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ALANA ZANELLA – ATM 23/2

QUESTÕES ESTÁGIO CURRICULAR EM CIRURGIA 2023/1


1. Paciente masculino, 50 anos, previamente hígido, procura emergência de hospital de alta complexidade, com
quadro de dor abdominal no hipocôndrio direito, iniciada há mais de 6 horas, associado a náuseas e vômitos.
Exames laboratoriais: 15500 leucócitos, sem desvio a esquerda, demais sem particularidades. Ao exame físico
abdominal apresenta sinal de Murphy positivo. O melhor exame de imagem a ser solicitado para início da
investigação desse quadro e a abordagem terapêutica com melhores resultados são, respectivamente:
A. Ultrassonografia abdominal e indicado tratamento em dois estágios com antibioticoterapia seguida de
cirurgia;
B. Ultrassonografia abdominal e indicada cirurgia precocemente;
C. Tomografia computadorizada do abdome e indicado tratamento com antibioticoterapia isolada;
D. Tomografia computadorizada do abdome e indicado tratamento com cirurgia precocemente;
E. Tomografia computadorizada do abdome e indicado tratamento em dois estágios com
antibioticoterapia seguida de cirurgia.

2. Paciente feminina, 32 anos, gestante, idade gestacional 14 semanas; dá entrada no setor de emergência
obstétrica de um Hospital Universitário apresentando quadro de dor abdominal difusa, maior no abdome
superior e inferior direito, iniciada há 8 horas. Apresenta ainda náuseas vômitos e anorexia. Ao exame físico
apresenta dor abdominal difusa, não sendo possível avaliar adequadamente sinais de irritação peritoneal.
Exames laboratoriais 16000 leucócitos com 5% de bastões, PCR 100, demais sem alterações. Realizada
ecografia de abdômen total com os seguintes achados: vesícula de paredes finais com cálculo único de 0,5
cm, sem dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas; presença de líquido livre em hipocôndrio direito,
flanco direito e pelve; apêndice cecal não visibilizado; útero gravídico e demais achados ecográficos sem
alterações. A principal hipótese diagnóstica e o exame de imagem a ser solicitado para complementação
diagnóstica, especificamente em relação a esta paciente são, respectivamente:
A. Colecistite aguda e nova ultrassonografia abdominal em 24 horas;
B. Úlcera perfurada e radiografia do abdome em ortostase;
C. Colecistite aguda e tomografia computadorizada de abdome total;
D. Gestação ectópica e ultrassonografia obstétrica;
E. Apendicite aguda e ressonância magnética de abdome;

3. Paciente masculino, 40 anos, previamente hígido, encaminhado ao ambulatório de cirurgia geral de um Hospital
Universitário, com abaulamento e dor em região inguinal direita, sobretudo aos esforços físicos. Nega outras
queixas, sinais ou sintomas. Ao exame físico da região acometida, apresenta nodulação palpável dolorosa e
redutível. Encaminhado do seu posto de saúde com os seguintes exames laboratoriais recentes: glicemia de
jejum: 100; creatinina: 0,85; EQU normal. Os exames complementares pré-operatórios a serem solicitados são:
A. Ultrassonografia de parede abdominal, hemograma e coagulograma;
B. Hemograma, coagulograma, ECG e Rx de tórax;
C. Ultrassonografia de parede abdominal, hemograma, coagulograma, ECG e Rx de tórax;
D. Apenas hemograma e coagulograma;
E. Nenhum exame complementar se faz necessário;

4. Paciente feminina, 75 anos, apresentou ao exame de endoscopia digestiva alta lesão ulcerada com 5 cm de
diâmetro na pequena curvatura do antro gástrico. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma. Ao
estadiamento não demonstrou metástases a distância. Em relação ao adenocarcinoma gástrico, é correto
afirmar que:
A. Os sintomas são específicos e caracterizam com muita evidência o diagnóstico;
B. O antígeno carcinoembrionário é um marcador tumoral específico;
C. A endoscopia digestiva alta permite, além da visualização do tumor, avaliar a sua extensão e planejar
o tratamento;
D. A radiografia contrastada do estômago é o exame diagnóstico mais confiável;
E. O alto consumo de vitamina C constitui fator de risco;

5. Em relação ao caso clínico anterior, assinale a assertiva correta sobre o tratamento cirúrgico:
A. A laparoscopia diagnóstica seria a melhor indicação;
B. A reconstrução em Y de Roux não deve ser realizada;
C. A gastrectomia com linfadenectomia D1 é a melhor opção por ser menos mórbida;
D. O benefício da gastrectomia por laparoscopia é evidente, principalmente nos tumores mais avançadas;
E. A gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 é o tratamento padrão para este caso;
6. Paciente masculino, 75 anos, hipertenso e com fibrilação atrial crônica compensados, procura emergência com
quadro de dor abdominal de forte intensidade do tipo cólica após alimentação. Apresenta ainda episódios de
vômitos e diarreia sanguinolenta. Ao exame: febril, taquicárdico, hopotenso e desidratado. Abdome levemnet
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distendido, RHA presentes, sem sinal de peritonite, com cicatriz de incisão mediana prévia. A principal hipótese
diagnóstica considerando a classificação de abdome agudo é:
A. Abdome agudo hemorrágico: rotura espontânea de baço;
B. Abdome agudo inflamatório: diverticulite aguda;
C. Abdome agudo vascular: isquemia mesentérica;
D. Abdome agudo obstrutivo: hérnia crural encarcerada;
E. Abdome agudo perfurativo: úlcera péptica perfurada;

7. Paciente feminina, 82 anos, internada na UTI há 15 dias por sepse pulmonar grave secundária a infecção por
COVID-19. Iniciou há poucas horas com fácies de dor à palpação abdominal profunda em quadrante superior
direito. Realizada ecografia de abdome total de urgência a beira do leito que evidenciou vesícula biliar
distendida, com paredes espessadas, sem evidência de cálculo em seu interior, distensão gasosa de alças
que prejudicou a qualidade do exame, pâncreas não visualizada e hemangioma de 1cm no segmento V do
fígado.
O diagnóstico mais provável e a conduta mais indicada é:
A. Úlcera perfurada e laparotomia de urgência;
B. Colecistite aguda litiásica e antibioticoterapia de amplo espectro com colecistectomia eletiva;
C. Colecistite aguda alitiásica e colecistectomia de urgência;
D. Pancreatite aguda edematosa e tratamento conservador;
E. Colecistite aguda alitiásica e conduta conservadora com antibioticoterapia de grande espectro;

8. Sobre cirurgia bariátrica e metabólica podemos afirmar que:


I. O sleeve gástrico se apresenta como a melhor técnica atual para o tratamento da obesidade mórbida,
se comparado ao by pass em Y de Roux, pois reduz os riscos de complicações e tem os menores
índices de reganho de peso;
II. By pass gástrico em Y de Roux é exemplo de cirurgia bariátrica mista;
III. Os índices de remissão do diabetes tipo II e HAS após cirurgia bariátrica podem ultrapassar 80% dos
casos;
IV. As fístulas da gastroenteroanastomose são mais comuns que as da enteroenteroanastomose no by
pass gástrico em Y de Roux, e, em torno de 80% dos casos, o tratamento é conservador, sem
necessidade de intervenção cirúrgica;
A. II, III e IV estão corretas;
B. Somente II e III estão corretas;
C. Somente III e IV estão corretas;
D. Somente II e IV estão corretas;
E. Somente I, II e III estão corretas;

9. Sobre abdome agudo é correto afirmar:


I. Pneumoperitônio geralmente aparece em aproximadamente 80% dos pacientes com abdome agudo
perfurativo, e muitas vezes a conduta é expectante, se o paciente estiver estável, pois geralmente é
absorvido;
II. No abdome agudo hemorrágico a característica principal é que a dor abdominal é
desproporcionalmente maior do que os achados no exame físico;
III. Anamnese e exame físico se sugestivos para apendicite aguda, indicam cirurgia mesmo que a
tomografia com contraste não aponte sinais inflamatórios, embora seja o exame de imagem padrão
ouro para essa patologia;
IV. Neoplasias e volvos são as principais causas de abdome agudo obstrutivo e úlceras pépticas
perfuradas de abdome agudo perfurativo, respectivamente;
A. Todas estão corretas;
B. Somente a III está correta;
C. Somente I e III estão corretas;
D. Somente III e IV estão corretas;
E. Somente IV está correta.

10. Sobre tumores malignos de esôfago é correto afirmar:


I. O carcinoma epidermoide é mais comum no terço proximal do esôfago;
II. Os adenocarcinomas são mais comuns no terço médio do esôfago;
III. Acalasia é fator de risco para carcinoma epidermoide de esôfago;
IV. Disfagia progressiva e rouquidão são sinais de invasão tumoral;
V. Ecoendoscopia é padrão-ouro para diagnóstico de câncer de esôfago;
A. Todas estão corretas;
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B. Apenas II e IV estão corretas;


C. III e IV estão corretas;
D. II, IV e V estão corretas;
E. Apenas IV está correta;

11. Sobre os tumores periampulares podemos afirmar que:


A. Os tumores de cabeça de pâncreas apresentam sintomas precoces e por isso são passíveis de
ressecção em aproximadamente 60% dos casos;
B. Os tumores de papila são responsáveis por aproximadamente 15% dos tumores periampulares e o
exame padrão-ouro para o diagnóstico é a tomografia de abdome;
C. As neoplasias periampulares são responsáveis por aproximadamente 20% das colangites, e estas
geralmente são autolimitadas e brandas, se comparadas as causadas por cálculos que são mais
graves devendo-se realizar CPRE na urgência na maioria dos casos;
D. Icterícia flutuante é esperado em pacientes com colangiocarcinoma distal e icterícia progressiva em
tumores de papila e pâncreas;
E. NDA;

12. Sobre as doenças benignas das vias biliares podemos afirmar que:
A. Colecistite alitiásica geralmente acomete pacientes graves, grandes queimados e pacientes em terapia
intensiva e devem ser tratados inicialmente com antibióticos e após melhora clínica pode-se realizar
colecistectomia prévia;
B. Pólipos acima de 1cm, cálculo maior que 3 cm na vesícula e vesícula em porcelana são indicações
relativas para indicação de colecistectomia;
C. Na colecistite litiásica não complicada pode-se optar por realizar cirurgia nas primeiras 48-72 horas da
fase aguda ou indicar antibioticoterapia e realizar cirurgia em aproximadamente 6 semanas;
D. Cistos de colédoco devem ser acompanhados por exames de imagem e não precisam ser ressecados
se assintomáticos, pois não tem associação com o aumento da incidência de neoplasia;
E. A maioria dos pacientes com colangite devem ser submetidos à CPRE precoce após diagnósticos pelo
risco de sepse.

13. Sobre as considerações abaixo é correto afirmar:


I. Enema opaco e colonoscopia podem auxiliar no diagnóstico de diverticulite aguda;
II. Pneumoperitônio e dor abdominal súbita sugerem abdome agudo perfurativo, sendo as principais
causas neoplasias perfuradas e apendicite perfurada;
III. A tríade de Charcot se apresenta como icterícia, dor em hipocôndrio direito e febre, sendo comum na
apresentação da colangite aguda, sendo necessário na maioria do tratamento inicial com antibióticos,
e dependendo da gravidade indicando-se CPRE de urgência;
IV. Síndrome de Mirizzi define-se por cálculo impactado na papila duodenal causando dilatação das vias
biliares, e sintomas e sinais de colestase extra-hepática e a conduta é cirurgia de urgência;
A. I, III e IV estão corretas;
B. I, II e IV estão corretas;
C. Somente III está correta;
D. III e IV estão corretas;
E. NDA

14. UFSC 2020 – uma paciente feminina, 38 anos, relata que há 2 dias passou a apresentar episódios de dor
abdominal em região de epigástrio, associada a náuseas/vômitos e um episódio de diarreia. Você é o médico
do pronto atendimento e observa ao exame físico: fácies de dor, anictérica, palidez cutâneo-mucosa +/4,
diaforese, abdome doloroso à palpação profunda em andar superior do abdome e sinais de Murphy e Blumberg
negativos. Restante do exame físico sem particularidades. Laboratório: hemoglobina sérica de 12,3 g/dl,
leucograma com 12.800 céls/mm 3, creatinina sérica de 0,7 mg/dl, ureia sérica de 22 mg/dl, TGO sérica de 570
U/L, TGP sérica de 865 U/L, FA sérica de 221 U/L, GGT sérica de 354 U/L, amilase sérica de 8 U/L, bilirrubinas
totais de 1,5 mg/dl (fração direta de 1,0 mg/dl), proteína C reativa de 4,5 mg/dl. Assinale a alternativa com a
hipótese diagnóstica mais provável.
A. Pancreatite aguda;
B. Hepatite aguda;
C. Coledocolitíase;
D. Colecistite aguda;
E. Abscesso hepático;

15. HUSE 2020 – paciente com 45 anos, fumante, diabética, hipertensa, em uso de medicação regular, apresenta
dor recorrente em hipocôndrio direito, pós-alimentar, nos últimos dois anos. Desde ontem, encontra-se com
dor constante irradiada para o dorso e icterícia. Ao exame do abdome, refere dor somente à palpação profunda
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do hipocôndrio direito. Os resultados de exames laboratoriais solicitados são os seguintes: leucócitos 8.400
céls/mm3 sem desvio à esquerda; amilase 130 mg/dl; lipase 56 mg/dl; bilirrubina total 6,8 mg/dl (direta = 5,4
mg/dl). Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento mais indicado?
A. Colangite – colecistectomia;
B. Coledocolitíase – colangiopancreatografia endoscópica (CPRE);
C. Pancreatite aguda biliar – CPRE;
D. Coledocolitíase – exploração cirúrgica das vias biliares;
E. Pancreatite aguda biliar – tratamento clínico de suporte;

16. FBH 2019 – em relação à coledocolitíase, assinale a alternativa correta:


A. A ecoendoscopia é inferior à ultrassonografia transabdominal no diagnóstico;
B. É rara a elevação dos níveis de fosfatase alcalina e gama GT. Bilirrubinas e aminotransferases estão
elevadas em 70%-90% dos pacientes no início dos sintomas;
C. Uma USG abdominal normal em combinação com níveis normais de bilirrubinas e fosfatase alcalina
têm um excelente valor preditivo negativo para coledocolitíase (aproximadamente 95%);
D. Enzimas hepáticas normais excluem completamente a possibilidade de coledocolitíase;
E. A minoria dos casos de pancreatite caracterizada como forma idiopática são secundárias a
microcálculos identificados durante o exame de endoscopia;

17. EMESCAM 2019 – paciente com múltiplos cálculos no colédoco e dilatação coledociana > de 2cm, na qual
existe a dificuldade ou impossibilidade de retirá-los pela papiloesfincterectomia, a melhor opção cirúrgica é:
A. Coledocoduodenostomia;
B. Coledocostomia;
C. CPRE;
D. Hepaticojejunoanastomose;

18. HED 2014 – obstrução intestinal de íleo terminal com aparecimentos de ar na via biliar principal é comum em:
A. Colecistite gangrenosa;
B. Hidatidose hepática infectada;
C. Perfuração do duodeno;
D. Íleo biliar;
E. Abscesso hepática;

19. UFMT 2017 – paciente do sexo feminino, 40 anos, dá entrada na emergência com quadro de dor em
hipocôndrio direito, há 3 dias, associado à febre, náuseas e vômitos. Ao exame físico, presença de icterícia
(+/4+) e sinal de Murphy positivo. US de abdome mostrou vesícula biliar com paredes espessadas, líquido
perivesicular e grande cálculo impactado no infundíbulo, não sendo visualizado cálculo no colédoco. Acerca
do quadro, assinale a afirmativa correta:
A. Deve-se optar pelo tratamento clínico, sendo o tratamento cirúrgico indicado na falha deste;
B. O diagnóstico provável é síndrome de Mirizzi, devendo-se optar pela colecistectomia por laparoscopia;
C. A paciente tem diagnóstico de colangite, devendo ser realizado CPRE;
D. Devido ao quadro de icterícia, está indicada cirurgia aberta.

20. UFMA 2016 – paciente com diagnóstico de colelitíase ultrassonográfico prévio de (cálculo único de vesícula
biliar medindo 3 cm de diâmetro), história clínica de vários episódios de colecistite. Evoluiu com colúria e
icterícia. Submetido à colangiorressonância que identificou compressão extrínseca da via biliar principal por
cálculo impactado no infundíbulo da vesícula biliar. Essa situação é conhecida como:
A. Síndrome de Bouveret;
B. Síndrome de Budd-Chiari;
C. Síndrome de Mirizzi;
D. Síndrome de Courvoisier;
E. Síndrome de Saint.

21. HC – UFPR 2022 – como é conhecida a condição clínica caracterizada por abdome agudo oclusivo, náusea,
vômito, dor e distensão abdominal, parada de eliminação de gases e fezes, em que a radiografia simples do
abdome mostra pneumobilia, alças intestinais distendidas, com padrão obstrutivo, e ausência de ar na ampola
retal?
A. Íleo biliar;
B. Pneumatose intestinal aguda;
C. Colangiobilia oclusiva;
D. Oclusão intestinal aguda;
E. Abdome hepato-oclusivo;
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22. USP SP – 2022 – homem, 60 anos de idade, com antecedente de tabagismo e hipertensão, procura o hospital
com queixa de dor abdominal súbita, de forte intensidade, irradiada para flanco e lombar à esquerda, há 4
horas. Relata que quase teve um desmaio, com sudorese fria no momento do início da dor, e se recuperou
após alguns minutos. Ao exame físico, apresenta-se normotenso, corado e bem perfundido, com pulsos
palpáveis em todas as extremidades. O exame clínico do abdome revela massa pulsátil dolorosa. Qual é a
principal hipótese diagnóstica?
A. Aneurisma de aorta roto, tamponado;
B. Dissecção aguda de aorta abdominal.
C. Trombose aguda da aorta abdominal;
D. Aneurisma de aorta de crescimento recente;

23. FMP 2020 – paciente de 35 anos de idade, sexo feminino, procurou auxílio médica na emergência com queixa
de dor abdominal súbita na fossa ilíaca direita acompanhada de sudorese, taquicardia e hipotensão. Na
anamnese relatava ter sido submetida à laqueadura tubária. Qual o diagnóstico ais provável para esta
paciente?
A. Apendicite aguda;
B. Doença inflamatória pélvica;
C. Cisto hemático roto de ovário;
D. Torção de ovário;

24. UNCISAL 2022 – dentre os achados abaixo, o mais típico da isquemia intestinal aguda é:
A. O vômito;
B. A taquicardia;
C. A diarreia sanguinolenta;
D. A dor desproporcional ao exame físico;
E. A febre;

25. UNAERP 2021 – paciente dá entrada em unidade de emergência, com dor abdominal de início agudo, em forte
intensidade, há cerca de 6 horas. Ao exame físico, apresenta abdome levemente doloroso à palpação, sem
sinais de irritação peritoneal, RHA diminuídos, com ausculta cardíaca sugerindo fibrilação atrial. O diagnóstico
mais provável para esse paciente é4:
A. Úlcera perfurada;
B. Apendicite aguda;
C. Oclusão intestinal;
D. Isquemia mesentérica;
E. Pancreatite aguda;

26. HSA 2020 – qual a principal causa de abdome agudo vascular:


A. Trombose da veia mesentérica superior;
B. Trombose venosa profunda (TVP);
C. Embolia da artéria mesentérica superior;
D. Isquemia não oclusiva;
E. Trombose da artéria mesentérica superior;

27. UNIFESP 2021 – homem, 49 anos de idade, em uso de betabloqueador será submetido à palpação
colecistectomia eletiva. Antes do ato cirúrgico, a conduta CORRETA quanto à medicação deve ser:
A. Mantê-la até o dia da cirurgia;
B. Suspendê-la uma semana antes da cirurgia;
C. Reduzi-la pela metade da dose usual 1 semana antes da cirurgia;
D. Substituí-la por antagonistas dos canais de cálcio;

28. UNIRIO 2021 – sobre os cuidados pré-operatórios, é CORRETO afirmar o seguinte:


A. A tricotomia da área cirúrgica deve ser sempre indicada e realizada até 6 horas antes da cirurgia;
B. A aplicação de substâncias antissépticas durante a assepsia de ferida operatória deve ser realizada
inicialmente nas extremidades e periferia e, por último, no centro do campo operatório;
C. Nas cirurgias potencialmente contaminadas é mandatório o uso de antibióticos profiláticos, visto que a
taxa de infecção de ferida operatória é em torno de 3%;
D. O antibiótico deve ser iniciado ao mesmo tempo da incisão;
E. A alimentação precoce nas cirurgias abdominais que incluem anastomoses pode ser feita com
segurança nas primeiras vinte e quatro horas do pós-operatório;

29. UERJ 2020 – um paciente de 58 anos apresenta quadro de cólica biliar recorrente, com clara indicação de
colecistectomia videolaparoscópica. Ele refere uso diário de rivaroxabana, iniciado há 1 ano, após episódio de
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isquemia cerebral transitória. Nesse caso, no pré-operatório, a medicação deve ser suspensa por um prazo
mínimo de:
A. 1 semana;
B. 48 horas;
C. 10 dias;
D. 4 dias;

30. USP SP 2019 – Homem de 75 anos com antecedentes de fibrilação atrial crônica faz uso de anticoagulante
oral (warfarin sódico). Está em programação de hernioplastia incisional. Qual é a conduta em relação ao uso
de anticoagulante?
A. Suspender a medicação 12 horas antes da cirurgia;
B. Infundir plasma fresco congelado na indução anestésica;
C. Suspender a medicação 5 dias antes da cirurgia;
D. Suplementar vitamina K por 7 dias previamente a cirurgia;

31. IAMSPE 2019 – Em relação ao paciente submetido à laparotomia para lise de bridas, foi necessária ressecção
e anastomose de segmento de alça intestinal (sofrimento de alça jejunal), realizada sem intercorrências.
Segundo a classificação de risco de contaminação, é CORRETO afirmar:
A. Cirurgia limpa;
B. Cirurgia potencialmente contaminada;
C. Cirurgia contaminada;
D. Cirurgia suja;
E. Cirurgia suja, se mais de 24h de espera do tratamento.

32. UNIFESP 2018 – em relação à infecção do sítio cirúrgico, é CORRETO afirmar:


A. O principal fator de risco é a antissepsia inadequada;
B. Pode ocorrer em até 30 dias após o procedimento ou em até um ano se houver implante;
C. É a segunda maior causa de óbitos nas unidades de terapia intensiva;
D. Só pode ser confirmada quando houver cultura positiva de secreção;
E. Só pode ser confirmada quando houver drenagem espontânea da secreção pela ferida operatória;

33. HMASP 2021 – qual o método de imagem mais útil para diagnóstico de colelitíase/colecistite?
A. Tomografia de abdome;
B. Ultrassonografia de abdome;
C. Colangiorressonância;
D. CPRE
E. Cintilografia;

34. A colecistectomia videolaparoscópica é a cirurgia padrão para os pacientes com colecistopatia calculosa aguda
e crônica. No ato operatório, o cirurgião se preocupa com as referências anatômicas, para evitar complicações
intraoperatórias específicas. O triângulo de Calot, onde se disseca a artéria cística, é formado pelas seguintes
estruturas:
A. Ducto cístico, ducto hepático comum, infundíbulo da vesícula biliar;
B. Ducto colédoco, ducto hepático comum, artéria hepática;
C. Ducto cístico, ducto hepático comum, artéria hepática direita;
D. Ducto cístico, ducto hepático comum, borda hepática;

35. Uma mulher de 42 anos, obesa e com queixa de dor no epigástrio e hipocôndrio direito irradiada para o dorso
há três dias, que piora com alimentos gordurosos. Relata ainda náuseas e vômitos associados ao quadro.
Nega febre e outros sinais e/ou sintomas. Ao exame: bom estado geral, temperatura axilar de 37ºC; frequência
cardíaca de 90 bpm. Pressão arterial 120 x 70 mmHg. Abdome flácido, doloroso à palpação em hipocôndrio
direito. Sinal de Murphy positivo. O médico do pronto-socorro pediu uma ultrassonografia de abdome conforme
a imagem a seguir. De acordo com o quadro clínico e o exame complementar, qual a alteração
ultrassonográfica e o tratamento para esta paciente?
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A. Vesícula biliar de paredes finais, com imagens hipoecogênicas no interiro com sombra acústica. Iniciar
analgesia e programar colecistectomia videolaparoscópica;
B. Vesícula biliar de paredes espessadas, com imagens hipoecogênicas no interior, sem sombra acústica.
Iniciar analgesia, antibioticoterapia e programar colecistectomia videolaparoscópica eletiva;
C. Vesícula biliar de paredes finais, com imagens hiperecogênicas no interior com líquido livre pericístico.
Indicar colecistectomia videolaparoscópica imediata;
D. Vesícula biliar de paredes espessadas, com imagens hiperecogênicas no interior com sombra acústica.
Indicar colecistectomia videolaparoscópica imediata.

36. AMRIGS 2007 - Em que momento está indicado o tratamento cirúrgico imediato durante um quadro de
pancreatite aguda grave?
A. No momento do diagnóstico, independente da causa;
B. Na presença de cálculos biliares;
C. Na presença de necrose pancreática;
D. Na presença de necrose pancreática infectada;
E. Na presença de pancreatite necro-hemorrágica, independente de infecção;

37. UNICAMP 2022 – homem 18 anos, procurou pronto-socorro com dor abdominal que se iniciou em região
epigástrica e posteriormente migrou para fossa ilíaca direita, acompanhada de anorexia, há um dia. Nega
comorbidades. Exame físico: PA = 114x76 mmHg, FC = 76 bpm, FR 15 irpm, oximetria de pulso (ar ambiente)
= 99%, Tax = 36,7 ºC. Para a indicação cirúrgica, é necessário:
A. Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda;
B. Dor à descompressão brusca em fossa ilíaca direita;
C. Realização de tomografia computadorizada de abdome;
D. Realização de ultrassonografia de abdome total;
38. AMRIGS 2022 – paciente de 35 anos vai na UBS e tem um diagnóstico de apendicite aguda. O paciente é
usuário de AAS 500mg por dia há 3 anos. Qual a conduta mais adequada?
A. Antibioticoterapia e cirurgia em 7 dias;
B. Cirurgia imediata;
C. Internar para observar e cirurgia em 7 dias;
D. Suspender AAS e cirurgia em 24 horas;

39. PUCRS 2009 – home, 68 anos, com insuficiência cardíaca compensada e DPOC, apresenta quadro abdominal
agudo compatível com síndrome perfurativa. Na cirurgia, é encontrada peritonite fecal difusa secundária à
diverticulite aguda de sigmoide. Em relação ao uso de antibióticos, são feitas as seguintes assertivas;
I. É imprenscindível a coleta de secreção peritoneal para orientar a terapêutica medicamentosa;
II. A flora a ser coberta pelos antibióticos é a aeróbia gram-negativa e anaeróbia;
III. A utilização de aminoglicosídeos é a melhor opção terapêutica para cobrir a flora gram-negativa.
Qual é a alternativa correta?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. I e III;
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E. I, II e III.

40. HED 2014 – paciente masculino, 65 anos, apresenta-se em serviço de emergência com dor importante em
fossa ilíaca esquerda, acompanhada de náuseas, vômitos e diarreia. Ao exame: temperatura axilar de 37,3ºC.
PA 130 x 90 mmHg, abdome com ruídos hidroaéreos presentes, flácido, depressível, dor importante à palpação
do hipogástrio e fossa ilíaca esquerda, sem sinais de irritação peritoneal. Frente à hipótese de diverticulite
aguda, o exame mais adequado para confirmação do diagnóstico neste paciente é:
A. Colonoscopia;
B. Tomografia computadorizada de abdome;
C. Enema opaco;
D. Rx colon com duplo contraste;
E. Ecografia abdominal total;

41. AMRIGS 2020 – paciente refere dor à palpação abdominal mais intensa em ambas as fossas ilíacas. Ao exame
ginecológico, apresenta: leucorreia, útero de volume normal, dor à mobilização do colo uterino e dor intensa à
palpação dos anexos. É sexualmente ativa e nega uso e preservativo (condom). Qual o diagnóstico mais
provável?
A. Endometriose;
B. Doença inflamatória pélvica;
C. Gestação ectópica;
D. Vaginose bacteriana;

42. AMRIGS 2018 – considerando a causa mais frequente de abdome agudo obstrutivo em adultos, qual dos
achados abaixo é esperado no exame físico?
A. Circulação colateral proeminente;
B. Sinal de Sister Mary-Joseph;
C. Cicatriz cirúrgica abdominal.
D. Massa palpável em fossa ilíaca direita;

43. AMRIGS 2017 – mulher, 36 anos, tabagista pesada evolui com quadro de distensão abdominal durante 3 dias.
Trazida por familiar para a emergência devido à dor abdominal intensa em cólica, em epigástrio e vômitos
frequentes e de aspecto biliosa. Informa colecistectomia prévia. Ao exame físico, apresenta: ausculta cardíaca
que revela taquicardia. Presença de cicatrizes abdominais supraumbilicais. Dor à palpação abdominal. Ruídos
hidroaéreos aumentados. Distensão abdominal predominantemente em abdome superior. Qual o diagnóstico
mais provável?
A. Aneurisma dissecante de aorta abdominal;
B. Obstrução intestinal proximal;
C. Pneumotórax;
D. Obstrução colônica;
44. AMRIGS 2016 – entre as situações citadas abaixo, a principal causa de abdome agudo obstrutivo em lactente
é:
A. O íleo meconial;
B. A má-rotação intestinal;
C. A invaginação intestinal;
D. A atresia intestinal.

45. O tratamento do abdome agudo perfurativo consta:


A. Tratamento cirúrgico, laparotomia exploradora, correção da perfuração;
B. Tratamento conservativo, com antibioticoterapia e descompressão do trânsito intestinal por sonda
gástrica, durante 24 a 48 horas;
C. Tratamento conforme a apresentação da doença pela classificação de Hinchey;
D. Apenas hidratação com 20-40 ml de cristaloide por 24-48 horas e tratamento cirúrgico se houver
agravo;
E. Tratamento cirúrgico laparoscópico com sutura de alça intestinal e lavagem do peritônio;

46. O quadro clínico de abdome agudo perfurativo inclui:


A. Taquicardia é sinal precoce, seguida de queda da PA, palidez, sudorese fria e agitação persistente no
HCD, tipo cólica, associada a náuseas e vômitos; sinal de Murphy positivo;
B. Dor súbita, progressiva (forte intensidade), sem fator de melhora, fezes mucossanguinolentas, vômitos,
febre, fezes em geleia de framboesa;
C. Dor súbita e intensa, com abdome em “tábua” (contratura generalizada), RHA diminuídos ou ausentes,
percussão dolorosa e sinal de Jobert;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

D. Dor abdominal difusa, tipo cólica, duração variável, podendo ser acompanhado de náuseas e vômitos,
com parada de eliminação de flatos e fezes e distensão abdominal;
E. Dor “em faixa” no abdome superior e dorso, normalmente associada a vômitos – febre e alterações
circulatórias em casos avançados;

47. A causa mais comum de abdome agudo obstrutivo é:


A. Tumor de cólon/reto;
B. Aderências de operações anteriores;
C. Divertículo de Meckel;
D. Hérnia de parede abdominal;

48. HCPA 2017 – considere as assertivas abaixo sobre câncer gástrico precoce:
I. É definido como o tumor limitado às camadas mucosa e submucosa, independentemente da presença
de metástases para linfonodos;
II. A ultrassonografia endoscópica está recomendada para investigação de metástases para linfonodos;
III. A mucosectomia está indicada para adenocarcinoma do tipo intestinal restrito à mucosa sem invasão
linfática ou venosa;
Quais são CORRETAS?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

49. UFSC 2020 – em relação ao adenocarcinoma gástrico, é correto afirmar:


A. O subtipo intestinal de Lauren está fortemente associado a mutações do gene CDH1;
B. A linfadenectomia D2 está indicada para todos os pacientes;
C. A linfadenectomia D3 está indicada para pacientes com estágio intermediário;
D. A neoadjuvância não tem papel no câncer gástrico;
E. O subtipo intestinal de Lauren tem uma forte associação com gastrite atrófica e infecção por H.pylori;

50. UERJ 2021 – mulher de 42 anos realizada EDA para investigação de plenitude pós-prandial e perda ponderal
de 20% de seu peso em três meses, sem medidas dietéticas. O exame evidencia lesão ulcerosa Bormann III,
pré-pilórica, em pequena curvatura, 10 cm abaixo da junção esofagogástrica (JEG). O histopatológico confirma
células de anel de sinete. As características dessa lesão quanto à classificação de Bormann e o tipo tumoral
de Lauren para esse caso, respectivamente, são:
A. Pólipo séssil, tipo difuso;
B. Linite plástica, tipo intestinal;
C. Bordos elevados, tipo intestinal;
D. Bordos elevados e infiltrados, tipo difuso;

51. AMRIGS 2018 – das condições a seguir, qual constitui fator de risco para câncer de estômago?
A. Diabetes mellitus;
B. Gastrite hemorrágica;
C. Tipo sanguíneo N
D. Dieta pobre em sal;
E. Gastrite atrófica;

52. UFSC 2017 – com relação ao adenocarcinoma gástrico, é correto afirmar que:
A. A classificação de Bormann é útil para a descrição dos achados endoscópicos; o tipo III dessa
classificação corresponde à linite plástica, quando a neoplasia infiltra a parede de todo o estômago;
B. O tipo difuso da classificação de Lauren é mais frequente em mulheres, é pouco diferenciado e I tem
relação com o grupo sanguíneo A;
C. O tipo intestinal da classificação de Lauren é um tumor bem diferenciado, composto de células em
“anel de sinete” e sua disseminação metastática é principalmente transmural/linfática;
D. Na classificação TNM, o “T” representa a invasão na parede, entende-se por T1 o tumor que invade a
camada muscular própria;
E. A gastrectomia total ou subtotal com linfadenectomia D1 é o tratamento-padrão para o adenocarcinoma
gástrico localmente avançado sem metástases a distância;

53. Hospital Israelita Albert Einstein 2022 – uma senhora de 63 anos, com hipertensão controlada com losartana,
tem história de icterícia, náuseas e vômitos pós alimentares há um mês. Está ictérica 3+/4+ e tem dor abdominal
discreta em hipocôndrio direito, sem peritonismo. Hemoglobina: 12,5 g/dl, leucócitos 6.620/mm, ureia: 38 mg/dl,
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

creatinina: 1,15 mg/dl, bilirrubina total: 23,69 mg/dl, bilirrubina direta: 21,03 mg/dl, fosfatase alcalina: 7,12 U/L
(46 a 120), gama GT: 1.310 U/L (7 a 32). Fez a tomografia ilustrada a seguir:

Inicialmente, a paciente deve ser submetida a:


A. Drenagem das vias biliares;
B. Neoadjuvância;
C. Ecoendoscopia;
D. Colangiorressonância;

54. PUC RS 2021 – Homem, 64 anos, há três meses apresenta perda de peso e anorexia. Há duas semanas
passa a apresentar purido, icterícia e colúria. Performance status de I. Tomografia computadorizada de abdome
com contraste mostra massa tumoral sólida de 2,8 cm na topografia de cabeça do pâncreas, definida como
borderline por suspeita de invasão parietal da veia porta. Entre as opções abaixo, a melhor condutas ser
realizada neste caso é:
A. Gastroenteroanastomose para evitar quadro obstrutivo duodenal;
B. Duodenopancreatectomia com pretensão curativa;
C. Quimioterapia/radioterapia neoadjuvante;
D. By-pass bileodigestivo paliativo;

55. Hospital Israelita Albert Einstein 2022 – Um homem de 79 anos é internado por icterícia obstrutiva, que se
acentuou nos últimos dois meses. É tabagista de 1 maço/dia, há 40 anos. Nega febre. Relata apenas leve
desconforto abdominal. Diz que perdeu 10 kg no período. No exame físico, não se nota linfonodomegalia, mas
observa-se sinal de Courvoisier-Terrier.
A localização mais provável da lesão deste paciente é:
A. Corpo pancreático;
B. Ducto hepático comum;
C. Região periampular;
D. Confluência das vias biliares direita e esquerda;

56. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco 2021 – No tratamento cirúrgico curativo do adenocarcinoma de
cabeça pancreática, indica-se a cirurgia de Whipple. Trata-se de um procedimento complexo e com alta
morbidade. Qual das condições abaixo não é necessário para indicação cirúrgica adequada?
A. Ausência de metástases a distância;
B. Bom status nutricional;
C. Biópsia pré-operatória;
D. Artéria mesentérica superior livre;
E. Escala ECOG de performance 0 ou 1;

57. AMRIGS 2020 – em relação ao câncer de pâncreas, é correto afirmar que:


A. Os tumores de corpo e cauda produzem icterícia precocemente;
B. A dor abdominal não é um sintoma comum;
C. O emagrecimento pode ser devido à compressão duodenal;
D. O bloqueio anestésico de plexo celíaco está contraindicado;

58. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais 2021 – no pós-operatório imediato de uma
duodenopancreatectomia por neoplasia de pâncreas, é esperado (a):
A. Aumento da produção de hormônio antidiurético;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

B. Diminuição do débito cardíaco;


C. Redução dos níveis de catecolaminas;
D. Leucopenia;

59. Faculdade de Medicina do ABC 2021 - Mulher, 55 anos de idade, no pronto-socorro com queixa de "amarelão".
Há 2 meses iniciou icterícia, colúria e acolia fecal associadas a emagrecimento de 10 Kg e dor epigástrica.
Nega febre, calafrios ou outros sinais e sintomas. Solicitados inicialmente exames laboratoriais e
ultrassonografia (USG) de abdome: Hemoglobina = 11 g/dL; leucócitos= 10. 800/ mm3; plaquetas= 153.000/
mm3; tempo de protrombina (INR) = 1,3; bilirrubina total = 8,3 mg/dL; bilirrubina direta = 7,8 mg/ dL; creatinina
= 1,1 mg/ dL; ureia = 36 mg/dL; fosfatase alcalina= 985 U/L e gama GT = 878 U / L. USG = dilatação das vias
biliares intra e extra-hepáticas, com avaliação limitada por interposição gasosa. Tomografia computadorizada
de tórax, abdome e pelve: lesão de 3 cm localizada na cabeça pancreática, com dilatação das vias biliares a
montante, sem evidência de acometimento vascular; ausência de lesões à distância ou linfonodal.
Qual deve ser conduta?
A. Antes de definir o tratamento, deve-se realizar biópsia transparietal guiada por tomografia para
definição diagnóstica;
B. Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) com passagem de prótese plástica devido à
icterícia;
C. Quimiorradioterapia neoadjuvante seguida de duodenopancreatectomia;
D. Trata-se de tumor ressecável e a conduta é prosseguir com duodenopancreatectomia;

60. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco 202 – homem, 58 anos, submetido à duodenopancreatectomia
por adenocarcinoma de cabeça de pâncreas de 2,3 cm. A tomografia computadorizada abaixo foi apresentada.

Identifique a estrutura assinalada com a seta que é de importância para a avaliação cirúrgica do caso:
A. Tumor;
B. Veia cava inferior;
C. Duodeno;
D. Veia mesentérica superior;

61. HCP 2019 – É a principal causa de pneumoperitônio:


A. Úlcera perfurada;
B. Colite ulcerativa;
C. Apendicite aguda;
D. Trauma abdominal fechado;

62. Unicamp 2017 – Homem, 25 anos, em acompanhamento por retocolite ulcerativa há 5 anos. Em uso de terapia
biológica (anti-TNF-alfa), vem ao ambulatório com quadro de piora da diarreia, febre e mal-estar geral. Ao
exame físico: regular estado geral; FC 110 bpm; PA 86x54mmHg; abdome distendido e doloroso à palpação,
descompressão brusca negativa. Radiografia de abdome:
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

Qual a conduta adequada?


A. Colectomia total com ileostomia e fechamento do reto;
B. Antibioticoterapia e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos;
C. Enteroressonância e antibioticoterapia;
D. Colectomia total com anastomose;

63. FUBOG 2017 – Qual é a posição mais adequada de raios X simples de abdome que deve ser realizada frente
à suspeita de abdome agudo perfurativo?
A. Em decúbito ventral;
B. Em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais;
C. Em decúbito dorsal;
D. Em Trendelemburg;

64. Ufpb 2017 - Nos pacientes que são atendidos nas emergências dos hospitais com suspeita de abdome agudo,
o exame radiológico (Rx) tem papel fundamental na avaliação inicial. Quais dessas incidências devem ser
solicitadas pelo médico?
A. Rx simples de abdome nas incidências ântero-posterior e perfil;
B. Rx de tórax na incidência póstero-anterior em pé e Rx simples de abdome em pé e deitado;
C. Rx de abdome com contraste iodado oral em pé e deitado;
D. Rx de abdome com contraste baritado em pé e deitado;
E. Rx tórax com raios horizontais e abdome póstero-anterior e perfil;

65. USP 2020 – Menina, 11 anos, há 4 meses iniciou quadro de dor abdominal de leve intensidade, que melhorava
com analgesia simples. Há 6 dias houve mudança do padrão da dor, com “aperto” no abdome superior e
irradiação para dorso, além de episódios de vômitos. Refere também que perdeu 5kg nos últimos meses. A
mãe relata que o início dos sintomas coincide com o nascimento do irmão mais novo, e que neste período a
paciente apresenta-se muito ansiosa e foi vista várias vezes arrancando o próprio cabelo. Ao exame físico,
apresenta-se em bom estado estado geral, e a palpação do abdome é possível notar massa endurecida no
epigástrio, a 4-6 cm do rebordo costal. Foi submetida a tomografia de abdome (vide figura)
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

Qual a principal hipótese diagnóstica?


A. Neoplasia de estômago;
B. Tricobezoar gástrico;
C. Estenose hipertrófica de piloro;
D. Volvo intestinal;

66. AMRIGS 2014 - Qual dos fatores abaixo está relacionado ao diagnóstico de câncer gástrico?
A. Diabete mellitus;
B. Síndrome metabólica;
C. Dieta pobre em vitaminas A e C;
D. Gastrite eosinofílica;
E. Úlcera péptica;

67. AMRIGS 2015 - Em relação ao Adenocarcinoma Gástrico, é correto afirmar que:


A. Os sintomas são específicos e caracterizam com muita evidência o diagnóstico;
B. O antígeno carcinoembrionário é um marcador tumoral específico;
C. A endoscopia digestiva alta permite, além da visualização do tumor, avaliar a sua extensão e planejar
o tratamento;
D. A radiografia contrastada do estômago é o exame diagnóstico mais confiável;
E. O alto consumo de vitamina C constitui fator de risco;

68. AMRIGS 2015 - Assinale a alternativa que NÃO apresenta fatores de risco para adenocarcinoma de estômago.
A. Gastrectomia prévia;
B. Helicobacter pylori;
C. Tabagismo;
D. Grupo sanguíneo O;
E. Anemia perniciosa;

69. AMRIGS 2016 - Os fatores relacionados abaixo estão relacionados ao risco de desenvolvimento de carcinoma
gástrico, EXCETO:
A. Infecção por Helicobacter pylori;
B. Gastrite atrófica e/ou anemia perniciosa;
C. Leiomioma gástrico;
D. Cirurgia gástrica prévia (anterectomia);
E. Metaplasia intestinal;

70. AMRIGS 2016 - Paciente masculino, 50 anos, apresenta adenocarcinoma no antro gástrico, invadindo até a
subserosa. Os exames de imagem não demonstram metástases à distância. A cirurgia mais adequada a ser
realizada é:
A. Gastrectomia total + linfadenectomia D3;
B. Gastrectomia total + linfadenectomia D2;
C. Gastrectomia total + linfadenectomia de, ao menos, 15 linfonodos perigástricos;
D. Gastrectomia subtotal + linfadenectomia D2;
E. Gastrectomia subtotal + esplenectomia;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

71. AMRIGS 2018 - Das condições abaixo, qual constitui fator de risco para câncer de estômago?
A. Diabete melito;
B. Gastrite hemorrágica;
C. Tipo sanguíneo B;
D. Dieta pobre em sal;
E. Gastrite atrófica.

72. HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC – RS 2018 - Qual das alternativas abaixo apresenta a condição
predisponente MENOS provável para o desenvolvimento de um adenocarcinoma gástrico?
A. Diagnóstico de anemia perniciosa;
B. Endoscopia prévia com gastrite atrófica autoimune;
C. História de cirurgia de úlcera péptica há 20 anos;
D. Gastrite atrófica com displasia causada pelo Helicobacter pylori;
E. Presença de pólipos hiperplásicos em endoscopia digestiva;

73. HCPA 2013 - Homem de 72 anos apresentou lesão ulcerada de 4 cm de diâmetro na parede posterior da
grande curvatura gástrica (laudo do exame anatomopatológico: adenocarcinoma pouco diferenciado, com
células em anel de sinete), sem evidência de doença metastática pelos exames de imagem. Foi realizada
gastrectomia. Com base no quadro, considere as assertivas abaixo.
I. Devido à maior agressividade dos adenocarcinomas, a margem de ressecção do tipo difuso deve ser,
de no mínimo, 3 cm;
II. Células em anel de sinete são encontradas no tipo difuso;
III. Nos países ocidentais a dissecção D2 modificada é recomendada;
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. Apenas I, II e III;

74. HCPA 2015 - Considere as assertivas abaixo sobre o adenocarcinoma gástrico.


I. Citologia do lavado peritoneal positiva tem melhor prognóstico do que ascite franca;
II. O nível de dissecção linfonodal independe do tipo de gastrectomia;
III. Em geral, tumores invadindo até a submucosa podem ser tratados endoscopicamente;
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III;

75. HCPA 2016 - Paciente feminina, 60 anos, apresentou lesão ulcerada com 4 cm de diâmetro na pequena
curvatura do antro gástrico. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma moderadamente
diferenciado. Os exames de estadiamento não evidenciaram doença metastática. Considerando-se a
necessidade de tratamento cirúrgico, assinale a alternativa correta.
A. Deve ser realizada gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux;
B. Antibioticoterapia está contraindicada, por tratar-se de procedimento limpo;
C. Esplenectomia deve ser associada a gastrectomia devido à localização de tumor de estômago;
D. O número absoluto de linfonodos metastáticos é um dos fatores prognósticos mais confiáveis;
E. Não está indicada ressecção tipo 2, por tratar-se de tumor precoce;

76. HCPA 2016 – Paciente feminina, de 62 anos, realizou ultrassonografia abdominal que mostrou lesão polipoide
na vesícula biliar. Todas as condutas abaixo estão corretas, EXCETO:
A. Observação com ultrassonografia abdominal periódica se a lesão medir de 5 – 9mm;
B. Realização de ressonância magnética para diferenciar adenomiomatose de colesterolose;
C. Realização de tomografia computadorizada abdominal se o pólipo for > 2mm;
D. Colecistectomia videolaparoscópica, independentemente do tamanho do pólipo, se associado à litíase
vesicular;
E. Colecistectomia videolaparoscópica se o pólipo medir 15 mm;

77. HCPA 2016 – Paciente de 61 anos apresentou, há 90 dias, quadro de tromboembolismo pulmonar aguda,
tendo sido anticoagulado com enoxaparina e mantido com varfarina. À época, foi feito o diagnóstico de
adenocarcinoma de cólon direito. Veio à consulta para planejamento cirúrgico, sendo definida colectomia. O
paciente encontrava-se em uso de hidroclorotiazida, enalapril e varfarina (5mg nas segundas, quartas e sextas-
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

feiras e 7,5 nos demais dias). O INR no dia anterior à consulta foi de 2,52. Qual o manejo perioperatório da
anticoagulação mais adequado?
A. Hospitalizar o paciente 5 dias antes da cirurgia para ajuste de anticoagulação;
B. Usar rivaroxabana (20mg/dia) em substituição a varfarina, suspendê-la 12 horas antes do
procedimento e reiniciá-la assim que a hemostasia estiver recuperada (em geral 48 horas após o
procedimento);
C. Suspender a varfarina pelo menos 5 dias antes da cirurgia e inserir um filtro de veia cava temporário;
D. Suspender a varfarina 5 dias antes da cirurgia, iniciar enoxaparina em dose plena quando o INR for
<2, suspendê-la 24 horas antes do procedimento e reiniciá-la assim que a hemostasia estiver
recuperada (em geral 48 horas após o procedimento);
E. Suspender a varfarina 5 dias antes da cirurgia e iniciar enoxaparina no pós-operatório assim que a
hemostasia estiver recuperada (em geral 48 horas após o procedimento);

78. HCPA 2016 – considere as assertivas abaixo sobre apendicite aguda e seu tratamento.
I. Em pacientes obesos, a abordagem videolaparoscópica está associada com menor morbidade e
mortalidade do que a cirurgia aberta;
II. Em pacientes idosos, a apendicectomia videolaparoscópica para apendicite aguda não complicada
está relacionada com menor tempo de internação e mortalidade do que a cirurgia aberta;
III. A apendicectomia aberta por apendicite aguda perfurada tem menor incidência de infecção de ferida
operatória do que a abordagem videolaparoscópica.
Quais são CORRETAS?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III;

79. HCPA 2016 – paciente de 45 anos, assintomática, apresentou, à ultrassonografia de tireoide, vários nódulos
mistos em ambos os lobos, medindo o maior deles 5 mm de diâmetro. As provas de função tireoidiana foram
normais. A conduta mais adequada frente a esse achado é:
A. Observação clínica;
B. Punção aspirativa com agulha fina das porções líquidas;
C. Supressão com levototiroxina;
D. Tireoidectomia total;
E. Radiablação com Iodos 131;

80. HCPA 2016 – assinale a assertiva INCORRETA sobre invaginação intestinal em crianças:
A. Ocorre em crianças bem nutridas, saudáveis, sendo aproximadamente 2/3 delas do sexo masculino;
B. A incidência é maior em crianças com mais de 12 meses de idade;
C. É incomum em crianças com menos de 3 meses e com mais de 3 anos de idade;
D. Recorrência da invaginação é esperada nos primeiros 6 meses do quadro inicial, sendo mais comum
quando tiver sido realizada redução não cirúrgica;
E. Invaginação pós-operatória é rara, ocorrendo usualmente nos primeiros 10 dias após cirurgias
abdominais, retroperitoneais ou realizadas fora do abdome.

81. HCPA 2016 - Assinale a assertiva INCORRETA sobre queimaduras:


A. Paciente com queimadura de segundo grau e mais de 20% da superfície corporal queimada
necessitam de reposição volêmica.
B. Pode-se obter acesso venoso através de pele queimada;
C. Estridor geralmente é manifestação tardia e tem indicação imediata para intubação endotraqueal;
D. A medida de PaO2 arterial permite prever de forma fidedigna a intoxicação por monóxido de carbono;
E. Inicia-se a reposição volêmica com base no cálculo inicial da superfície corporal queimada e, então,
ajusta-se a taxa de infusão com base no débito urinário.

82. HCPA 2017 – menina de 10 anos sofreu uma queda, contundindo o abdome com o guidão da bicicleta. Com
dor intensa, foi imediatamente levada ao pronto-socorro. Durante o atendimento inicial, apresentava sinais
vitais normais para a faixa etária e algumas escoriações superficiais nos membros. Alívio importante da dor foi
obtido com medicação analgésica. Em menos de 1 hora, foi realizada tomografia computadorizada de abdome
total com contraste intravenoso, que revelou lesão assinalada pela seta na imagem abaixo. No momento,
passadas 3 horas do trauma, a criança está com a dor controlada e com os sinais vitais estáveis. Qual a
conduta mais adequada a ser tomada?
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

A. Internação em centro de tratamento intensivo para tratamento não operatório, com analgesia,
reposição hidroeletrolítica e controle rigoroso de sinais vitais;
B. Videolaparoscopia com colocação de dreno junto à lesão, sem abordagem direta;
C. Laparotomia com sutura da lesão e colocação de dreno;
D. Laparotomia com ressecção da porção distal à ruptura, sutura da porção proximal e colocação de
dreno;
E. Laparotomia com ressecção da porção proximal à ruptura e anastomose da porção distal com alça de
jejuno em Y de Roux.

83. HCPA 2017 – considere as assertivas abaixo sobre câncer gástrico precoce.
I. É definido como o tumor limitado às camadas mucosa e submucosa, independentemente da presença
de metástases para linfonodos;
II. A ultrassonografia endoscópica está recomendada para investigação de metástases para linfonodos;
III. A mucosectomia está indicada para adenocarcinoma do tipo intestinal restrito à mucosa sem invasão
linfática ou venosa.
Quais são CORRETAS?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

84. HCPA 2017 - assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo a seguir.
Ressonância magnética de abdome de paciente de 62 anos, com quadro de dor epigástrica esporádica,
mostrou vesícula biliar sem conteúdo patológico, pâncreas de volume normal e lesão cística de 2,5 cm com
comunicação com o ducto de Wirsung na porção cefálica. Este caso terá indicação cirúrgica se........ o
diagnóstico mais provável é..........
A. Houver lesão de hemorragia intracística – tumor papilar sólido-cístico;
B. Houver pancreatite aguda de repetição – neoplasia papilar mucinosa intraductal;
C. A lesão possuir vegetação em seu interior – cistoadenoma mucinoso;
D. A lesão apresentar mais de 4 cm – cistoadenoma seroso;
E. A lesão apresentar mais de 3 cm – pseudocisto pancreático;

85. HCPA 2017 – assinale a assertiva INCORRETA sobre obstrução do intestino delgado.
A. Dor, trauma, urolitíase e pancreatite estão entre as causas de íleo adinâmico;
B. Aderências são a causa mais comum, seguidas por hérnias e neoplasias;
C. Dor aguda intensa sugere isquemia ou obstrução em alça fechada, ao passo que dor insidiosa sugere
diagnóstico de neoplasia;
D. O padrão radiológico normal do intestino delgado é ausência de gás ou conteúdo gasoso em alças de
até 2,5 cm de diâmetro;
E. Pacientes com obstrução pós-operatória precoce (no primeiro mês após uma cirurgia abdominal)
necessitam de cirurgia na maioria dos casos.

86. HCPA 2017 – que cirurgia, dentre as abaixo, está contraindicada no tratamento de nódulo de tireoide cuja
citopatologia é indeterminada (Classificação de Bethesda III ou IV)?
A. Lobectomia;
B. Nodulectomia;
C. Hemitireoidectomia;
D. Tireoidectomia quase total (near total);
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

E. Tireoidectomia total;

87. HCPA 2017 – considere as assertivas abaixo sobre a epidemiologia da hérnia inguinal em crianças.
I. A incidência está aumentada em gêmeos, mais frequentemente do sexo masculino;
II. Hérnia inguinal no lado direito é, no mínimo, 2 vezes mais comum do que do lado esquerdo;
III. Doenças associadas à prematuridade, tais como as pulmonares, têm implicação no desenvolvimento
da hérnia inguinal.
Quais são corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

88. HCPA 2017 – paciente masculino, de 80 anos, veio à Emergência por quadro de dor na fossa ilíaca esquerda,
febre (38,7ºC), calafrios, frequência cardíaca de 108 bpm e pressão arterial de 70/40 mmHg. O abdome
mostrava-se distendido, com defesa à palpação. O hemograma indicou leucocitose com desvio à esquerda. O
raio X de abdome revelou pneumoperitônio e líquido livre de pequena a moderada quantidade na pelve. Em
relação a esta situação clínica, assinale a assertiva CORRETA.
A. O diagnóstico de diverticulite é provável, devendo ser indicada preferencialmente ressonância
magnética de urgência;
B. Trata-se de um caso de abdome agudo inflamatório com indicação de tratamento cirúrgico.
C. Deve ser iniciada antibioticoterapia de amplo espectro imediatamente e realizado raio X com contraste
hidrossolúvel para avaliar a extensão da doença diverticular;
D. Considerando a idade do paciente, deve-se necessariamente afastar hipótese de neoplasia de cólon
esquerdo através de colonoscopia de urgência;
E. Considerando a instabilidade clínica, o paciente deve ser internado em Centro de Tratamento Intensivo
para controle, realização de exames laboratoriais seriados e instituição de antibioticoterapia de amplo
espectro.

89. HCPA 2018 – assinale a assertiva CORRETA sobre exames pré-operatórios para pacientes que serão
submetidos a cirurgias sob anestesia geral:
A. Solicitação de exames laboratoriais de rotina está indicada para pacientes com mais de 40 anos;
B. Testes de coagulação anormais de pacientes sem história de sangramento ou fatores de risco para
coagulopatia costumam ter resultados falso-positivos e devem ser repetidos antes de se prosseguir
com qualquer avaliação adicional.
C. Testes de função pulmonar podem ser usados de rotina para estimar o risco de complicações
pulmonares em procedimentos de risco intermediário ou alto.
D. Exames pré-operatórios têm validade de 3 anos para pacientes ASA 1;
E. Dosagem de potássio sérico deve ser solicitada para pacientes que fazem uso de anti-hipertensivos.

90. HCPA 2018 – Gastrectomia vertical (sleeve gastrectomy) e gastroplastia com derivação intestinal (by-pass
gástrico em Y de Roux) são as duas técnicas para cirurgia bariátrica mais utilizadas atualmente, e o cirurgião
deverá decidir com o paciente que técnica empregar. Das considerações abaixo, qual está CORRETA e deve
ser levada em conta na decisão?
A. Sleeve gastrectomy, por ser apenas restritiva, não rem efeito metabólico significativo, não devendo ser
proposta para pacientes diabéticos;
B. Sleeve gastrectomy pode necessitar ser convertida em by-pass gástrico em decorrência de refluxo
gastroesofágico intratável no pós-operatório;
C. Sleeve gastrectomy não apresenta risco de ocorrência de fístulas por não ter anastomoses.
D. Sleeve gastrectomy já é a técnica mais empregada nos Estados Unidos, devendo ser a primeira opção
a ser oferecida aos pacientes;
E. By-pass gástrico é uma cirurgia irreversível, e o paciente deve estar ciente disso.

91. HCPA 2018 – para paciente com suboclusão intestinal por bridas, foi indicado o uso de contraste hidrossolúvel
(gastrografina). Abaixo está reproduzido o raio X de abdome realizado 24 horas após a administração de 100ml
desse contraste por sonda nasogástrica. Sobre o caso, considere as assertivas abaixo:
I. Trata-se provavelmente de obstrução de cólon;
II. O uso de contraste hidrossolúvel associa-se com diminuição do tempo de permanência hospitalar.
III. A necessidade de cirurgia é improvável, tendo em vista a progressão do contraste ao longo do intestino.
Quais são CORRETAS?
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e III;
E. I, II e III.

92. HCPA 2018 – na investigação ultrassonográfica de um nódulo de tireoide, todos os achados abaixo são
sugestivos de neoplasia, EXCETO:
A. Nódulo frio;
B. Hipoecogenicidade;
C. Microcalcificações;
D. Linfonodos cervicais arredondados;
E. Vascularização predominantemente central ao estudo Doppler;

93. HCPA 2018 – Assinale a assertiva INCORRETA sobre enxertos e retalhos de pele.
A. Os retalhos cutâneos são obrigatoriamente pediculados;
B. Os retalhos miocutâneos podem ter diferentes padrões de vascularização;
C. O enxerto de pele pode ter espessura parcial ou total;
D. O enxerto de pele sempre deixa dano na região doadora;
E. Os enxertos compostos são normalmente utilizados em grandes queimados;

94. HCPA 2018 – Apendicite aguda é a emergência cirúrgica mais comum em crianças. Dos exames laboratoriais
e de imagem utilizados para o diagnóstico nesse grupo de pacientes, qual, dentre os abaixo, tem maior
sensibilidade?
A. Hemograma/leucograma;
B. Dosagem de proteína C reativa (PCR);
C. Raio X de abdome agudo;
D. Tomografia computadorizada abdominal;
E. Ultrassonografia abdominal.

95. HCPA 2018 – Assinale a assertiva CORRETA sobre o tratamento cirúrgico de câncer de pulmão.
A. O diagnóstico transoperatório de pequeno derrame pleural maligno afeta minimamente o prognóstico
e não contraindica ressecção radical de tumor primário, incluindo pneumonectomia;
B. É essencial linfadenectomia de todas as estações linfonodais ipsilaterais que potencialmente recebam
drenagem linfática do tumor primário;
C. O diagnóstico transoperatório de metástases em linfonodos contraindica o prosseguimento da
ressecção do tumor primário;
D. A segmentectomia não anatômica, ou em cunha, somente deve ser realizada em tumor benigno;
E. Tumor primário localizado no lobo médio que invade a cissura horizontal (pequena cissura) tem
indicação de pneumonectomia;

96. HCPA 2019 – considere as assertivas abaixo sobre apendicite aguda em crianças:
I. Embora rara, apendicite aguda no período neonatal pode estar associada a fibrose cística ou a doença
de Hirschsprung.
II. Em lactentes, história clínica e exame físico têm baixo valor preditivo para o diagnóstico.
III. Na apendicite aguda perfurada, o manejo ideal ainda não está definido, podendo ser realizado por
cirurgia no momento do diagnóstico ou por cirurgia após o tratamento antibiótico (apendicectomia
intervalada).
Quais são corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

97. HCPA 2019 – paciente de 62 anos foi encaminhado à emergência por quadro de intensa dor periumbilical
(9/10), iniciado há menos de 2 horas. Referiu colecistectomia por técnica aberta há 12 anos, correção de hérnia
inguinal há 3 anos e episódios frequentes de palpitação no último ano. Encontrava-se sudorético e com pressão
arterial de 150x90 mmHg. Ao exame físico, havia ruídos hidroaéreos e o abdome estava flácido à palpação. A
ausculta do precórdio revelou ritmo irregular. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Diverticulite perfurada de sigmoide;
B. Embolia mesentérica;
C. Obstrução intestinal por bridas;
D. Quadro inicial de apendicite;
E. Úlcera perfurada;

98. HCPA 2019 – paciente de 67 anos, obeso (IMC de 35 kg/m 2) e ex-tabagista, com história de longa data de
doença de refluxo gastroesofágico, iniciou com disfagia para alimentos sólidos há 2 meses e emagrecimento
de 10kg nesse período. Endoscopia digestiva alta demonstrou lesão ulcerada de 3 cm no terço distal do
esôfago, ocupando 50% da luz esofágica. Com base no caso, considere as assertivas abaixo.
I. Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer de esôfago, o tipo histológico mais provável é
adenocarcinoma;
II. A ultrassonografia endoscópica é indispensável para confirmar o diagnóstico de câncer de esôfago;
III. A radiografia contrastada de esôfago é fundamental para determinar a ressecabilidade do tumor.
Quais são as corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III;

99. HCPA 2019 – Paciente de 45 anos, usuário de crack, foi trazido à emergência por dor abdominal intensa de
início súbito e sudorese. O exame físico revelou “abdome em tábua”, frequência cardíaca de 124 bpm e pressão
arterial de 100 x 50 mmHg. O raio X de abdome agudo mostrou pneumoperitônio. Com base na principal
hipótese diagnóstica como etiologia do quadro clínico, considere as assertivas abaixo.
I. A hipotensão contraindica a abordagem por videolaparoscopia;
II. Está indicada a realização de endoscopia digestiva alta para descartar hemorragia digestiva como
causa da hipotensão;
III. Em caso de úlcera duodenal perfurada, não é necessária a realização de biópsia no transoperatório.
Quais são CORRETAS?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

100. HCPA 2019 – considere as assertivas abaixo sobre a obstrução intestinal.


I. O uso de contraste hidrossolúvel (gastrografina) está indicado para avaliação de necessidade de cirurgia
imediata em pacientes com obstrução intestinal;
II. Hérnia interna é a causa mais comum de volvo secundário do intestino delgado;
III. O sinal do redemoinho, visto à tomografia computadorizada, pode estar presente no volvo do intestino
delgado.
Quais são corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

101. HCPA 2019 – para paciente de 66 anos, diagnosticado com pancreatite aguda, todas as condutas médicas
imediatas abaixo estão indicadas, EXCETO uma, assinale-a.
A. Hidratação parenteral para evitar perda de função renal e progressão para necrose pancreática;
B. Analgesia sistêmica, inclusive com administração de opioides.
C. Realização de ultrassonografia abdominal para diagnóstico etiológico;
D. Colecistectomia com colangiografia intraoperatória;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

E. Oxigenoterapia para manter a saturação de oxigênio acima de 95%;

102. HCPA 2019 – assinale a assertiva CORRETA sobre a investigação de nódulos de tireoide;
A. Linfonodos cervicais, cujas imagens ultrassonográficas levantam suspeita de presença de metástases,
devem ser puncionados para avaliação citológica e dosagem de tireoglobulina;
B. Nódulos tireoidianos com mais de 5 mm em pacientes femininos devem ser investigados com citologia
por punção com agulha fina;
C. A presença de invasão de cápsula ou de vasos à citologia de punção com agulha fina é diagnóstica de
carcinoma folicular;
D. A presença de microcalcificações em um nódulo de tireoide é contraindicação de punção com agulha
fina pela dificuldade em coletar material;
E. A presença de células de Hurthle à citologia de punção com agulha fina estabele o diagnóstico de
adenoma ou carcinoma de células de Hurthle;

103. HCPA 2019 - em relação ao tratamento cirúrgico de apendicite aguda, comparando o tratamento
videolaparoscópico com o laparotômico, é correto afirmar que o primeira relaciona-se a:
A. Maior número de infecções da ferida operatória;
B. Maior incidência de quadros obstrutivos por aderências ao longo da vida;
C. Maior incidência de hérnia incisional;
D. Maior incidência de abscessos intra-abdominais;
E. Dor mais intensa no pós-operatório e retorno tardio às atividades laborais;

104. HCPA 2019 – considere as assertivas abaixo sobre hérnia inguinal encarcerada em crianças.
I. Sinais de irritação peritoneal indicam isquemia ou necrose do conteúdo no interior do saco herniário
(hérnia inguinal estrangulada);
II. Peritonite ou choque séptico constituem contraindicação absoluta de tentativa de redução de hérnia
inguinal encarcerada;
III. Herniorrafia pode ser realizada 24-48 horas depois da redução manual do conteúdo encarcerado, após
resolução do edema local.
Quais são CORRETAS?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III;

105. HCPA 2020 – paciente de 56 anos, tabagista, foi diagnosticado com adenocarcinoma de pulmão. Após
estadiamento da doença, será submetido a uma lobectomia aberta para ressecção do tumor. Que planejamento
anestésico, dentre os abaixo, deveria ser empregado para que sejam obtidos os melhores desfechos
perioperatórios?
A. Anestesia geral.
B. Raquianestesia
C. Anestesia peridural;
D. Anestesia geral associada a raquianestesia
E. Anestesia geral associada a analgesia peridural torácica contínua

106. HCPA 2020 – paciente de 78 anos, hipertensa e ex-tabagista, iniciou com quadro clínico de dor epigástrica,
perda de 8% do peso habitual e vômitos pós-alimentares. Endoscopia digestiva alta evidenciou lesão ulcerada
circunferencial na região pré-pilórica, impedindo a passagem do endoscópio para o duodeno, com estase do
conteúdo gástrico (ao exame anatomopatológico: adenocarcinoma gástrico pouco diferenciado tipo intestinal).
Tomografia computadorizada de abdômen identificou lesão expansiva na região do antro/piloro, em contato com a
cabeça do pâncreas, sem invasão de estruturas adjacentes e ausência de metástases à distância. Que conduta,
dentre as abaixo, é a mais adequada?
A. Laparoscopia com o objetivo de avaliar a presença de metástases peritoneais e orientar o tratamento não
cirúrgico;
B. Ultrassonografia endoscópica com o objetivo de determinar a profundidade de invasão da parede e indicar
quimioterapia neoadjuvante;
C. Laparotomia exploradora para avaliar a extensão da doença e definir a realização de ressecção ou
derivação gastrintestinal.
D. Gastrectomia parcial distal laparoscópica, por tratar-se de paciente idosa com doença localizada;
E. Gastrectomia total com linfadenectomia a D2;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

107. HCPA 2020 – considere as assertivas abaixo sobre apendicite aguda em mulheres na faixa etária fértil.
I. O diagnóstico diferencial nesse subgrupo de pacientes é mais abrangente, sendo particularmente
desafiador no que se refere à doença inflamatória pélvica;
II. Dor à mobilização do colo uterino ao exame ginecológico exclui o diagnóstico de apendicite;
III. Em relação à apendicectomia aberta, a laparoscópica tem a vantagem de permitir uma melhor avaliação
dos órgãos pélvicos nesse cenário.
Quais são corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e III;
E. I, II e III;

108. HCPA 2020 – a técnica operatória para ressecção do cisto tireoglosso inclui:
A. Identificação e preservação dos nervos laríngeos recorrentes;
B. Inspeção da região cervical para identificar cistos branquiais;
C. Ressecção da porção central do osso hioide;
D. Envio da peça para exame anatomopatológico por congelação;
E. Realização de istmectomia associada à ressecção.

109. HCPA 2020 – a eficácia da cirurgia bariátrica ainda é muito questionada, seja na mídia leiga, seja em fóruns
médicos de discussão. Assinale a alternativa que contém dados ainda não comprovados com estudos clínicos em
pacientes com obesidade grave.
A. Cirurgia bariátrica leva a uma maior perda de peso quando comparada a tratamento clínico;
B. Cirurgia bariátrica está contraindicada para pacientes com IMC abaixo de 35 kg/m 2 ou acima de 70 kg/m2;
C. Cirurgia bariátrica diminui a mortalidade total por qualquer causa a longo prazo quando comparada a
tratamento clínico;
D. Cirurgia bariátrica é capaz de diminuir a incidência de diversas neoplasias, reduzindo a mortalidade por
câncer a longo prazo.
E. Cirurgia bariátrica diminui a mortalidade por infarto agudo do miocárdio a longo prazo quando comparada
a tratamento clínico.

110. HCPA 2020 – Com base na Cartilha para Tratamento de Emergência das Queimaduras, do Ministério da Saúde
(2012), assinale a assertiva incorreta sobre reposição volêmica, etapa crucial do manejo de pacientes queimados.
A. Na fase de hidratação (24 horas iniciais), recomenda-se o uso de diuréticos caso o débito urinário seja
insuficiente.
B. Utilizam-se preferencialmente os cristaloides;
C. A fórmula de Parkland é preconizada;
D. Portadores de insuficiência renal necessitam de observação mais criteriosa quanto ao resultado da
diurese;
E. Nas queimaduras elétricas, a diurese deve ser mantida mais elevada do que nas não elétricas;

111. HCPA 2020 – considere as assertivas abaixo sobre fases do derrame pleural parapneumônico.
I. A fase exsudativa é caracterizada por derrame pleura livre e líquido claro; geralmente o derrame
apresenta pH e glicose normais;
II. A fase fibrinopurulenta caracteriza-se por uma ou várias loculações com a presença frequente de
microorganismos; as alternativas de tratamento incluem o uso de fibrinolíticos com drenagem torácica
fechada e o debridamento cirúrgico da cavidade pleural;
III. A fase de organização crônica apresenta espessamento pleural, provocando encarceramento pulmonar;
o tratamento cirúrgico envolve a decorticação pulmonar.
Quais são corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III.

112. HCPA 2021 – Adolescente de 12 anos, morador de Porto Alegre, sem comorbidades prévias, foi internado
devido a pneumonia comunitária com pequeno derrame pleural (não puncionável). Após 72 horas de tratamento
com penicilina cristalina, permaneci febril. A radiografia de tórax foi repetida e evidenciou aumento do derrame
pleural, tendo sido realizada toracocentese, cujo resultado mostrou líquido pleural com aspecto não purulento e
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

predomínio de linfócitos (70%). Considerando a principal hipótese diagnóstica, que outra alteração poderia ser
encontrada?
A. Aumento da adenosina deaminase no líquido pleural (110 U/I);
B. Razão proteínas do líquido pleural/proteínas séricas < 0,5;
C. Razão LDH do líquido pleural/LDH sérico <0,6;
D. Aumento do percentual de células mesoteliais no líquido pleural (>5%);

113. HCPA 2021 – para que grupo de pacientes, dentre os abaixo, as provas de coagulação estão indicadas como
exame pré-operatório?
A. Para hipertensos;
B. Para hepatopatas;
C. Para o grupo com indicação de cirurgia abdominal;
D. Para o grupo com idade > 70 anos;

114. HCPA 2021 – paciente de 60 anos apresentou quadro de colecistite aguda, tendo sido submetida a
colecistectomia por videolaparoscopia. No 2º dia pós-operatório, foram constatadas icterícia, temperatura de
38ºC e dor abdominal no hipocôndrio direito. Os demais sinais vitais estavam normais. A conduta mais adequada
é realizar
A. Colangiorressonância magnética para diagnóstico de cálculo de lesão ou via biliar;
B. Laparoscopia para drenagem de coleção no leito hepático;
C. Antibioticoterapia guiada por antibiograma da bile, coletada por punção da vesícula biliar no
transoperatório;
D. Papilotomia endoscópica;

115. HCPA 2021 – paciente masculino, de 60 anos, vinha há 1 mês apresentando dor no hipocôndrio direito
associada a icterícia obstrutiva e emagrecimento de 3 kg, sem outras comorbidades. O exame do marcador
tumoral CA 19-9 indicou 79 UI/I (normal até 37 UI/I). A tomografia computadorizada abdominal para estadiamento
mostrou lesão sólida hipodensa na cabeça do pâncreas de 2,7 cm com contato inferior a 180º (1 cm de extensão)
com a veia mesentérica superior. A conduta mais adequada é realizar:
A. Ressonância magnética do abdome superior com contraste para complementar estadiamento;
B. Drenagem da via biliar por endoscopia;
C. Quimioterapia e radioterapia neoadjuvante;
D. Duodenopancreatectomia com linfadenectomia;

116. HCPA 2021 – Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente, as lacunas do parágrafo abaixo.
Paciente de 62 anos foi submetido a duodenopancreatectomia com preservação do piloro por adenocarcinoma
do pâncreas. No 6º dia pós-operatório, encontrava-se afebril e era alimentado por sonda nasoenteral posicionada
durante a cirurgia e por dieta líquida por via oral. Apresentou dor epigástrica próxima à incisão cirúrgica. Nas
últimas 24 horas, por dreno colocado no leito cirúrgico, ocorreu drenagem de 250 ml. Os sinais vitais estavam
estáveis. Exames laboratoriais revelaram leucocitose com 5% de bastões, amilase sérica de 200 UI/I e bilirrubina
sérica de 2 mg/dl; no líquido do dreno, amilase de 5.250 UI/I e bilirrubina de 1,8 mg/dl. Diante dessa evolução
pós-operatória, estaria indicada como medida nutricional ...................., além de ................................,
considerando o diagnóstico de...............................
A. Nutrição parenteral total (NPT) – jejunostomia – fistula entérica;
B. Manutenção da dieta por sonda nasoenteral (SNE) – tomografia computadorizada abdominal – fístula
pancreática;
C. Jejunostomia – administração de enzimas pancreáticas – insuficiência pancreática;
D. NPO – colangiopancreatografia por ressonância magnética – fístula biliar.

117. HCPA 2021 – assinale a assertiva correta sobre obstruções intestinais congênitas do duodeno em recém-
nascido:
A. As estenoses duodenais congênitas são mais frequentes do que as atresias duodenais;
B. Anomalias congênitas associadas ocorrem em 45 – 65% dos casos, sendo que a trissomia do 21
(síndrome de Down) é observada em quase metade dos pacientes;
C. As obstruções duodenais ocorrem mais comumente antes da papila duodenal (papila de Vater).
D. As estenoses duodenais congênitas apresentam o sinal clássico da dupla bolha, com dilatação do
estômago e duodeno e com ausência de gases no intestino distal;

118. HCPA 2021 – assinale a assertiva correta sobre paralisia facial.


A. O nervo facial é o mais acometido por paralisias;
B. Os ramos centrais (zigomático e bucal) têm pior prognóstico de recuperação do que os extremos
(temporal, marginal da mandíbula e cervical);
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

C. Para etiologias iatrogênicas e traumáticas, a exploração do nervo deve ser programada em 6 meses
após o trauma;
D. Os enxertos de nervo são preferíveis às anastomoses primárias, quando se analisa prognóstico de
reconstrução;

119. HCPA 2021 – assinale a assertiva correta sobre queimaduras de via aérea por inalação de calor, fumaça ou
agente químico.
A. O dano persistente normalmente começa na região subglótica e se estende para a traqueia, com gradual
diminuição da injúria à jusante;
B. Os pacientes frequentemente apresentam dano persistente na faringe e laringe supraglótica após o
término da reação inflamatória aguda;
C. Normalmente a porção da via aérea mais comprometida é a brônquica distal;
D. O tratamento cirúrgico precoce com ressecção da área comprometida traz resultados vantajosos em
relação ao tratamento conservador;

120. HCPA 2021 – todas as alternativas abaixo contemplam fatores de risco potencialmente associados a aumento
da incidência de câncer de intestino, exceto uma. Assinale-a:
A. Uso de aspirina e de anti-inflamatório não esteroidais;
B. Obesidade e consumo elevado de produtos processados;
C. Polipose adenomatosa familiar e polipose juvenil;
D. Doença inflamatória intestinal e doença celíaca;

121. HCPA 2021 – paciente de 62 anos, tabagista, vinha apresentando episódios de hemoptise há 1 mês. Imagem
da radiografia de tórax anteroposterior está reproduzida ao lado. Que conduta, dentre as propostas, é a mais
adequada?

A. Realizar drenagem do pneumotórax à esquerda;


B. Solicitar tomografia computadorizada de tórax para melhorar avaliação de opacidade nodular projetada
sobre o lobo superior direito, devido à possibilidade de neoplasia;
C. Solicitar ressonância magnética de tórax com gadolínio para melhor avaliação de massa paratraqueal
à esquerda no mediastino;
D. Solicitar ultrassonografia de tórax para melhor avaliação da cavidade pleural direita, devido à obstrução
do seio costofrênico desse lado, que pode corresponder à presença de derrame pleural.

122. HCPA 2023 – paciente com 6 semanas de vida foi trazido à UBS por vômitos não biliosos, gradualmente
crescentes, que progrediam para vômitos em jato, logo após ou durante a alimentação. A criança continuava
com fome e não apresentava dor ou distensão abdominais. Ao exame, encontrava0se hidratada e em bom
estado geral. Constatou-se pequena nodulação de cerca de 1 cm de diâmetro, palpável no quadrante superior
direito do abdômen. Por vezes, era possível visualizar uma onda peristáltica que se movia do quadrante
superior esquerdo para o direito. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A. Doença do refluxo gastroesofágico;
B. Estenose pilórica;
C. Má rotação intestinal com volvo;
D. Intussuscepção;

123. HCPA 2023 – paciente feminina, de 83 anos, com hipertensão e cardiopatia isquêmica (implante de stent
coronariano há 10 anos), assintomática, mas com limitação funcional por dores articulares, será submetida a
cirurgia de catarata. Vinha em uso de AAS, betabloqueador e hidroclorotiazida. Considerando que a pressão
arterial era de 140/80 mmHg, e a frequência cardíaca, de 89 bpm, assinale a assertiva correta sobre o manejo
pré-operatórios dessa cirurgia.
A. A paciente pode ser liberada para o procedimento sem avaliações adicionais;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

B. AAS e betabloqueador devem ser suspensos antes do procedimento;


C. Exames pré-operatórios de rotina para idade (hemograma, função renal, raio X de tórax,
eletrocardiograma e testes de coagulação) devem ser solicitados;
D. Eletrocardiograma de esforço (ergometria) é a primeira opção para estratificação do risco cardíaco;

124. HCPA 2023 – assinale a assertiva correta sobre isquemia mesentérica aguda devido a êmbolos liberados a
partir das cavidades cardíacas.
A. Fibrilação atrial é a condição cardíaca mais comum associado a embolia;
B. Os êmbolos ocluem os primeiros ramos jejunais na maioria dos casos;
C. Quando ocorre embolia na artéria mesentérica superior, o quadro clínico é insidioso devido à ampla
circulação colateral;
D. A tríade doe abdominal, evacuação sanguinolenta e hipotensão está presente em mais de 2/3 dos
casos;

125. HCPA 2023 – paciente feminina, de 80 anos, tabagista, com demência leve, usuária crônica de anti-
inflamatório não esteroidal por artrose do joelho, foi trazida à Emergência por dor abdominal difusa com início
há 36 horas, sinais de irritação peritoneal, taquicardia, hipotensão, confusão mental e sinais de má perfusão
periférica. Uma vez estabelecido o diagnóstico de abdômen agudo perfurativo, qual a principal hipótese
diagnóstica, abordagem cirúrgica e tratamento?
A. Úlcera péptica perfurada – videolaparoscopia – ulcerorrafia com vagotomia troncular;
B. Úlcera péptica perfurada – laparotomia – ulcerorrafia;
C. Isquemia intestinal – videolaparoscopia – enterectomia;
D. Diverticulite aguda perfurada – laparotomia – colectomia com colostomia (sem anastomose);

126. HCPA 2023 – paciente feminina, de 60 anos, assintomática, realizou ultrassonografia abdominal que
identificou pólipo de 0,7 cm na vesícula biliar. Encontrava-se em tratamento para colangite esclerosante
primária. Considerando o quadro, que conduta, dentre as abaixo, é a mais adequada?
A. Realizar acompanhamento anual com ultrassonografia;
B. Realizar colecistectomia videolaparoscópica;
C. Realizar ultrassonografia endoscópica para avaliar a base da lesão polipoide;
D. Solicitar dosagens de CEA e CA 19-9;

127. HCPA 2023 – paciente feminina, de 50 anos, com 90kg de peso e 169 cm de altura, apresentou quadro de
dor no abdômen superior. Exames laboratoriais indicam lipase de 3.000 U/l, ALT de 300 U/l, hemoglobina de
11 g/dl e leucograma com 12.000 leucócitos/mm 3, sem desvio. Ultrassonografia abdominal mostrou múltiplos
cálculos na vesícula biliar com colédoco medindo 5 mm. Assinale a assertiva que contempla a conduta mais
adequada.
A. Indicar hidratação vigorosa com ringer lactato (bolo de 20 ml/kg em 2 horas seguido de 3 ml/kg/hora);
B. Realizar tomografia computadorizada abdominal com contraste para diagnóstico;
C. Realizar colangiografia endoscóspica por suspeita de coledocolitíase;
D. Realizar colecistectomia videolaparoscópica com colangiografia na mesma internação;

128. HCPA 2023 – paciente de 64 anos veio à Emergência por dor abdominal em cólica e vômitos, com início há
12 horas. Referiu uma evacuação normal seguida de uma diarreica logo após o início do quadro, não ocorrendo
mais eliminação de gases ou fezes desde então. Informou ter sido submetido a laparotomia por ferimento
penetrante abdominal com lesão no fígado e no intestino delgado há mais de 20 anos. Negou comorbidades,
exceto colelitíase assintomática. Ao exame, apresentava discreta distensão abdominal, concentrada no
epigástrio que se encontrava timpânico. Ao toque, a ampola retal estava vazia. A radiografia simples do
abdômen mostrou distensão hidroaérea do intestino com formação de níveis hidroaéreos em diferentes alturas.
Assinale a assertiva correta sobre esse quadro clínico.
A. Presença de níveis hidroaéreos sugere obstrução intestinal baixa;
B. Vômitos no início do quadro e ausência de grande distensão sugerem obstrução intestinal alta;
C. O paciente deve ter válvula ileocecal competente, o que explicaria o quadro clínico e os achados
radiológicos;
D. A causa mais provável do quadro é o íleo biliar, por ter sido negligenciado o tratamento da colelitíase;

129. HCPA 2023 – paciente masculino, de 35 anos, com queimaduras de mais de 30% do corpo, foi internado na
Unidade de Queimados. Já havia recebido os primeiros atendimentos adequadamente. Para quantificar a
reposição volêmica após 24 horas do manejo inicial desse paciente grande queimado, qual a principal
referência a ser utilizada?
A. Superfície corporal queimada;
B. Débito urinário;
C. Pressão venosa central;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

D. Pressão arterial média;

130. HCPA 2023 – paciente de 33 anos, sem comorbidades conhecidas, tabagista e com histórico de consumo
eventual de bebidas alcoólicas, foi encaminhado da UPA para o Ambulatório por tosse há 4 semanas,
inapetência, calafrios eventuais que relaciona com “febre interna” e discreto emagrecimento. Já havia
procurado a UBS local, tendo sido prescritos amoxicilina e anti-inflamatórios por 5 dias. Raio X de tórax revelou
volumoso derrame pleural à direita com compressão de cerca de metade do pulmão ipsilateral, sem desvio do
mediastino. Optou-se por toracocentese. Assinale a assertiva correta sobre a análise do líquido pleural.
A. Tabagismo e emagrecimento apontam para derrame neoplásico, sendo a análise citopatológica do
líquido suficiente para o diagnóstico;
B. Análises de proteínas, pH, LDH e glicose pleurais estabelecem se o líquido é um transudato ou um
exsudato;
C. Análises macroscópicas (aspecto), bioquímica e bacteriológica auxiliam na definição de derrame
complicado/não complicado e na definição da conduta terapêutica;
D. Exame citológico diferencial auxilia o raciocínio diagnóstico em quadros infecciosos, tendo menor
importância se a suspeita foi neoplásica.

131. HCPA 2023 – Hipospádia se caracteriza:


A. Pela localização ectópica do meato uretral, abaixo do centro da glande.
B. Pela curvatura peniana ventral com um meato uretral ortotópico;
C. Por um prepúcio intacto;
D. Pelo alto risco de anomalias associadas, além do trato geniturinário;

132. AMRIGS 2017 – o método por imagem na avaliação inicial dos pacientes com suspeita de colelitíase é o
ultrassom. Analise as assertivas abaixo sobre as situações capazes de diminuir sua acurácia:
I. Cálculos biliares pequenos podem não apresentar sombra acústica;
II. Geralmente a taxa de falso negativo na detecção de colelitíase pelo ultrassom é de aproximadamente 5%;
III. A visualização da vesícula pelo ultrassom pode estar prejudicada com a presença de gases intestinais.
Quais estão corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III.

133. AMRIGS 2017 – Para responder às questões 133 e 134, considere o quadro clínico abaixo:
Paciente de 56 anos, sexo masculino, obeso e diabético. Chega à UPA com quadro de dor abdominal em fossa
ilíaca esquerda e parada de eliminação de gazes e fezes há 48 horas. Refere já ter tido outros episódios
semelhantes previamente. Ao exame, o abdome encontra-se distendido e com dor à palpação em fossa ilíaca
esquerda. Tax de 36,8ºC e pressão arterial de 160x110 mmHg. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A. Gastroparesia diabética;
B. Apendicite aguda;
C. Úlcera perfurada;
D. Pancreatite aguda;
E. Diveticulite aguda;

134. AMRIGS 2017 – No caso acima, o exame diagnóstico com maior especificidade que pode ser realizado é:
A. Ecografia abdominal total;
B. Tomografia computadorizada de abdome;
C. Raio-X de abdome agudo;
D. Cintilografia abdominal;
E. Colonoscopia;

135. AMRIGS 2017 – paciente de 35 anos chega à UPA com dor em fossa ilíaca direita de forte intensidade. Refere
início há 3 dias e maior intensidade há 1 dia. Diz ter tido episódios semelhantes por várias vezes (não recorda
quantas). Apresenta também uma história de emagrecimento e diarreia crônica há 6 meses e quadro de
ansiedade por perda do emprego. Ao exame físico, encontra-se afebril e com forte dor à palpação da fossa
ilíaca direita. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A. Apendicite aguda;
B. Hérnia inguinal estrangulada;
C. Verminose;
D. Ileíte terminal;
E. Tumor de cólon;
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136. AMRIGS 2017 – Das condições abaixo, qual constitui fator de risco para Câncer de Estômago?
A. Diabete melito;
B. Gastrite hemorrágica;
C. Tipo sanguíneo B;
D. Dieta pobre em sal;
E. Gastrite atrófica;

137. AMRIGS 2017 – paciente feminina, 34 anos, diabética descompensada e hipertensa. Tem peso de 89 kg e
altura de 1m 66 cm. Índice de massa corporal de 32,29 kg/m 2. Procura assistência médica e refere intenção
de fazer cirurgia bariátrica. No seu histórico, diz ter feito vários tratamentos anteriores para perda de peso sem
sucesso. Qual o manejo mais adequado para essa paciente?
A. Cirurgia bariátrica;
B. Tratamento clínico das comorbidades;
C. Tratamento clínico da obesidade e das comorbidades;
D. Cirurgia bariátrica após a compensação do diabete melito;
E. Cirurgia bariátrica após ganho de peso estimulado pela equipe médica;

138. AMRIGS 2017 – dos fatores abaixo citados, qual o que constitui fator de risco para adenocarcinoma de
esôfago?
A. Helicobacter pylori;
B. Divertículo de esôfago;
C. História familiar;
D. Tipo sanguíneo A;
E. Esofagite de refluxo;

139. AMRIGS 2015 – considerando uma paciente jovem e assintomática, em qual das situações abaixo há
indicação absoluta para colecistectomia?
A. Vesícula em porcelana;
B. Cálculo único, de 4 cm, na vesícula;
C. Cálculos múltiplos na vesícula;
D. Pólipo de 0,7 cm na vesícula;
E. Colelitíase, sendo que a paciente planeja engravidar.

140. AMRIGS 2015 – uma mulher de 32 anos apresenta um achado casual de colelitíase em uma ecografia de
rotina. Quais são as chances de se desenvolverem sintomas pelos cálculos biliares nos próximos 5 anos?
A. 4%;
B. 10%;
C. 30%;
D. 50%
E. 70%

141. AMRIGS 2015 – qual dos seguintes locais é o sítio mais comum de linfoma extranodal do trato digestivo em
países desenvolvidos?
A. Cólon;
B. Intestino delgado;
C. Esôfago;
D. Estômago;
E. Fígado;

142. AMRIGS 2015 – os fatores citados abaixo estão relacionados ao risco de desenvolvimento de carcinoma
gástrico, EXCETO:
A. Infecção por Helicobacter pylori;
B. Gastrite atrófica e/ou anemia perniciosa;
C. Leiomioma gástrico;
D. Cirurgia gástrica prévia (antrectomia);
E. Metaplasia intestinal;

143. AMRIGS 2015 – em relação ao manejo das medicações de uso contínuo pelos pacientes no período pré-
operatório, é correto afirmar que:
A. Hipoglicemiantes orais devem ser administrados em dose reduzida (metade) no dia da cirurgia;
B. Warfarin deve ser suspenso de 7 a 10 dias antes da cirurgia, em todos os casos;
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C. Medicações para a asma devem ser suspensas 2 dias antes da cirurgia;


D. Aspirina deve ser sempre suspensa 7 dias antes da cirurgia;
E. Estatinas devem ser continuadas mesmo no dia da cirurgia;

144. AMRIGS 2015 – a partir de qual Índice de Massa Corporal (IMC) o paciente pode ser considerado um
Superobeso?
A. Maior que 40 kg/m2;
B. Maior que 45 kg/m2;
C. Maior que 50 kg/m2;
D. Maior que 60 kg/m2;
E. Maior que 65 kg/m2;

145. AMRIGS 2015 – paciente de 50 anos, feminina, sem comorbidades, vai ser submetida a uma colecistectomia
videolaparoscópica por colelitíase. Que exame (s) deveria (m) ser solicitado (s), entre outros, com vistas a
avaliação pré-operatória?
A. Hemograma e glicose de jejum;
B. Ecocardiograma;
C. Antígeno carcinoembriônico;
D. Polissonografia;
E. Colesterol e triglicerídeos;

146. AMRIGS 2015 – Analise as seguintes assertivas em relação à fimose:


I. Dos recém-nascidos que não conseguem expor a glande ao nascimento, 50% continuarão sem conseguir
expô-la com 1 ano de idade;
II. O acolamento balanoprepucial sem estreitamento do orifício do prepúcio é uma situação fisiológica que
se resolve espontaneamente até os 5 ou 6 anos de idade;
III. A idade ideal para se realizar a cirurgia da fimose é após os 5 anos de idade.
Quais estão corretas?
A. Apenas I;
B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas I e II;
E. I, II e III.

147. AMRIGS 2015 – um menino de 5 meses, eutrófico, recebendo aleitamento materno com exclusividade, é
trazido à unidade básica de saúde por dores abdominais intensas, progressivas e intercaladas com períodos
de acalmia. Ao exame físico, está afebril, hidratado, pálido, com distensão abdominal, ruídos hidroaéreos
aumentados difusamente e sem visceromegalias. Suas fezes são acompanhadas de muco e raias de sangue.
O diagnóstico mais provável, nesse caso, é:
A. Obstrução por áscaris;
B. Giardíase;
C. Retocolite ulcerativa;
D. Alergia à proteína de leite de vaca;
E. Invaginação intestinal.

148. HCPA 2021 – Menino de 3 anos foi trazido à consulta por distensão abdominal progressiva percebida pela
mãe há cerca de 2 semanas. Ao exame físico, encontrava-se em ótimo estado geral e ativo, com distensão
abdominal importante e massa endurecida palpável ocupando todo o hemiabdômen direito, com pouco
desconforto à palpação. A pressão arterial era de 120/90 mmHg. Qual a hipótese diagnóstica mais provável e
que exame de imagem deve ser realizado imediatamente?
A. Tumor de Wilms – ultrassonografia abdominal;
B. Linfoma – ultrassonografia abdominal;
C. Apendicite aguda – tomografia computadorizada abdominal;
D. Fecaloma – radiografia abdominal;

149. AMRIGS 2016 – Em relação à Pancreatite Aguda, analise as assertivas abaixo:


I. Pancreatite aguda leve por álcool, com 72 h de evolução;
II. Pancreatite aguda leve, de etiologia biliar, com menos de 48h de evolução, em paciente de 30 anos;
III. Pancreatite aguda grave, com sinais de sepse, associada à litíase de colédoco, com menos de 48 h de
evolução, em paciente de 65 anos;
Em qual desses pacientes há indicação de cirurgia?
A. Apenas I;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

B. Apenas II;
C. Apenas III;
D. Apenas II e III;
E. I, II e III;

150. AMRIGS 2017 – paciente de 42 anos refere história de dor abdominal em epigástrio de moderada intensidade
há 2 dias, de início súbito, acompanhada de vômitos e queda do estado geral. Ao exame físico, apresenta-se
com sinais de desidratação, taquicárdico, normotenso e leve distensão abdominal na região epigástrica, com
ruídos hidroaéreos aumentados. Os exames laboratoriais mostram: hemograma com leucocitose (18.000) sem
desvio à esquerda, amilase 1,350 U e lipase de 820 U. Glicemia de 160. TGO 320 e TGP 142. DHL 242. FA
153. Bilirrubinas normais.
Diante desse quadro, qual a hipótese diagnóstica provável?
A. Diverticulite aguda;
B. Pancreatite aguda leve;
C. Apendicite aguda perfurada;
D. Pancreatite aguda grave;
E. Colecistite aguda;

151. AMRIGS 2017 – COM BASE NO CASO ANTERIOR. Em relação ao quadro clinico, qual a conduta a ser
seguida?
A. Internação hospitalar, hidratação e analgesia;
B. Analgesia e observação;
C. Analgesia com opiáceo e liberação com retorno se piora do quadro;
D. Internação hospitalar e antibioticoterapia;
E. Analgesia e antibioticoterapia;

152. AMRIGS 2017 – mulher, 50 anos, é trazida ao serviço de pronto-atendimento com um quadro que vem
evoluindo há 48h. Iniciou com dor abdominal periumbilical em cólica, súbita e intensa e, agora, com picos
menos frequentes. Tem distensão abdominal acentuada, vômitos de conteúdo intestinal, sede intensa, RHA
exacerbados durante os picos de dor e ausência de eliminação de gases e fezes desde ontem. Realizou
histerectomia há 15 anos. Ao exame físico: PA 100/50, FC 108, FR 20. Prostrada, com abdome distendido e
doloroso, e com dor discreta e generalizada defesa à palpação. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Colecistite aguda;
B. Úlcera péptica perfurada;
C. Oclusão intestinal por bridas;
D. Pancreatite aguda biliar;
E. Volvo intestinal;

153. AMRIGS 2017 – O câncer de esôfago é a sexta causa de neoplasia no mundo e a terceira do trato digestivo.
Baseado nessas informações, assinale a alternativa INCORRETA:
A. O carcinoma epidermoide é a mais comum neoplasia de esôfago, embora o adenocarcinoma venha
aumentando em incidência nos últimos tempos;
B. Os sintomas mais comuns do câncer de esôfago são disfagia, perda de peso, dor, vômitos, tosse;
C. Fatores de risco relacionados à neoplasia de esôfago incluem esôfago de Barret, acalasia, lesões
cáusticas, síndrome de Plummer-Vinson e tabagismo;
D. A disseminação da neoplasia pode se dar por via linfática, hematogênica, continuidade ou
contiguidade;
E. 00O diagnóstico é frequentemente feito em fases iniciais da doença, como consequência dos sintomas
precoces da neoplasia.

154. AMRIGS 2017 – quais são os fatores de risco para o carcinoma epidermoide e o adenocarcinoma de esôfago?
A. Álcool e histórico familiar;
B. Álcool e fumo;
C. Refluxo gastroesofágico e obesidade;
D. Acalasia de cárdia e fumo;
E. Histórico familiar e obesidade;

155. AMRIGS 2017 – Mulher, 34 anos, com obesidade mórbida, índice de massa corporal 45 kg/m 2 há 10 anos,
artropatia do joelho e tentativas de perda de peso anteriores sem sucesso. A conduta mais adequada é:
A. Uso de sibutramina e encaminhamento para cirurgia bariátrica;
B. Avaliação para cirurgia bariátrica com equipe multidisciplinar;
C. Reeducação alimentar e estímulo à atividade física;
D. Indicação para cirurgia bariátrica, independentemente da avaliação da equipe multidisciplinar;
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E. Mudança de hábitos de vida, reeducação alimentar e uso de bupropiona em doses elevados;

156. AMRIGS 2017 – qual das alternativas abaixo faz parte do conjunto de complicações de uma cirurgia
bariátrica?
A. Artrose de coluna;
B. Osteomielite;
C. Diabetes melito;
D. Insuficiência cardíaca;
E. Doença desmielinizante de nervos periféricos;

157. AMRIGS 2017 – Entre as situações citadas abaixo, a principal causa de abdome obstrutivo em lactente é:
A. O íleo meconial;
B. A má-rotação intestinal;
C. A invaginação intestinal;
D. A atresia intestinal;
E. A doença de Hirschsprung;

158. AMRIGS 2018 – Qual das alternativas abaixo está associada a uma provável lesão benigna de tireoide?
A. Pacientes submetidos à radiação ionizante no pescoço na infância;
B. Nódulo “frio” na cintilografia de tireoide;
C. Sexo masculino, idade menor que 20 e maior que 65 anos;
D. Múltiplos nódulos na tireoide;

159. AMRIGS 2018 – Qual dos fatores abaixo leva a retardo na cicatrização de um ferimento?
A. Sutura sob tensão adequada;
B. Diabetes melito compensado;
C. Hipotireoidismo;
D. Falta de oxigenação tecidual;

160. AMRIGS 2018 – Das cirurgias abaixo, em qual está indicada antibioticoprofilaxia?
A. Setorectomia de mama;
B. Tireoidectomia;
C. Excisão cirúrgica de melanoma cutâneo;
D. Herniorrafia inguinal;

161. AMRIGS 2018 – paciente de 50 anos, sem comorbidades, será submetido a uma colecistectomia
videolaparoscópica. Qual dos exames abaixo NÃO faz parte da rotina de avaliação pré-operatória?
A. Colesterol;
B. Ureia;
C. Fosfatase alcalina;
D. Glicemia de jejum;

162. AMRIGS 2018 – Paciente portador de câncer de estômago será submetido à gastrectomia total com
reconstrução esôfago-jejunal em Y de Roux por via aberta. Qual das seguintes medidas é mandatória?
A. Reposição de vitamina B12 no pré-operatório;
B. Terapia nutricional prévia à cirurgia;
C. Uso de fio inabsorvível no fechamento da aponeurose;
D. Profilaxia do tromboembolismo pulmonar;

163. AMRIGS 2018 – a obesidade consiste em fator de risco para:


A. Tumor de Klatskin.
B. Carcinoma epidermoide de esôfago;
C. Adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica;
D. Carcinoma epidermoide do reto;

164. AMRIGS 2018 – qual o método de imagem mais sensível para a detecção de cálculos de vesícula biliar?
A. Colangioressonância magnética;
B. Tomografia computadorizada abdominal com contraste;
C. Colecistograma oral;
D. Ultrassonografia de abdome;

165. AMRIGS 2018 – A cirurgia minimamente invasiva da vesícula biliar:


A. Diminui a incidência de lesões acidentais de via biliar;
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B. Diminui a incidência de colangite;


C. Aumenta o risco de embolia pulmonar;
D. Pode ser indicada em pacientes obesos;

166. AMRIGS 2018 – a abordagem terapêutica da colecistite aguda tem melhores resultados se for:
A. Indicada cirurgia precocemente;
B. Indicado tratamento em dois estágios com antibioticoterapia seguida de cirurgia;
C. Com antibioticoterapia isolada;
D. Com cirurgia convencional;

167. AMRIGS 2018 – a apendicite aguda perfurada deve ser tratada cirurgicamente e com tratamento antibiótico
com espectro para germes:
A. Anaeróbios, apenas;
B. Gram-positivos e anaeróbios;
C. Gram-negativos e gram-positivos;
D. Gram-negativos e anaeróbios;

168. AMRIGS 2018 – assinale a alternativa correta em relação à colangite piogênica:


A. Sua etiologia recorrente é desconhecida, mas está relacionada com cálculos de via biliar cuja
composição é predominantemente de colesterol;
B. Há associação entre colangite piogênica primária com infecção por Ascaris lumbricoides e
Enterococcus faecium;
C. A vesícula biliar só é comprometida em cerca de 20% dos casos;
D. Os sintomas e as manifestações da colangite piogênica recorrente estão comumente associados à
icterícia acentuada e prurido;

169. AMRIGS 2019 – Puérpera, 32 anos, procura a emergência 3 semanas após parto normal, com quadro de
icterícia e dor abdominal. Apresenta-se sonolenta, TA: 80/50 mmHg; FC 135 bpm; FR: 29 rpm. Exames
mostram Hb: 12,1 g/dl, Ht 35,8%, leucócitos totais: 19650, bastões: 4%, sódio: 142 mEq/L, potássio: 4,8 mEq/L,
glicose: 232 mg/dl, amilase: 3850 (até 200), lipase: 980 (até 140), TGO: 360 (até 40), TGP: 290 (até 45). Qual
das alternativas abaixo NÃO faz parte dos critérios de gravidade da pancreatite?
A. TGO
B. Amilase
C. Leucócitos
D. Glicose

170. AMRIGS 2019 – São fatores que dificultam a cicatrização tecidual adequada:
I. Deficiência de vitaminas;
II. Isquemia;
III. Diabetes melito.
Quais são corretas?
A. Apenas I e II;
B. Apenas I e III;
C. Apenas II e III;
D. I, II e III.

171. AMRIGS 2019 – o câncer gástrico tem a disseminação linfática como predominante. Entre as cadeias
linfáticas, uma das mais acometidas é a do grupo 12, da Artéria Hepática Comum (AHC). De qual vaso ou
estrutura vascular a AHC é originada?
A. Artéria hepática própria;
B. Artéria pancreaticoduodenal;
C. Tronco celíaco;
D. Artéria gástrica direita.

172. AMRIGS 2019 – em relação à avaliação pré-operatória de um paciente previamente hígido de 50 anos que
vai ser submetido a uma colecistectomia por videolaparoscopia, qual exame, dos citados abaixo, é
indispensável?
A. Triglicerídeos;
B. Bilirrubinas;
C. Tempo de protrombina;
D. Gasometria arterial
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173. AMRIGS 2019 – A antibioticoprofilaxia comprovadamente diminui os índices de infecção em ferida operatória,
em cirurgias limpas-contaminadas e está indicada
A. A partir de 2h antes do início da cirurgia;
B. A partir de 12h antes do início da cirurgia;
C. Até 1h após o início da cirurgia;
D. Até 2h após o início da cirurgia.

174. AMRIGS 2019 – em relação à semiologia do abdome agudo vascular, qual o achado mais frequente?
A. Distensão abdominal;
B. Hematoquezia;
C. Início súbito da dor;
D. Hematêmese;

175. AMRIGS 2019 – em relação à colangite, analise as assertivas abaixo:


I. A maioria dos casos são causados por enterobactérias;
II. Deve-se indicar, o quanto antes possível, drenagem de via biliar;
III. A tríade de Charcot está presente na maioria dos pacientes com colangite aguda.
Quais estão CORRETAS?
A. Apenas III;
B. Apenas I e II;
C. Apenas II e III;
D. I, II e III;

176. AMRIGS 2019 – segundo a American Society of Anesthesiology (ASA), um paciente com doença sistêmica
grave que resulta em comprometimento funcional (diabetes melito com complicações vasculares, infarto prévio
e hipertensão não controlada) seria classificado como:
A. ASA I
B. ASA II
C. ASA IV
D. ASA V

177. AMRIGS 2019 – Segundo a regra dos nove utilizada para pacientes queimados, qual seria a estimativa da
extensão da queimadura pela área de superfície corporal para um paciente adulto, com queimaduras
envolvendo toda a cabeça e tronco anterior?
A. 09%;
B. 18%;
C. 27%;
D. 36%;

178. AMRIGS 2019 – uma das classificações utilizadas para avaliarmos dissecção de aorta é a DeBakey. A
dissecção do tipo IIIa afeta:
A. A aorta ascendente e aorta descendente;
B. Somente a aorta ascendente;
C. Toda a aorta descendente (torácica e abdominal);
D. Um segmento da aorta descendente (somente torácica);

179. AMRIGS 2019 – em relação ao câncer de pâncreas, é correto afirmar que:


A. Os tumores de corpo e cauda produzem icterícia precocemente;
B. A dor abdominal não é um sintoma comum;
C. O emagrecimento pode ser devido à compressão duodenal;
D. O bloqueio anestésico de plexo celíaco está contraindicado.

180. AMRIGS 2019 – em um paciente submetido à cirurgia bariátrica, é mandatório:


A. Cateterismo vesical;
B. Bloqueio peridural anestésico;
C. Perda de peso pré-operatório;
D. Profilaxia do tromboembolismo pulmonar.

181. AMRIGS 2019 – Paciente com 2 anos iniciou, há 1 semana, com erupção macular e rosada em nádegas e
membros inferiores. Agora, iniciou com dor abdominal progressiva, náuseas, vômitos e presença de raias de
sangue nas fezes. Essa recente apresentação clínica provavelmente seja resultante de:
A. Apendicite aguda;
B. Diverticulite de Meckel
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

C. Intussuscepção
D. Doença de Crohn

182. AMRIGS 2020 – Assinale a alternativa CORRETA a respeito da antibioticoprofilaxia cirúrgica:


A. Deve ser mantida por via parenteral, durante 7 dias, em cirurgias de grande porte;
B. Sempre deve ser feita em monoterapia com cobertura para anaeróbios;
C. A dose de antibiótico deve ser repetida em cirurgias de longa duração;
D. Nunca deve ser administrada pelo mesmo acesso venoso dos relaxantes musculares sob risco de
perda da eficácia;

183. AMRIGS 2020 – assinale a alternativa correta a respeito do pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia
bariátrica:
A. Todos os pacientes, independentemente do tipo de técnica realizada, podem desenvolver hérnia
interna no período pós-operatório;
B. A gastrectomia vertical é uma técnica restritiva que pode ser revertida à anatomia normal no futuro
C. A gestação em pacientes bariátricas oferece um grande risco para o feto, devendo ser evitada;
D. Independentemente da técnica realizada, todos os pacientes necessitam de controle de eventual
reposição de vitaminas e cálcio;

184. AMRIGS 2020 – a apendicite aguda NÃO está relacionada com:


A. Fecalito obstruindo o óstio apendicular;
B. Adenocarcinoma de ceco;
C. Áscaris lumbricoides;
D. Ingestão diária de fibras alimentares de origem vegetal;

185. AMRIGS 2020 – a icterícia obstrutiva tem como diagnóstico diferencial doenças benignas e malignas das vias
biliares. Sobre essa condição, é correto afirmar que:
A. A tomografia computadorizada de abdome apresenta alta sensibilidade na detecção de cálculos de via
biliar;
B. Colecistite aguda alitiásica é condição comum em idosos diabéticos;
C. A colangiografia endoscópica é considerada o melhor exame para detecção de coledocolitíase;
D. Papilite estenosante é uma complicação comum de coledocolitíase;

186. AMRIGS 2020 – a pseudo-obstrução é uma síndrome clínica caracterizada por sintomas recorrentes de
obstrução intestinal sem obstáculo mecânico. São causas de pseudo-obstrução intestinal, EXCETO:
A. Íleo funcional;
B. Íleo biliar;
C. Síndrome de Olgivie;
D. Íleo espástico por porfiria.

187. AMRIGS 2020 – durante a avaliação de um paciente jovem com dor em fossa ilíaca direita, são sinais clínicos
que nos levarão à suspeita de apendicite aguda, EXCETO:
A. Sinal de Dunphy;
B. Sinal do obturador;
C. Sinal de McBurney;
D. Sinal de Rovsing;

188. AMRIGS 2021 – a cicatrização de feridas operatórias é um processo que consiste em diversas etapas. Em
que tempo ocorre a epitelização completa, após o fechamento das incisões cirúrgicas?
A. 30 dias;
B. 5 dias;
C. 3 dias;
D. 1 dia;

189. AMRIGS 2021 – homem, hígido, de 40 anos será submetido à cirurgia de hérnia inguinal. Qual dos exames
abaixo faz parte da avaliação pré-operatória?
A. Bilirrubinas;
B. Exame qualitativo (comum) de urina;
C. Creatinina;
D. Tempo de protrombina;

190. AMRIGS 2021 – assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso de antibióticos:


ALANA ZANELLA – ATM 23/2

A. Cirurgias potencialmente contaminadas necessitam antibioticoterapia pelo risco de disseminação


bacteriana;
B. Cirurgias limpas em geral não necessitam antibioticoprofilaxia, exceto em casos como o de uso de
próteses, imunodeprimidos, grandes descolamentos, entre outros casos peculiares;
C. Não se usa antibioticoprofilaxia em cirurgias infectadas;
D. Cirurgias contaminadas necessitam antibioticoprofilaxia e dependendo do grau e extensão da
contaminação pode ser necessário o uso de antibioticoterapia;

191. AMRIGS 2021 – em relação às queimaduras no adulto, analise as assertivas abaixo:


I. Queimaduras de terceiro grau envolvendo tronco e membro superior direito correspondem a 36% de
superfície corporal queimada;
II. Paciente de 43 anos, com 60kg e área de 45% de queimaduras de terceiro grau, necessita, nas primeiras
8h, segundo Parkland, aproximadamente 5,4 l de ringer lactato ou soro fisiológico para otimizar a
hidratação;
III. Queimaduras de períneo e articulações são menos graves pois são áreas de pequena extensão e
geralmente não necessitam de internação por serem de bom prognóstico.
Quais estão corretas?
A. Apenas I; APENAS A 2!
B. Apenas III;
C. Apenas II e III;
D. I, II e III;

192. AMRIGS 2021 – Paciente de 35 anos vai na UBS e tem um diagnóstico de apendicite aguda. O paciente e
usuário de AAS 500mg por dia há 3 anos. Qual a conduta mais adequada?
A. Antibioticoterapia e cirurgia em 7 dias;
B. Cirurgia imediata;
C. Internar para observar e cirurgia em 7 dias;
D. Suspender AAS e cirurgia em 24h;

193. AMRIGS 2021 – homem de 63 anos, obeso, diabético, refere dor abdominal de origem súbita na fossa ilíaca
esquerda, febre e calafrios. Previamente constipado. Nega comorbidades. Temperatura axilar de 38ºC, pressão
arterial de 150x100 mmHg e frequência cardíaca de 100 batimentos por minutos. Ao exame físico, abdome
distendido e com sinais de irritação peritoneal à palpação.
Qual a hipótese diagnóstica?
A. Apendicite aguda;
B. Gastroenterite aguda;
C. Pancreatite aguda;
D. Diverticulite aguda.

194. AMRIGS 2021 – com base no caso anterior, qual exame diagnóstico mais indicado?
A. Ecografia abdominal total;
B. Tomografia computadorizada abdominal;
C. Colonoscopia;
D. Videolaparoscopia diagnóstica;

195. AMRIGS 2022 – em relação à cicatrização tecidual e suas fases, assinale a alternativa INCORRETA:
A. Durante a fase inflamatória, há predomínio do colágeno tipo I e, após, durante as demais fases,
observamos um pico do colágeno tipo III;
B. O processo de cicatrização é composto por três fases, sendo a segunda fase nomeada como
proliferativa.
C. Durante a fase inflamatória, primeira fase do processo cicatricial, há um aumento da permeabilidade
vascular;
D. Neutrófilos e macrófagos são predominantes na fase inflamatória;

196. AMRIGS 2022 – em relação aos fatores que influenciam negativamente o processo cicatricial, podemos citar,
EXCETO:
A. Drogas exógenas;
B. Desnutrição;
C. Deficiência de vitamina A;
D. Infecção;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

197. AMRIGS 2021 – durante a apendicectomia por diagnóstico de apendicite aguda, pode-se realizar coleta de
material encontrado para isolamento bacteriológico. Dos patógenos abaixo, assinale aquele que dificilmente
será encontrado.
A. Streptococcus viridans;
B. Escherichia coli;
C. Bacteroides fragilis;
D. Cândida albicans.

198. Quanto à classificação dos retalhos, podemos afirmar que:


A. O retalho ilhado mantem continuidade da pele;
B. O retalho axial deve manter uma proporção de 2:1 (comprimento:base) para não sofrer isquemia;
C. O retalho para reconstrução de mama com tecido abdominal pode ser considerado à distância;
D. O retalho randomizado apresenta pedículo definido.

199. Quanto à integração dos enxertos é incorreto afirmar:


A. Na fase de neovascularização, o enxerto inicia sua nutrição propriamente dita;
B. A integração representa a resistência e aderência do enxerto no leito receptor;
C. Na fase de inosculação, há formação de conexões fasciculares entre o enxerto e o leito receptor;
D. A fase de embebição plasmática, que ocorre nas primeiras 48 horas, é fortemente prejudicada pelo
edema local.

200. Sobre os enxertos, assinale a alternativa incorreta:


A. Os enxertos são utilizados pela cobertura de grandes áreas que precisam de cobertura para que não
haja perda de calor e umidade da área;
B. O enxerto de pele total apresenta redução de aproximadamente 30% do seu tamanho na retirada,
chamada contração primária;
C. O enxerto de pele parcial apresenta grande retração primária, já o enxerto de pele total apresenta
grande retração secundária;
D. O enxerto de pele parcial não pode ser utilizado para o tratamento de estruturas nobres, como osso
sem periósteo;

201. São características de uma área receptora adequada para enxertia, exceto:
A. Boa vascularização da área receptora;
B. Comorbidades clínicas do paciente controladas e hipergranulação local;
C. Ferida limpa e sem tecido desvitalizado;
D. Ausência de infecção no local;

202. Sobre a paralisia facial de Bell é incorreto afirmar:


A. A fisiologia consiste em inflamação, evoluindo para edema e paralisia;
B. O tratamento envolve fisioterapia e antibioticoterapia;
C. Pode se tornar irreversível se houver isquemia do nervo;
D. Geralmente tem início súbito e de etiologia viral;

203. Sobre a classificação quanto a origem dos enxertos, assinale a alternativa correta:
A. O xenoenxerto apresenta alto índice de rejeição;
B. O aloenxerto não apresenta rejeição, pois são obtidos de indivíduos da mesma esp[ecie;
C. O xenoenxerto não é utilizado no tratamento de lesões extensas, pois de ter forte rejeição.
D. O enxerto singênico é amplamente disponível;

204. Sobre os cuidados que os enxertos necessitam é correto afirmar que:


A. Não há problema na integração se o leito receptor apresentar grande quantidade de exsudato;
B. O curativo para fixação do enxerto em área facial é chamado de Tinnel;
C. A mobilização do enxerto não interfere na “pega” do enxerto;
D. O hematoma é uma complicação comum;

205. Sobre os retalhos é incorreto afirmar que:


A. O retalho bilobado é bastante utilizado para o fechamento dos defeitos nasais;
B. O retalho romboide pode ser associado para tratamento de defeitos maiores;
C. O retalho em Z ou zetaplastia não é capaz de reposicionar a cicatriz;
D. O retalho em V-Y é utilizado para o fechamento de extremidades dos dedos;

206. Sobre a cicatrização e os apêndices epidérmicos é incorreto:


ALANA ZANELLA – ATM 23/2

A. O folículo piloso é conservado nos enxertos parciais;


B. A glândula sudorípara apócrina não é responsável pelo ressecamento dos enxertos;
C. A glândula sudorípara écrina é preservada nos enxertos parciais;
D. A cicatrização ocorre a partir das bordas da ferida de forma centrípeta;

207. São características dos enxertos de pele total (pode haver múltiplas respostas):
A. São formados de derme e toda epiderme;
B. Por serem mais finos, possuem maior facilidade de integração;
C. É preferível para a cobertura de áreas de articulações, por ter menor contração secundária.
D. Possuem maior contração primária, ou seja, maior redução ao longo na retirada do enxerto;
E. Por serem mais finos, possuem maior facilidade de integração;
F. A área doadora cicatriza por reepitelização;

208. A reconstrução facial tem como princípios, exceto:


A. Manter a reconstrução parcial das subunidades anatômicas;
B. Manter a funcionalidade das estruturas faciais;
C. Manter a simetria facial;
D. Manter a integridade estrutural.

209. Sobre a anatomia do nervo facial é correto afirmar que:


A. É o VII par craniano;
B. O ramo mandibular é responsável pela simetria do sorriso espontâneo;
C. O ramo temporal é paralisado pela ação da toxina botulínica;
D. O ramo zigomático é responsável pela exposição dos dentes inferiores;

210. Sobre a fenda labial isolada é correto afirmar:


A. Não tem relação com a fenda labiopalatina;
B. É esporádica e multifatorial;
C. É mais comum no sexo masculino;
D. É mais prevalente em asiáticos;

211. Paciente de 62 anos, hipertenso, diabético, com sequela de AVE, restrito ao leito, é portador de úlcera de
pressão na região sacral, sem secreção purulenta, mas com visualização do subcutâneo. Clinicamente, essa
úlcera é classificado como:
A. Grau III;
B. Grau IV;
C. Grau I;
D. Grau II;

212. A síndrome compartimental têm grande importância porque o atraso no diagnóstico e na instauração do
tratamento (fasciotomia) leva a resultados ruins, podendo chegar a uma contratura isquêmica de Volkmann e
amputação do membro. Sobre a síndrome compartimental, assinale a afirmativa correta:
A. A presença de cianose faz parte do diagnóstico precoce;
B. A dor ao estiramento passivo dos músculos do compartimento suspeito é o sintoma mais fidedigno;
C. Uma vez que a obstrução arterial é precoce e comum, a ausência do pulso é um sinal fundamental no
momento adequado para se fazer o diagnóstico;
D. O diagnóstico é feito exclusivamente com a US e deve ser feito antes da cirurgia para confirmação;

213. No atendimento de grandes queimados, é importante estabelecer o tipo de queimadura e a superfície corporal
queimada. A fórmula de Parkland é a mais utilizada para o cálculo de hidratação necessária nas primeiras 24h
após a queimadura. Como deve ser feita a distribuição dessa hidratação nas primeiras 24h, e qual a solução
e ser utilizado, respectivamente?
A. 50% do volume calculado nas primeiras 8h e os outros 50% nas 16h seguintes: somente soluções
cristaloides (ringer lactato);
B. Igual distribuição do volume calculado ao longo das 24h: somente soluções cristaloides (ringer lactato);
C. 50% do volume calculado nas primeiras 12h, e os outros 50$ nas 12h seguintes: somente soluções
cristaloides (soro fisiológico 0,9%);
D. 50% do volume calculado nas primeiras 8h e os outros 50$ nas 16h seguintes: infusão de soluções
cirstaloides (ringer lactato) e coloides nas proporções de 75% e 25%, respectivamente;

214. Sobre as queimaduras elétricas marque a incorreta:


A. A hidratação é essencial para a sobrevida do paciente.
B. O uso de manitol pode ser indicado para prevenir lesão renal;
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

C. Há risco de lesão cardíaca, inclusive com morte;


D. A evolução para síndrome compartimental é rara.

215. Qual o melhor indicador de adequada reposição de fluídos em um paciente gravemente queimado?
A. Débito urinário entre 0,5 e 1,0 mL/kg/h;
B. Pressão venosa central normal;
C. Fórmula de Parkland;
D. Normalização da frequência cardíaca e da pressão arterial;

216. Uma criança de 2 anos é trazida ao pronto socorro após queimadura por óleo quente ao abrir o forno na
cozinha de sua própria. Há queimadura de primeiro e segundo graus em face, couro cabeludo, pescoço, tórax
e proximal dos membros superiores, perfazendo aproximadamente 30% da superfície corporal queimada. A
criança apresenta boa saturação em ar ambiente e chora vigorosamente: assinale a alternativa correta quanto
à avaliação inicial dessa criança:
A. Essa paciente não é considerada um grande queimado por haver apenas lesão com eritema e bolhas
em menos de 40% da superfície corporal. Seria, portanto, tratada sem necessidade de Unidade
Queimados.
B. Há necessidade urgente de garantir a via aérea definitiva, pela provável queimadura de via aérea
associada a esses casos;
C. A resposta fisiopatológica da lesão por queimaduras e sua mortalidade guarda relação direta com a
superfície corporal queimada;
D. Há grandes chances de necessitar de escarotomia na sala de emergência;

217. As áreas cruentas queimadas são portas abertas à infecção. Por essa razão, é necessário recobri-las, o mais
rapidamente possível e, para isso, fazer uso dos enxertos de pele. O enxerto de pele:
A. Aloenxerto é assim classificado se ocorrer entre organismos de espécies diferentes;
B. Parcial tem maior contração primária do que o enxerto de pele total;
C. Parcial tem maior contração secundária do que o enxerto de pele total;
D. Parcial é assim classificado caso contenha apenas a epiderme;

218. Um paciente de 23 anos de idade sofreu queimadura térmica de terceiro grau em toda a extremidade superior
direita. Foram realizados medidas iniciais, debridamento de pele e enxertia posterior;
A. A amputação deve ser totalmente, mesmo em casos de instabilidade extrema;
B. O tratamento consiste em retalhos locais;
C. O uso do enxerto total é o preferido devido à área;
D. Há risco de síndrome compartimental deve ser considerado;

219. Homem de 40 anos, previamente hígido, apresenta queimadura de toda cabeça, pescoço e circulares de
membros superiores. As demais áreas (costas, nádegas e pernas) foram poupadas. A estimativa da área
corporal lesada é, aproximadamente:
A. 45%;
B. 36%;
C. 18%;
D. 27%.

220. Em relação à fasciite necrotizante, assinale a alternativa INCORRETA:


A. Nos estágios iniciais, a dor é intensa e desproporcional aos achados físicos;
B. Não pode evoluir para sepse sistêmica, pois o acometimento é apenas local;
C. Acomete mais frequentemente os membros inferiores, a parede abdominal e o períneo;
D. O desbridamento cirúrgico é essencial para o sucesso terapêutico.

221. Com referência as características e tratamento de úlceras de pressão, assinale a opção incorreta:
A. Entre os fatores de risco para desenvolvimento de úlceras de pressão estão a fisioterapia para melhora
a espasticidade, a mudança de decúbito periódica e redução dos fatores de atrito;
B. O sítio mais comum de ocorrência de úlceras de pressão é a região sacral, área do corpo que sustenta
a maior parte do peso, sendo, portanto, a mais comum em pacientes acamados;
C. O fator mais importante para o desenvolvimento de úlcera de pressão é a compressão excessiva e
prolongada sobre áreas do corpo, será produzindo isquemia tecidual local;
D. O fator mais importante para o desenvolvimento de úlcera de pressão é a compressão excessiva e
prolongada sobre áreas do corpo, será produzindo necrose tecidual imediata;

222. O que fazer, em primeiro lugar, quando você se depara com um acidentado que sofreu queimadura com pó
químico?
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

A. Deve-se tirar o excesso do pó e lavar com água em abundância;


B. Deve-se cobrir a ferida com pano quente;
C. Deve-se passar pasta dental na ferida;
D. Deve-se cobrir a ferida com pano quente.

223. Menino de 9 anos internou por apresentar dor abdominal em quadrante inferior direito e disúria há 4 dias,
acompanhada de vômito e hipertermia; ao exame físico, palpa-se massa dolorosa no quadrante inferior direito
do abdome. Foram solicitados exames laboratoriais e de imagem. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A. Invaginação ileocólica;
B. Neuroblastoma;
C. Apendicite aguda avançada;
D. Hidronefrose;

224. Menino de 6 meses veio à consulta por ter sido observado algumas vezes abaulamento em região inguinal
esquerda. A mãe refere que o menino não tem qualquer sintoma. À inspeção e à palpação observou
abaulamento, mas se teve a impressão de que o cordão espermático direito seja relativamente espessado,
qual a melhor conduta?
A. Indicar herniorrafia inguinal;
B. Solicitar ecografia da região inguinal;
C. Orientar observação e solicitar reconsulta;
D. Indicar laparoscopia diagnóstica.
225. Menino de 5 anos está sendo avaliado porque o prepúcio não expõe a glande. A mãe refere que o menino não
apresenta queixas relacionadas a este problema. Ao examinar o pênis você observa que o prepúcio praticamente
não apresenta edema nem hiperemia e que expõe parcialmente a glande, pois está aderido nos 2/3 posteriores.
Qual é a melhor conduta neste caso?
A. Postectomia;
B. Manobra de massagens;
C. Orientações e acompanhamento;
D. Lise da aderência balanoprepucial

226. Menino de 2 meses, assintomático, foi encaminhado da Unidade básica de saúde por aumento bilateral de
volume escrotal, notado ao nascimetno. Ao exame está aumentado de volume, é indolor, não se vê, nem se
palpa, abaulamento inguinal. Em relação a este caso, qual a afirmação mais correta?
A. Transiluminação auxilia no diagnóstico diferencial
B. É pouco prevalente em recém-nascidos
C. Deve ser operado até 2 anos de idade
D. Solicitar ecografia para excluir hérnia inguinal

227. Menino de 9 anos internado por apresentar dor abdominal em quadrante inferior direito ha 24 horas,
acompanhada de vômito, sem hipertermia. Foi levantada a hipótese inicial de apendicite aguda. Qual das
afirmações correta em relação a confirmação diagnóstica?
A. No exame físico, o teste de Blumberg é o mais confiável
B. A tomografia computadorizada, por ter 99% de acerto, deve ser priorizada.
C. Exame físico dispensa outros exames nesta avaliação.
D. A eccografia abdominal melhora a acurácia do diagnóstico clínico.

GABARITO 16. C 32. B


1. ? A 17. A 33. B
2. ? E 18. D 34. D
3. ? E 19. B 35. D
4. ? 20. C 36. D
5. ? 21. C 37. B
6. ? 22. A 38. B
7. ? C 23. C 39. B
8. ? 24. D 40. B
9. ? 25. D 41. B
10. ? B 26. C 42. C
11. ? ? 27. A 43. B
12. ? 28. E 44. C
13. ? C 29. B 45. A
14. C 30. C 46. C
15. B 31. B 47. B
ALANA ZANELLA – ATM 23/2

48. E 111. E 174. C


49. E 112. A 175. D
50. D 113. B 176. C
51. E 114. A 177. C
52. B 115. D 178. D
53. A 116. B 179. C
54. C 117. B 180. D
55. C 118. A 181. C
56. C 119. A 182. C
57. C 120. A 183. D
58. ? 121. B 184. D
59. ? 122. B 185. C
60. ? 123. A 186. B
61. A 124. A 187. C
62. A 125. B 188. D
63. C 126. B 189. C
64. B 127. D 190. A
65. B 128. B 191. A
66. C 129. B 192. B
67. C 130. C 193. D
68. D 131. A 194. B
69. C 132. E 195. A
70. D 133. E 196. B
71. E 134. B 197. D
72. E 135. D 198. C
73. D 136. E 199. D
74. B 137. B 200. C
75. D 138. E 201. B
76. B 139. A 202. B
77. D 140. B 203. A
78. D 141. D 204. D
79. A 142. C 205. C
80. B 143. E 206. C
81. D 144. C 207. CeD
82. D 145. A 208. A
83. E 146. B 209. C
84. B 147. E 210. A
85. E 148. A 211. A
86. B 149. C 212. B
87. E 150. D 213. A
88. B 151. A 214. D
89. B 152. C 215. A
90. B 153. E 216. C
91. B 154. B 217. C
92. A 155. B 218. D
93. E 156. E 219. D
94. D 157. C 220. B
95. B 158. D 221. A
96. E 159. D 222. A
97. B 160. D 223. C
98. A 161. A 224. C
99. C 162. D 225. ?
100. C 163. C 226. ?
101. D 164. D 227. D
102. A 165. D
103. D 166. A
104. E 167. D
105. E 168. C
106. C 169. B
107. D 170. D
108. C 171. C
109. B 172. B
110. A 173. A

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