator de coagulação ou trombocitopenia
grave deve receber terapia adequada de reposição de fator ou plaquetas,
respectivamente (Classe I, Nível de evidência C).
o Os pacientes com HIC cujo RNI é elevado por causa AVK deve ter seu AVK
contido, receber terapia de reposição da vitamina K, fatores
dependentes, corrigir RNI e receber vitamina K endovenosa (Classe I, Nívelde
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evidência C).
o Concentrados de complexos protombínicos (CCPs) podem ter menos
complicações e corrigir o RNI mais rapidamente do que o plasma fresco
congelado (PFC) e poderia ser considerado mais PFC (Classe
IIb; Nível de evidência B).
o Para pacientes com HIC que estão recebendo dabigatran, rivaroxaban, ou
apixaban, o tratamento com PCCs, pode ser considerado numa base individual. O
carvão activado pode ser utilizado se a dose mais recente do dabigatran,
apixaban, ou rivaroxaban foi feita <2 horas mais cedo. Hemodiálise pode ser
considerada para dabigatrana (Classe IIb, Nível de evidência C).
o O sulfato de protamina pode ser considerado para reverter a heparina em
pacientes com HIC aguda (Classe IIa, Nível de Evidência C).
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Temperatura
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Controle da Temperatura
Tem sido demonstrado que a hipertermia não é apenas um marcador de gravidade, mas
também tem influência direta no prognóstico dos pacientes neurológicos graves. A febre
aumenta a mortalidade precoce e tardia, piora a hipertensão intracraniana e aumenta a
quebra da barreira hematoencefálica, entre outros efeitos.
Meta:
Após o primeiro pico febril, o paciente deverá ter prescrição de antitérmicos em horários
fixos. Geralmente, alternamos a cada 3 horas dipirona (100mg/ dose, intravenosa) e
paracetamol (500mg/ dose, via sonda enteral ou oral). Nos pacientes que permanecem
febris, não havendo contraindicações ao uso de anti-inflamatórios não hormonais, pode ser
tentado o uso de naproxeno ou outro anti-inflamatório. Nos pacientes sedados
profundamente, a utilização de métodos físicos de controle da temperatura geralmente é
eficiente (colchão térmico, compressas frias, dentre outros).
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Controle da Glicemia
A hiperglicemia piora a lesão neurológica, entre outros efeitos, por aumentar a acidose
intracelular e aumentar a produção de radicais livres. Apesar de ainda não existirem
estudos definitivos controlando agudamente a glicemia em pacientes com AVCH, a
redução ativa da hiperglicemia pelo uso de insulina é recomendada pela maioria das
diretrizes publicadas. Na Terapia Intensiva, a glicemia capilar é inicialmente medida a cada
4 horas em todos os pacientes nas primeiras 48 horas. Estes intervalos são diminuídos ou
aumentados de acordo com a obtenção do controle glicêmico.
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Os princípios aplicados no controle da PIC em pacientes com AVCH são semelhantes aos
utilizados para pacientes com Trauma Cranioencefáilco grave:
Avalie e trate os casos de PIC maior do que 20-25 mmHg por mais de 5-10 min.
Sempre que possível, drene líqüor para controlar a PIC.
Mantenha a PPC maior que 60-70 mmHg, com expansão volêmica e uso de
drogas vasoativas, quando necessário.
Meta:
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A frequência de crises clínicas iniciais (dentro de uma semana) após a HIC é tão
cortical da HIC é o fator de risco mais importante para o início das convulsões. Em
Recomendações:
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Ranitidina 50 mg IV 8/8hs ou
Omeprazol (ou similar) 40 mg IV 12/12 hs nas primeiras 48 hs, seguido de 40 mg 1x/dia
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Outros procedimentos clínicos e cirúrgicos para HIC estão sendo atualmente testados em
estudos multicêntricos, tais como: craniectomia descompressiva e hipotermia (HyDeH trial),
cirurgia minimamente invasiva (MISTIE Trial), drenagem precoce de hematoma lobar (STICH II
trial), drenagem da hemorragia intraventricular por infusão contínua de TPA (CLEARIVH trial),
entre outros. É provável que nos próximos anos, com o desenvolvimento das técnicas
neurocirúrgicas e com a possibilidade de intervenção cirúrgica ainda mais precoce, a
aplicabilidade do tratamento neurocirúrgico seja revista.
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Para isso devemos contar com uma equipe médica e interdisciplinar capacitada
e dedicada ao paciente neurológico.
O médico fisiatra integra a equipe de assistência ao paciente com AVC, com a finalidade
de otimizar o processo de reabilitação, desde a fase de internação até a alta hospitalar, e
posteriormente, com o atendimento no Centro de Reabilitação.
A avaliação do médico fisiatra deve ser realizada através da prescrição do médico titular/
assistente do paciente.
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Na alta hospitalar, será entregue pelo médico fisiatra à equipe assistencial, uma sugestão
de plano de cuidados de reabilitação, que poderá ser seguido pelo paciente e seus
cuidadores após a alta, em continuidade ao que já foi iniciado no hospital.
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Atuação Fonoaudiológica
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Deglutição e o AVC
A presença da disfagia orofaríngea nesta população eleva em seis a sete vezes o risco de
pneumonia aspirativa e em três vezes o risco de morbidade principalmente quanto associada a
outras complicações (tais como respiratórias, imobilismo, entre outras).
As características da disfagia orofaríngea após AVC são muito variadas a depender da área
cerebral afetada, e ainda é controverso se os padrões de disfagia estão relacionados com a
localização anatomica de acidente vascular cerebral. A maioria dos estudos tem relatado que
disfunções da deglutição não foram diferentes entre as lesões localizadas no hemisfério direito
ou esquerdo.
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Os pacientes que apresentam NIHSS igual a zero (0) e/ou remissão dos sintomas com
consequente não pontuação do NIHSS, não são triados pela equipe de fonoaudiologia por não
presentarem alterações decorrentes do AVC.
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qualidade vocal);
- observação na deglutição das consistências pastosa, líquida e sólida seca do controle oral do
alimento (presença de escape extra oral), atraso para desencadear a deglutição (alteração fase
faríngea) e alteração a ausculta cervical.
A partir dos aspectos avaliados, será definido possibilidade de oferta via oral segura e
estabelecida o nível da Escala Funcional de Ingesta Oral (Funcional Oral Intake Scale – FOIS)
conforme descrito abaixo:
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Nestes casos, faz-se necessária uma intervenção mais direta, respeitando-se critérios clínicos
excludentes, visando minimizar tal manifestação e reduzir complicações respiratórias.
Os pacientes que forem avaliados com os níveis FOIS 1, 2 e 3, será sugerida à equipe
médica responsável a utilização de via alternativa de alimentação e início de fonoeterapia para
reintrodução segura da via oral.
Aqueles que forem avaliados com os níveis 6 e 7, será sugerida dieta via oral com
alguma restrição ou sem restrições e não será indicado seguimento fonoterápico.
Os pacientes com avaliação de FOIS 4 e 5, será sugerida início de dieta via oral com
restrição de consistências, necessidade de adaptações na forma de ingesta e sugerido o
seguimento fonoterápico.
Após a avaliação clínica da deglutição à beira do leito, caso haja necessidade de terapia diária
ou de exame complementar para avaliação da deglutição, estes devem ser prescritos pelo
médico.
A realização de exames objetivos de deglutição poderá ser indicada pela equipe médica, diante
da estabilidade clínica do paciente, e em caso de dúvidas quanto ao processo de deglutição e/ou
a presença de refluxo gastroesofágico.
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Quando, durante a avaliação inicial, é observada outra alteração (comunicação) que não
somente a de deglutição, esta informação é comunicada ao médico do paciente que decide
sobre a prescrição de avaliação específica e tratamento.
Atuação da fisioterapia
Os pacientes que sofrerem acidente vascular cerebral (AVC); que apresentarem déficit(s)
de motricidade e/ou sensorial serão submetidos ao tratamento fisioterapêutico com intuito
de reabilitar e/ou recuperar as funções alteradas visando atingir uma melhor qualidade de
vida. Antes, porém, da realização do tratamento propriamente dito, o fisioterapeuta avaliará
o nível de consciência, a condição cardiorrespiratória, sensorial, perceptual, motora e
funcional para traçar um adequado plano de tratamento.
Objetivos
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Tratamento
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Caso não haja complicações respiratórias e/ou motoras o paciente seguirá em programa
de visita sistemática na UTI (a cada 6 horas).
Após a estabilidade clínica do quadro inicial, será investigado o quadro motor e, mediante
prescrição médica, será iniciado o tratamento das disfunções motoras, quando presentes.
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Todos os pacientes assistidos no HIAE/ Programa de AVC que apresentam risco social
são acompanhados pelo assistente social de forma sistematizada e eficiente, a partir de
solicitação da equipe médica/multidisciplinar e/ou familiar, pelo instrumento da avaliação
de risco, com o objetivo de identificar aspectos e necessidades específicas de ordem
social que possam inibir ou causar impacto no cuidado do paciente durante e após o
período de internação, e para estabelecer um plano de atendimento às necessidades
identificadas.
• Abandono ao paciente;
• Desconhecido – sem documentos, e com dificuldade de comunicação;
• Necessidade de serviços e programas sociais oferecidos por instituições das redes
públicas ou privadas sejam elas ONG’S, Instituições Filantrópicas e/ou Entidades da área
da saúde.
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Introdução
A prevenção primária é fundamental para o controle do AVC e isto pode ser realizado
através do manejo de vários fatores, entre eles o cuidado nutricional.
Na maioria dos casos o trato gastrintestinal permanece íntegro e a nutrição enteral deve
ser o método preferido à nutrição parenteral.
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Objetivos
o Manter ou recuperar o estado nutricional
o Prover educação nutricional para o paciente e família
o Prevenir complicações: aspiração da dieta, diarréia, obstipação intestinal,
náuseas, vômitos, refluxo, entre outras...
o Promover o auto cuidado
o Monitorar: peso, evolução da dieta, hábito intestinal, estado nutricional,
exames bioquímicos, dieta prescrita x recebido, aceitação e ingestão
alimentar, evolução clínica, complicações, oferta nutricional x necessidades
nutricionais.
Critérios de Inclusão
o Todos os pacientes com diagnóstico de AVC admitidos no Centro de terapia
intensiva (CTIA) do Hospital Israelita Albert Einstein.
Critérios de Exclusão
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Considerações:
2. História dietética
3. Definir a via de administração da dieta com equipe, evitar jejum prolongado > 48
horas.
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Requerimento energético:
Requerimento proteico:
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O paciente e/ou cuidador/familiar retorna para atendimento, sem custo, onde recebe a
orientação individualizada. Há neste momento um reforço dos pontos de maior relevância
ao tratamento. Metas, objetivos e prazos são estabelecidos para acompanhamento.
Abordagem Educacional
Riscos
O programa de atendimento nutricional não oferece riscos ao paciente uma vez que haja
aderência ao tratamento proposto.
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Infecções por Influenza e pneumonias por pneumococos são das cinco causas de morte
preveníveis por vacinação no mundo.
As vacinas contra Influenza e Pneumococo são indicadas para pacientes com doença
cardiovascular como prevenção secundária com o mesmo nível de evidência que o
tratamento de outros fatores de risco modificáveis como hipertensão e hiperlipidemia.
Estudos clínicos demonstram que a vacinação contra influenza é associada à redução de
mortes cardiovasculares e eventos não fatais.
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As duas vacinas, portanto são recomendadas para pacientes com doença cardiovascular,
incluindo o acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes, como prevenção secundária
(Classe I nível de evidência B).
Pacientes com AVC Hemorrágico com mais de 65 anos ou portadores de diabetes também
devem ser encorajados a receber a vacina.
Eficácia
São observadas taxas de soroconversão entre 70 e 80%. A eficácia para a prevenção de
formas graves para adultos, idosos e pacientes com comorbidades situa-se por volta de
75%.
Persistência da imunidade
Eventos adversos
Os mais comuns são febre e reações locais. As reações locais incluem dor, eritema e
edema com duração de até 48 horas após a administração. A temperatura axilar não
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PR.TEC.3192.10 10 26/09/2013 12/03/2021
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Renata Carolina Anna Verena de Marcelo Franken 12/03/2021
Acre Nunes Miranda Carvalho Sousa | Rodrigo
Meirelles
Massaud
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ultrapassa geralmente 37,8°C. Podem surgir também mialgia, cefaléia, náuseas, vômitos e
astenia até 24 horas após a administração.
Muito mais raramente foram relatados: rash, urticária, artrite, artralgia, adenite, doença do
soro e excepcionalmente trombocitopenia com aparecimento de dois a 14 dias após a
vacinação e duração de duas semanas.
Não recomendado
Pacientes ≥ 60 anos;
Adultos e crianças acima de dois anos de idade com as seguintes condições
crônicas: insuficiência cardíaca, hepática, pulmonar, renal, diabetes mellitus, etilismo e
fistula liquórica;
Adultos e crianças acima de dois anos de idade que apresentem síndrome da
imunodeficiência adquirida (SIDA);
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Adultos e crianças acima de dois anos de idade que apresentem anemia falciforme,
asplenia funcional ou anatômica;
Esquema de imunização
Indicação Revacinação
Idade acima de 60 anos 1 dose após 5 anos, se foi vacinado antes dos
65 anos
Não se recomenda vacinação precoce ou numero maior de doses pois pacientes com altos
títulos de anticorpos, quando vacinados, podem apresentar maiores taxas de reações locais ou
sistêmicas.
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Modo de aplicação
Deve ser administrada via subcutânea na face lateral do braço ou região glútea ou
intramuscular no deltóide e glúteo ou vasto lateral da coxa. A dose é 0,5 ml.
No Brasil aproximadamente 85% das infecções são causadas por sorotipos contidos nesta
vacina.
Eficácia
A eficácia para prevenção de formas graves para adultos, idosos e pacientes com
comorbidades situa- se por volta de 75%.
Persistência da imunidade
Os mais comuns são febre e reações locais. As reações locais incluem dor, eritema e
edema com duração de até 48 horas após a administração. A temperatura axilar não
ultrapassa geralmente 37,8°C. Podem surgir também mialgia, cefaléia, náuseas, vômitos e
astenia até 24 horas após a administração.
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Muito mais raramente foram relatados: rash, urticária, artrite, artralgia, adenite, doença do
soro e excepcionalmente trombocitopenia com aparecimento de dois a 14 dias após a
vacinação e duração de duas semanas.
Não recomendado
Pacientes ≥ 60 anos;
Adultos e crianças acima de dois anos de idade com as seguintes condições
crônicas: insuficiência cardíaca, hepática, pulmonar, renal, diabetes mellitus, etilismo e
fistula liquórica;
Adultos e crianças acima de dois anos de idade que apresentem síndrome da
imunodeficiência adquirida (SIDA);
Adultos e crianças acima de dois anos de idade que apresentem anemia
falciforme, asplenia funcional ou anatômica;
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Esquema de imunização
Indicação Revacinação
Idade acima de 60 anos 1 dose após 5 anos, se foi vacinado antes dos
65 anos
Não se recomenda vacinação precoce ou número maior de doses pois pacientes com altos títulos
de anticorpos, quando vacinados, podem apresentar maiores taxas de reações locais ou
sistêmicas.
Contraindicações
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Modo de aplicação
Deve ser administrada via subcutânea na face lateral do braço ou região glútea ou
intramuscular no deltóide e glúteo ou vasto lateral da coxa. A dose é 0,5 ml.
9. PADRÃO DE PRÁTICA
- Prática realizada conforme orientação das Diretrizes atuais ( Guidelines da American Heart
Association e American Stroke Association)
Conhecimentos_requeridos_para_atuação_da_equipe_multiprofissional_no_atendimento_ao_pacie
nte_com_AVC
11. REGISTRO
Em anexo
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Antitrombótico na alta
Avaliação da Disfagia
Educação AVC
Taxa de mortalidade
Tempo porta-agulha
Tempo porta-imagem
Tempo porta-reperfusão
Tempo porta-virilha
Tempo Tomo-virilha
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Antitrombótico na alta
Educação AVC
Avaliação da Disfagia
Educação AVC
Taxa de mortalidade
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13. ANEXOS
Não se aplica
2. Guidelines for the prevention of stroke in patients with stroke and transient ischemic
attack: A guideline for healthcare professionals from the american heart
association/american stroke association (Stroke (2014) 45 (2160-2236))).
3. Guidelines for the Early Management of Patients with Acute Ischemic Stroke: A
Guideline for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American
Stroke Association (Stroke 2013).
4. Atualização 2015 AHA / ASA com Foco nas Diretrizes de 2013 para Tratamento Precoce
de Pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Considerando o Tratamento
Endovascular: Uma Diretriz para Profissionais de Saúde da American Heart Association /
American Stroke Association ( Stroke 2015).
5. Daniels SK, Brailey K, Priestly DH, Herrington LR, et al. Aspiration in Patients with acute
stroke. Arch Phys Med Rehabil. 1998; 79:14-9.
6. Schelp AO, Cola PC, Gatto AR, Silva RG, et al. Incidência de disfagia orofaríngea após
acidente vascular encefálico em hospital público de referência. Arq Neuropsiquiatric. 2004;
62(2-B):503-6.
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Diretriz de acidente vascular cerebral
10. Ramsey D, Smithard D, Kalra L. Silent Aspiration: What do you know. Dysphagia. 2005;
20:218-25.
11. Hinchey JA, Shephard T, Furie K, Smith D, et al. Formal Dysphagia Screening
Protocols Prevent Pneumonia. Stroke. 2005; 36:1972-76.
Renata Carolina Acre Nunes Miranda (18/09/2014 08:09:03 PM) - - Introdução da Diretriz no novo
Template e inclusão do protocolo de angiotomografia de cranio de vasos cercicais e intracranianos -
Atualização da Diretriz de AVCH -Atualização do modo de acionamento do código AVC intra -
hospitalar
Renata Carolina Acre Nunes Miranda (30/03/2016 04:27:49 PM) - alteração dos fluxogramas de
atendimento (layout)
Renata Carolina Acri Nunes Miranda (14/09/2018 05:39:39 PM) - Atualização da diretriz para o
tratamento do AVCi
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Título Documento
Diretriz de acidente vascular cerebral
Anna Verena de Carvalho Sousa (11/03/2021 03:47:35 PM) - Revisão anual do documento com
nova diretriz de neuroimagem
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