Ritmos:
Ø FV (Fibrilação Ventricular):
o Ausência de QRS, P, ST e T;
o Frequência impossível de ser avaliada;
o Ritmo irregular com ondas de tamanho variável.
Administrar um choque:
Se estiver em um desfibrilador monofásico administre um único choque de 360J. Use
a mesma carga de energia para os choques subsequentes. Quando usarem desfibriladores
bifásicos ver a quantidade recomendada pelo fabricante (120-200J) (caso não saiba quanto é
o recomendado pelo fabricante, administre a maior carga possível). Imediatamente após
aplicar o choque, reinicie a RCP, começando pelas compressões torácicas, durante 2 minutos.
Finalidade da Desfibrilação:
A desfibrilação choca o coração e suspende, por um breve período, toda a atividade
elétrica, inclusive a FV e a TVSP. Se o coração for viável, seus marca-passos naturais poderão
reiniciar a atividade elétrica, o que resulta em um ritmo de perfusão. Contudo, nos primeiros
minutos após uma desfibrilação bem-sucedida, o ritmo espontâneo é lento e pode não criar
uma perfusão adequada, por isso o paciente precisa de RCP, até que a função cardíaca
adequada retorne.
Retome a RCP:
Reinicie rapidamente a RCP, após ter aplicado o choque. Não precisa checar pulsos
nem ritmo, a menos que o paciente esteja evidenciando sinais de RCE. Estabeleça acesso
IV/VO.
Verificação do Ritmo:
Faça a verificação do ritmo após 2 minutos de RCP. Lembre-se que a pausa nas
compressões torácicas devem ser de no máximo 10s. Ainda, verifique o pulso – de preferência,
durante a análise do ritmo – somente se um ritmo organizado estiver presente:
Se a verificação
revelar um ritmo
Se o ritmo se
Se o ritmo estiver chocável,
revelar não
organizado e administre o
chocável e não
houver pulso, choque e reinicie a
houver pulso,
precedo cuidados RCP
proceda para via
pós-PCR imediatamente por
de AESP/Assistolia
2 minutos após o
choque
Choque e Vasopressores:
Quando houver acesso IV/IO, administre apinefrina durante a RCP após o segundo
choque da seguinte maneira: Epinefrina 1 mg IV/IO – repetir a cada 3 a 5 minutos.Considere
via aérea avançada e capnografia.
Verifique o Ritmo.
Figure 1 - Algoritmo de PCR em adultos
LUCAS NUNES