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CASO CLÍNICO

M.F.S, 62 anos, sexo feminino, casada, 1 filho, natural e procedente de SSA,


aposentada, sedentaria. Paciente procurou atendimento no PSF apresentando
dispneia aos moderados esforços, a qual informa ter começado faz 6 meses, e que
vem piorando nas últimas 2 semanas, até aos pequenos esforços, ao qual tem
impedido de a mesma realizar suas AVDS. Paciente tabagista há 35 anos, em média
três maços de cigarro por dia, porém parou de fumar já faz 2 anos e refere tosse
persistente.
Ao exame físico, paciente apresenta-se emagrecido, lúcido e orientado no tempo e
espaço, sem alterações na marcha, anictérico, cianótico e descorado, com PA:
130x90Hmmg, FC: 100 bpm, FR: 26 irpm, afebril (36,5°C), SpO2: 87%. Na inspeção
geral, observado tórax com aumento do diâmetro ântero-posterior (tórax em túnel),
presença de tiragem intercostal, taquipneia com expiração prolongada, dispneico com
uso de musculatura acessória. Durante a palpação, apresentou diminuição da
expansibilidade e FTV diminuído. Na percussão identificado som hipertimpânico.
Durante a ausculta, apresentou murmúrio vesicular difusamente diminuídos e sem
ruídos adventícios.
Paciente encaminhado a realizar radiografia de tórax em PA e perfil e Espirometria.
Na radiografia em incidência posteroanterior demonstrarão sinais de hiperinsuflação
pulmonar (à esquerda). Radiografia de tórax em perfil evidenciando aumento do
diâmetro anteroposterior do tórax e retificação da cúpula diafragmática (à direita),
aumento dos espaços intercostais e o aumento do espaço aéreo retroesternal. Na
espirometria o comprometimento da função pulmonar foi classificado como moderada:
VEF1/CVF < 0,70, 50% ≤ VEF1 < 80% do previsto. Portanto, associando os achados
clínicos com os resultados obtidos nos exames complementares conclui-se que o
paciente é um portador de DPOC.
Diante da confirmação do diagnóstico, o tratamento foi iniciado com a reabilitação
respiratória

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