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• A célula realiza glicólise anaeróbia, que é menos eficiente, gerando menos energia,
produzindo substâncias ácidas (ácido lático, fosfatos inorgânicos) e exaurindo os depósitos
celulares de glicogênio. Com isto há queda do pH intracelular. (acidez metabólica)
• Patogenia do Choque
• A falta de energia(ATP) produz falha nas bombas de sódio e potássio, da membrana celular.
Com isto há paralisação dos nervos vasoconstritores, que leva a dilatação da arteríolas e
vênulas, a hipovolemia se agrava devido a estase e o choque torna-se irreversível.
• Fases do Choque:
• 1- Compensatório:
• O corpo tenta superar os problemas utilizando seus mecanismos de defesa
habitual procurando manter as funções.
• Sintomas:
• Pressão arterial normal,
• taquicardia,
• pele fria e úmida,
• pele opaca (acinzentada),
• astenia (fadiga)
• 2- Progressivo:
• O sangue dos membros e região abdominal é desviado para órgãos vitais
(coração, cérebro, pulmões).
• Sintomas:
• Cianose,
• queda da pressão arterial,
• sudorese aumentada,
• sede,
• náuseas e vômitos,
• tonturas,
• alteração da consciência.
• 3- Irreversível:
• Desvio de sangue do fígado e rins para coração, cérebro, gerando falência de
órgãos, seguido de óbito.
• Sintomas:
• olhos opacos,
• pupilas dilatadas,
• respiração superficial e irregular,
• perda da consciência.
Tipos de choque e suas causas
• a) Choque hipovolêmico: diminuição do débito cardíaco por fasta de sangue (redução da
pré carga).
• hemorragia grave, interna ou externa.(hemorrágico)
• Diarréia, vômito excessivo, grandes queimaduras (não hemorrágicos)
• Tratamento: transfusão sanguínea e /ou administração de soro na veia (equilíbrio
hemodinâmico).
• A morte ocorre se a quantidade de sangue e líquido perdida corresponder a 1/5 do volume
total (1 litro ).
• O correm respostas compensatórias fisiológicas. (taquicardia, liberação de ACTH e ADH para
retenção de água e sais)
• Sintomas:
• Pulso rápido (taquicardia), porém fraco (110 por minuto ou mais);
• respiração rápida e curta (30 ou mais respirações por minuto);
• Pressão arterial baixa (sistólica igual ou menor do que 80 mm Hg);
• Palidez (mucosa das pálpebras, palmas das mãos ou à volta da boca)
• Cianose de extremidades, orelhas, lábios e pontas dos dedos.
Choque Hipovolêmico: Classificação
• b) Choque Cardiogênico:
• situação de hipoperfusão tecidual sistêmica devido à incapacidade do músculo cardíaco
fornecer débito adequado às necessidades do organismo.
• Caracteriza-se por apresentar:
• Hipotensão arterial (menor que 90mmHg)
• Respiração rápida por falta de ar (mais de 18 por minuto)
• Batimento cardíaco acelerado (mais de 100 por minuto)
• Consciência diminuída
• Pulso fraco
• Suor
• Pele pálida
• Mãos ou pés frios e azulados
• (cianose)
• Causas do choque Cardiogênico:
• Introdução de cateter em uma artéria para avaliar a pressão arterial e sonda na bexiga;
• Administração de oxigênio nasal ou ventilação mecânica;
• Remédios: vasodilatadores, diuréticos injetáveis, hidratação;
• Angioplastia coronariana: desobstrução de uma artéria coronária por meio de um balão;
• Colocação de stent;
• Cirurgia para troca da valva cardíaca insuficiente ou estenosada.
• Fatores de Risco: Histórico familiar ; idade acima dos 60 anos, diabetes, hipertensão
angina do peito eInsuficiência Cardíaca Coronariana (ICO)
• c) Choque Séptico ou Septicemia:
• quando uma infecção generalizada por bactérias, fungos ou vírus chegam à corrente
sanguínea, espalhando-se por todo o corpo.
• E mais perigoso em imunodeprimidos, neoplásicos, cirróticos, diabéticos ou com outros
doenças crônicas.
• O choque séptico é causado principalmente pelas toxinas produzidas por certas bactérias
tipo LPS (lipolissacarídeo de bactérias Gran-negativas) e também pelas citocinas, como o
TNF-α que provoca uma reação inflamtória descontrolada do organismo.
• Síndrome da resposta imunológica sistêmica (SRIS):
• Dilatação dos vasos sanguíneos faz com que a tensão arterial baixe apesar do aumento do
ritmo cardíaco e do volume de sangue bombeado.
• O sangue que flui para os órgãos vitais, como rins e cérebro, é reduzida.
• A sepse é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil e é a principal causa
de morte nas UTI’s e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando
o infarto do miocárdio e o câncer.
• Tem taxa de 65% de mortalidade no Brasil, enquanto a média mundial está em torno de 30-
40%.
• Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são medidas fundamentais para o
controle da sepse e suas complicações.
• Há casos, ainda, que exigem medidas de suporte, como a hemodiálise por causa da
insuficiência renal, a fim de eliminar as toxinas e o excesso de líquidos, ou a ventilação
mecânica para controlar a insuficiência respiratória.
• d) Choque anafilático ou anafilaxia : é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade,
desencadeada por diversos agentes.
• Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora
depois. O quadro típico é o de colapso cardiorrespiratório em poucos minutos.
• Principais alergênicos:
• Derivados de leite, ovos, peixes e frutos do mar, soja, amêndoas e amendoim são os mais
comuns
• Picadas de insetos
• Antibióticos: Derivados da penicilina são os mais comuns
• Anti-inflamatórios: aspirina e dipirona (metamizol) que não são propriamente do mesmo
grupo
• Anti-hipertensivos: captopril e enalapril
• Iodo: Incluindo contrastes para exames radiológicos e anti-sépticos.
• Idiopáticas.
• Látex
• Choque anafilático ou anafilaxia :
• é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade, desencadeada por diversos agentes.
• Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma
hora depois. O quadro típico é o de colapso cardiorrespiratório em poucos minutos.
• Principais alergênicos:
• Derivados de leite, ovos, peixes e frutos do mar, soja, amêndoas e amendoim são os mais
comuns
• Picadas de insetos
• Antibióticos: Derivados da penicilina são os mais comuns
• Anti-inflamatórios: aspirina e dipirona (metamizol) que não são propriamente do mesmo
grupo
• Anti-hipertensivos: captopril e enalapril
• Iodo: Incluindo contrastes para exames radiológicos e anti-sépticos.
• Idiopáticas.
• Látex
• Sintomas:
• - sensação de desmaio; pulso rápido;
- dificuldade de respiração, incluindo chiados no peito, tosse;
- náusea e vômito;
- dor no estômago;
- inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote);
- placas altas e com coceira na pele (urticária);
- pele pálida, fria e úmida;
- tontura, confusão mental, perda da consciência;
- parada cardíaca.
• Causas da hipotensão:
• anticorpos IgE, sendo atuam em mastócitos e basófilos, com liberação de substâncias
vasodilatadoras . A principal é a histamina.
• Como tratar: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração de
remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões na
medula ou cérebro, se necessário.
• Infarto: é uma área localizada de necrose isquêmica.
• Geralmente é conseqüência de obstrução arterial, raramente venosa. As causas mais
comuns são a trombose e a embolia associadas a aterosclerose.
• Infarto Branco ou Anêmico ou Isquêmico: necrose de coagulação (isquêmica) ocasionada
por hipóxia local. A causa é sempre arterial. Os órgãos mais comumente lesados são os rins,
o baço, o coração e o cérebro.
• Infarto Vermelho ou Hemorrágico: caracterizado por intensa hemorragia, que deixa a
área avermelhada. Pode ser arterial ou venoso.
• Infarto Vermelho ou Hemorrágico: caracterizado por intensa hemorragia, que deixa a área
avermelhada. Pode ser arterial mas ou venosa.
• Arterial : O deslocamento de embolo com restituição do fluxo sangüíneo após o
aparecimento de necrose (infarto branco ). Determina hemorragias na área necrosada
("infarto vermelho secundário“) - comuns no cérebro (amolecimento do tecidos) .
• Infarto do Miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células músculo do coração,
geralmente em decorrência da formação de um coágulo (trombo) que interrompe o fluxo
de sangue no interior da artéria coronária.
• A principal causa do infarto é a aterosclerose, processo no qual placas de gordura se
desenvolvem, ao longo dos anos, no interior das artérias coronárias, criando dificuldade à
passagem do sangue.
• Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser “silencioso”, sem sintomas específicos. Por
isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito que apresentado por esses
pacientes.
• Infarto do Miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células músculo do coração,
geralmente em decorrência da formação de um coágulo (trombo) que interrompe o fluxo
de sangue no interior da artéria coronária.
• A principal causa do infarto é a aterosclerose, processo no qual placas de gordura se
desenvolvem, ao longo dos anos, no interior das artérias coronárias, criando dificuldade à
passagem do sangue.
• Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser “silencioso”, sem sintomas específicos. Por
isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito que apresentado por esses
pacientes.
• Sintomas
• Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no
peito que geralmente dura cerca de trinta minutos
• Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à
ingestão de alimentos
• Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais
freqüentemente do lado esquerdo do corpo)