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VENTILAÇÃO

MECÂNICA
Crisangela Consul
Internato de emergências clínicas - 2023
PLANO DE AULA
OXIGENOTERAPIA VNI
01 Indicação e aparelhos
02
Critérios e modos

VMI VMI - Modos


03 Critérios e conceitos
04 Modos de ventilação

Desmame SDRA ou DPOC


05 TRE + desmame 06
Ventilação e cuidados
prolongado
01 OXIGENOTERAPIA

O começo!
Oxigenoterapia
Saturação 90-94%
Concentração de gás
Baixo: até 35%
Moderado: 35-60%
Alto: +60%

Fluxo de ar
Baixo: até 8l/min
Alto: +8l/min

Atenção com a fome de ar do sistema de


baixo fluxo
Ventilação
02 não-invasiva
Pressão positiva sem vias
aéreas artificiais
INDICAÇÃO

Edema agudo
01 de pulmão redução do retorno venoso
do VD + aumento da RVP
cardiogênico

02 DPOC mais volume corrente ajuda


na perfusão
INDICAÇÃO CONTRAINDIÇÃO

● Bom nível de consciência


● Contraindicação absoluta - IOT de
● Estabilidade hemodinâmica
emergência, PCR
● Ausência de arritmias ou isquemia
● Contraindicação relativa -
cardíaca
incapacidade de cooperar, proteger
● Tosse eficaz
as vias aéreas, ou secreção
● Condição clínica reversível
abundante, RNC, alto risco de
● Sem trauma ou deformidade de
aspirar, obstrução de VAS
crânio.
CPAP BIPAP
CPAP, de modo contínuo, então o paciente tem uma pressão de inspiração e outra
tem que começar todas as duas pressão para expiração, importante para
respirações. entrar mais volume.
Ventilação
03 mecânica
invasiva
Pressão positiva com vias
aéreas artificiais
INDICAÇÕES
● Depressão do nível de consciência,
● Obstrução grave de vias aéreas superiores
estridor, sibilos inspiratórios.
● Grande volume de secreção não
adequadamente depurado pelo paciente,
● Sinais de grave esforço ventilatório fadiga da
musculatura respiratória,
● Falência ventilatória mecânica,
● Alterações no centro respiratório e SNC
secundárias a trauma craniano grave,
acidente vascular cerebral extenso,
intoxicação exógena e abuso de drogas.
● Parede torácica instável.
CONCEITOS

● DISPARO: abriu e começou a inspiração.


● LIMITE: a velocidade limite para determinado
modo
● CICLAGEM: Sozinho ou com o ventilador tem
que inspirar x com a válvula aberta até ela
fechar e fazer a expiração.
Modos ventilatórios:
PCV VCV PSV
● Ventilação ● Ventilação
● Ventilação sustentada por
controlada por
controlada por pressão
pressão
volume ● Cicla por fluxo
● Limite é pressão
● Cicla por volume ● Limite é pressão
● Cicla por tempo
● Limite é fluxo ● Paciente com
inspirado
● Risco de disparo em todos os
● Risco de
barotrauma ciclos
hipoventilar
COMPARAÇÃO

CICLAGEM LIMITE DISPARO


Volume Fluxo A/C
VCV

Tempo inspirado pressão A/C


PCV

Fluxo pressão paciente


PSV
05

DESMAME
TRE + DESMAME
PROLONGADO
PROTOCOLO DE DESMAME
1. paciente tem que ser capaz de passar de A/C para
PSV, se drive respiratório. Abertura ocular
espontânea, responder a comando verbal.
Interrupção diária da sedação, e redução gradativa
da dose das aminas.
2. Manter o PSV mais fisiológico possível
3. Verificar se o paciente está apto ao desmame, com
critérios clínicos
4. Realizar a TRE
5. Extubação: verificar a capacidade de proteção de
vias aéreas - força da tosse, depuração das
secreções respiratórias, nível de consciência.
avaliar a presença de fatores de risco para
insuficiência respiratória pós-extubação se
presentes CPAP pode ser indicado.
6. E não atrasar a reintubação caso necessário.
DESMAME
TRE
PROLONGADO Ventilação em PSV, peça T ou ventilação em CPAP
3 TRE seguidas com falha com pressão de suporte em torno de 5-8cmH2O
- pensar em hiper-hidratação - 30 a 120 minutos, sem FR > 35, FC >140,
- alcalose metabólica agitação, sudorese PA >180/90
- desnutrição.
06

SDRA OU
DPOC
VMI
SDRA
Edema pulmonar de caráter inflamatório
não cardio. que prejudica a troca gasosa
levando a IRpA do tipo 1.
Ventilação protetora:
1. Volume corrente < 6 ml/kg de peso
predito
2. Pressão de platô < 30cmH2O
3. Ajustes na PEEP e na FiO2, pressão de
drive menor que 15
DPOC

● Retentor crônico de CO2


● Manter a AUTO-PEEP sob controle e menor
que 15, ou menor que a pressão extrínseca. E
manter alveolos abertos o bastante para
manter a perfusão.
● FiO2 -> SaO2 92-95% com FR tem que ter um
período expiratório longo
Ventilação em prona
- A posição prona é uma manobra
utilizada para combater a hipoxemia
nos pacientes com síndrome do
desconforto respiratório agudo.
- O posicionamento ventral reduz a
pressão sobre regiões pulmonares,
otimizando relação V/Q
- Contraindicações: arritmias graves
agudas, fraturas pélvicas, PIC
aumentada, fraturas vertebrais
instáveis, paciente submetidos a
esternotomia e peritoneostomia
recentes.
REFERENCIAS
● BARBAS, C. S. V. et al.. Recomendações brasileiras de
ventilação mecânica 2013. Parte I. Revista Brasileira de
Terapia Intensiva, v. 26, n. 2, p. 89–121, abr. 2014.
● MOTA, Jonas Davi Heiderick; RODRIGUES, Yuri de Souza; SOUZA,
Flávia dos Santos Lugão de. Análise do tempo de retirada do
respirador artificial no paciente submetido a traqueostomia precoce e
após sete dias de ventilação mecânica invasiva. Fisioterapia e
Pesquisa, v. 27, p. 306-311, 2021.
● LIMA, Larissa dos Santos Souza et al. Impacto do estado nutricional e
aporte calórico-proteico em pacientes críticos dependentes de
ventilação mecânica invasiva/Impact of nutritional status and
caloric-protein intake in critically ill patients dependent on invasive
mechanical ventilation. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 1,
p. 3432-3447, 2020.APA

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