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2 Técnicas de Hemostasia
3 Estado de Choque
4 Ferimentos
5 Curativos
6 Bandagem
AGENDA
1 Indicar as regras para a aplicação de curativos
Por ser uma causa evitável de óbito, essa síndrome deve ser identificada
precocemente e tratada adequadamente, evitando assim mortes desnecessárias e
graves seqüelas às vítimas e à sociedade. (ERIC, et al. 2019)
Hemorragia e Choque
GERAÇÃO DE ENERGIA
Na respiração ANAERÓBICA : A reação química ocorrida com a falta de O2 para auxiliar na quebra da
Glicose, resulta em Ácido lático (C3H6O3) + 2 mol ATP , tornando o PH do sangue mais ácido a cada reação.
QUANTO MAIS
ALTERA PH ÁCIDO, MAIS
SANGUÍNEO PERTO DA
MORTE
Hemorragia e Choque
Quais as funções desses sistemas ?
Hemorragia e Choque
Sistema Respiratório
Hemorragia e Choque
Sistema Circulatório
É um sistema fechado
Possui 3 componentes:
I. Coração
II. Sangue
III. Vasos sanguíneos
Dividido em:
Circulação Pulmonar (Pequena Circulação)
Circulação Sistêmica (Grande circulação)
Hemorragia e Choque
I- Coração
Hemorragia e Choque
II- Sangue
Função Composição
Nutrição;
Excreção;
Proteção;
Regulação;
Temperatura;
Transporte
• Nutrientes, água e gases (ambiente
externo)
• Materiais que se movem entre as
células
• Resíduos para eliminação
Hemorragia e Choque
III- Vasos Sanguíneos
Tipos de vasos sangüíneos:
Artérias São fortes, flexíveis e elásticas, transportam o
sangue oriundo do coração.
Veias Tem paredes mais finas que as artérias, transportam o
sangue de volta ao coração.
Capilares São nesses vasos de paredes finas que permitem que
o O2 e nutrientes passem do sangue para os tecidos e permitem
que resíduos passem dos tecidos para o sangue.
O fluxo constante de sangue pelos capilares garante a
Perfusão, e esse fluxo é essencial para a manutenção de vida
nos tecidos.
Hemorragia e Choque
Perfusão
Hemorragia e Choque
HEMORRAGIA
Hemorragia: É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através
de ruptura em suas paredes.
É a Perda de sangue para fora do sistema circulatório.
Hemorragias
TIPOS
As hemorragias podem ser de origem:
• Arterial –sangue de coloração vermelho (vivo)
extravasa em jato a cada batimento cardíaco, são
as mais perigosas e de difícil controle
Hemorragias
Hemorragias
SINAIS E SINTOMAS HEMORRAGIA
O sangue corresponde de 7 a 8% do peso corporal.
Até 15% >15% e < 30% 750 a >30% Perdas de mais de 50%
1.500 ml* > 1.500 ml*
+-750ml*
•Não causam alterações, Sintomas Levam ao choque Este é o grau de exsanguinação,a
•Ansiedade descompensado vítima fica sem sangue suficiente
•São totalmente •Sede • Sinais e Sintomas, para manter o sistema circulatório
compensadas pelo corpo •Taquicardia todos anteriores funcionando adequadamente.
•Pele fria e úmida • + Alterações Sinais e Sintomas
• Ex doação sangue (até •Extremidades frias das funções •Todos anteriores
450 •Palidez mentais •Taquicardia extrema, e pulso
ml) •Taquipnéia radial
•Hipotensão ausente
•Sensação de frio •Choque
•Pulso filiforme •Inconsciência
•PCR
•Morte
Hemorragias
Fatores Complicantes
Hemorragias
Extremidades
Hemorragias
Tronc
o
Hemorragias
Juncionais
Hemorragias
CLASSIFICAÇÃO ( Externa e Interna)
1 Hemorragia Externa: Extravasamento de sangue para o meio
externo. Geralmente oriundo de traumas penetrantes
É facilmente reconhecida
Visível
Não obstruir saída de sangue através dos
orifícios naturais
Hemorragias
CLASSIFICAÇÃO ( Externa e Interna)
2 Hemorragia Interna: O sangue extravasa para o interior
do próprio corpo, tomando todos os tecidos ou cavidades.
Pode levar ao choque hipovolêmico, sem que o socorrista identifique o
local
da perda de sangue
Uma fratura de fêmur pode armazenar, internamente até 1,5l de sangue, que
ficam confinados nos tecidos moles da coxa e ao redor da fratura.
Necessita de tratamento cirúrgico, oxigênioterapia e prevenção do estado
de choque
Solicitar SAV ou transporte imediato
Não perder tempo com imobilizações elaboradas
Hemorragias
HEMORRAGIAS INTERNAS – Como identificar?
Conhecimento da cinemática do trauma
Ferimentos penetrantes
Vômito ou tosse com sangue
Sangramento retal ou vaginal
Abdome aumentado, rígido, sensível
Fraturas de pelve e ossos longos.
Pulso filiforme (taquicárdico e fraco)
FR > 20 mrpm ( taquipnéico)
ECG < 15 ou inconsciente (alteração do nível de consciência)
Pele fria e pegajosa
Boca seca
Sede
Extremidades frias
Palidez
Hipotensão
Sensação de frio
Tec alargado - Tec > 2 segundos (Perfusão Periférica)
Hemorragias
HEMOSTASIA
Mecanismos corporais de controle de hemorragias:
Vasoconstrição Coagulação
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
1. Hemostasia primária
A hemostasia tem início a partir do momento que ocorre lesão
no vaso sanguíneo. Como resposta à lesão, acontece a
vasoconstrição do vaso lesionado com o objetivo de diminuir o
fluxo sanguíneo local e, assim, evitar a hemorragia ou a
trombose. Ao mesmo tempo as plaquetas são ativadas e
aderem ao endotélio dos vasos.
Em seguida as plaquetas alteram o seu formato para que possam liberar o seu conteúdo no
plasma, que tem como função recrutar mais plaquetas para o local da lesão, e passam a
aderir umas as outras, formando o tampão plaquetário primário, que possui efeito
temporário.
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
2. Hemostasia secundária
Ao mesmo tempo que ocorre a hemostasia primária, a
cascata de coagulação é ativada, fazendo com que as
proteínas responsáveis pela coagulação seja ativada.
Como resultado da cascata de coagulação há
formação de fibrina, que tem como função reforçar o
tampão plaquetário primário, tornando-o mais
estável.
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
Técnicas de Contenção - Indicações
Pressão direta
•Indicado em sangramentos graves não arterial em extremidade ou
sangramentos graves no tronco
•Indicado em hemorragias juncionais associado ao torniquete juncional
•Indicado em sangramentos arteriais até a preparação do torniquete
Torniquete
•Em Sangramento Arterial é a primeira opção
•Extremidades
•Em situações não tão graves onde for necessário o uso do recurso humano
utilizado na compressão
Agentes Hemostáticos
•Hemorragias no pescoço
•Abdome, tronco
•Outras hemorragias
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Pressão Direta
Interrompe o fluxo de sangue e favorece a formação de coágulo
É o método mais rápido e eficiente para o controle de hemorragia externa
Execução
Com uma compressa, aplique pressão direta sobre o ferimento
Concentre-se na localização do sangramento
Nunca remover a compressa após aplicá-la sobre o ferimento, se necessário coloque
outra por cima
Se a pressão parar o sangramento, mantenha a pressão na ferida até outro
recurso chegar
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Pressão Direta
Para a
compressão usar
o polegar a
mão, o cotovelo,
o joelho de
precisar
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Técnica de Pressão Direta em ferimentos incisivos,
lacerações etc.
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Curativo Compressivo
Colocar curativo após ter efetuado a compressão
Manter a pressão direta se necessário
Caso haja extravasamento de sangue, não
remover a atadura, apenas colocar outra por cima
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Prática de curativo compressivo
Com atadura ( com nó e com alça)
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Técnica de Pressão Direta em ferimentos perfurantes
Objetivo: aumentar a barreira de
contato e melhorar o processo de
coagulação
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Torniquete
Aplicação entre o coração e o ferimento.
O mais proximal/
Em amputações cuidar para não fazer muito
perto do ferimento, pelo fator da vasoconstrição
Pode ficar na vítima até 150 minutos
O Exército dos EUA referencia o uso do torniquete por no máximo 4 horas
podendo não ter nenhuma lesão
O maior tempo registrado foi de 13 horas com poucas lesões
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Tipos de torniquete de extremidade
CAT- Combat Application
tourniquet
Swat-T
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Torniquete Juncional
CROC- Combat Ready
Clamp
Jett- Juncional
Emergency treatment
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Prática de Torniquete de extremidade
Torniquete profissional
Condicionamento
Convencionar o local onde o torniquete
será acondicionado
Auto aplicação
Treinar sua aplicação
Mais proximal
MMSS Lingueta para dentro
MMII Lingueta para fora
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Retirada segura do torniquete
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Erros na aplicação do torniquete
Não verificar o desaparecimento de pulso distal
Não anotar a hora de colocação
Não usá-lo quando deveria
Usar quando não se deveria
Colocá-lo muito próximo ao ferimento
Colocar sobre articulações
Guarda-lo no fundo da mochila
Não retirá-lo quando possível
Não apertá-lo suficiente
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Faca o que você pode, com o que você tem, onde você esta
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Agentes Hemostáticos
Agentes hemostáticos (gazes, seringas e
pó) Agregador de plaquetas para acelerar
o processo de coagulação.
SERINGA XSTAT
Utilizar em conjunto com
pressão local e curativo compressivo
Compressão de 3 a 5 minutos
Indicado em sangramento de pescoço e
abdome
CELOX GAUZE
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Controle de hemorragia no pescoço
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Fluxograma de atendimento e tratamento a
hemorragias
Dúvidas?????
CHA
Coagulopatia – o sangue não coagula rápido o suficiente, resultando
ESTADO DE CHOQUE
Cascata da morte
Se não conseguirmos resolver o “Cha” ou se já está em estado avançado, é desencadeado a
cascata da morte.
ESTADO DE CHOQUE
CHOQUE
O que é choque?
ESTADO DE CHOQUE
CHOQUE
DEFINIÇÃO: O estado de choque é definido como um estado de hipoperfusão
celular generalizada no qual a liberação de oxigênio no nível celular é inadequada
para atender as necessidades metabólicas – PHTLS
ESTADO DE CHOQUE
Tolerância Orgânica à Hipoperfusão Celular
Órgão Tempo de Isquemia
ESTADO DE CHOQUE
Para uma boa perfusão celular precisa-se desses 4
componentes intactos
I- Sistema vascular
II. Hematose
Tamponamento cardíaco.
ESTADO DE CHOQUE
Choque Cardiogênico
É basicamente um problema inerente de funcionamento da bomba, surge por uma
incapacidade do coração de bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos.
Causas:
IAM- Infarto Agudo no Miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda
de uma artéria coronária
ICC- A Insuficiência Cardíaca Congestiva é uma síndrome clínica caracterizada pela
incapacidade do coração de atuar adequadamente como bomba, quer seja por déficit de
contração e/ou de relaxamento
ESTADO DE CHOQUE
Choque Cardiogênico
Cardiogênico O coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os
órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial e falta de oxigênio nos tecidos
Insuficiência de bombeamento;
Lesão do músculo cardíaco;
Arritmias;
Tamponamento Cardíaco;
Falência do coração;
Volume de sangue mantido, mas perfusão tecidual ineficiente;
ESTADO DE CHOQUE
Choque Obstrutivo
Obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um
inadequado enchimento ventricular.
2 principais patologias do choque Obstrutivo
•Tamponamento Cardíaco é a pressão exercida no coração pelo sangue ou líquido
que se acumula na membrana de duas camadas que circunda o coração (pericárdio).
Este distúrbio interfere na capacidade do coração de bombear sangue.
•Pneumotórax hipertensivo é o acúmulo de ar no espaço pleural sob pressão,
comprimindo os pulmões e diminuindo o retorno venoso para o coração.
ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Ocorre como resultado da perda de controle que o sistema nervoso autônomo
possui sobre a musculatura lisa que controla o tamanho dos vasos, levando a uma alteração
na relação continente/conteúdo.
Pode-se imaginar que subitamente ocorre uma expansão da rede vascular,
como
fazendoconseqüência
com que um o sangue
comprometimento
percorra umdamaiorvolemiaespaço, trazendo
com redução
do volume
bombeado pelo coração, sem que haja uma perda de fluídos do compartimento
intravascular. Por esta razão, esta condição clínica é conhecida como hipovolemia
relativa.
Pode ocorrer por trauma medular, infecções graves e reações alérgicas.
ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular é caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco. (Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)
Neurogênico: Ocorre após lesão de medula espinhal gerando uma falha no SN em
controlar o diâmetro dos vasos, tendo como conseqüência a interrupção na comunicação
entre o cérebro e os vasos sanguíneos (lesões medulares acima de T6 e C)
•Perda do tônus vasomotor = hipotensão com vasos flácidos
*é diferente da hipotensão do hipovolêmico, no hipovolêmico o volume não é
suficiente para o tamanho do vaso
•Bradicardia
ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)
Séptico: Define-se choque séptico como sendo uma sepse grave acompanhada de
hipoperfusão de órgãos e hipotensão.
ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)
ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)
Anafilático: resulta de uma reação alérgica aguda com risco de morte, causada por uma
sensibilidade à medicamentos, picadas de inseto, comida, pó e outros agentes.
A reação anafilática ocorre em questão de segundos ou minutos após o contato
com a substância a qual o paciente é alérgico.
Sintomas:
•Pele avermelhada com coceira ou queimação
•Edema
•Liberação de histamina: vasodilatação geral, edema de glote, hipotensão
associada à insuficiência respiratória
ESTADO DE CHOQUE
Choque Hipovolêmico
É causado por hemorragia (perda de sangue e/ ou plasma) ou por diminuição
crítica no volume circulante. É o tipo mais freqüente no ambiente pré- hospitalar, sendo a
perda sanguínea o principal fator de choque nos traumatizados devido redução do
volume sanguíneo. Dividido em:
•Hemorrágico:
•Pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de
sangue para o meio externo ou cavidade (abdominal,pélvica,torácica).
• Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no sangramento espontâneo por
exemplo em coagulopatia e hemorragia digestiva.)
•Não hemorrágico:
• Perda de líquido pelo trato gastrointestinal/desidratação (diarréia, vômitos)
pelos rins (excesso de diurético).
• Perda de plasma queimaduras
Choque Hipovolêmico
Choque Hipovolêmico
Principais causas de choque Hipovolêmico Hemorrágico
Choque Hipovolêmico
A tabela é muito útil para
Tabela de Classificação de Hemorragias . fazermos rapidamente
uma estimativa
Classificação Grau I Grau II Grau III Grau IV do comprometimento
volêmico, estimada para
Perda <750 ml 750 -1 500 ml 1500 – 2000 ml > 2000 ml um adulto de peso
sanguínea aproximado de 70 kg
Vol. de sangue
<15% •Todos são críticos
perdido 15 - 30% 30 – 40 % > 40 % •No G1 e G2 o corpo
Freqüência consegue compensar
< 100bpm 100 – 120bpm 120 -140bpm > 140bpm
cardíaca •No G3 e G4 o corpo não
PAS consegue mais compensar
PAS
Pressão arterial Normal Normal Muito •Para avaliação da Classe
Diminuída
Diminuída no Pré Hospitalar
•Pode-se utilizar a
Freqüência
14-20 20-30 30-40 > 40 avaliação do pulso +
respiratória alteração no nível de
Estado Mental Ansioso Agitado Confuso Letárgico consciência ou Tec.
•FC até 120 G1- G2
Enchimento < 2 seg Até 2 seg >2seg Ausente
•FC 120-140+Tec >2’’
capilar G3
•FC >140+Tec Ausente
G4
Choque Hipovolêmico
Sinais e Sintomas
Ansiedade e Agitação pode ser um sinal precoce de choque
hemorrágico)
Sudorese;
Hipotensão;
Taquipnéia;
Taquicardia;
Sede intensa;
Pele pálida, fria e úmida;
Confusão mental
Fraqueza muscular e distúrbios visuais.
Choque Hipovolêmico
Como avaliar?
I- Identificar - H
•Hemorragias externas significativas
•Onde estão as hemorragias internas que podem levar a morte
rapidamente?
Abdome - Pelve - Ossos longos
Choque Hipovolêmico
Como avaliar?
Abdome – Inspeção e Palpação
• Inspeção: perfuração, hematoma, abaulamento
• Palpação: Dor, reativa, endurecimento
Pelve
• Uma tentativa concêntrica
Tratamento •Contenção com lençol Perda sanguínea em Fratura fechada de:
•Cinta pélvica • Fêmur 1000ml - 2000 litros
• Úmero 500ml – 750 ml
Ossos longos - Identificação de fratura • Tíbia 500 ml – 1000 ml
• Fratura de Fêmur • Pelve 1000 ml
• Fratura Bilateral de fêmur PHTLS 9º Ed.
• Fratura Bilateral de úmero
Choque Hipovolêmico
Parâmetros Corretos X
Como avaliar? Parâmetros Alterados
II. Reconhecer PPP
P Pulso Periférico (Pulso radial bilateral) *excluíndo PCR
Pulso rítmico, cheio
χ Filiforme, Taquicárdico, Ausente (PAS < 80 mmHg)
χ Bradicárdico e cheio (* pode indicar choque neurogênico se associado a
outros sinais e sintomas)
P Pele
Quente e seca
χ Fria , pegajosa, cianótica, pálida
Choque Hipovolêmico
Como avaliar?
Choque Hipovolêmico
Intervenções para tratamento do choque
•Controle da hemorragia;
•Antecipe o uso de lençol ou dispositivos de estabilização pélvica para as fraturas de
pelve;
•Oxigênioterapia
•Controle da hipotermia
•Antecipe a necessidade do SAV (se disponível)
•Antecipe a intervenção cirúrgica
Choque Hipovolêmico
Dúvidas?????
TRAUMA I
Hemorragias, Ferimentos, Curativos e Choque
2 Técnicas de Hemostasia
3 Estado de Choque
4 Curativos
5 Ferimento
6 Bandagem
AGENDA
1 Indicar as regras para a aplicação de curativos
No pré-hospitalar, deve-se evitar perder tempo em cuidados excessivos com os ferimentos que não
sangram ativamente e não atingem planos profundos. Estes cuidados retardam o transporte ao hospital, o que pode
agravar o estado geral dos pacientes com lesões internas associada.
CURATIVOS
TIPOS (PRÉ HOSPITALAR)
CURATIVOS
Curativo de três Pontos - Ferimento penetrante de tórax, aspirativo
CURATIVOS
Curativo de três Pontos - Ferimento penetrante de tórax, aspirativo
CURATIVOS
Materiais
CURATIVOS
PROCEDIMENTOS
Realizar a avaliação do ferimento, munindo-se de informações sobre a natureza e a força do
agente causador, de como ocorreu a lesão e do tempo transcorrido até o atendimento;
Sendo cuidadoso(a) e criterioso(a) com a movimentação excessiva da vítima, realizar inspeção
da área lesada, podendo haver contaminação por presença de corpo estranho e
lesões associadas;
O ferimento deve ser exposto e , para isto , pode ser necessário cortar as roupas da vítima;
Realizar a Limpeza e a proteção do ferimento.
CURATIVOS
PROCEDIMENTOS
Dividido em 2 ETAPAS
I. Limpeza – Realizar a limpeza da superfície do ferimento para a remoção de corpos
estranhos livres e detritos.
II. Proteção – Proteger a lesão com gaze estéril/ chumaço ou compressa cirúrgica que deve ser
fixada com atadura crepe ou bandagem triangular.
CURATIVOS
LIMPEZA
• Utilizar compressa estéril umedecida com SF 0,9% para remoção mecânica da sujidade;
• Após limpeza do ferimento será realizado a proteção do mesmo com material limpo e estéril.
CURATIVOS
PROTEÇÃO
As bandagens são utilizadas para:
• Fixar os curativos, funcionando como uma cobertura para compressa.
• Imobilizar e apoiar segmentos traumatizados.
• Promover a Hemostasia.
CURATIVOS
FERIMENTO
FERIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO
FERIMENTOS
I. Fechados II- Abertos
Incisivos/Cortantes Encravamento
Contusão
Contusos Empalamento
• Hematoma
Abrasões/Escoriações Avulsão
• Equimose
Perfurantes Amputação
• Perfurocontusos Traumática
• Perfurocortantes Laceração
Penetrante Evisceração
• Transfixante
FERIMENTOS
I- FECHADO
TIPOS
Contusão- Lesão por objeto contundente que afeta somente os
tecidos moles, sem romper a pele.
• Hematoma
Com extravasamento de sangue , onde o sangue fica represado
produzindo um aumento de volume (edema)
• Equimose
Há um extravasamento de sangue por rotura de vaso de pequeno
calibre, que é dissolvido e se infiltra entre os tecidos sem o
aumento de volume
FERIMENTOS FECHADO
• Hematoma
• Equimose
FERIMENTOS FECHADO
II-ABERTO
TIPOS
• Incisivos/cortantes – Ferimento linear com bordas regulares
produzidos por agentes cortantes, afiados, capazes de
penetrar a pele ( bisturi, faca, estilete etc)
• Ferimentos Incisivos
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
FERIMENTOS ABERTO
• Contusos – Ferimento com bordas traumatizadas, além da
contusão nos tecidos adjacentes, causadas por objetos com
superfície romba (pau, pedra, soco, etc.)
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
FERIMENTOS ABERTO
• Abrasões ou Escoriações – São lesões na camada superficial da
pele produzidas pelo atrito de uma superfície áspera. Apresentam
sangramento discreto , mas costumam ser dolorosas.
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
FERIMENTOS ABERTO
• Perfurantes– Ferimento de bordas regulares ou não, o objeto que produz a
ferida geralmente é fino e pontiagudo, capaz de perfurar a pele e os tecidos
subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme, linear ou romba, o orifício
de entrada pode não corresponder a profundidade da lesão. podem ser:
• Ferimentos Perfurocontusos Quando o objeto causador é de superfície
romba- FAF
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
FERIMENTOS ABERTO
• Transfixantes– Variação de ferida
Penetrante. O objeto penetra e atravessa os
tecidos ou determinado órgão em toda a sua
espessura saindo na outra superfície. As feridas
transfixantes possuem: um orifício de
entrada e um orifício de saída
• Encravamento Lesão na qual o objeto perfura
a pele e tecidos ficando parcialmente
exteriorizado – (abertura forçada)
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento no pré-hospitalar (Transfixantes, Encravamento,
Empalamento )
FERIMENTOS ABERTO
• Avulsão e
• Amputação traumática– Ocorre quando uma extração violenta corta
ou arranca uma parte do corpo (total ou parcial)
Avulsão- Orelha, nariz, dente, extração de um orgão ou parte de um orgão.
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
Além do controle de sangramento, exige um esforço da equipe para
preservar a parte amputada
FERIMENTOS ABERTO
Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
Hemostasia
Amputação Total – o sangramento geralmente é moderado – Compressão direta e/ ou
agentes hemostáticos.
Amputação Parcial – o sangramento geralmente é maciço- Torniquete.
FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
FERIMENTOS ABERTO
• Evisceração – Ocorre quando há a extrusão de vísceras através do
ferimento.
EVISCERAÇÃO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
Referências
NAEMT. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 9. ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2020
Manual de Atendimento Pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul
Palestra Título
Referências
Palestra Título
Referências
Palestra Título