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MANEJO DE VIAS AÉREAS

2º TEN QOBM BLANCO


ST QPBM CLODOALDO
CB QPBM GUSTAVO
MAVAR – RESGATE I/2019
SD QPBM HUMBERTO
SD QPBM G. MENDES
OBJETIVOS DA MATÉRIA
 Compreender a anatomia e fisiologia do sistema respiratório;
 Avaliar corretamente as vias aéreas e a respiração;
 Identificar e manejar situações de obstrução de vias aéreas por
corpo estranho (OVACE);
 Aplicar e compreender o funcionamento do Oxímetro de pulso e
os riscos da baixa SpO²;
 Empregar corretamente a cânula orofaríngea nas vítimas
inconscientes;
OBJETIVOS DA MATÉRIA

 Executar as manobras de abertura de vias aéreasde


forma eficiente;
 Conhecer e identificar as partes dos equipamentos de ventilação;
 Conhecer a concentração de O² ofertada pelos
dispositivos de ventilação;
 Realizar ventilação de forma eficiente utilizando
equipamento BVM;
 Conhecer os riscos presentes na insuflação
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 Posicionamento do paciente e de sua via aérea;


 Quaisquer sons provenientes da via aérea superior;
 Obstrução da via aérea;
 Elevação do tórax.
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 Se a vítima estiver inconsciente:


1 - Apoiar manualmente a cabeça da vítima para
evitar movimentação até a colocação do colar
cervical e do imobilizador lateral de cabeça (se
necessário).

2 - Fazer abertura das vias aéreas através da manobra


de elevação da mandíbula (jaw thrust ou elevação
do mento (chin lift) - preferencialmente);
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

3- Inspecionar visualmente a cavidade oral e em caso de


objeto estranho, retirá-lo (somente retirar próteses
dentárias se as mesmas estiverem soltas ou quebradas no
interior da boca);

4 - fazer aspiração, caso haja secreções (vômito,


sangue, fluídos corpóreos ou líquidos);

5- Colocar cânula orofaríngea em vítimas que não


apresentem reflexo de vômito.
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 Se a vítima estiver consciente:

1 - Apoiar manualmente a
cabeça da vítima para
colocaçãoevitar movimentação até a
imobilizador cabeça do
necessário) e apresentando-se (
para s
e

a
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

2 - Verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando a


presença de secreções ou vômitos, dificuldade
respiratória ocasionada por trauma visível no pescoço,
edema de vias aéreas por inalação de substâncias tóxicas ou
gases aquecidos, reação alérgicas por picadas de insetos,
lesões orais e ruídos indicativos de obstrução parcial de vias
aéreas.

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OXIMETRIA DE PULSO

 Permite a detecção precoce da insuficiência


respiratória ou deterioração cardiovascular, antes dos
sinais físicos se tornarem evidentes;
 Medem a saturação parcial do oxigênio (SpO²) e a
frequência cardíaca (b.p.m)
 SpO² normal é superior a 94%, o fornecimento de
oxigênio aos tecidos é gravemente comprometido
quando a SpO² fica a baixo de 90%.

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TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS

 MANUAIS
 Tração da mandíbula (Jaw thrust);

Técnica invertida
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS

 MANUAI
S
 Elevação do mento no trauma(chin lift);

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TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
 MANUAIS
 Inclinação da cabeça e elevação do queixo (head tilt and chin lift)
 Não indicado no trauma

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TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 MANUAIS
 Posicionamento e limpeza manual das vias aéreas
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS

 SIMPLES
 Via aérea orofaríngea

Determine o tamanho adequado da


CO a ser utilizada, colocando a
cânula sobre o lado externo da
face, e medindo do canto da boca
(comissura labial) até o lóbulo da
orelha.
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE)


parcial:
 Estimular a tosse;
Segure (se necessário) o tórax do paciente para manter uma
posição de equilíbrio e realize tapotagens na região
interescapular para auxiliar a expulsão do corpo estranho pelo
paciente.
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
 Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE)
total:
 Realizar compressões abdominais conhecida como manobra de Heimlich;
1. Posicione-se atrás do paciente, coloque uma de suas pernas entre as
pernas do paciente e abrace-o;
2. Com uma das mãos fechadas posicione-a na região epigástrica do
paciente (entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide), segure-a com a
outra mão e comprima o abdômen do paciente para dentro e para cima;
3. Se o paciente apresentar inconsciência inicie as manobras de RCP;
4. Mesmo que o paciente seja desobstruído e esteja aparentemente bem,
deve ser encaminhado para atendimento médico pois a manobra
apresenta risco de lesões internas.
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS

 Manobra de Heimlich em Bebês


TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS

 Manobra de desobstrução em situações especiais:

Em crianças Em obesos Em gestantes Em você mesmo


TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

 Posição lateral de segurança PLS para obstrução por líquido:

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DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO

 Máscara de bolso:
Um bom encaixe;
 Equipada com válvula unidirecional;
 Feita de material transparente;
 Possui uma porta de oxigênio adicional;
Disponível em tamanhos pediátricos e adultos

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DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO

 Dispositivo de Bolsa-válvula-
máscara (BVM):
 Bolsa auto inflável;
 Dispositivo não reinalante;
 Pode ser utilizado juntamente com
dispositivos simples (CO) ou avançados;
 Oferece concentração de oxigênio de 90 a
100%.

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PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

Técnica C & E
Com um socorrista Com dois socorristas

ABORDAGEM
MAVAR DA VÍTIMA 2
– RESGATE I/2019
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

O dispositivo bolsa-máscara-válvula (BMV), o reanimador


manual, deve conter válvula de alívio de pressão, máscara
transparente e com borda insuflável para boa vedação na face
da vítima.
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

Cada ventilação deve ser feita em


1 segundo.

Deve produzir elevação visível do


tórax como se fosse uma
respiração normal!

Ventilação à 04 mãos!!
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

 BOA
VENTILAÇÃO

A regra é: use o volume de ar necessário para produzir a elevação visível do


tórax como se fosse uma respiração normal.
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

 INSUFLAÇÃO GÁSTRICA O pior risco para o paciente é


a regurgitação e insuflação
deste conteúdo para os
pulmões.

Ventilação com pressão excessiva é direcionada para o esôfago e enche o estômago de ar. Ao
comprimir o tórax, ou espontaneamente, haverá o esvaziamento gástrico (regurgitação).
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

 ELEVAÇÃO DO DIAFRAGMA

Insuflação com pressão adequada reduzirá as consequências da


hiperinsuflação.
PROCEDIMENTO E CUIDADOS NA VENTILAÇÃO

 HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR
A hiperinsuflação
pulmonar pode produzir
pneumotórax.

A ruptura de alvéolos é uma possibilidade quando se usa ventilação com


pressão excessiva. A lesão é denominada pneumotórax.
“Se um homem não descobriu nada pelo qual
morreria, não está pronto para viver. ”
Martin Luther King Junior

MAVAR – RESGATE I/2019

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