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PRÉ-NATAL

Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco


PRÉ-NATAL

O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o


desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um
recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde
materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as
atividades educativas e preventivas;

Talvez o principal indicador do prognóstico ao nascimento


seja o acesso a assistência pré-natal. Os cuidados
assistenciais no primeiro trimestre são utilizados como
um indicador maior de qualidade dos cuidados maternos.
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE
QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA

Iniciar o pré-natal até a 12ª semana de gestação


(captação precoce);

Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e


técnicos necessários à atenção pré-natal;

Assegurar solicitação, realização e avaliação em


tempo oportuno dos resultados de exames
preconizados no atendimento pré-natal;

Promover a escuta ativa da gestante e seus (suas)


acompanhantes. “Rodas de Gestantes”;

Garantir transporte público gratuito as gestantes


para o atendimento pré-natal;
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE
QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA

É direito do parceiro (a) ser cuidado antes, durante


e depois da gestação;

Garantir o acesso à unidade de referência


especializada, caso seja necessário;

ESTIMULAR E INFORMAR SOBRE OS BENEFÍCIOS DO


PARTO FISIOLÓGICO;

Toda gestante tem o direito de visitar e conhecer


previamente o serviço de saúde em que irá dar a
luz;

As mulheres devem conhecer e exercer os direitos


garantidos por lei no período gravídico-puerperal.
PRÉ-NATAL
Identificação precoce de
Discussão permanente com a
Para uma assistência pré- todas as gestante da
população da área quanto a
natal efetiva, deve-se comunidade, dando inicio ao
importante da assistência
procurar garantir: pré-natal ainda no 1º
pré-natal;
trimestre de gestação;

Classificação de Risco
Acolhimento imediato e Gestacional e
Realização do cadastro da
garantia de atendimento aos encaminhamento, quando
gestante no SisPreNatal,
recém natos, gestantes e necessário, ao Pré-Natal de
fornecer e PREENCHER o
puérperas que procurarem a alto risco ou
Cartão de Gestante;
unidade de saúde; urgência/emergência
obstétrica;

Acompanhamento periódico
e contínuo de todas as
gestantes;
PRÉ-NATAL

Realização de
INCENTIVO AO PARTO anamnese, exame Imunização
NORMAL E REDUÇÃO físico e exames antitetânica e para
DE CESÁREA; complementares hepatite B;
indicados;

Oferta de Avaliação do estado


Diagnóstico e
medicamentos nutricional e
prevenção do câncer
necessários (inclusive acompanhamento no
de colo de útero e de
sulfato ferroso e acido ganho de peso no
mama;
fólico); decorrer da gestação;

Atenção a adolescente Identificação do risco


Realização de práticas
de acordo com suas de abandono da
educativas;
especificidades; amamentação;
PRÉ-NATAL

Visita domiciliar a
Busca ativa de
Oferta de atendimento gestante e puépera,
gestantes faltosas ao
clínico e psicológica a principalmente no
pré-natal e à consulta
gestante vítima de último mês de gestação
na primeira semana
violência; e primeira semana após
após o parto;
o parto;

Vinculação das Transferência da


Sistema eficiente de
unidades básicas de gestante e/ou neonato
referência e
saúde à maternidade de com transporte
contrarreferência;
referência; adequado;

Atenção à puérpera e
Registro de informações
Atendimento as ao recém-nascido na
em prontuário, cartão
intercorrências primeira semana após o
da gestante e
obstétricas e neonatais; parto e na consulta
SisPreNatal;
puerperal (até 42 dias).
PRÉ-NATAL
Para tais práticas, se faz necessário:

Recursos humanos que possam acompanhar a gestante;

Área física adequada para o atendimento da gestante e seus


familiares;
Equipamento e instrumental mínimo;

Medicamentos básicos e vacinas;

Realização de Teste Rápido e apoio laboratorial para


realização de exames de rotina;
Instrumentos de registro.
ATENÇÃO PRÉ-NATAL
 Diagnóstico na gravidez: para ampliar a
captação precoce de gestantes, o Ministério
da Saúde inclui o Teste Rápido de Gravidez
nos exames de rotina do pré-natal, visando
acelerar o processo de confirmação da
gestação;
 Classificação de risco gestacional: visa a
identificação de fatores de risco gestacional
o mais precocemente possível, classificando
como gestação de risco habitual ou gestação
de alto risco.
FATORES DE RISCO QUE PERMITEM A
REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL PELA EQUIPE DE
ATENÇÃO BÁSICA
 Fatores relacionados a características individuais:
 Idade menor do que 15 anos e maior do que 35 anos;
 Ocupação: esforço físico excesso, carga horária
extensa, exposição a agentes físicos químicos e
biológicos, estresse;
 Situação familiar insegura e não aceitação da
gestação;
 Situação conjugal insegura;
 Baixa escolaridade;
 Condições ambientais desfavoráveis;
 Altura menor que 1,45m;
 IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou
obesidade.
FATORES DE RISCO QUE PERMITEM A
REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL PELA EQUIPE DE
ATENÇÃO BÁSICA
 Fatores relacionados a história reprodutiva
anterior:
 Recém-nascido com restrição de crescimento,
pré-termo ou malformado;
 Macrossomia fetal;
 Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
 intervalo interpartal menor que dois anos ou
maior do que cinco anos;
 Nuliparidade ou multiparidade (cinco ou mais
partos);
 Cirurgia uterina anterior;
 Três ou mais cesáreas.
FATORES DE RISCO QUE PERMITEM A
REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL PELA EQUIPE DE
ATENÇÃO BÁSICA
 Fatores relacionados a gravidez atual:
 Ganho ponderal inadequado;
 Infecção urinária;
 Anemia.
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
 Fatores relacionados a condições prévias:
 Cardiopatias;
 Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
 Nefropatias graves (insuficiência renal crônica e
transplantadas);
 Endocrinopatias (diabetes mellitus, hipotiroidismo e
hipertiroidismo);
 Doenças hematológicas (anemina falciforme e
talassemia);
 Hipertensão arterial crônica ou em uso de anti-
hipertensivo ( PA > 140/90 mmHg antes de 20
semanas de gestação);
 Doenças neurológicas (como epilepsia);
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
 Doenças psiquiátricas que necessitem de acompanhamento
(psicose, depressão grave);
 Doenças autoimunes (lupus);
 Alterações genéticas maternas;
 antecedente de trombose venosa profunda ou embolia
pulmonar;
 Ginecopatias ( malformação uterina, miomatose, tumores
anexais);
 Portadora de doença infecciosa como hepatite, toxoplasmose,
infecção pelo HIV, sífilis terciária e outras DST´s;
 Hanseníase;
 Tuberculose;
 Dependência de drogas lícitas e ilícitas;
 Qualquer patologia clinica que necessite de acompanhamento
especializado.
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
 Fatores relacionados a história reprodutiva
anterior:
 Morte intrauterina ou perinatal em gestação
anterior, principalmente por causa
desconhecida;
 História prévia de doença hipertensiva na
gestação,com mal resultado obstétrico e/ou
perinatal;
 Abortamento habitual;
 Esterelidade/infertilidade;
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
 Fatores relacionados a gestação atual:
 Restrição do crescimento intrauterino;
 Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
 Gemelaridade;
 Má formações fetais ou arritmia fetal;
 Distúrbio hipertensivo da gestação;
 Infecção urinária de repetição ou dois ou mais
episódios de pielonefrite;
 Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de
tratamento com sulfato ferroso;
 Portadoras de infecções como hepatites,
toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária e
outras DST´s;
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR
ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
 Infecção como a rubéola e citomegalovírus
adquiridas na gestação atual;
 Evidencia laboratorial de proteinúria;
 Diabetes mellitus gestacional;
 Desnutrição materna grave;
 Obesidade mórbida ou baixo peso;
 NIC III;
 Alta suspeita clínica de câncer de mama ou
mamografia com B-rads III;
 Adolescentes com fatores de risco
psicossocial.
FATORES DE RISCO QUE INDICAM
ENCAMINHAMENTO À URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
OBSTÉTRICA
 Síndromes hemorrágicas;
 Suspeita de pré-eclampsia; *O edema não é mais considerado
critério diagnóstico
 Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensivas:
escotomas cintilantes, cefaléia típica occipital, epigastralgia e
dor intensa em hipocôndrio direito;
 Eclampsia (crise convulsiva com pré-eclâmpsia);
 Crise hipertensiva (PA >160/110 mmHg);
 Amniorrexe prematura;
 Isoimunização Rh;
 Anemia grave (hemoglobulina >8);
 Trabalho de parto prematuro;
 IG a partir de 41 semanas confirmadas;
 Hipertermia (Tax > 37,8ºc) na ausência de sinais e sintomas
clínicos de IVAS;
ENCAMINHAMENTO À
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
 Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em
gestante;
 Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção
ovular ou outra infecção que necessite de
internação hospitalar;
 Suspeita de trombose venosa profunda em
gestantes;
 Investigação de prurido gestacional/icterícia;
 Vômitos incoercíveis não responssívos ao
tratamento, com comprometimento sistêmico
antes de 20 semanas;
 Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre;
ENCAMINHAMENTO À
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
 Restrição do crescimento intrauterino;
 Oligoidrâmnio;
 Casos clínicos que necessitem de avaliação
hospitalar: cefaléia intensa e súbita, sinais
neurológicos, crise aguda de asma, etc.
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
 O total de consultas deverá de ser no mínimo 6
(seis), intercalados entre médico e enfermeiro,
seguindo o cronograma:
 Até 28ª semanas: mensalmente;
 Da 28ª a 36ª semanas: quinzenalmente;
 Da 36ª a 41ª semanas: semanalmente.
o A maior freqüência de visitar no final da gestação
visa a avaliação do risco perinatal e das
intercorrencias clínico-obstétricas mais comuns
nesse trimestre,como trabalho de parto prematuro,
pré eclampsia, amniorrexe prematura e óbito fetal.
 NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ NATAL ANTES DO PARTO.
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
 Quando o parto não ocorrer até a 41ª
semana, é necessário encaminhar a gestante
para avaliação do bem estar fetal, incluindo
avaliação do índice de líquido amniótico e
monitoramento cardíaco fetal;
 O acompanhemento da mulher no ciclo
gravídico-puerperal deve ser iniciado o mais
precocemente possível e só se encerra após o
42ª dia de puerpério.
EXAMES COMPLEMENTARES
 Dever ser solicitados na primeira consulta os
seguintes exames complementares:
 Hemograma;
 Tipagem sanguínea e fator Rh;
 Coombs indireto (se for Rh negativo);
 Glicemia de jejum;
 Teste rápido de triagem para Sífilis e/ou VDRL;
 Teste rápido diagnóstico anti-HIV;
 Anti-HIV;
 Toxoplasmose IgG IgM;
 Sorologia para hepatite B (HbsAg);
EXAMES COMPLEMENTARES
 Exame de urina e urocultura;
 Ultrassonografia obstétrica (não é obrigatório);
 Citopatológico de colo de útero (se for
necessário);
 Exame de secreção vaginal ( se houver
indicação clínica);
 Parasitológico de fezes ( se houver indicação
clínica);
 Eletroforese de hemoglobina (se a gestante for
negra, tiver antecedentes de anemia
falciforme ou apresentar história de anemia
crônica).
CONDUTAS GERAIS
 Orientar a gestante sobre alimentação e o acompanhamento
do ganho de peso gestacional;
 Incentivar o aleitamento materno exclusivo até os seis
meses;
 Prescrever suplementação de sulfato ferroso (40 mg de ferro
elementar/dia) e ácido fólico (5 mg/dia);
 Orientar sobre sinais de riscos e a necessidade de
assistência em cada caso;
 Referenciar a gestante ao atendimento odontológico;
 Encaminhar a gestante para imunização antitetânica quando
necessário;
 Referenciar a gestante para serviços especializados, quando
for o caso;
 Realizar ações e práticas educativas individuais e coletivas;
 Agendar a consulta subseqüente.
SOLICITAÇÃO DE EXAMES NO 2º
TRIMESTRE
 Teste de tolerância para glicose com 75mg,
se a glicemia estiver acima de 85 mg/dl ou
se houver fator de risco ( realizar
preferencialmente entre 24ªa 28ª semanas);
 Coombs indireto (se fator Rh negativo);
SOLICITAÇÃO DE EXAMES NO 3º
TRIMESTRE
 Hemograma;
 Glicemia em jejum;
 Coombs indireto (se fator Rh negativo);
 VDRL;
 Anti-HIV;
 Sorologia para hepatite B (HbsAg);
 Repetir o exame de Toxoplasmose se o IgG for
não reagente;
 Urocultura + urina tipo I;
 Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir
de 37 semanas de gestação)
PARTO NORMAL X CESÁREA
 O índice de nascimentos por cesariana vem
aumentando por vários motivos. Inicialmente as
indicações eram por distócia mecânica, desproporção
céfo-pélvica e más apresentações. O procedimento
ficou mais seguro com uso de medicações eficazes que
previnem as suas principais complicações,como a
infecção puerperal, a hemorragia e as complicações
anestésicas. As indicações de cesariana ampliaram-se
também com a intenção de reduzir a morbimortalidade
perinatal. Atualmente, outras indicações são
freqüentes,como feto não reativo, apresentação
pélvica, gestante HIV positivo, cesárea prévia. Com o
aumento do número de cesáreas primárias em
pacientes jovens, a repetição também aumenta, o que
representa de 15% a 45% do total de nascimentos.
INDICAÇÕES OBSTÉTRICAS PARA
PARTO CESÁREA
 Absolutas: desproporção céfalo-pélvica, cicatriz
uterina prévia corporal, situação fetal
transversa, herpes genital ativo, prolapso de
cordão, placenta prévia oclusiva total, morte
materna com feto vivo.
 Relativas: feto não reativo em trabalho de
parto, gestante HIV positivo (dependendo da
carga viral), descolamento prematuro de
placenta (dependendo do estágio de parto),
apresentação pélvica, gravidez gemelar
(depende da relação entre os fetos), cesárea
prévia, macrossomia fetal, cérvice desfavorável
à indução do parto, psicopatia.
DESVANTAGENS E RISCO DA
CESÁREA
 Período de recuperação mais longo;
 Aumento da morbidade materna;
 Aumento do risco de problemas respiratórios
neonatais;
 Aumento da mortalidade neonatal;
 Risco para futuras gestações;
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Hiperêmese gravídica: vômitos contínuos e
intensos que impedem a alimentação da
gestante;
 Tratar com antieméticos orais ou injetáveis,
no caso de não responder ao tratamento a
internação faz-se necessária;
 Orientar o uso de bebidas geladas para alivio
dos sintomas e evitar o uso de bebidas com
gás e que contenham cafeína.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Sindromes hemorrágicas: as mais importantes
são:
 Na primeira metade da gestação:
abortamento, descolamento cório-amniótico,
gravidez ectópica e neoplasia trofoblástica
gestacional benignina (mola hidatiforme);
 Na segunda metade da gestação: placentra
prévia e descolamento prematuro de
placenta;
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Abortamento: é a morte ou expulsão ovular ocorrida antes
de 22 semanas ou quando o concepto pesa menos de 500
gramas;
 Pode ser espontâneo ou provocado;
 Abortamento precoce: ocorre até 12ª semanas;
 Abortamento tardio: ocorre entre 13ª e 22ª semanas;
 O diagnóstico é clínico e ultrassonografico (definitivo);
 Ameaça de aborto ou aborto evitável: caracteriza-se pela
integridade do ovo, com útero compatível com a idade
gestacional e colo impérvio. Regra geral de tratamento é o
repouso no leito;
 Aborto inevitável: caracteriza-se pela perda da integridade
do ovo, sangramento moderado a acentuado, colo
permeável, dor e cólica forte. Pode culminar em
abortamento completo ou incompleto.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Gravidez ectópica: corresponde a nidação do
ovo fora da cavidade uterina, sendo mais
freqüente a prenhez tubária;
 A mulher apresenta história de atraso
menstrual, teste positivo para gravidez,
perda sanguínea uterina e dor pélvica
intermitente, evoluindo com dor continua e
intensa,com sinais de irritação peritonial;
 Conduta: encaminhe a mulher para um
hospital de referência obstétrica para exame
ultrassonográfico, definição e tratamento.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Doenca tronfoblástica gestacional (mola hidatiforme): caracteriza-
se pela degeneração trofoblástica ocorrida após uma gestação,
tópica ou ectópica, podendo apresentar-se como mola hidatiforme;
 O diagnóstico clínico pode ser feito pela presença de sangramento
vaginal intermitente, geralmente de pequena intensidade, indolor,
e por vezes, acompanhado da eliminação de vesículas;
 A altura uterina geralmente é incompatível pra idade gestacional,
sendo maior previamente a um episódio de sangramento e menor
após;
 Não há presença de batimentos cardíacos ou outras evidências de
embrião;
 Atentar para presença de hipertensão arterial precoce, sendo esse
o único motivo de surgimento pré-eclâmpsia antes das 20ªsemana
de gestação;
 A quantificação de Bhcg com niveis acima do normal podem ajudar
no diagnóstico. O diagóstico é ultrassonografico e confirmado e
confirmado pelo exame histopatológico coletado.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Patologias do trato genital inferior: lesões do
trato genital que podem causar sangramento,
tais como: cervicites, lacerações, pólipos,
neoplasias, varizes rotas, lesões causadas por
agentes químicos ou mecãnicos.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Descolamento cório-amniótico: sangramento
genital de pequena intensidade;
 Diagnóstico ultracenográfico;
 Evolução boa, não apresenta risco materna
e/ou ovular;
 Conduta conservadora, orientando a
gestante.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E
OBSTÉTRICAS MAIS FREQUENTES
 Descolamento prematuro de placenta
(DPP):separação intempestiva da placenta no
corpo uterino antes do nascimento do feto,
em uma gestação de 20 ou mais semanas
completas. Responsável pelos altos índices
de mortalidade perinatal e materna;

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