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TRAUMA I

Hemorragias, Ferimentos, Curativos e Choque


1 Hemorragias

2 Técnicas de Hemostasia

3 Estado de Choque

4 Ferimentos

5 Curativos

6 Bandagem
AGENDA
1 Indicar as regras para a aplicação de curativos

2 Reconhecer e demostrar as técnicas para estancar


as femorragias externas

3 Classificar os tipos de estado de choque e seus


tratamentos

4 Enumerar os sinais ou sintomas indicativos de


choque hemorrágico

5 Enumerar os tipos de ferimentos e os procedimentos


operacionais para o seu tratamento

Executar os procedimentos operacionais em objetos


6 encravados, ferimentos nas nádegas e nas extremidades,
amputações traumáticas, avulsões, lacerações
OBJETIVOS
7 Executar os procedimentos operacionais para
ferimentos abertos de pescoço e ombro
Hemorragias
As hemorragias estão presentes na maioria dos pacientes vítimas de trauma, sendo o
choque a síndrome clínica mais comum no paciente traumatizado grave e, por esse
motivo, tem relação direta com a elevada taxa de óbitos nos paciente vítima de
trauma.

Por ser uma causa evitável de óbito, essa síndrome deve ser identificada
precocemente e tratada adequadamente, evitando assim mortes desnecessárias e
graves seqüelas às vítimas e à sociedade. (ERIC, et al. 2019)

Hemorragia e Choque
GERAÇÃO DE ENERGIA

GLICÓLISE MITOCÔNDRIA CICLO DE KREBS


AERÓBICA

OXIGÊNIO ÁGUA ENEGIA

C6 H12 O6 + 6O2 6CO2 + 6H20 + 38 ATP


GLICOSE GÁS CARBÔNICO

Na respiração ANAERÓBICA : A reação química ocorrida com a falta de O2 para auxiliar na quebra da
Glicose, resulta em Ácido lático (C3H6O3) + 2 mol ATP , tornando o PH do sangue mais ácido a cada reação.

PH do sangue ideal está entre 7,35 a 7,45

QUANTO MAIS
ALTERA PH ÁCIDO, MAIS
SANGUÍNEO PERTO DA
MORTE

Hemorragia e Choque
Quais as funções desses sistemas ?

Hemorragia e Choque
Sistema Respiratório

A função do sistema respiratório é


promover ao organismo uma troca de
gases com o ar atmosférico (nos
Alvéolos - Hematose), assegurando
permanente concentração de
Oxigênio no sangue e em
contrapartida servindo com via de
eliminação de gases residuais
CO2.

Hemorragia e Choque
Sistema Circulatório
É um sistema fechado

Possui 3 componentes:
I. Coração
II. Sangue
III. Vasos sanguíneos

Dividido em:
Circulação Pulmonar (Pequena Circulação)
Circulação Sistêmica (Grande circulação)

Hemorragia e Choque
I- Coração

Hemorragia e Choque
II- Sangue
Função Composição
 Nutrição;
 Excreção;
 Proteção;
 Regulação;
 Temperatura;
 Transporte
• Nutrientes, água e gases (ambiente
externo)
• Materiais que se movem entre as
células
• Resíduos para eliminação

Hemorragia e Choque
III- Vasos Sanguíneos
Tipos de vasos sangüíneos:
Artérias São fortes, flexíveis e elásticas, transportam o
sangue oriundo do coração.
Veias Tem paredes mais finas que as artérias, transportam o
sangue de volta ao coração.
Capilares São nesses vasos de paredes finas que permitem que
o O2 e nutrientes passem do sangue para os tecidos e permitem
que resíduos passem dos tecidos para o sangue.
O fluxo constante de sangue pelos capilares garante a
Perfusão, e esse fluxo é essencial para a manutenção de vida
nos tecidos.

Hemorragia e Choque
Perfusão

Os principais determinantes da perfusão celular


são:

 O Coração ( motor do sistema)


O Volume de líquidos ( fluído )
Os Vasos Sanguíneos ( condutos ou
encanamentos)
As células e tecidos do corpo são o
destino

Hemorragia e Choque
HEMORRAGIA
Hemorragia: É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através
de ruptura em suas paredes.
É a Perda de sangue para fora do sistema circulatório.

Hemorragias graves não tratadas ocasionam o


desenvolvimento do estado de choque e morte

Hemorragias
TIPOS
As hemorragias podem ser de origem:
• Arterial –sangue de coloração vermelho (vivo)
extravasa em jato a cada batimento cardíaco, são
as mais perigosas e de difícil controle

• Venosa –sangue de coloração vermelho escuro, apresenta-se com fluxo


contínuo sob baixa pressão, pode ser grave se a veia comprometida for de
grosso calibre, é a mais comum
• Capilar – Sangramento mais superficial, Flui vagarosamente, é
facilmente controlável

Hemorragias
Hemorragias
SINAIS E SINTOMAS HEMORRAGIA
O sangue corresponde de 7 a 8% do peso corporal.
Até 15% >15% e < 30% 750 a >30% Perdas de mais de 50%
1.500 ml* > 1.500 ml*
+-750ml*
•Não causam alterações, Sintomas Levam ao choque Este é o grau de exsanguinação,a
•Ansiedade descompensado vítima fica sem sangue suficiente
•São totalmente •Sede • Sinais e Sintomas, para manter o sistema circulatório
compensadas pelo corpo •Taquicardia todos anteriores funcionando adequadamente.
•Pele fria e úmida • + Alterações Sinais e Sintomas
• Ex doação sangue (até •Extremidades frias das funções •Todos anteriores
450 •Palidez mentais •Taquicardia extrema, e pulso
ml) •Taquipnéia radial
•Hipotensão ausente
•Sensação de frio •Choque
•Pulso filiforme •Inconsciência
•PCR
•Morte

*Estimativa para um adulto de 70 quilos

Hemorragias
Fatores Complicantes

• Volume de sangue perdido


• Calibre do vaso rompido
• Tipos de vasos lesado
• Velocidade da perda de sangue

Estar atento para roupas grossas e escuras,


piso poroso, onde grande quantidade de sangue possa ser
absorvida
Hemorragias
Fatores Complicantes
• Volume de sangue perdido – Ex: 1,5 litros de sangue perdido em um adulto
ou 200 ml em criança pode ser extremamente grave colocando a vida em risco.
• Calibre do vaso rompido – Vasos principais de pescoço, tórax,
abdome e coxa podem provocar hemorragias severas e levar a morte em 1 a 3
minutos.
• Tipos de vasos lesado- O sangramento Arterial é considerado o de
maior gravidade.
• Velocidade da perda de sangue- Quando a perda de sangue é
lenta, o
organismo desenvolve mecanismos de compensação, podendo ser melhor suportado

Hemorragias
Extremidades

Hemorragias
Tronc
o

Hemorragias
Juncionais

Hemorragias
CLASSIFICAÇÃO ( Externa e Interna)
1 Hemorragia Externa: Extravasamento de sangue para o meio
externo. Geralmente oriundo de traumas penetrantes

É facilmente reconhecida
Visível
Não obstruir saída de sangue através dos
orifícios naturais

Hemorragias
CLASSIFICAÇÃO ( Externa e Interna)
2 Hemorragia Interna: O sangue extravasa para o interior
do próprio corpo, tomando todos os tecidos ou cavidades.
 Pode levar ao choque hipovolêmico, sem que o socorrista identifique o
local
da perda de sangue
Uma fratura de fêmur pode armazenar, internamente até 1,5l de sangue, que
ficam confinados nos tecidos moles da coxa e ao redor da fratura.
Necessita de tratamento cirúrgico, oxigênioterapia e prevenção do estado
de choque
Solicitar SAV ou transporte imediato
Não perder tempo com imobilizações elaboradas
Hemorragias
HEMORRAGIAS INTERNAS – Como identificar?
 Conhecimento da cinemática do trauma
 Ferimentos penetrantes
 Vômito ou tosse com sangue
 Sangramento retal ou vaginal
 Abdome aumentado, rígido, sensível
 Fraturas de pelve e ossos longos.
 Pulso filiforme (taquicárdico e fraco)
 FR > 20 mrpm ( taquipnéico)
 ECG < 15 ou inconsciente (alteração do nível de consciência)
 Pele fria e pegajosa
 Boca seca
 Sede
 Extremidades frias
 Palidez
 Hipotensão
 Sensação de frio
 Tec alargado - Tec > 2 segundos (Perfusão Periférica)

Hemorragias
HEMOSTASIA
Mecanismos corporais de controle de hemorragias:

Vasoconstrição Coagulação

HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
1. Hemostasia primária
A hemostasia tem início a partir do momento que ocorre lesão
no vaso sanguíneo. Como resposta à lesão, acontece a
vasoconstrição do vaso lesionado com o objetivo de diminuir o
fluxo sanguíneo local e, assim, evitar a hemorragia ou a
trombose. Ao mesmo tempo as plaquetas são ativadas e
aderem ao endotélio dos vasos.

Em seguida as plaquetas alteram o seu formato para que possam liberar o seu conteúdo no
plasma, que tem como função recrutar mais plaquetas para o local da lesão, e passam a
aderir umas as outras, formando o tampão plaquetário primário, que possui efeito
temporário.

HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
2. Hemostasia secundária
Ao mesmo tempo que ocorre a hemostasia primária, a
cascata de coagulação é ativada, fazendo com que as
proteínas responsáveis pela coagulação seja ativada.
Como resultado da cascata de coagulação há
formação de fibrina, que tem como função reforçar o
tampão plaquetário primário, tornando-o mais
estável.

A cascata de coagulação consiste na ativação sequencial de uma série de pró- enzimas


(zimogênios) em enzimas, gerando por fim a fibrina e reforçando o tampão
plaquetário.

HEMOSTASIA
HEMOSTASIA

Causas: (sangramento arterial, no couro


X- Controle de hemorragias cabeludo, juncional, e em veias
Exsanguinantes
calibrosas)

Causas: (sangramento venoso em veias


C- Controle de Hemorragias pouco calibrosas,sangramento capilar,
não exsanguinantes ferimentos abertos.

HEMOSTASIA
Técnicas de Contenção - Indicações
 Pressão direta
•Indicado em sangramentos graves não arterial em extremidade ou
sangramentos graves no tronco
•Indicado em hemorragias juncionais associado ao torniquete juncional
•Indicado em sangramentos arteriais até a preparação do torniquete
 Torniquete
•Em Sangramento Arterial é a primeira opção
•Extremidades
•Em situações não tão graves onde for necessário o uso do recurso humano
utilizado na compressão
 Agentes Hemostáticos
•Hemorragias no pescoço
•Abdome, tronco
•Outras hemorragias
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Pressão Direta
 Interrompe o fluxo de sangue e favorece a formação de coágulo
 É o método mais rápido e eficiente para o controle de hemorragia externa

Execução
 Com uma compressa, aplique pressão direta sobre o ferimento
 Concentre-se na localização do sangramento
 Nunca remover a compressa após aplicá-la sobre o ferimento, se necessário coloque
outra por cima
 Se a pressão parar o sangramento, mantenha a pressão na ferida até outro
recurso chegar

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Pressão Direta

Para a
compressão usar
o polegar a
mão, o cotovelo,
o joelho de
precisar

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Técnica de Pressão Direta em ferimentos incisivos,
lacerações etc.

Compressão direta sobre o local Fixar a compressa com um


curativo compressivo

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Curativo Compressivo
 Colocar curativo após ter efetuado a compressão
 Manter a pressão direta se necessário
 Caso haja extravasamento de sangue, não
remover a atadura, apenas colocar outra por cima

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Prática de curativo compressivo
 Com atadura ( com nó e com alça)

 Com bandagem Israelense

 Bandagem elástica autoaderente

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Técnica de Pressão Direta em ferimentos perfurantes
Objetivo: aumentar a barreira de
contato e melhorar o processo de
coagulação

•Introduzir a gaze no local da


ferimento realizando pressão direta
•Comprimir de 3 a 5 minutos se a
gaze possuir agente hemostático
•De 5 a 10 minutos se não possuir
agente hemostático

Fixar com um curativo


compressivo
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Torniquete
 Primeira após compressão em
hemorragias
opção massivas
 Ajustar até controle da hemorragia
 Verificar desaparecimento do pulso distal,
se houver
 Pode ser colocado o segundo torniquete após o
primeiro, se necessário
 Com distância de um punho fechado mais
proximal ao primeiro
 Não aplicar sobre articulações
 Anotar horário da aplicação

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Torniquete
 Aplicação entre o coração e o ferimento.
 O mais proximal/
 Em amputações cuidar para não fazer muito
perto do ferimento, pelo fator da vasoconstrição
 Pode ficar na vítima até 150 minutos
 O Exército dos EUA referencia o uso do torniquete por no máximo 4 horas
podendo não ter nenhuma lesão
 O maior tempo registrado foi de 13 horas com poucas lesões

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Tipos de torniquete de extremidade
CAT- Combat Application
tourniquet

EMT- Emergency e military


tourniquet (tipo esfigno)

Soft - Special Operations


force

Swat-T

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Torniquete Juncional
CROC- Combat Ready
Clamp

Jett- Juncional
Emergency treatment

SAM Sam junctional


tourniquet

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Prática de Torniquete de extremidade
 Torniquete profissional
 Condicionamento
 Convencionar o local onde o torniquete
será acondicionado
 Auto aplicação
 Treinar sua aplicação
 Mais proximal
 MMSS Lingueta para dentro
 MMII Lingueta para fora

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Retirada segura do torniquete

 Lugar inóspito e de difícil acesso que for passar de 150 minutos


 Aplicar curativo compressivo
 Afrouxar lentamente o torniquete
 Observar se produz sangramento
 Se persistir a hemorragia, ajuste novamente o torniquete
 Não retirar se houver amputação

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Erros na aplicação do torniquete
 Não verificar o desaparecimento de pulso distal
 Não anotar a hora de colocação
 Não usá-lo quando deveria
 Usar quando não se deveria
 Colocá-lo muito próximo ao ferimento
 Colocar sobre articulações
 Guarda-lo no fundo da mochila
 Não retirá-lo quando possível
 Não apertá-lo suficiente

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Faca o que você pode, com o que você tem, onde você esta

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Agentes Hemostáticos
 Agentes hemostáticos (gazes, seringas e
pó) Agregador de plaquetas para acelerar
o processo de coagulação.
SERINGA XSTAT
 Utilizar em conjunto com
pressão local e curativo compressivo
 Compressão de 3 a 5 minutos
 Indicado em sangramento de pescoço e
abdome
CELOX GAUZE
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Controle de hemorragia no pescoço

•Pressão direta com a mão, utilizando uma compressa ou


preenchimento com gaze
•Pressão unilateral para evitar corte de fluxo sanguíneo
•Agente hemostático
•Curativo compressivo

TÉCNICAS DE HEMOSTASIA
Fluxograma de atendimento e tratamento a
hemorragias
Dúvidas?????
CHA
Coagulopatia – o sangue não coagula rápido o suficiente, resultando

em um sangramento contínuo ou excessivo

Hipotermia – perda de calor pela diminuição da circulação sanguínea


Acidose – Oriundo da respiração Anaeróbica em função da falta de O2
A função do socorrista é cessar o problema de coagulopatia, prevenir a hipotermia e evitar
que o paciente chegue no processo de acidose.

ESTADO DE CHOQUE
Cascata da morte
Se não conseguirmos resolver o “Cha” ou se já está em estado avançado, é desencadeado a
cascata da morte.

ESTADO DE CHOQUE
CHOQUE

O que é choque?

Quais tipos de choque conhecemos?

ESTADO DE CHOQUE
CHOQUE
DEFINIÇÃO: O estado de choque é definido como um estado de hipoperfusão
celular generalizada no qual a liberação de oxigênio no nível celular é inadequada
para atender as necessidades metabólicas – PHTLS

No choque ocorre ausência de perfusão tecidual em nível celular,


levando ao metabolismo anaeróbio, à perda da produção de energia e à
acidose .

ESTADO DE CHOQUE
Tolerância Orgânica à Hipoperfusão Celular
Órgão Tempo de Isquemia

Coração, Cérebro e Pulmões 4 – 6 minutos

Rins, Fígado, Trato 45 – 90 minutos


Gastrointestinal

Músculo, ossos e pele 4 – 6 horas

Fonte: American College of Surgeons (ACS) 7th 2004

ESTADO DE CHOQUE
Para uma boa perfusão celular precisa-se desses 4
componentes intactos
I- Sistema vascular

II. Hematose

III. Volume adequado- glóbulos vermelhos e Plasma

IV. Bomba Funcionando (Coração)


ESTADO DE CHOQUE
Tipos de Choque
O mais importante é reconhecer o choque

 CARDIOGÊNICO- Contusão no miocárdio e infarto.

- OBSTRUTIVO - Pneumotórax hipertensivo e

Tamponamento cardíaco.

DISTRIBUTIVO- Neurogênico, Séptico,Psicogênico, Anafilático

 HIPOVOLÊMICO- Hemorrágico e Não Hemorrágico

ESTADO DE CHOQUE
Choque Cardiogênico
É basicamente um problema inerente de funcionamento da bomba, surge por uma
incapacidade do coração de bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos.

Causas:
IAM- Infarto Agudo no Miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda
de uma artéria coronária
ICC- A Insuficiência Cardíaca Congestiva é uma síndrome clínica caracterizada pela
incapacidade do coração de atuar adequadamente como bomba, quer seja por déficit de
contração e/ou de relaxamento

ESTADO DE CHOQUE
Choque Cardiogênico
Cardiogênico O coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os
órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial e falta de oxigênio nos tecidos

Causas: IAM e ICC

 Insuficiência de bombeamento;
 Lesão do músculo cardíaco;
 Arritmias;
 Tamponamento Cardíaco;
 Falência do coração;
 Volume de sangue mantido, mas perfusão tecidual ineficiente;

ESTADO DE CHOQUE
Choque Obstrutivo
Obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um
inadequado enchimento ventricular.
2 principais patologias do choque Obstrutivo
•Tamponamento Cardíaco é a pressão exercida no coração pelo sangue ou líquido
que se acumula na membrana de duas camadas que circunda o coração (pericárdio).
Este distúrbio interfere na capacidade do coração de bombear sangue.
•Pneumotórax hipertensivo é o acúmulo de ar no espaço pleural sob pressão,
comprimindo os pulmões e diminuindo o retorno venoso para o coração.

ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Ocorre como resultado da perda de controle que o sistema nervoso autônomo
possui sobre a musculatura lisa que controla o tamanho dos vasos, levando a uma alteração
na relação continente/conteúdo.
Pode-se imaginar que subitamente ocorre uma expansão da rede vascular,
como
fazendoconseqüência
com que um o sangue
comprometimento
percorra umdamaiorvolemiaespaço, trazendo
com redução
do volume
bombeado pelo coração, sem que haja uma perda de fluídos do compartimento
intravascular. Por esta razão, esta condição clínica é conhecida como hipovolemia
relativa.
Pode ocorrer por trauma medular, infecções graves e reações alérgicas.

ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular é caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco. (Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)
Neurogênico: Ocorre após lesão de medula espinhal gerando uma falha no SN em
controlar o diâmetro dos vasos, tendo como conseqüência a interrupção na comunicação
entre o cérebro e os vasos sanguíneos (lesões medulares acima de T6 e C)
•Perda do tônus vasomotor = hipotensão com vasos flácidos
*é diferente da hipotensão do hipovolêmico, no hipovolêmico o volume não é
suficiente para o tamanho do vaso
•Bradicardia

Sintomas iguais do choque Hipovolêmico, a diferença é que no hipovolêmico dá taquicardia


* Identificando esta situação acionar SAV, caso exista.

ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)

Séptico: Define-se choque séptico como sendo uma sepse grave acompanhada de
hipoperfusão de órgãos e hipotensão.

•Causado por toxinas


•Estado infeccioso bacteriano grave

ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)

Psicogênico: De mecanismo semelhante ao choque neurogênico, pode aparecer em


condições de dor intensa, medo intenso.
Desencadeado por estímulo do nervo vago , o paciente se recupera
espontaneamente.

ESTADO DE CHOQUE
Choque Distributivo (Vasogênico)
Diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito
cardíaco e oligúria.(Neurogênico, Séptico, Psicogênico e Anafilático)

Anafilático: resulta de uma reação alérgica aguda com risco de morte, causada por uma
sensibilidade à medicamentos, picadas de inseto, comida, pó e outros agentes.
A reação anafilática ocorre em questão de segundos ou minutos após o contato
com a substância a qual o paciente é alérgico.
Sintomas:
•Pele avermelhada com coceira ou queimação
•Edema
•Liberação de histamina: vasodilatação geral, edema de glote, hipotensão
associada à insuficiência respiratória

ESTADO DE CHOQUE
Choque Hipovolêmico
É causado por hemorragia (perda de sangue e/ ou plasma) ou por diminuição
crítica no volume circulante. É o tipo mais freqüente no ambiente pré- hospitalar, sendo a
perda sanguínea o principal fator de choque nos traumatizados devido redução do
volume sanguíneo. Dividido em:
•Hemorrágico:
•Pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de
sangue para o meio externo ou cavidade (abdominal,pélvica,torácica).
• Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no sangramento espontâneo por
exemplo em coagulopatia e hemorragia digestiva.)
•Não hemorrágico:
• Perda de líquido pelo trato gastrointestinal/desidratação (diarréia, vômitos)
pelos rins (excesso de diurético).
• Perda de plasma queimaduras

Choque Hipovolêmico
Choque Hipovolêmico
Principais causas de choque Hipovolêmico Hemorrágico

 Sangramento arterial externo – ruptura de grande vaso


 Trauma de Tórax – hemotórax maciço
 Trauma de Abdome – lesões no fígado ou baço
 Trauma de Pelve – fratura pélvica
Trauma de ossos longos – Fratura bilateral de fêmur (é a primeira causa de morte por
choque na 1ª hora)
 Amputação
 Lesões oriundas de explosão

Choque Hipovolêmico
A tabela é muito útil para
Tabela de Classificação de Hemorragias . fazermos rapidamente
uma estimativa
Classificação Grau I Grau II Grau III Grau IV do comprometimento
volêmico, estimada para
Perda <750 ml 750 -1 500 ml 1500 – 2000 ml > 2000 ml um adulto de peso
sanguínea aproximado de 70 kg
Vol. de sangue
<15% •Todos são críticos
perdido 15 - 30% 30 – 40 % > 40 % •No G1 e G2 o corpo
Freqüência consegue compensar
< 100bpm 100 – 120bpm 120 -140bpm > 140bpm
cardíaca •No G3 e G4 o corpo não
PAS consegue mais compensar
PAS
Pressão arterial Normal Normal Muito •Para avaliação da Classe
Diminuída
Diminuída no Pré Hospitalar
•Pode-se utilizar a
Freqüência
14-20 20-30 30-40 > 40 avaliação do pulso +
respiratória alteração no nível de
Estado Mental Ansioso Agitado Confuso Letárgico consciência ou Tec.
•FC até 120 G1- G2
Enchimento < 2 seg Até 2 seg >2seg Ausente
•FC 120-140+Tec >2’’
capilar G3
•FC >140+Tec Ausente
G4
Choque Hipovolêmico
Sinais e Sintomas
 Ansiedade e Agitação pode ser um sinal precoce de choque
hemorrágico)
 Sudorese;
 Hipotensão;
 Taquipnéia;
 Taquicardia;
 Sede intensa;
 Pele pálida, fria e úmida;
 Confusão mental
 Fraqueza muscular e distúrbios visuais.

Choque Hipovolêmico
Como avaliar?

I- Identificar - H
•Hemorragias externas significativas
•Onde estão as hemorragias internas que podem levar a morte

rapidamente?
Abdome - Pelve - Ossos longos

Choque Hipovolêmico
Como avaliar?
Abdome – Inspeção e Palpação
• Inspeção: perfuração, hematoma, abaulamento
• Palpação: Dor, reativa, endurecimento

Pelve
• Uma tentativa concêntrica
Tratamento •Contenção com lençol Perda sanguínea em Fratura fechada de:
•Cinta pélvica • Fêmur 1000ml - 2000 litros
• Úmero 500ml – 750 ml
 Ossos longos - Identificação de fratura • Tíbia 500 ml – 1000 ml
• Fratura de Fêmur • Pelve 1000 ml
• Fratura Bilateral de fêmur PHTLS 9º Ed.
• Fratura Bilateral de úmero

Choque Hipovolêmico
Parâmetros Corretos X
Como avaliar? Parâmetros Alterados
II. Reconhecer PPP
P Pulso Periférico (Pulso radial bilateral) *excluíndo PCR
 Pulso rítmico, cheio
χ Filiforme, Taquicárdico, Ausente (PAS < 80 mmHg)
χ Bradicárdico e cheio (* pode indicar choque neurogênico se associado a
outros sinais e sintomas)
P Pele
 Quente e seca
χ Fria , pegajosa, cianótica, pálida

P Perfusão (comprimir a polpa digital de 5 a 10 segundos)


 Tec < 2 segundos
χ Tec > 2 segundos = Tec alargado

Choque Hipovolêmico
Como avaliar?

Um dos 3 sinais “PPP” alterados, associados a uma suspeita


de hemorragia ( Interna ou Externa) = Paciente Crítico

Preconizar o Transporte Imediato

Choque Hipovolêmico
Intervenções para tratamento do choque
•Controle da hemorragia;
•Antecipe o uso de lençol ou dispositivos de estabilização pélvica para as fraturas de

pelve;
•Oxigênioterapia
•Controle da hipotermia
•Antecipe a necessidade do SAV (se disponível)
•Antecipe a intervenção cirúrgica

Choque Hipovolêmico
Dúvidas?????
TRAUMA I
Hemorragias, Ferimentos, Curativos e Choque

3º SGT QBMP Josileide Farias de Souza


1 Hemorragias

2 Técnicas de Hemostasia

3 Estado de Choque

4 Curativos

5 Ferimento

6 Bandagem
AGENDA
1 Indicar as regras para a aplicação de curativos

2 Reconhecer e demostrar as técnicas para estancar


as femorragias externas

3 Classificar os tipos de estado de choque e seus


tratamentos

4 Enumerar os sinais ou sintomas indicativos de


choque hemorrágico

5 Enumerar os tipos de ferimentos e os procedimentos


operacionais para o seu tratamento

Executar os procedimentos operacionais em objetos


6 encravados, ferimentos nas nádegas e nas extremidades,
amputações traumáticas, avulsões, lacerações
OBJETIVOS
7 Executar os procedimentos operacionais para
ferimentos abertos de pescoço e ombro
CURATIVOS

A realização de um curativo consiste na limpeza e na aplicação de uma


cobertura estéril (proteção) em uma ferida. Com a finalidade de:

• Promover a rápida cicatrização (Objetivo do curativo intra-hospitalar)


• Proteger, prevenindo de traumas secundários, contaminação ou infecções
• Auxiliar no controle de sangramentos.

No pré-hospitalar, deve-se evitar perder tempo em cuidados excessivos com os ferimentos que não
sangram ativamente e não atingem planos profundos. Estes cuidados retardam o transporte ao hospital, o que pode
agravar o estado geral dos pacientes com lesões internas associada.

CURATIVOS
TIPOS (PRÉ HOSPITALAR)

• Oclusivo: fecha totalmente a ferida atuando como barreira mecânica, impedindo a


perda de fluídos e a contaminação externa . Também promove o
isolamento térmico e veda a ferida;

• Compressivo: utiliza-se a pressão para reduzir o fluxo sanguíneo

• Valvulado (três pontos): Utilizado em ferida penetrante de tórax, aspirativo, este


curativo produz um efeito de válvula.

CURATIVOS
Curativo de três Pontos - Ferimento penetrante de tórax, aspirativo

 A ocorrência de um ferimento na parede torácica que atinja todas as camadas da


mesma permite a entrada de ar atmosférica na cavidade pleural, resultando em um
imediato euilíbrio entre as pressões intratorácica e atmosférica. Se a lesão da parede
for igual ou superior a dois terços do
diâmetro da traquéia da vítima, a cada incursão respiratória o ar passará
preferencialmente pelo ferimento da parede, visto que ele tende a passar pelo local de
menor resistência. O resultado é um prejuízo considerável da ventilação efetiva,
resultando em hipóxia.

CURATIVOS
Curativo de três Pontos - Ferimento penetrante de tórax, aspirativo

CURATIVOS
Materiais

O curativo deve ser feito preferencialmente com materiais


estéreis

 Soro fisiológico cloreto de sódio a 0,9%


 Material macio de alta absorção e não
aderente(Compressas, gaze hidrófila ou chumaço)
 Bandagens
• Tipo Atadura
• Triangulares

CURATIVOS
PROCEDIMENTOS
 Realizar a avaliação do ferimento, munindo-se de informações sobre a natureza e a força do
agente causador, de como ocorreu a lesão e do tempo transcorrido até o atendimento;
 Sendo cuidadoso(a) e criterioso(a) com a movimentação excessiva da vítima, realizar inspeção
da área lesada, podendo haver contaminação por presença de corpo estranho e
lesões associadas;
 O ferimento deve ser exposto e , para isto , pode ser necessário cortar as roupas da vítima;
 Realizar a Limpeza e a proteção do ferimento.

CURATIVOS
PROCEDIMENTOS

Dividido em 2 ETAPAS
I. Limpeza – Realizar a limpeza da superfície do ferimento para a remoção de corpos
estranhos livres e detritos.
II. Proteção – Proteger a lesão com gaze estéril/ chumaço ou compressa cirúrgica que deve ser
fixada com atadura crepe ou bandagem triangular.

CURATIVOS
LIMPEZA
• Utilizar compressa estéril umedecida com SF 0,9% para remoção mecânica da sujidade;

•A limpeza do ferimento deve ser realizada com cautela e com movimentos


de
dentro para fora, do mais limpo para o mais sujo, em movimentos únicos.
• o centro da ferida é asséptica e é sempre mais limpa que as bordas;

• Não passar o lado sujo da gaze duas vezes sobre a lesão;

• Se necessário, instilar cuidadosamente SF 0,9% sobre o ferimento;

• Após limpeza do ferimento será realizado a proteção do mesmo com material limpo e estéril.

Obs: No hospital será realizado a desinfecção e limpeza mais detalhada do ferimento

CURATIVOS
PROTEÇÃO
As bandagens são utilizadas para:
• Fixar os curativos, funcionando como uma cobertura para compressa.
• Imobilizar e apoiar segmentos traumatizados.
• Promover a Hemostasia.

 Qualquer que seja o tipo de curativo, o conforto da vítima e a segurança do


curativo dependem da sua correta aplicação.
 A área da atadura deve cobrir todo o ferimento ( selando-o, evitando
vazamento)
 É importante salientar que a bandagem não é estéril, portanto não deve ser utilizada
para ocluir ferimentos abertos.
 O socorrista deve sempre lembrar que a fixação (amarração, nó) da bandagem não deve
ser feita sobre o ferimento.

CURATIVOS
FERIMENTO

É qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido


por um agente externo, físico (mecânico, elétrico, irradiante e
térmico) ou químico (ácido ou alcalis)

FERIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO

I. Fechados- São ferimentos onde não acontece o rompimento da pele,


a pele se mantém íntegra.
II. Abertos - São ferimentos onde há o rompimento da resistência da pele,
expondo os tecidos internos, geralmente com sangramento Os
ferimentos abertos também são denominados feridas.

FERIMENTOS
I. Fechados II- Abertos
 Incisivos/Cortantes  Encravamento
 Contusão
 Contusos  Empalamento
• Hematoma
 Abrasões/Escoriações  Avulsão
• Equimose
 Perfurantes  Amputação
• Perfurocontusos Traumática
• Perfurocortantes  Laceração
 Penetrante  Evisceração
• Transfixante

FERIMENTOS
I- FECHADO
TIPOS
Contusão- Lesão por objeto contundente que afeta somente os
tecidos moles, sem romper a pele.
• Hematoma
Com extravasamento de sangue , onde o sangue fica represado
produzindo um aumento de volume (edema)
• Equimose
Há um extravasamento de sangue por rotura de vaso de pequeno
calibre, que é dissolvido e se infiltra entre os tecidos sem o
aumento de volume

FERIMENTOS FECHADO
• Hematoma

• Equimose

FERIMENTOS FECHADO
II-ABERTO

TIPOS
• Incisivos/cortantes – Ferimento linear com bordas regulares
produzidos por agentes cortantes, afiados, capazes de
penetrar a pele ( bisturi, faca, estilete etc)
• Ferimentos Incisivos

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

 Realizar a limpeza do ferimento se necessário;


 Aproximar e fixar suas bordas com um curativo;
 Utilizar atadura ou bandagem triangular para fixação.

FERIMENTOS ABERTO
• Contusos – Ferimento com bordas traumatizadas, além da
contusão nos tecidos adjacentes, causadas por objetos com
superfície romba (pau, pedra, soco, etc.)

• Ferimentos Corto contusos

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

 Realizar a limpeza do ferimento se necessário;


 Aproximar e fixar suas bordas com um curativo;
 Utilizar atadura ou bandagem triangular para fixação.

FERIMENTOS ABERTO
• Abrasões ou Escoriações – São lesões na camada superficial da
pele produzidas pelo atrito de uma superfície áspera. Apresentam
sangramento discreto , mas costumam ser dolorosas.

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

Frequentemente contém partículas de corpo estranho (cinza, graxa,


terra, asfalto)

 Realizar limpeza removendo os excessos;


 Cubra a área escoriada com gaze estéril fixando-a no local com
atadura ou bandagem triangular.

FERIMENTOS ABERTO
• Perfurantes– Ferimento de bordas regulares ou não, o objeto que produz a
ferida geralmente é fino e pontiagudo, capaz de perfurar a pele e os tecidos
subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme, linear ou romba, o orifício
de entrada pode não corresponder a profundidade da lesão. podem ser:
• Ferimentos Perfurocontusos Quando o objeto causador é de superfície
romba- FAF

• Ferimentos Perfurocortantes Quando o objeto causador possui


superfície de contado laminar ou pontiaguda - FAB

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

Por arma de fogo, os orifícios de entrada e saída do projétil devem ser


igualmente protegidos.

 Realizar limpeza removendo os excessos;


 Cubra a área com gaze estéril fixando-a no local com atadura ou
bandagem triangular.

FERIMENTOS ABERTO
• Transfixantes– Variação de ferida
Penetrante. O objeto penetra e atravessa os
tecidos ou determinado órgão em toda a sua
espessura saindo na outra superfície. As feridas
transfixantes possuem: um orifício de
entrada e um orifício de saída
• Encravamento Lesão na qual o objeto perfura
a pele e tecidos ficando parcialmente
exteriorizado – (abertura forçada)

• Empalamento Lesão na qual o objeto perfura a


pele e tecidos atingindo um orifício natural do
corpo –(abertura natural), olho, ouvido, boca,
ânus etc.

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento no pré-hospitalar (Transfixantes, Encravamento,
Empalamento )

 Os agentes causadores não devem ser removidos;


 Caso objeto fixo, cortar de 15 a 20cm a partir do corpo da vítima;
 Devem ser fixados para que permaneçam imobilizados durante o transporte, pois a
retirada pode agravar o sangramento.

FERIMENTOS ABERTO
• Avulsão e
• Amputação traumática– Ocorre quando uma extração violenta corta
ou arranca uma parte do corpo (total ou parcial)
Avulsão- Orelha, nariz, dente, extração de um orgão ou parte de um orgão.

Amputação – Membro e Extremidades

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
Além do controle de sangramento, exige um esforço da equipe para
preservar a parte amputada

 Avulsão em retalhos de pele- recolocá-lo na posição


normal delicadamente, após limpeza da superfície- em seguida fazer o
curativo;
 Partes do corpo amputadas devem ser colocadas em
bolsa plástica seca, estéril, selada e se possível resfriada (jamais
congelar);
 As partes devem acompanhar o paciente até o hospital

FERIMENTOS ABERTO
Tratamento e cuidados no pré-hospitalar
 Hemostasia
Amputação Total – o sangramento geralmente é moderado – Compressão direta e/ ou
agentes hemostáticos.
Amputação Parcial – o sangramento geralmente é maciço- Torniquete.

 Localizar a parte amputada;


 Limpe a parte amputada enxaguando com SF 0,9 %;
 Envolva a parte amputada em gaze estéril umedecida com SF 0,9% e coloque-a em saco
plástico ;

É extremamente importante não permitir que se congele, a temperatura ideal é de 10 a


15ºC.
FERIMENTOS ABERTO
• Laceração– Ocorre quando o mecanismo de ação rasga, despedaça ou
dilacera, causando lesões irregulares

FERIMENTOS ABERTO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

 Controlar o sangramento através da pressão direta e proteger com uma


gaze estéril firmemente pressionada;
 Utilizar atadura ou bandagem triangular para fixação.

FERIMENTOS ABERTO
• Evisceração – Ocorre quando há a extrusão de vísceras através do
ferimento.

EVISCERAÇÃO
• Tratamento e cuidados no pré-hospitalar

 Não tentar recolocar os órgãos para dentro da cavidade abdominal;


 Cobrir com plástico estéril próprio para este fim;
 Ou com compressas embebidas com soro fisiológico;
 Nunca utilizar nenhum material que possa aderir as vísceras (ex: algodão).

EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
EVISCERAÇÃO
Referências

NAEMT. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 9. ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2020

Manual de Atendimento Pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul

Palestra Título
Referências

NAEMT. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 8. ed. Burlington: Jones &


Bartlett Learning, 2017

NAEMT. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 9. ed. Burlington: Jones &


Bartlett Learning, 2020

Manual de Atendimento Pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato


Grosso do Sul

SUEOKA. Júnia Shizue. APH Resgate Emergência em Trauma,2019

Palestra Título
Referências

Palestra Título

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