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C R A N I O E N C E FÁ L I C O
P R O F. C O N R A D O B O R G E S
ABRIL DE 2022
NEUROLOGIA Prof. Conrado Borges | Traumatismo Cranioencefálico 2
APRESENTAÇÃO:
PROF. CONRADO
BORGES
Traumatismo cranioencefálico está presente em
aproximadamente 5% das questões de Neurologia das provas
de Residência. Mas não se engane! É um tema que está em meio
a uma confluência de assuntos extremamente relevantes. Muitas
das questões sobre o atendimento do paciente politraumatizado
e ATLS (um dos temas mais cotados nas provas de cirurgia)
perguntam sobre TCE. Além disso, diversas questões sobre coma
e hipertensão intracraniana, dois dos temas de Neurologia mais
cobrados nas provas, têm como pano de fundo o TCE.
Observe os temas mais cobrados nas provas de Residência.
Veja que os 3 temas mais frequentes são classificação de TCE,
hematoma epidural e diagnóstico radiológico das lesões causadas
por TCE.
TCE em
idoso
2%
TCE leve
TCE em
criança 11%
11%
Hematoma
epidural
Classificação 16%
de TCE
22%
Hematoma
subdural
13%
Diagnóstico
radiológico
14% 11%
Tratamento
@prof_conradoborges
@estrategiamed t.me/estrategiamed
Estratégia
MED
NEUROLOGIA Traumatismo Cranioencefálico Estratégia
MED
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 5
2.0 CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE DO TCE 6
3.0 TCE LEVE E CONCUSSÃO 7
4.0 TCE MODERADO E GRAVE 9
4 .1 LESÕES EXTRA-AXIAIS 10
4 .2 LESÕES INTRA-AXIAIS 16
4 .3 JUNTANDO TUDO 19
4 .4 FRATURAS CRANIANAS 19
5 .2 CUIDADOS INTENSIVOS 22
CAPÍTULO
1.0 INTRODUÇÃO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma causa muito frequente de morbimortalidade em todo o mundo. É definido como uma
lesão intracraniana causada por forças externas.
Três principais mecanismos podem ocasionar TCE: trauma fechado, perfurante e por explosão (figura 1).
As principais causas de TCE são quedas, seguidas dos acidentes automobilísticos. Outras causas frequentes são agressão, trauma
esportivo, dano autoinfligido, entre outras.
A principal causa de TCE são as quedas, seguidas dos acidentes relacionados ao tráfego.
CAPÍTULO
Espontânea 4
Ao chamado 3
Abertura ocular
Ao estímulo doloroso 2
Ausente 1
Orientado 5
Confuso, desorientado 4
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1
Obedece a comandos 6
Localiza estímulo 5
Ausente 1
Tabela 1. Escala de coma de Glasgow.
A gravidade do TCE pode ser classificada de indicativas de TCE leve e que TCE grave terá sempre indicação de
acordo com a pontuação na ECG. Pontuação de 13, intubação orotraqueal (ECG ≤ 8 “oitobação”). A grande maioria dos
14 ou 15 indica TCE leve, de 9 a 12, moderado, e ≤ casos de TCE é leve (cerca de 80%), seguida dos moderados (cerca
8, grave. Uma forma de lembrar os cortes é pensar de 10%) e graves (cerca de 10%) (figura 2).
que as três pontuações mais altas da escala são
13, 14 e 15
10%
9-12
Moderado
80%
Grave
TCE grave
8 ou menos
(Lembre-se: “oitobação”)
Figura 2. Classificação de gravidade de TCE pela escala de coma de Glasgow (esquerdo) e frequências de TCE leve, moderado e grave
(direita).
Caso o TCE seja moderado ou grave, é necessário que o paciente seja investigado urgentemente com tomografia de crânio e que seja
mantido internado para suporte, pois há uma alta chance de complicações.
No caso de TCE leve, temos que analisar alguns fatores antes de definir se podemos liberar o paciente ou se devemos observá-lo e
investigá-lo com exames de imagem.
CAPÍTULO
Um conceito que você precisa entender ao estudar o TCE leve é o de concussão: disfunção cerebral aguda
causada por um TCE, que não causa um rebaixamento significativo de consciência (ECG < 13). A maioria das
vítimas com concussão apresenta TC de crânio normal.
Os dois principais sintomas na síndrome de concussão são Amnésia lacunar: perda de memória que envolve o evento
confusão mental e amnésia lacunar, que podem ou não estar traumático e pode abarcar momentos antes (retrógrada) e/ou
associados à perda transitória de consciência. Podem surgir logo depois do evento (anterógrada).
após o traumatismo ou vários minutos depois.
Outros sintomas neurológicos da síndrome concussional: facultativa. No entanto, precisamos ficar atentos para sinais de
cefaleia, tontura, desequilíbrio, náuseas/vômitos, alterações de alarme, pois, caso presentes, aumentam o risco de evolução
atenção e linguagem (lentificação e empobrecimento da fala). desfavorável. Uma boa forma de memorizar os sinais de alarme é
Na maioria dos casos, sintomas de concussão não usar o mnemônico “CoNVIte” para a “IBaGeM”, pois a presença de
representam um alarme e não demandam observação prolongada qualquer desses sinais sugere a solicitação de TC de crânio.
no PS. Nessas situações, mesmo a realização de TC de crânio é
IrriTação meníngea
- 2 ou mais episódios de vômito
- Rigidez de nuca ou limitação dos movimentos do pescoço
Idade
- Idade > 65 anos
Base de crânio
- Sinais de fratura de base de crânio/fratura craniana com desnivelamento.
- Mecanismo grave do trauma (alta energia) Grave Mecanismo
A tomografia de crânio deverá ser realizada em todos os pacientes com TCE moderado e grave, assim como em pacientes com TCE
leve com os sinais de alarme.
Todos os pacientes com TCE leve com sinais de alarme, moderado ou grave devem ser submetidos à TC
de crânio e mantidos em observação.
Também existem fluxogramas padronizados que abarcam alguns desses critérios de gravidade para padronizar a indicação de TC de
crânio para o TCE leve. O Canadian CT Score Rule é um dos mais utilizados:
Note que o Canadian CT Score Rule reúne boa parte dos sinais de alarme que descrevemos acima, excetuando as alterações neurológicas
(cefaleia progressiva, sinais neurológicos focais e crise epiléptica), perda de consciência por mais de 30 minutos e a amnésia pós-traumática
por mais de 30 minutos.
PONTOS DE DESTAQUE
• TCE leve com disfunção cerebral associada = concussão.
• Concussão é diferente de contusão.
• Sinais de alarme da concussão: "CoNVITe" para a "IBaGEM": COgnitivo/COnsciência > 30 min, Neurológico, Vômitos (2
episódios), IrriTação meníngea, Idade > 65 anos, Base de crânio, GravE Mecanismo.
• Caso haja sinais de alarme: TC de crânio sem contraste.
CAPÍTULO
Lesão intracraniana primária: causada pelo próprio mecanismo do trauma. Não pode ser evitada.
Lesão intracraniana secundária: consequência de complicações das lesões primárias. Pode ser evitada com tratamento médico
adequado.
4 .1 LESÕES EXTRA-AXIAIS
As lesões extra-axiais são aquelas sem relação direta com o parênquima encefálico e, geralmente,
ocorrem por extravasamento de sangue nos espaços entre as meninges ou nos ventrículos cerebrais.
São elas: hematoma epidural (HED), hematoma subdural (HSD), hemorragia subaracnóidea (HSA) e hemorragia intraventricular.
O hematoma epidural, ou extradural (HED), está presente em média e sangramento no espaço entre a dura-máter e a calota
1 a 4% dos TCEs. Geralmente, ocorre após um evento traumático craniana. O sangramento é arterial, com alto fluxo para dentro
de alta energia e, frequentemente, está associado a uma fratura desse espaço virtual, causando rápida expansão do hematoma e
do crânio adjacente. O local mais comum do trauma é a região síndrome de hipertensão intracraniana em poucas horas (figura 3).
temporoparietal, e o mecanismo é a ruptura da artéria meníngea
O quadro clínico do HED é uma consequência dessas evolui com deterioração neurológica, redução na pontuação na
características: o paciente sofre o trauma, podendo ou não ter ECG, síndrome de hipertensão intracraniana (com complicações,
perda transitória de consciência. Então, recobra a consciência e como a anisocoria) e/ou surgimento de sinais neurológicos focais.
fica estável por algumas horas. As questões descrevem um quadro Outros sintomas, como cefaleia, náuseas e vômitos, podem surgir
inicial com características de um TCE leve. Após poucas horas, em qualquer momento do quadro.
Casos de TCE com piora cognitiva ou de nível de consciência após intervalo lúcido: marcar hematoma
epidural! O intervalo lúcido também pode ocorrer em outras lesões intracranianas pós-TCE, mas, nas provas, você
deve sempre pensar no diagnóstico de hematoma epidural!
Assim que o HED for identificado, a conduta é acionar isquemia cerebral, síndromes de herniação cerebral e até mesmo
a equipe de neurocirurgia para evacuar o hematoma. Caso o a morte (para maiores detalhes sobre a síndrome de hipertensão
tratamento não seja feito em tempo hábil, síndrome de hipertensão intracraniana, vá até o Livro de Neurologia sobre Coma e Alterações
intracraniana pode ocorrer, com complicações mais graves, como de Consciência).
Pessoas de idade avançada têm maior risco de HSD, pois As manifestações subagudas (3-14 dias do evento
o parênquima cerebral atrófico aumenta o trajeto livre das veias traumático) e crônicas (mais de 14 dias do evento traumático) do
pontes no espaço subdural, facilitando a ruptura. HSD são frequentes. O quadro típico é de um idoso que cai, sofre
O quadro clínico do HSD é variável. Em sua manifestação um TCE leve sem maiores repercussões e vai ao pronto-socorro
aguda (até 2 dias do evento traumático), há rápida expansão do após semanas do evento inicial. Algumas das queixas frequentes
sangue venoso através do espaço subdural, ao longo de até 2 dias, são inespecíficas, como cefaleia, tontura, apatia, sonolência,
causando uma gama ampla de sintomas. Casos menos graves alteração cognitiva, mas, também, os pacientes podem cursar
apresentam cefaleia, náuseas e sonolência leve. Rebaixamento do com sintomas mais marcantes, como déficits neurológicos focais
nível de consciência ocorre em até 50% dos casos de HSD por TCE e crises epilépticas. Muitas vezes, o hematoma pode permanecer
e pode surgir logo no momento do trauma ou após um intervalo silencioso por meses e só ser descoberto incidentalmente ao se
lúcido de horas. À medida que o hematoma aumenta, sintomas de fazer uma TC de crânio por outro motivo.
síndrome de hipertensão intracraniana podem ocorrer.
TCE em pessoas acima de 65 anos, independentemente da gravidade, exige TC de crânio para afastar
HSD.
No HSD agudo, a TC de crânio mostra uma imagem extra-axial hiperdensa, em formato de crescente (côncavo-convexa). A
atenuação muda à medida que o hematoma cronifica e, no HSD crônico, o hematoma é hipodenso. Habitualmente, o hematoma
margeia o cérebro por toda a circunferência e ultrapassa os limites das sínfises cranianas. Nos casos mais graves, pode ocorrer desvio
do parênquima cerebral para além da linha média.
O tratamento imediato do HSD agudo é craniotomia e drenagem cirúrgica precoce, para evitar complicações. Nos casos de HSD
subagudo ou crônico, outros fatores devem ser levados em conta para a indicação de neurocirurgia, como risco cirúrgico, tamanho do
hematoma, desvio de linha média e alterações neurológicas.
Para a prova de Residência, é importante que você saiba diferenciar bem os hematomas epi-
dural e subdural. Para isso, estude com atenção este comparativo (figura 7):
As principais consequências da HSA são a hipertensão intracraniana e o vasoespasmo das artérias cerebrais, que pode levar à isquemia
dos tecidos supridos pelos vasos afetados. O tratamento, diferentemente do HSD e do HED, é suporte e monitoração intensiva, assim como
uso de nimodipino para minimizar o vasoespasmo. O prognóstico é favorável em pacientes com TCE leve, mas é desfavorável quando o TCE
é moderado ou grave.
A TC de crânio do paciente com hemorragia intraventricular mostra os ventrículos cerebrais, especialmente os ventrículos
laterais, preenchidos por material hiperatenuante. Pode haver aumento do volume dos ventrículos, indicando hidrocefalia não
comunicante.
4 .2 LESÕES INTRA-AXIAIS
A laceração cerebral ocorre por perfuração direta do tecido do parênquima pode ser catastrófica, exigindo procedimentos
encefálico. Ocorre em casos de ferimento por arma branca ou cirúrgicos de urgência, e o risco de complicações secundárias, como
arma de fogo, assim como em traumas de grande energia, que hemorragia, infecção e hipertensão intracraniana, é alto.
causam fraturas expostas do crânio. Nesses casos, a destruição
O ponto crucial é a ausência de intervalo lúcido após o trauma. O paciente vítima da LAD não tem recuperação de
consciência após o trauma inicial e assim permanece nas horas e dias subsequentes.
O prognóstico, especialmente dos casos de LAD com rebaixamento profundo do nível de consciência, é reservado. Esses pacientes têm
maior risco de evoluir com sequelas neurológicas graves e dependência.
4 .3 JUNTANDO TUDO
Após discutirmos todas as lesões intracranianas extra e intra-axiais, vamos comparar os pontos mais importantes de cada uma delas
(figura 15).
Figura 15. Quadro comparativo dos principais tipos de lesões intracranianas traumáticas. Legenda: RNC – rebaixamento do nível de consciência, HIP – hemorragia
intraparenquimatosa, HIC – hipertensão intracraniana.
4 .4 FRATURAS CRANIANAS
As fraturas lineares são as mais comuns e, na maioria das taxa de complicações, como crises epilépticas, infecções e lesões
vezes, não têm implicações significativas no quadro clínico. extra-axiais, especialmente HED.
Ocorrem em casos de TCE de menor energia e evoluem menos O tratamento das fraturas abertas com afundamento é
frequentemente com lesões intracranianas do que os demais tipos mais complexo e inclui profilaxia de tétano (quando apropriado),
de fratura. Na maioria das vezes, o tratamento é expectante. antibióticos profiláticos (pelo alto risco de infecção) e
As fraturas com afundamento ocorrem em traumas de maior anticonvulsivantes, no caso de crises epilépticas. Reposicionamento
energia. Podem ser fechadas, quando a pele que reveste a fratura da calota craniana pode ser indicado em situações selecionadas,
está íntegra, ou expostas, quando há ruptura da pele e do escalpo e mas deverá ser avaliado pelo neurocirurgião.
contato da fratura com o meio externo. Estão associadas a uma alta
As fraturas de base de crânio são uma emergência médica! Pacientes com esses sintomas devem ser internados
e monitorizados de perto e avaliados por um neurocirurgião, pois a taxa de complicações graves é alta.
Os sinais que você deve memorizar são: os hematomas orbitais, também chamados sinal do guaxinim, a
equimose retroauricular, também chamada sinal de Battle, e a saída de liquor pelo ouvido ou pelo nariz (otoliquorreia
e rinoliquorreia) (figura 17).
CAPÍTULO
ABC
ECG
≤8 9 - 12 13, 14 e 15
Avaliação neurocirúrgica
Figura 18. Fluxograma do manejo dos pacientes com TCE no pronto-socorro. Primeiro avaliamos vias aéreas, ventilação e sistema cardiovascular (ABC). A seguir,
fazemos a avaliação da escala de coma de Glasgow, classificando a gravidade do TCE. Então, concluímos a avaliação primária. Nos casos de TCE leve com critérios de
gravidade moderado e grave, realizamos TC de crânio. Caso encontremos lesões intracranianas, como hematomas extra-axiais, hemorragia intraparenquimatosa,
fraturas de base de crânio ou fraturas com afundamento, solicitamos avaliação neurocirúrgica.
5 .2 CUIDADOS INTENSIVOS
O segundo momento no tratamento do paciente vítima extra-axiais – cursa com síndrome de hipertensão intracraniana.
de TCE grave ocorrerá na unidade de terapia intensiva, após a Para as lesões extra-axiais, o tratamento cirúrgico de escolha
estabilização inicial e as cirurgias de urgência necessárias. é a drenagem de urgência dos hematomas. Casos selecionados de
Aqui, novamente, a prioridade número um hemorragia intraparenquimatosa também poderão ter a indicação
será a manutenção da perfusão e a oxigenação de drenagem cirúrgica. A principal indicação é a hemorragia de
adequada dos tecidos, por meio de controle de fossa posterior com sinais de hipertensão intracraniana.
parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos. Para maiores detalhes sobre o tratamento de síndrome de
Caso isso não seja feito, aumenta o risco de hipertensão intracraniana, vá direto a nosso extensivo de Coma
lesões neurológicas secundárias. e Alterações de Consciência. Deixaremos o quadro a seguir para
Nos casos de TCE moderado e grave, devemos ter atenção a lembrá-lo das principais medidas.
mais um ponto: boa parte das lesões intracranianas – intra-axiais e
Figura 19. Imagem esquemática com os principais tratamentos da síndrome de hipertensão intracraniana. Para aumentar a drenagem de sangue venoso, devemos
elevar a cabeceira do doente a 30o. Para drenar maior quantidade de liquor, utiliza-se a derivação ventricular externa, que é uma ótima forma de monitorizar a PIC.
Para reduzir o volume de sangue arterial dentro do crânio, podemos hiperventilar o doente para deixar a PCO2 entre 30 e 35 mmHg ou proceder sedoanalgesia. Para
reduzir o volume do parênquima cerebral, pode-se utilizar solução salina hipertônica ou manitol. Corticoides estão contraindicados nos pacientes vítimas de TCE.
CAPÍTULO
A síndrome do bebê sacudido é causada por trauma inercial clínico e eles negam que qualquer coisa tenha ocorrido. O bebê
quando se sacode o bebê. Esse mecanismo de trauma pode romper costuma estar hipoativo e até letárgico. Em alguns casos, ocorrem
axônios, causando encefalopatia, vasos intracranianos, causando crises epilépticas. A criança pode também apresentar apneia ou
HSD, e vasos retinianos, causando hemorragia retiniana. irregularidade respiratória, hematomas em pele e partes moles e
O quadro típico é de um bebê com queda do estado geral fraturas de ossos longos e costelas. No entanto, mesmo que você
que é levado para assistência médica. A história contada pelos não encontre esses sinais somáticos, deve pensar na hipótese de
responsáveis não é compatível com a gravidade do quadro síndrome do bebê sacudido e investigar o sistema nervoso central.
A tríade clássica da síndrome do bebê sacudido é: encefalopatia (geralmente sem sinais externos de
traumatismo), presença de HSD (ou HSA traumática) e hemorragia retiniana (figura 21). Caso identifique
esses sinais, você deve acionar a assistência social da instituição e/ou o conselho tutelar.
https://bit.ly/3qbM8DG
CAPÍTULO
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