É um processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos
pacientes com mais de 24 horas de VM invasiva. Menos de 24 horas utiliza-se o termo de interrupção da VM, que corresponde ao teste de respiração espontânea, que pode ou não resultar na extubação ou decanulação (retirada da via aérea artificial). A extubação é a retirada do tubo orotraqueal e a decanulação é a retirada da traqueostomia. Desmame gradual: aproximadamente 20% dos pacientes necessitam do desmame gradual, que é diminuir os parâmetros gradativamente até retirá-los da VM, porém acaba retardando o tempo do desmame, e consequentemente o paciente acabará ficando mais tempo na VM. Os outros 80% conseguesse trabalhar com o desmame abrupto da VM. E 20% dos pacientes falharão na primeira tentiva de respiração espontânea. O desmame corresponde a 40% do tempo total de ventilação, a musculatura do paciente passará por um processo de treinamento até sair da máquina de respirar. Inicia-se o desmame quando a resolução total ou em grande parte da causa básica da insuficiência respiratória; reversão da sedação e do bloqueio neuromuscular; início de atividade muscular respiração e redução de parâmetros do ventilador. Modos para desmame ventilatório: pressão de suporte (PSV), tubo T, SIMV + PS (neopediátricos). Quanto mais tempo o paciente fica em VM, o risco de infecção aumenta e a massa muscular é perdida. Não utiliza o modo SIMV isolado, sendo o pior método de desmame a ser utilizado. Teste de respiração espontânea = 7 cm H2O (PS), PIP = 5. Escala de Glasgow acima de 12 permite extubar o paciente relacionando FR, SpO2, se o paciente ficar bem durante 30 minutos pode retirá-lo da VM, se durante 15 minutos o paciente não ficar bem, coloca uma PSV de 8 ml/kg, neste momento, nas próximas 2 horas terá que fazer um novo teste. Mediante sucesso será extubado. Sucesso = 48 horas fora da VM.