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COMPLICAÇÕES
A Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é o princípio fundamental da reanimação
cardiopulmonar, da terapia intensiva e da anestesia. Ela surgiu, como tudo em medicina, da
necessidade de manter a vida.
Entretanto a ventilação mecânica invasiva pode induzir diversas complicações, que podem
aumentar a morbimortalidade de um paciente grave.
Sendo assim, é importante diminuir o tempo no qual o paciente está sob a ventilação
mecânica invasiva, restabelecendo a ventilação espontânea tão logo seja possível.
O processo de desmame geralmente ocorre de forma bem sucedida na maioria dos casos,
embora existam falhas nas primeiras tentativas.
O desmame difícil refere-se àquele no qual há falha na tentativa inicial, requerendo mais de
três TRE ou até sete dias desde o primeiro TRE para que o paciente seja desmamado com
sucesso.
Fadiga muscular;
Dessaturação do sangue arterial;
Hipoventilação alveolar;
Taquicardia e bradicardia sinusais.
Entre outras menos expressivas, porém não menos importantes como:
Anorexia;
Insônia;
Ansiedade;
Depressão;
Hemorragia digestiva alta.
Com relação às complicações tardias, ou seja, as ocorridas 48 horas após a extubação e
que necessitaram ser reintubados, foram mais citadas a broncoaspiração, a retenção de
secreção traqueal, fadiga e exaustão muscular, sepse e atelectasia.
Os parâmetros preditivos para o desmame são critérios que avaliam uma ou mais funções
fisiológicas relacionadas à respiração, tendo como objetivo de identificar o prognóstico
desse processo.
Os parâmetros do desmame devem ser avaliados antes do TRE, o qual funciona como um
teste diagnóstico para determinar a probabilidade do sucesso da extubação.
É nesse momento que os parâmetros preditivos de desmame devem ser utilizados a fim de
diminuir as chances de insucesso decorrentes desse processo.
Existem mais de 50 índices descritos, e apenas alguns auxiliam significativamente, com
mudanças em relação à tomada de decisões clínicas quanto à probabilidade de sucesso ou
fracasso de desmame.
Entre os índices mensurados durante o suporte ventilatório, apenas cinco têm possível valor
em predizer o resultado do desmame:
Várias técnicas são utilizadas para o processo de desmame ventilatório. Podendo este
acontecer de forma abrupta ou pela retirada gradual do suporte ventilatório, exigindo assim
um esforço gradual do paciente.
O Tubo T é uma peça com formato de “T” que é conectado é acoplado à prótese ventilatória
do paciente enriquecida com uma fonte de oxigênio.
Esse é um método simples em sua resolução, com boa reprodutividade e com poucos
efeitos adversos ao paciente.
Métodos
Técnicas que ainda não se tornaram convencionais, mas tem seguidores e indicações,
também devem ser consideradas como recursos de suporte ventilatório. Entre elas estão a
hipercapnia permissiva, a relação I:E invertida, a ventilação com jatos de alta freqüência e a
ventilação com liberação de pressão em vias aéreas.
Ciclagem dos ventiladores de pressão positiva
São classificados em quatro modalidades de acordo com o término da inspiração.
Ciclados a tempo
Ciclados a pressão
Ciclados a volume
Ciclados a fluxo
Ventilação ciclada a volume
Ventilação controlada
Ventilação assisto-controlada
Ventilação Mandatória Intermitente (IMV, SIMV)
Ventilação ciclada a fluxo – Pressão de suporte
Parâmetros programáveis
Concentração de oxigênio no ar inspirado (FIO2)
Frequência respiratória
Volume corrente
Fluxo inspiratório
Ondas de fluxo
Relação Inspiração: Expiração – I:E
Sensibilidade