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FRATURA SUPRACONDILIANA DO ÚMERO

Raixo x de perfil

A região supracondiliana fica na fossa do olecrano

CARACTERÍSTICAS DA FRATURA SUPRACONDILIANA


• Cotovelo pediátrico é a fratura mais comum em crianças
• mais operado
• faixa etária (pico 5-6 anos)

MECANISMO DE TRAUMA
1- Mecanismo de hiperextensão do cotovelo
2- Como ocorre? Geralmente o paciente vai cair com a mão, o punho estendido e o
cotovelo hiperestendido e gera uma força axial, que faz com que haja tensão da
capsula anterior do cotovelo, fazendo com que a ulna entre mais em contato com o
úmero, com a hiperextensão do cotovelo, esse ponto de rotação (na região da cápsula)
se desloca um pouco pra região proximal que é a região da ponta do olecrano que ao
se encaixar na fossa, causa a fratura supracondiliana
DESVIOS DA FRATURA
Nas fraturas e desvios infantis, o periósteo tem uma função super importante que é de
estabilidade

EX: Na fratura supracondiliana além da lesão óssea, ele lesou o periósteo lateral, é o desvio
mais comum, desvio posteromedial (75% dos casos). Para definir um desvio devemos observar
para onde foi o fragmento distal.

Cuidado com risco de lesão neurovascular, no caso do desvio posteromedial o fragmento


proximal pode colocar em risco o nervo radial.

DESVIO POSTEROLATERAL:

O fragmento proximal pode levar a lesões do nervo mediano e artéria braquial

AP - ÂNGULO DE BAUMANN – é o ângulo formado por uma linha perpendicular ao eixo


longo do úmero, com uma linha que traçamos na região da fise do capítulo.
PERFIL – LINHA UMERAL ANTERIOR

Devemos traçar a linha imaginária que vem na região da cortical anterior do úmero e se ela
não passou no terço anterior do capítulo, é uma indicação de fratura supracondiliana do
úmero

INCIDENCIA JONES – ele não consegue estender o cotovelo

CLASSIFICAÇÃO GARTLAND
TIPO I - É um tipo que não teve desvio ou tem um desvio leve, que pode ter ou não lesão óssea
visível no raio x

TIPO II: É fratura que é desviada e tem integridade da cortical posterior do úmero.
TIPO III: não tem contato cortical, tanto posterior quanto inferior, grande desvio. Pode ter
contato cortical, mas os dois foram lesionados, é de mais difícil tratamento.

SINAIS E SINTOMAS
• Dor
• Edema
• Deformidade em S
• Av. neurovascular (ver nervos)
• Equimose região anterior do cotovelo
• Sinal da covinha (pucker)
• Ver se teve lesões de pele (eliminar fratura exposta)
• Palpação
• Síndrome compartimental aguda – agitação, ansiedade e aumento
da analgesia.

OBS:
• PERFUSÃO: palpar os pulsos
• Exposição óssea: fratura exposta (tratamento
cirúrgico)
• Opções terapêuticas
• Estabilidade da fratura: tratamento
conservador (gesso) x cirúrgico
TRATAMENTOS
TIPO I – tratamento conservador (gesso), vai até acima do cotovelo, usa de 3 a 4 semanas,
flexão do cotovelo maior que 90º (tem diminuição da perfusão), tem que ser no máximo 90º,
ideal é menos

TIPO II – tratamento cirúrgico, redução fechada, fixação percutânea ou fixação aberta

TIPO III – tratamento cirúrgico, redução fechada e fixação percutânea com fio de Kershner,
evitar gesso

COMPLICAÇÕES:
• LESÃO DE NERVO
• CUBITO VARO
• RIGIDEZ DE
MOVIMENTO

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