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Práticas de Enfermagem II

VENTILAÇÃO MECÂNICA

ALUNOS: Lenise Citolin, Lucas Otto, Larissa Backes

O que é ventilação mecânica?


A ventilação mecânica é o uso de uma máquina para auxiliar a entrada e a saída de ar
nos pulmões. A ventilação mecânica se dá através do uso de máquinas auxiliando ou
substituindo totalmente os mecanismos fisiológicos responsáveis pela troca gasosa, de forma
invasiva ou não invasiva. Geralmente, esse dispositivo é utilizado em pacientes com
insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.

MODOS DE VENTILAÇÃO
Os ventiladores pulmonares mecânicos oferecem diferentes modalidades de suporte
respiratório, cada qual, com suas características, adequadas a determinados quadros clínicos.
O profissional de saúde, ao eleger um modo ventilatório, leva em conta na sua decisão a
patologia que desencadeou a insuficiência respiratória, a mecânica ventilatória do paciente e a
estimativa de tempo em que ele ficará submetido ao suporte. A escolha da modalidade mais
adequada é um fator relevante na evolução do quadro clínico.
Os diferentes modos ventilatórios determinam como paciente e ventilador irão interagir
durante o suporte. Há modalidades em que o aparelho assume por completo a mecânica da
respiração, pois o paciente não tem condição de realizar nenhuma das etapas do ciclo. Em
outras, há uma interação e o paciente, estimulado pelo ventilador, tem maior participação e
executa algumas etapas.

VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA


A Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada é o modo que permite a combinação
de ciclos controlados, em frequência pré determinada, com ciclos assistidos e espontâneos,
estes com auxílio da pressão de suporte.
Em resumo, esse método permite combinar a respiração espontânea do paciente com
ciclos controlados de ventilação, estes pré determinados.
É o modo que intercala uma ventilação mandatória com uma ventilação espontânea.
Na ventilação mandatória intermitente (IMV-SIMV), o grau de suporte ventilatório é
determinado pela freqüência do IMV. A intervalos regulares, o respirador libera um volume
previamente determinado. Fora destes ciclos, o paciente respira espontaneamente através do
circuito do ventilador, portanto, com freqüência e volume corrente que variarão de acordo com
a necessidade e capacidade individuais.
Os ciclos mandatórios podem ser volumétricos ou pressóricos e uma frequência
respiratória deve ser programada
Os ciclos mandatórios ocorrem em sincronismo entre o paciente e o ventilador
Os ciclos espontâneos podem ser ao nível da pressão atmosférica ou em CPAP.
Para se obter o IMV nesse modo, basta desativar a pressão de suporte, configurando a pressão de
suporte igual a ZERO (∆ PS = 0) ou as sensibilidades de fluxo e de pressão igual a zero
MODOS DA SIMV
● SIMV-VOLUME : Fixa-se a frequência respiratória, a pressão inspiratória e o tempo
inspiratóro, além do critério de sensibilidade para a ocorrência do disparo pelo
ventilador. Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo pré-determinada (SIMV),
de forma sincronizada com o paciente.
Se houver uma APNÉIA, o próximo ciclo será disparado por tempo até que retornem as
incursões inspiratórias do paciente.

● SIMV-PRESSÃO: Semelhante ao modo anterior, o que difere são os parâmetros


definidos pelo operador: FR, Tempo Insp. ou a relação I:E e o limite de Pinsp, além de
sensibilidade. Nesse modo é possível fixar a frequência respiratória, o volume corrente
e o fluxo inspiratório, além do critério de sensibilidade para a ocorrência do disparo do
ventilador pelo paciente.

VANTAGENS
● melhor sincronismo com o ventilador;
● menor necessidade de sedação;
● menor tendência a alcalose respiratória;
● menor pressão média de vias aéreas, com redução dos riscos de barotrauma e
comprometimento
● hemodinâmico, especialmente na vigência de PEEP;
● manutenção da resistência muscular possibilitada pela respiração espontânea.

Gráfico da SIMV

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