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Urgência e Emergência

Aula 4
em Enfermagem
Ressuscitação cardiopulmonar

Objetivos de aprendizagem Instruções do procedimento

Conhecer e aplicar técnicas de manejo de vias


aéreas, uso de cânula orofaríngea e técnicas de
desobstrução de vias aéreas por corpos estranhos.
Conhecer a técnica de intubação orotraqueal,
capnografia para confirmação do posicionamento
Fonte: https://goo.gl/images/DzMQ7P.
do TOT e técnicas de acesso venoso em jugular Acesso em: 06 dez. 2018.

externa e de punção intraóssea.


Simular ações rápidas e efetivas
de técnicas de ressuscitação
cardiopulmonar no suporte
básico e avançado de vida. Fonte: https://goo.gl/HBtH87. https://goo.gl/zLUuiZ.
Acesso em: 30 nov. 2018.

Instruções do procedimento

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR


CORPOS ESTRANHOS
 Avaliar a severidade e realizar abordagem específica:
OBSTRUÇÃO GRAVE OBSTRUÇÃO LEVE
Procedimento 1 paciente paciente
paciente
responsivo
responsivo irresponsivo
Acalmá-lo, incentivar tosse,
monitorar e suporte de O2 s/n
Ressuscitação cardiopulmonar Manobra de
heimlich
DD + compressões torácicas,
abrir vias aéreas p/ remover
no suporte básico de vida. corpo estranho. Se não for
possível, insuflar p/ verificar
passagem de ar

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Desenvolvimento da prática
Vídeo
MANOBRA DE HEIMLICH

Manobra de Heimlich

Fonte:
https://goo.gl/images/p2MtuK,
https://goo.gl/images/Vub8z6 e
https://goo.gl/images/B7yC9c.
Acesso em: 07 dez. 2018.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2fWn4ve350c

Instruções do procedimento
Vídeo
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
 Paciente irresponsivo
ao estímulo;
Manobra de Heimlich
 Respiração agônica ou ausente.
Fonte: https://goo.gl/images/LoZgo3.
Acesso em: 07 dez. 2018.

Fonte: https://goo.gl/images/P128ye. Acesso em: 07 dez. 2018.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

PCR RCP EM ADULTOS (GUIDELINES AHA 2015)


CHECAR RESPONSIVIDADE E PRESENÇA DE RESPIRAÇÃO
Não responsivo
e respiração ausente ou
gasping e pulso presente

Providenciar
Solicitar apoio
Providenciar DEA equipamentos
do SAV
Fonte: https://goo.gl/images/8acpaS. Acesso em: 07 dez. 2018. de emergência

DD + superfície plana, Checar pulso central


rígida e seca (10 segundos)

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Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

PCR RCP EM ADULTOS (GUIDELINES AHA 2015) PCR RCP EM ADULTOS (GUIDELINES AHA 2015)
PULSO PRESENTE PULSO AUSENTE  Desfibrilador Externo Automático disponível:
Solicitar apoio de outros
• Instalar eletrodos no tórax desnudo e seco,
Abrir via aérea
profissionais sem interromper as compressões torácicas;
Instalar O2 em alto fluxo
Iniciar RCP • Ligar o DEA e interromper as compressões
(10 a 15l/min) em BVM
apenas quando for solicitada a análise;
Ciclos 30/2 + BVM com
Cânula orofaríngea s/n • Seguir as orientações do aparelho quanto
reservatório e oxigênio
Persistência da PR: 1 à indicação de choque.
insuflação a cada 5 a 6”
Verificar a presença de pulso
a cada 2 minutos
Fonte: https://goo.gl/images/ZVwojH.
Acesso em: 07 dez. 2018.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

PCR RCP EM ADULTOS (GUIDELINES AHA 2015) COMPRESSÕES TORÁCICAS:


Checar pulso Reiniciar RCP
 Mãos entrelaçadas;
CHOQUE NÃO
carotídeo,  Deprimir o tórax em pelo menos 5 cm e permitir
INDICADO
se ausente: Checar ritmo após
2 minutos o completo retorno entre as compressões;
Solicitar que todos  Manter frequência de 100 a
DEA se afastem
120 compressões/min;
Disparar o choque
quando indicado
 Alternar a cada 2 min,
CHOQUE o profissional que
INDICADO Reiniciar RCP após
o choque aplicam as compressões;
Após 2’ de RCP,  Minimizar interrupções
checar o ritmo com
o DEA das compressões.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

INSUFLAÇÃO
 Realizar insuflações de
1 segundo cada com
elevação visível do tórax;

Fonte: https://goo.gl/images/5HnhMZ. Acesso em: 07 dez. 2018.


Fonte: https://goo.gl/images/AHgWyT.
Acesso em: 17 dez. 2018.

Fonte: https://goo.gl/images/9iUmUn.
Acesso em: 07 dez. 2018. Fonte: https://goo.gl/images/ES8yJN.
Acesso em: 17 dez. 2018.

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Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO
 Utilizar o DEA assim que disponível,
mantendo as manobras de
Fonte: https://goo.gl/
reanimação até a efetiva instalação images/eH52MD.
Acesso em: 13 dez. 2018.
e disponibilidade do equipamento.
Fonte: https://goo.gl/images/2kPums.
Não interromper manobras de RCP. Acesso em: 06 dez. 2018.

Fonte: https://goo.gl/images/p46eag. Fonte: https://goo.gl/images/2kPums.


Acesso em: 13 dez. 2018. Acesso em: 06 dez. 2018.

Vídeo Vídeo

RCP em adultos (SBV) RCP em adultos (SBV)

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bXuhYHNLJNc

Desenvolvimento da prática

RCP EM ADULTOS (SBV)


Paciente irresponsível

DEA
Verificar respiração Iniciar ciclo de disponível:
e pulso compressões e
insuflações
analisar
o ritmo Procedimento 2

Respiração normal Sem respiração Sem respiração


com pulso com pulso e sem pulso
Ressuscitação cardiopulmonar
Administrar Verificar no suporte avançado de vida.
Monitorar insuflações pulso
com a cada 2’
dispositivo
BVM

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Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática
BVM com
PCR E RCP ADULTO (GUIDELINES AHA 2015) reservatório e O2 VA avançada
suplementar
Em até 10 “ 5 a 6 cm de Monitorização
Ciclo de 30 cardíaca
profundidade compressões p/
Verificar Inicie
Pulso central 2 ventilações
expansividade ventilações AVP
(carotídeo) Frequência de
torácica (1 a cada 6”)
100 a 120/min
Analise ritmo
Iniciar cardíaco no
Checar Checar pulso e Iniciar monitor a cada 2’ Medicamentos
compressões
responsividade respiração compressões a cada 3 - 5’
torácicas (2’)
torácicas (2’)
AESP /
Assitolia

Tocar no ombro
e chamar em CHOQUE 200J FV / TV
voz alta

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

PARADA RESPIRATÓRIA NO SAV H T


 Instalar dispositivo de via aérea avançada; Hipóxia Trauma
 Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo; Hipovolemia Tóxico
 Após via aérea avançada: 8 a 10 insuflações/min; H+ (acidose) Tamponamento cardíaco
 Checar o ritmo a cada 2 minutos; Hipo/hipercalemia Tensão torácica
 Instalação acesso venoso periférico ou intraósseo; Hipotermia Trombose pulmonar (TEP)
 Simultaneamente, Hipoglicemia Trombose coronariana (IAM)
pesquisar e tratar causas
reversíveis de PCR. CAUSAS REVERSÍVEIS DE PCR

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

PCR E RCP ADULTO (GUIDELINES AHA 2015) PCR ADULTO: FV ou TVSP (Guidelines AHA 2015)
FV / TV Analise o ritmo cardíaco AESP / Assitolia  Desfibrilar e reiniciar RCP imediatamente após;
no monitor a cada 2’
 Realizar simultaneamente acesso venoso;
Ritmos chocáveis
Ritmos não  Administrar epinefrina: 1mg IV, seguido de 20mL
chocáveis
SF0,9% + elevação do membro (repetir 3 a 5’);
 Checar o ritmo após 2 minutos;
Choque único, potência
máxima: 360 J monofásico
Reiniciar RCP imediatamente
após a análise do ritmo
 Administrar antiarrítmico: amiodarona 300 mg
e 200 J bifásico EV (1ª dose) em bolus +
20 mL SF 0,9% + elevação
Checar ritmo
do membro e nova dose
Reiniciar RCP a cada 2’ após 3-5’ (2ªdose = 150mg).

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Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

PCR ADULTO: Assistolia (Guidelines AHA 2015) PCR ADULTO: AESP (Guidelines AHA 2015)
 Confirmar assistolia (verificar conexão dos  Iniciar RCP e administrar epinefrina: 1 mg IV em
cabos e eletrodos, aumentar sinal no monitor) bolus seguido de 20ml SF 0,9% + elevação do
 Se confirmada, iniciar RCP, administrar membro (repetir 3 a 5’);
epinefrina: 1 mg IV em bolus seguido de 20ml SF  Checar o ritmo após 2 minutos;
0,9% + elevação do membro (repetir 3 a 5’);  Se ritmo evoluir para atividade elétrica c/ pulso:
 Checar ritmo após 2’, se não evoluir, instalar VA cuidados pós-ressuscitação;
avançada simultaneamente;  Simultaneamente:
 Realizar diagnóstico diferencial. via aérea avançada (IOT);
 Realizar diagnóstico
diferencial.

Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática

CUIDADOS PÓS-RESSUSCITAÇÃO MANEJO DE VIAS AÉREAS: IOT


 Manter monitorização cardíaca;  Testar o balonete e inserir fio-guia no tubo;
 Otimizar ventilação e oxigenação, manter/considerar  Separar material para aspiração;
via aérea avançada (SPO2≥ 94%) e capnografia s/n;  Posicionar o paciente e instalar oxímetro;
 Avaliar sinais vitais e fazer ECG;  Realizar pré-oxigenação: hiperventilar por 30”;
 Controlar glicemia e tratar, s/n;  Com o laringoscopia, o médico identifica as cordas
 Tratar hipotensão se PA < 90 mmHg: vocais e insere o tubo;
• Infusão de 1-2L ringer ou SF 0,9%;  Insufle o balonete do tubo
• Manter antiarrítmico se indicado; (8 a 10 mL de ar);
 Tratar possíveis causas reversíveis PCR.

Instruções do procedimento
Vídeo
 Conecte a bolsa-valva com
reservatório e retome a
ventilação com 10 a
15 L/min de oxigênio; IOT
 Verifica-se o posicionamento
Fonte: https://goo.gl/images/QW56Q5.
do tubo com ausculta do Acesso em: 06 dez. 2018.

epigástrio, bases e ápices


pulmonares e capnografia,
se disponível; fixar o tubo.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=owXwcAGmh18

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Desenvolvimento da prática
Vídeo
CAPNOGRAFIA
 Indicado para confirmar
posicionamento do tubo;
IOT
 Após obtenção de via aérea
definitiva, o capnógrafo deve
ser instalado conforme
Fonte: https://goo.gl/images/cw3BYt.
instruções do manual e o Acesso em: 13 dez. 2018.

valor do dióxido de carbono


ao final da expiração (ETCO2)
deve ser registrado.

Desenvolvimento da prática Instruções do procedimento

CUFÔMETRO PUNÇÃO INTRAÓSSEA


 Controla a pressão no tubo orotraqueal.  Indicada quando houver necessidade de acesso
vascular quando a obtenção do acesso venoso
periférico não for possível de imediato ou após três
tentativas sem sucesso de acesso venoso periférico.

Fonte: https://goo.gl/images/y146fA. Fonte: https://goo.gl/images/141895.


Acesso em: 17 dez. 2018. Acesso em: 13 dez. 2018.

Instruções do procedimento Instruções do procedimento

PUNÇÃO INTRAÓSSEA  Conectar seringa ou equipo c/ SF;


 Definir o sítio da punção, considerando idade,  Aspirar e observar retorno de medula óssea;
dispositivo disponível e condições do paciente;  Infundir 5 mL de solução salina para lavar a
 Posicionar o paciente e realizar a antissepsia; agulha e avaliar o acesso;
 Inserir a agulha em ângulo de 90º com o plano  Verificar se há presença de edema no local
ósseo escolhido, aplicando pressão ou da inserção ou no lado oposto (transfixação);
rotacionando até encontrar  Fixar a base da agulha;
súbita redução na resistência;  Conectar equipo e iniciar
 Segurar a base do cateter infusão prescrita e registre
e retirar a agulha; a realização do procedimento.

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Instruções do procedimento
Vídeo
CONTRAINDICAÇÕES PARA PUNÇÃO INTRAÓSSEA
 Fratura e lesões por esmagamento próximas
ao local da punção;
 Condições com ossos frágeis;
Punção intraóssea
 Tentativas anteriores de estabelecer
acesso no mesmo osso;
 Infecção nos tecidos adjacentes.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=27Uk3Oa7eks

Instruções do procedimento Desenvolvimento da prática

TÉCNICA DE ACESSO VENOSO: JUGULAR EXTERNA ACESSO VENOSO JUGULAR EXTERNA


 Posicionar o paciente em Trendelenburg com a face  Introduzir o cateter na direção do
voltada para o lado oposto ao da punção; retorno venoso, bisel voltado para
 Visualizar os marcos anatômicos; cima, ângulo de 15° a 30°;
 Aplicar compressão digital com o indicador na  Após retorno do sangue, reduzir
porção proximal do trajeto da jugular externa p/ a inclinação da agulha;
promover ingurgitamento;
 Introduzir o cateter e retirar o mandril;
 Realizar antissepsia do local;
 Com a mão não dominante, aplicar
 Tracionar a pele com a mão
pressão na inserção do cateter para
não dominante para estabilizar
minimizar o refluxo de sangue;
a jugular externa;
Fonte: https://goo.gl/images/Fmfzea. Acesso em: 13 dez. 2018.

Desenvolvimento da prática
Vídeo
 Conectar o equipo e testar
o refluxo sanguíneo;
 Fixar sem interferir na
Acesso venoso: jugular externa
visualização do local;
 Desprezar resíduos
perfurocortantes;
 Identificar o acesso e
registrar o procedimento.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XlAKB0d1s6E

Fonte: https://goo.gl/images/ywxsr3. Acesso em: 13 dez. 2018.

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Vídeo

Acesso venoso: jugular externa Você é enfermeiro em uma unidade de


terapia intensiva, e recebeu um
paciente com dispneia importante e
oxigenoterapia com venturi 50% em
10l de O2. Durante sua avaliação,
percebeu um rebaixamento do nível de
consciência e solicitou imediatamente
auxilio do restante da equipe. Em
seguida o paciente entrou em PCR.
Simule a conduta a ser tomada:

Resolução comentada Resolução comentada


BVM com reservatório e
Em casos de PCR, iniciar SAV, ciclos de 2’ de O2 suplementar
VA avançada

compressões e insuflações, observando Ciclo de 30 Monitorização


monitorização e ritmo a cada 2’; Inicie
compressões p/
2 ventilações
cardíaca
ventilações
Trocar profissional das compressões a cada 2’. (1 a cada 6”) AVP
Analise ritmo
Instalar dispositivo de via aérea avançada, cardíaco no
Iniciar
mantendo compressões contínuas, sem pausas compressões
monitor a cada 2’
Medicamentos
para as insuflações (10 insuflações/min); torácicas (2’) a cada 3 - 5’
AESP /
Acesso venoso calibroso para Assitolia

administração de medicamentos
a cada 3 a 5’ e analise do ritmo.
CHOQUE 200J FV / TV

Check-list – Tutor

O aluno soube conduzir a RCP em suporte avançada


de vida, seguindo os passos recomendados na aula e
primando pelo reestabelecimento do paciente?
Conduziu a equipe de enfermagem durante as
manobras de RCP e auxiliou o médico durante
o procedimento de intubação orotraqueal?
Atentou-se para os cuidados necessários
na administração de drogas
durante a RCP e para a
identificação das causas
reversíveis de PCR?

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