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DESMAME VENTILATÓRIO

DEFINIÇÕES

Processo de transição da ventilação


artificial para a espontânea nos
Desmame pacientes que permanecem em VMI por
mais de 24h.
DEFINIÇÕES

Retirada da via aérea


Extubação ou artificial.
Decanulação Extubação : Tubo
Decanulação : Traqueo
DEFINIÇÕES

Falha de Extubação

Necessidade de
reintubação em até 48h
após a extubação.
DEFINIÇÕES

Tempo de VM
Prolongada

Dependência da assistência
ventilatória, invasiva ou não-invasiva,
por mais de 6 horas por dia por tempo
superior a 3 semanas.
QUANDO INICIAR?

Importante traçar estratégias e protocolos

Identificar pacientes elegíveis para o TRE através dos


critérios clínicos e índices preditivos

Interrupção diária da sedação.


CRITÉRIOS CLÍNICOS
Parâmetros Níveis Requeridos
1 Etiologia Revertido / sob controle
2 Estímulo respiratório Presente
3 Hemodinâmica Estável - boa perfusão
4 Vasopressores Sem ou doses mínimas
5 Eq. ácido-básico Normal (7,35 a 7,45)
PaO2 ≥ 60 (FiO2 ≤ 40 e
6 Troca gasosa
Peep < = 5 cm H2O)
7 Balanço hídrico Sem sobrecarga hídrica
8 Eletrólitos séricos Valores normais
9 Cirurgia próxima Não
10 Nível de Consciência Glasqow > 8
Fonte: DBVM, 2013
OXIGENAÇÃO
TESTE RESPIRAÇÃO ESPOSNTÂNEA – TRE

É a técnica mais simples,


estando entre as mais eficazes
para o desmame. Permite-se
que o paciente ventile
espontaneamente através do
tubo endotraqueal, conectado a
uma peça em forma de “T”,com
uma fonte enriquecida de
oxigênio, ou mantido em
ventilação com pressão de
suporte (PSV) de 7 cmH2O.
MODALIDADES TRE

PSV TUBO T
OXIGENAÇÃO
PSV

Redução gradual da pressão de


suporte

2 a 4 cmH2O de duas a quatro vezes ao dia


até atingir 5 a 7 cmH2O
OXIGENAÇÃO
TUBO T
OXIGENAÇÃO
TRE

Tempo de
permanência no TRE
30 minutos - 2 horas

Taxa de reintubação de 15% a 19%


FRACASSO no TRE
OXIGENAÇÃO
REPOUSO da MUSCULATURA

Falha retorno para VM por 24h


(modo ventilatório que ofereça conforto)

Reavaliar e tratar as possíveis causas de intolerância

Se o paciente permanece elegível e as causas foram


revistas, realizar novo teste após 24h de repouso.
EXTUBAÇÃO
EXTUBAÇÃO

Tosse Efetiva

Nível de Consciência

Edema de Laringe
(teste permeabilidade)

Colaboração do paciente
PROCEDIMENTO
EXTUBAÇÃO
JULIANA DUARTE

POSICIONAR AUSCULTAR
JULIANA DUARTE

ASPIRAÇÃO TRAQUEALE NASAL


JULIANA DUARTE

ASPIRAÇÃO ORAL DESCONECÇÃO


JULIANA DUARTE

SOLTAR FIXAÇÃO DESINSUFLAR CUFF


JULIANA DUARTE

RETIRAR TOT TOSSE


JULIANA DUARTE

FINALIZAÇÃO : Manter dispositivo de oxigenoterapia


ma a
FALHA

Falha no desmame
Retorno para VM, caso o paciente TQT
ou insucesso no TRE.

Falha na extubação
Reintubação antes de 48 horas
pós-extubação
FALHA NO DESMAME
FALHA

Retenção de Secreções
Atelectasias

Congestão Pulmonar

Broncoaspiração

Edema de Laringe

Nível de Consciência
SUCESSO
DESMAME TRAQUEOSTOMIA
CRITÉRIOS INICIAIS
Resolução da causa de sua indicação

Paciente “fora” do ventilador por período > 24 hs

Estabilidade clínica e hemodinâmica


◼ f < 30 rpm
◼ SpO2  90%
◼ Padrão respiratório sem anormalidades
◼ FC e PA dentro dos limites aceitáveis

Estabilidade do quadro neurológico ( nível de consciência presevado)

Ausência de complicações ( pulmonares e traqueais)

Radiografia do tórax s/ alterações importantes


FATORES LIMITANTES

Estado nutricional deficiente


Balanço hídrico positivo (IRA)
Grau elevado de ansiedade/depressão
Baixo nível de colaboração do paciente
Episódios recorrentes de infecção pulmonar
Disfagia devido risco de broncoaspiração
FLUXOGRAMA DO
DESMAME
Cânula plástica → Metálica
ACOMP. FISIOTERAPÊUTICO
+
FONO (treino de fonação/deglutição)
DESINSUFLAR CUFF
(teste do azul de metileno)

OBSERVAR SINAIS DE
NÃO BRONCOASPIRAÇÃO SIM

AUMENTO PROGRESSIVO
DO TEMPO
REINSUFLAR CUFF
(> 48 HS)

ACOMPANHAMENTO
SEM ALTERAÇÃO ALTERAÇÃO

SUCESSO INSUCESSO

METÁLICA

VIDEODEGLUTOGRAMA
OU
EX. FIBRA ÓPTICA
BENEFÍCIOS DA
AUSÊNCIA DO CUFF

Normalização do fluxo aéreo e preservação


dos reflexos protetores das VA
Redução no risco de lesão da mucosa traqueal
Diminuição da interferência na elevação
da laringe durante a deglutição
Possibilidade de comunicação oral
DESMAME: SINAIS DE
INTOLERÂNCIA
f > 35 rpm e SpO2 < 90%
Sonolência, agitação ou ansiedade
Sudorese intensa
Alteração do padrão respiratório
Hipersecreção pulmonar
Sinais de broncoaspiração
Alterações: ex. laboratoriais e RX tórax
Conduta: Retroceder no desmame
Cânula metálica → plástica c/ cuff ?
FLUXOGRAMA DE
DECANULAÇÃO
ACOMPANHAMENTO

REDUÇÃO PROGRESSIVA
DO DIÂMETRO DA CÂNULA
( aprox. a cada 2 dias )

OBSERVAR SINAIS DE
NÃO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO SIM

INTERROMPER DESMAME
OCLUSÃO DA CÂNULA
(períodos progressivos)

CÂNULA COM CUFF ?

SUCESSO INSUCESSO

BRONCOSCOPIA

DECANULAÇÃO
(período < 1 semana)
ESTENOSE TRAQUEAL

CURATIVO OCLUSIVO
PRÓTESES CIRÚRGICO
Cuidados
- Higiene: limpeza do estoma
- Curativo oclusivo

Tempo de fechamento
traquéia = 24 a 48 h
estoma = 3 a 5 dias
JULIANA DUARTE

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