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• Mnemônico (X-A-B-C-D-E)
• VIAS AÉREAS
Tipos de hemorragias:
• Capilar: causada por abrasão (abaixo da superfície da pele);
• Venosa: rompimento total ou parcial da veia, controlada, na maioria das
vezes, por pressão moderada diretamente no local da lesão;
• Arterial: Laceração de uma artéria (vermelho vivo que jorra da ferida), risco
de vida em até pequenas lesões.
Ferimentos
• Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer
tecido por um agente externo, físico (mecânico, elétrico, irradiante e
térmico) e químicos (ácidos ou álcalis).
Fechados
• https://www.youtube.com/watch?v=08lSCE9lIVw
EVISCERAÇÃO TRAUMÁTICA
Condutas
1) Avaliação do ferimento, informando-se sobre a natureza e a força do agente
causador, de como ocorreu a lesão e do tempo transcorrido até o atendimento.
• Análise do mecanismo de lesão.
• Expor o ferimento para inspeção.
2) Inspeção da área lesada: Presença de corpo estranho e lesões associadas; Pode ser
necessário cortar as roupas da vítima; Evite movimentos desnecessários com a
mesma.
3) Limpeza da superfície do ferimento para a remoção de corpos estranhos livres e
detritos; utilizar uma gaze estéril para remoção mecânica delicada e instilação de soro
fisiológico, com cautela, sem provocar atrito. Objetos empalados ou encravados não
devem ser removidos, mas sim imobilizados.
• Limpeza de superfície da lesão.
4) Proteção da lesão com gaze estéril que deve ser fixada no local utilizando atadura
de crepe.
• Controle do sangramento.
Condutas
5)Certifique-se da presença de pulso distal após a colocação da
atadura.
6) Mantenha a vítima imóvel, quando possível e conforte a vítima,
informando os procedimentos adotados, assim ela se tranquiliza e
colabora com o atendimento.
7) Reavalie a vítima.
8) Não retardar o transporte desnecessariamente.
Cuidados nos diversos tipos de feridas
• Nas escoriações (fazer a tentativa de remoção de corpos estranhos livres);
• Nas feridas incisivas (aproximar e fixar suas bordas com um curativo
compressivo).
• Nas feridas lacerantes (controlar o sangramento utilizando os métodos de
pressão direta)
• Nos desluvamentos/avulções/amputações (controle de sangramento,
preservar a parte amputada, se necessário o uso de torniquete na
amputação).
• Pele ou couro cabeludo desluvado, deve ser coberto com plástico estéril, após a
limpeza e umidificação da superfície com SF 0,9% ou Ringer lactato;
• Partes do corpo amputadas devem ser colocadas em bolsa plástica seca, estéril,
selada e se possível resfriada (jamais congelar), que deve acompanhar o paciente até
o hospital.
Cuidados nos diversos tipos de feridas
• Nas feridas perfurantes, por arma de fogo (devem ter os orifícios de
entrada e saída do projétil igualmente protegidos)
• Arma branca que permanece no corpo não deve ser removida e sim fixada para que
permaneça imobilizada durante o transporte, pois a retirada pode agravar o
sangramento. Mesma conduta para o empalamento.
• Ferimentos em cabeça, tórax e abdome
• Quando na cabeça, não pressionar a área atingida sob risco de lesão de cérebro por
extremidades ósseas fraturadas.
• Ferimentos penetrantes em tórax podem comprometer o mecanismo da respiração
pela entrada de ar na cavidade pleural; o curativo deve ser oclusivo sendo que um
dos lados do mesmo não é fixado (três pontos).
• Nas eviscerações (saída de vísceras abdominais pelo ferimento) não tentar recolocar
os órgãos para dentro da cavidade abdominal; cobrir com plástico esterelizado
próprio para este fim ou compressas úmidas (embebicidas em soro fisiológico ou
ringer lactato).
PERDA SANGUÍNEA
Classificação de acordo com o comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões
AVALIAÇÃO SINAIS
PELE PALIDEZ, SUDORESE, QUEDA DE TEMPERATURA
PULSO TAQUICARDIA, PULSO FINO
PERFUSÃO PERIFÉRICA ENCHIMENTO CAPILAR > 2 seg
VENTILAÇÃO TAQUIPNEIA, RESPIRAÇÃO SUPERFICIAL
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL
ESTADO MENTAL CONFUSÃO, AGITAÇÃO, LETARGIA, REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
OUTRO MNEMÔNICO
Perfusão (> 2 Segundos)
• A perfusão pode ser dificultosa em pacientes idosos (arteriosclerose) ou
pediátricos, pacientes medicamentados (vasoconstrictores ou vasodilatadores),
pacientes em hipotermia.
• MNEMÔNICO A-V-D-I
Fonte:https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow
Fonte:https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow
ECG (SCORE)
ETAPA E
EXPOSIÇÃO/AMBIENTE E CONTROLE DE TEMPERATURA
• Remoção das roupas do traumatizado (identificar todas as lesões);
• Ficar atento para a hipotermia (expor apenas o necessário);
• Garantir o local aquecido e a privacidade da vítima no interior da
ambulância.
"Senhor, fazei de mim instrumento de VSª paz...
Onde houver desespero que eu leve a esperança!”
(Trecho da Oração de São Francisco)