Você está na página 1de 14

Parada Cardiopiratória
Definição: O que prediz o prognóstico do paciente?
Cessação súbita da função mecânica cardíaca como ⇨ Preservação da função do SNC
consequente colapso hemodinâmico ⇨ Dependência da eficácia da corrente de
↺ Situação extrema de emergência sobrevivência
médica ⇨ RCP imediata = triplica as chances de
sobrevivência a uma TV
O que fazer? ⇨ FV sem atendimento por 5 minutos = deteriora
para assistolia
01- Rápido reconhecimento
da PCR
02- Início imediato das Um minuto de ritmo chocável
manobras de reanimação sem desfibrilação diminui 10% as
03- Determinante de chances de sobrevivência
desfecho ➘ Após 12 minutos - chance de
RCE 0 a 5%

É necessário treinamento da equipe, também o Abordagem inicial - segurança da cena


conhecimento do equipamento ⇨ Fogo
Quantas pessoas tem PCR e o que acontece? ⇨ Motoristas perigosos
8 milhões de pessoas vítimas de PCR ⇨ Fios elétricos
. Metade delas < 65 anos ⇨ Trânsito
• 70% PCREH - maioria chocáveis ⇨ Armas
• 30% PCRIH - maioria não chocávels ⇨ Condições ambientais
“Apesar dos avanços recentes, menos de ⇨ Sangue
40% dos adultos recebem RCP iniciada por
Abordagem inicial - PCR
leigos e menos de 12% têm um DEA
aplicado antes da chegada do SME.”

Rpta:
Verificar se a pessoa responde.
Fazer o estímulo doloroso!
Rpiração e pulso: Comprsõ torácicas
• Avaliação simultânea
• 5 a 10 segundos ⇨ Posicionamento
• Elevação do tórax correto
• Pulso cartotídeo - Central ⇨ Mão entrelaçadas
⇨ Região hipotênar da
Pulso mão dominante
Avaliação de pulso femoral ou carotídeo = central ⇨ Cotovelos estendidos
• Para profissionais de saúde formando ângulo de 90°
• (AHA) com o plano horizontal

Prsão de perfusão coronariana


Ventilação de resgate a cada 5-6 segundos
Checar pulso a cada 2 minutos. •Principal marcador de perfusão e sobrevida
• PPC > 25mmHg - RCE
•PPC < 15mmHG - nenhum sobreviveu
RCP de alta qualidade Perfusão durante comprsõ torácicas
até chegada do DEA
⇨ A mais perfeita RCP gera no
máximo 1/3 do débito cardiaco
fisiológico
⇨ Leva-se em torno de I min
para alcançar a pressão de
perfusão coronariana e tecidual
quanto a RCPé interrompida
⇨ Manter a RCP durante a
recarga do desfibrilador

Inclinação da cabeça
Via aérea
para trás elevação
do queixo (manobra
Anteriorização da
de Chin-Lift)
mandíbula (manobra de
Jaw-Thrust)
Ventilaçõ
• Ritmo 30 compressões para 2 ventilações (30:2)
• Qual dispositivo de ventilação disponível?
⇩ BVM / mascara de bolso
• Após estabelecimento de via aérea avançada:
⇩ Compressões torácicas contínuas
⇩ Ventilações a cada 6 segundos

Qual objetivo da
dfibrilação?
➥ Terminar a fibrilação e restaurar o ritmo
sincronizado em todo o miocárdio a partir de um
foco sinusal
QUEM PODE USAR O DEA?
• Análise do ritmo automática e indicação do choque
se necessário
Sem necessidade de interpretação do ritmo pelo
operador

Dfibrilação - precauçõ
Analisando o ritmo
• Não toque no paciente
Choque indicado
•Eu me afasto, todos se afastam!
Suporte Avançado de vida
Consideraçõ sobre via aérea avançada
Definição de SAV • Não deve ser a prioridade na fase inicial do
Habilidades e atitudes que são aplicados atendimento de uma PCR
sequencialmente durante o tratamento de • Indicação absoluta para obtenção de VA avançada
pacientes em PCR na PCR: ventilação ineficiente com outro dispositivo
• Não interromper RCP
• Ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade .• VA avançada
• Desfibrilação • Volume 1/3 do ambu
• Suplementação 02 e dispositivos de via aérea • Ligar à fonte de 02 15L
avançada
• Acesso venoso ou intra-ósseo Ventilação
• Administração de drogas
SEM VIA AÉREA AVANÇADA:
• Dispositivos de compressão mecânica 30 COMPRESSÕES:2
• Dispositivos de oxigenação por membrana VENTILAÇÕES
extracorpórea

Qual o "nso" objetivo?


COM VIA AÉREA AVANCADA:
➮ Preservação da função do SNC
1 VENTILAÇÃO A CADA 6 SEG
Tempo de PCR não assistida 10VENTILAÇOES / MIN
RCP de alta qualidade
Desfibrilação precoce
Cuidados pós PCR Consideraçõ sobre via aérea avançada
Estudo AIRWAYS-2
Fisiopatologia da PCR • Comparaçao de IOT e mascara
laríngea
• Sem diferença de mortalidade e desfecho
neurológico

Chav para RCE


Reconhecimento precoce da PCR
Identificação e desfibrilação precoce dos ritmos
chocáveis
RCP de alta qualidade
Identificação imediata do ritmo cardíaco durante
RCP tem implicações terapêuticas e prognosticas
➡ 🔷
(Reversíveis)

Ritm Chocáveis Causas de PCR


. FV/TV
•Desfibrilação precoce
• Manter RCP até disponível desfibrilador carregado
para administração do choque.
• Drogas vasopressoras e antiarritmicas

Dfibrilação
Bifásico = 120-200J
Monofásico = 360J

Pição das PÁS

Ritm não chocáveis


• AESP - ausência de pulso na vigência de atividade
elétrica cardíaca organizada
• Aesp verdadeira
• Bradicardia, QRS largo
• Pseudo-aesp (USG) Protocolo casa cardiac at sonographic
• Taquicardia com ondas P, ORS estreito aement
• Manejo controverso, manter RCP, RCE?
Tamponamento cardíaco
Aiolia TEP
AESP verdadeira
FAST - Pneumotórax
(medida adjuvante)

Tratamento medicamento
➪ Dose IV/IO de epinefrina: 1 mg a cada 3 a 5
minutos
➪ Dose IV/IO de amiodarona:
Primeira dose: Bolus de 300 mg.
Segunda dose: 150 mg
ou
Dose IV/IO de lidocaína:
Primeira dose: 1 a 1,5 mg/kg.
Segunda dose: 0,5 a 0,75 mg/kg.

Via aérea avançada


• Intubação endotraqueal ou via aérea extraglótica
avançada
• Capnografia com forma de onda ou capnometria
para confirmar e monitorar o posicionamento do tubo
ET
• Quando houver uma via aérea avançada, administre
1 ventilação a cada 6 segundos
Qualidade da RCP
(10 ventilações/min) com compressões torácicas
➪ Comprima com força (pelo menos 5cm) e rápido
contínuas
(100 a 120/min) e aguarde o recomo total do torax
➪ Minimize interrupcoes nas compressões.
➪ Evite ventilação excessiva.
Retorno da Circulação Espontânea (RCE)
➪ Alterne os responsáveis pelas compressões a ➪ Pulso e pressão arterial
cada 2 minutos ou antes. se nouver cansaco. ➪ Aumento abrupto prolongado na PETCO,
➪Sem via aérea avançada, relação compressão (tipicamente, ≥40 mmHg)
ventilação de 30:2. ➪ Ondas de pressão arterial espontânea com
➪Capnografia quantitativa com forma de onda monitoramento intra-arterial
Se PETCO, estiver baixo ou caindo, reavalie a
qualidade da RCP Consideraçõ sobre via de adminiração de
medicament
Carga do Choque para Dfibrilação
➪Bifásica: Recomendação do fabricante (por
exemplo, dose inicial de 120 a 200 J); se
desconhecida, usar o máximo disponível. A
segunda dose e as subsequentes devem ser
equivalentes, podendo ser consideradas doses
mais altas.
➪Monofásica: 360J


Medicaçõ Monitorização da qualidade de RCP

ADRENALINA
IMG A CADA 3-5MIN

BOLUS 300MG
SEGUNDA DOSE 150MG

Consideraçõ
Dose na PCR: 1-2g EV bolus
. Indicação: TV polimorfica
Desfibrilaçao imediata
Sulfato de magnésio - infusão
Esmolol
Objetivo: finalizar quadro de
tempestade elétrica na TV refratária
Após 3 desfibrilações, Adrenalina
Img e Amiodarona 300mg.
Dose 500mcg/kg (0,5mg/kg) Como decidir encear 
ataque, seguido de 100mcg/kg/min (0, I
mg/kg/min) forç de reanimação?

Monitorização da qualidade da RCP • PCR não presenciada


• RCP não iniciada pelos telespectadores
• Guiada pela qualidade da compressão torácica • Ausencia de RCE após iniciado o protocolo do ACLS
• Parâmetros hemodinâmicos/fisiológicos • Nenhum episódio de ritmo chocável identificado
• Diretamente proporcionais à probabilidade de RCE • ETCO2 inferior a 10mmHg após 20 min de reanimação
Introdução ao paciente grave
Objetiv
O paciente necessita de intervenção imediata?

Objetivo: estabilizar + agilidade

Identificar
X - hemorragias
A - não respira
B - Fr > 25, SaTO2 < 90%, esforço respiratório
C - PA <90 ou >180, FC <40 ou >120, TEC >3s
D - rebaixamento nível de consciência, dextro
(glicemia <60 ou >180) E - extremidades: cianose;
sudorese; TEC; febril. Caso clínico
F- internação, cirurgia, uso de ATB, AVC, Maria, 53 anos..
acamado Fr 30 | SaTO2 88% | Fc: 115 | PAS 75x55

Examinar
O paciente necessita de intervenção imediata?

Eabilizar
O paciente necessita de intervenção imediata?
Parada Cardiorrespiratória

Objetiv Fas da PCR


1) Conduzir PCR na RUA
2) Conduzir PCR intra-hospitalar
3) Reconhecer os ritmos e seus algoritmos
4) Realizar cuidados pós-parada

PARADA?
Você está caminhando em direção ao estacionamento de um
shopping quando percebe um pequeno tumulto à sua frente.
Alguns carros freiam bruscamente e começam a buzinar. Enquanto
isso, você ouve gritos: “Socorro!! Precisamos de ajuda! Por favor!”
Assim que percebe a movimentação de um segurança
organizando o trânsito ao redor, você se aproxima.
Como acadêmico do oitavo período de medicina, você sabe o que
fazer.
Mesmo assim, ouve as vozes ao seu redor: “ela simplesmente
desmaiou”, “deve ter um kit de primeiros socorros aqui, não acha?”,
“a gente devia ligar pra alguém que saiba o que fazer”, “será que
ela está respirando?”, “eu posso ajudar em alguma coisa?”, “eu não
vou nem chegar perto.. não quero pegar nenhuma doença”, “será
que ela está morta??”.
PCR na rua

PCR na rua
Saber como conduzir uma PCR na rua - desafios:

Obs: 25% nível de evidência I + PCR RUA 80%


arritmias
RCP Qutõ
Questão 01 - Sobre PCR extra-hospitalar, marque V ou
➜ Compressão isolada x 30:2 F:
➜ Leigo: somente compressão ( ) Em uma situação de possível PCR extra-hospitalar,
➜ Socorrista: 30:2 ou 1 v: 6s o primeiro passo é avaliar a responsividade da vítima
➜ 5 cm profundidade
➜ Região hipotenar da mão ( )Inicialmente, Procurar simultaneamente por pulso e
➜ Mais que 100, menos que 120 min respiração
Evitar interrupções nas compressões (10 s) ( )A utilização do cardiodesfibrilador automático é
opcional em uma PCR extra-hospitalar

( )O manejo não invasivo das vias aéreas é realizado,


principalmente, com via aérea definitiva

Questão 02 - Sobre compressão, marque V ou F:


( ) Se a vítima estiver vestida, não perca tempo
retirando as vestimentas do tórax para colocar o DEA

( ) Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o


esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira,
entrelaçando-a.

( ) Comprima na frequência de, no mínimo, 100


compressões / minuto e no máximo 120 compressões/
minuto. Em crianças, a frequência deve ser de acordo
com a idade.

( ) Comprima com profundidade de, no mínimo 2


polegadas (5 cm) e no máximo 2,4 polegadas (6 cm).
PCR Intra-hospitalar
OBJETIVO: RCE com o mínimo de sequelas Ritm chocáveis - coração

Fibrilação ventricular - FV

Taquicardia ventricular - TV
Chocável

Identificar PCR

Ritm não chocáveis - H’s e T’s

RCP imediato:
➜ 30x2 (contar em voz alta) - 5x ou 2 min
➜ Manobras abertura VA Atividade elétrica sem pulso - AESP
➜BVM O2 15L/ min
➜ Intubado 1 vent a cada 6 s

Ritm

Assistolia Protocolo da linha reta


1. CABOS
2. GANHO
3. DERIVAÇÕES
Chocável - Coração

ADRENALINA 1mg IV/IO ou 2,5mg IDENTIFICAR


VET + 10mL (pode diluir)

AMIODARONA IV/IO - diluir p 20mL?


1a dose: 300 mg (2 amp)
2a dose: 150 mg (1 amp)

LIDOCAÍNA IV/IO/VET
1a dose: 1-1,5 mg/kg = 5 mL QUANDO PARAR?
2a dose: 0,5-0,75 mg/kg = 2,5mL ➜ Duração do esforço de ressuscitação > 30
VET dose x 2,5 = 12,5 m minutos sem ritmo de perfusão sustentado

➜ Colapso não testemunhado com um ritmo ECG


Não Chocável - H’s e T’s inicial de assistolia

➜ Intervalo prolongado entre o momento do


colapso e o início da ressuscitação cardiopulmonar
(RCP)

➜Idade do paciente, comorbidade grave ou


dependência

➜ EtCO 2 muito baixo (<10 mmHg) após


ressuscitação prolongada (>20 minutos) é um sinal
ADRENALINA 1mg IV/IO ou 2,5mg
de circulação ausente e um forte preditor de
VET + 10mL (pode diluir)
mortalidade aguda

➜ Discussão com a família


O paciente necessita de intervenção imediata?

Fisiopatologia
- RCP = cérebro + coração, demais órgãos =
isquemia
- Piora com a reperfusão
- Hipóxia + O2 deletério / radicais livres
- Sindrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS)
- Choque distributivo

Você também pode gostar