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Gestantes e

parturientes
HIV+
Saúde da Mulher I

GRUPO: Ana Letícia Carminati Alves; Denize Cardoso da Cunha


Gabriela Borges dos Santos; Robertha de Oliveira Nunes; Sara Nunes Fraga

PROFESSOR: Dr. Maycon Carvalho dos Santos


O que é o
HIV?
Vírus da imunodeficiência humana, causador da aids.

Ataca o sistema imunológico


(enfraquecimento da imunidade --> doenças oportunistas);

Em gestantes HIV+ pode ocorrer a transmissão vertical;

Passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o trabalho de parto, o parto propriamente dito ou
a amamentação.
Gestantes
HIV+ e o SUS
Pacto pela Saúde (2006): Um dos três eixos do Pacto pela Saúde
é o Pacto pela Vida, em que a redução da mortalidade materna e
infantil é uma das prioridades básicas.

Condições de atendimento à gestante portadora de HIV ou com sífilis, bem como ao seu recém-nascido;

Ampliação do diagnóstico e atenção a mulher, principalmente durante o pré-natal.


O diagnóstico
A porta de entrada para o diagnóstico da infecção pelo HIV em gestantes no Sistema Único de Saúde, são as
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Programa Estratégia Saúde da Família (ESF);

Responsáveis pela captação das gestantes para o pré-natal e


realização da testagem;

O diagnóstico precoce, no início da gestação, possibilita os


melhores resultados relacionados ao controle da infecção
materna e melhores resultados de profilaxia da transmissão
vertical.
O diagnóstico
O teste anti-HIV deve ser oferecido a todas as gestantes;

O diagnóstico pode ocorrer no momento do parto (teste rápido);

Tanto a gestante quanto o profissional de saúde deverão


assinar o termo de consentimento ou recusa para a
testagem.

A notificação de gestante HIV+ e criança exposta é


obrigatória e regulamentada por portaria do Ministério da
Saúde.
O pré-natal da
gestante HIV+

Os testes sorológicos são indicados na rotina pré-natal;

Recomenda-se a realização dos testes para HIV e sífilis na 1ª


consulta de pré-natal, com repetição no início do terceiro
trimestre, sempre que possível.

Um dos aspectos mais importantes na adesão ao TARV, é a


aceitação do diagnóstico --> profissionais capacitados
Resultados
Gestante HIV+ POSITIVO
Aconselhamento pós-
teste, orientando a
gestante sobre a
NEGATIVO importância
de usar anti-retrovirais para
Reforçar as orientações sobre prevenir a transmissão vertical
as medidas de prevenção para e de evitar a amamentação,
evitar futuras exposições de além de efetuar-se a notificação
de caso de gestante com HIV.
risco.
É necessário o monitoramento de todos
estes fatores durante a gravidez:

As consultas Carga viral elevada

da gestante
Estado clínico e imunológico
comprometido,

HIV+
Reinfecção

Trabalho de parto prolongado e tempo de


ruptura das membranas amnióticas

Os profissionais de saúde devem Inerentes ao recém-nascido:


orientar a gestante e seu parceiro prematuridade, baixo peso ao nascer e
sobre planejamento reprodutivo tempo de aleitamento materno.
durante todo o pré-natal.
O parto carga viral menor que 1.000 cópias/ml
ou indetectável:

Teste rápido na entrada da parturiente na indicação de parto vaginal (exceto-


indicação obstétrica para cesárea)
maternidade

A via de parto será escolhida em função de


situações obstétricas e/ou da carga viral carga viral maior ou igual a 1.000
cópias/ml, desconhecida ou aferida
antes da 34ª semana de gestação,
gestante em trabalho de parto, com
dilatação cervical > 4cm e as membranas
aminióticas íntegras:

indicação de cirurgia cesariana eletiva.

Ministério da Saúde, 2007; Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_prevencao_transmissao_verticalhivsifilis_manualbolso.pdf
Cuidados no parto vaginal

-Monitorar o trabalho de parto


cuidadosamente, evitando toques repetidos;

-Estão contra-indicados todos os procedimentos


invasivos durante o trabalho de parto e parto
como: amniotomia, uso de fórceps...
Cuidados na cesárea
-Proceder à ligadura do cordão umbilical,
imediatamente após a expulsão do -Realizar a cirurgia com o menor
recém-nascido sangramento possível;

-Proceder à ligadura do cordão umbilical


imediatamente após a retirada do recém-
nascido;

-Manter as membranas amnióticas


íntegras até a retirada da criança
O puerpério
Suspensão dos ARV para profilaxia, prescritos no pré-natal

O seguimento da mulher após o parto deverá ser realizado na sua unidade de saúde de origem e, quando
necessário, na unidade especializada de referência;

Caso a puérpera tenha tido indicação de tratamento (TARV), e não profilaxia, o regime anti-retroviral deve ser
mantido após o parto;

PARA PUÉRPERAS QUE POSITIVARAM DURANTE O PARTO:

Tem sua consulta agendada em sua unidade de saúde de origem para 15 dias após o parto, quando será realizado
o protocolo inicial de atendimento ao adulto portador de HIV, além da consulta gineco-obstétrica de puerpério.
Amamentação
Orientação para a suspensão da amamentação;

Enfaixamento das mamas, mantendo-o por 10 dias;

Utilização de inibidor de lactação;

O alojamento conjunto deve ser mantido e reforçado para


auxiliar a criação do vínculo do binômio mãe-filho.
65%
dos casos de transmissão vertical do
HIV ocorrem durante o trabalho de
parto ou no parto propriamente dito.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso / Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em
Saúde, Programa Nacional de DST e Aids.. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007; Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_prevencao_transmissao_verticalhivsifilis_manualbolso.pdf; Acesso em: 30 out
2023

Principais Questões sobre HIV e Gestação. Disponível em: <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-


questoes-sobre-hiv-e-gestacao/>. Acesso em: 30 out 2023

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