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Prova IESCG-m12-Luara complementares, retaguarda regulaçã o

casos de maior complexidade;


Pré- Natal

• Açõ es realizadas desde o momento da Como atuar de forma humanizada e


pré -concepçã o até o momento efetiva durante a assistê ncia obsté trica?
imediatamento anterior ao parto;

• Tem como objetivo assegurar o momento Organizaçã o do serviço de pré -natal


da gestaçã o, a saú de da grá vida, do bebê ,
permitindo o parto de um recé m-nascido ● Captaçã o precoce das gestantes
saudá vel; Primeira consulta antes das 12 semanas;

• Trata de aspectos psicossociais e as ● Realizar pelo menos 6 consultas de


atividades educativas e preventivas; pré -natal
1- 1o trimestre
• O acesso ao cuidado do pré - natal no 2- 2o trimestre
primeiro trimestre da gestaçã o é um 3- 3o trimestre
indicador de avaliaçã o da qualidade da ● Ideal:
Atençã o bá sica. Até 28 semanas: mensal
28 a 36 semanas: quinzenal
Fatores que determinam a assistê ncia de 36-41 semanas: semanal
pré -natal humanizada

● Equipe multiprofissional:
• Participaçã o da gestante e familiares
(parceiro principalmente) e adesã o as Mé dico
orientaçõ es fornecidas; Enfermeiro
• Profissionais capacitados com Psicó logos
competê ncia, conhecimento té cnico, Assistente social
identificaçã o de situaçõ es de risco, Odontó logo
dedicaçã o e disposiçã o, alé m de oferecer
atendimento humanizado, estabelecendo ● Coleta de dados
correta relaçã o mé dico-paciente; Deve ser contı́nua
• Fiscalizaçã o da aplicaçã o de recursos, Registros atualizados
agilizaçã o na marcaçã o de exames Disponı́vel à equipe
10 passos para pré -natal de qualidade na 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de
APS referê ncia especializada, caso seja
necessá rio;
1° PASSO: Iniciar o pré -natal na Atençã o
Primá ria à Saú de até a 12a semana de 8° PASSO: Estimular e informar sobre os
gestaçã o (captaçã o precoce); benefı́cios do parto fisioló gico, incluindo
a elaboraçã o do "Plano de Parto";
2° PASSO: Garantir os recursos humanos,
fı́sicos, materiais e té cnicos necessá rios à 9° PASSO: Toda gestante tem direito de
atençã o pré -natal; conhecer e visitar previamente o serviço
de saú de no qual irá dar à luz
3° PASSO: Toda gestante deve ter (vinculaçã o);
assegurado a solicitaçã o, realizaçã o e
avaliaçã o em tempo oportuno do 10° PASSO: As mulheres devem conhecer
resultado dos exames preconizados no e exercer os direitos garantidos por lei no
atendimento pré -natal; perı́odo gravı́dico-puerperal;
4° PASSO: Promover a escuta ativa da
gestante e de seus(suas) acompanhantes, Metas da Consulta Pré -Natal
considerando aspectos intelectuais, • Gestaçã o planejada
emocionais, sociais e culturais e nã o • Inı́cio precoce (até 12 semanas);
somente um cuidado bioló gico: "rodas de • Uso de á cido fó lico;
gestantes"; • Peso materno ideal;
• Mı́nimo de 6 consultas;
5° PASSO: Garantir o transporte pú blico • Consultas mensais, quinzenais e
gratuito da gestante para o atendimento semanais;
pré -natal, quando necessá rio; • Apó s 41 semanas: avaliaçã o do bem-
estar fetal (ILA e BCF), induçã o do parto.
6° PASSO: E, direito do(a) parceiro(a) ser Obs.: Nã o existe alta do pré -natal.
cuidado (realizaçã o de consultas, exames
e ter acesso a informaçõ es) antes, Diagnó stico da gravidez
durante e depois da gestaçã o: "pré -natal
do(a) parceiro(a)"; • Dosagem de BHCGà nı́veis menores que
5mUI/ml sã o considerados negativos e
acima de 25mUI/ml sã o considerados
positivos;
• Se atraso menstrual maior que 12 que demandem intervençõ es com maior
semanas, o diagnó stico da gravidez densidade tecnoló gica devem ser
poderá ser feito pelo exame clı́nico; necessariamente referenciadas, podendo,
contudo, retornar ao nı́vel primá rio, quando se
Sinais de presunçã o considerar a situaçã o resolvida e/ou a
• Atraso menstrual; intervençã o já realizada.
• Ná useas com ou sem vô mitos;
▪ Gestante de Risco habitual (ainda pode
• Manifestaçõ es clı́nicas;
continuar no serviço de APS).
• Modificaçõ es anatô micas (crescimento
seios etc.). ▪ Gestante de Alto riscoà (deve ser
encaminhada).

Sinais de probabilidade Quais fatores de risco permitem a realizaçã o do


pré -natal pela equipe de atençã o bá sica?
• Sinal de goodel (amolecimento da textura
do colo do ú tero).
• Paredes vaginais aumentadas, aumento
da vascularizaçã o, mudança da coloraçã o;
• Fraçã o de HCG: 8-11 dia.

Sinal de Certeza
Quais fatores de risco podem indicar o
• BCF- 12 semanas; encaminhamento ao pré -natal de alto risco?
• Movimentos fetais0 18 a 20 semanas;
• USG- 4 a 5 semanas;

Classificaçã o de Risco

▪ A caracterizaçã o de uma situaçã o de risco,


todavia, nã o implica necessariamente referê ncia
da gestante para acompanhamento em pré -natal
de alto risco.

▪ As situaçõ es que envolvem fatores clı́nicos


mais relevantes (risco real) e/ou fatores evitá veis
Fatores de urgê ncia

Consultas da Gestante

Primeira consulta

• Anamnese
• exame fı́sico completo
• Solicitar exames complementares
• Solicitar cartã o de vacina Orientaçõ es e
condutas

Retorno

Anamnese e exame fı́sico direcionado

Checar exames complementares

Checar cartã o de vacina Orientaçõ es e condutas

ENTREVISTA

(principalmente primeira consulta)


EXAME FÍSICO • Exame especular: introduza o espé culo e
analise a mucosa e o conteú do vaginal, o colo
uterino e o aspecto do muco cervical.
● Exame físico específico (gineco-obstétrico): Pesquise a presença de lesõ es, sinais de
infecçã o, distopias e incompetê ncia istmo-
- Exame clínico das mamas;
cervical.
● Objetivo: detectar anormalidades nas mamas
• Avalie a necessidade de coletar material
e/ou avaliar sintomas referidos pelas gestantes
para bacterioscopia;
para, assim, identificar possíveis lesões malignas
palpáveis num estágio precoce de evolução.

● Aumento do volume, peso, turgor Palpação obstétrica

● Pigmentação Objetivo:

Identificar o crescimento fetal;


● Sinal de hunter
Diagnosticar os desvios da normalidade a
● Tubérculos de montgomery
partir da relaçã o entre a
● Rede de Haller
altura uterina e a idade gestacional;
● Aparecimento de colostro Avaliar a apresentaçã o e situaçã o

● Manejo na amamentação fetal.

Altura uterina

● Objetivo: acompanhar o crescimento fetal,


suspeitar de alteraçõ es em casos de desvios,
- Exame ginecológico
calcular aproximadamente a idade
Inclui a inspeçã o vulvar e o exame especular. gestacional suspeitar da gemelaridade e do

Nã o se deve perder a oportunidade para a excesso de lı́quido amnió tico.

realizaçã o do rastreamento do câ ncer do colo Normal: entre p10 e p90


do ú tero nas gestantes.
- >p90: macrossomia, polidrâ mnio, gemelar
Inspeçã o e palpaçã o dos genitais externos:
- <p10: Restriçã o do Crescimento
avalie a vulva, o perı́neo, o introito vaginal, a
Intrauterino(RCIU), feto morto
regiã o anal;
Ausculta dos batimentos cardiofetais;
• Palpaçã o da regiã o inguinal à procura de
linfonodomegalia;
● Objetivo: Constatar a cada consulta a Observar varizes e sinais flogísticos.
presença, o ritmo, a frequê ncia e a
• Abdome
normalidade dos batimentos cardı́acos fetais
(BCF). Deve ser realizada com sonar, apó s 12 Palpação abdominal.
semanas de gestaçã o, ou com Pinard, apó s
Palpação obstétrica
20 semanas
Manobra de Leopold
● Normal: 110-160 bpm

• Avaliação nutricional
• Pele e mucosas

Cor; Turgor; Lesões; Cloasma;


Hidratação. Tumorações; Manchas.
EXAME FI,SICO GERAL
• Determinação aproximada da idade
Primeira consulta
gestacional por exame obstétrico;
• Avaliar Regiã o Cervical
Todas as consultas
Palpaçã o da tireoide
• Dados Vitais
Realizar orientaçõ es especı́ficas e avaliaçã o • Avaliar sentada ou em decúbito lateral
mé dica na presença de achados anormais. esquerdo: pulso; frequência respiratória;
Aferição de pressão arterial (PA);
• Avaliar mamas
frequência cardíaca; temperatura axilar.
• Medida altura uterina (todas as consultas
após a 12 semana de gestação).
Primeira consulta, 2 trimestre e 3 trimestre
• Ausculta de BCF (todas consultas após 12
• Avaliar Tó rax semanas).

Avaliaçã o pulmonar

Avaliaçã o cardı́aca De acordo com a necessidade

• Edema Orientados pela história e queixas da


gestante
Inspeção na face e membros superiores.
Palpação da região sacra, com a gestante • Exame especular
sentada ou em decúbito lateral. Palpação de • Colpocitopatologia oportuna, de acordo
membros inferiores (MMII), região pré- coma a necessidade.
maleolar e pré-tibial, com a gestante em
decúbito dorsal ou sentada, sem meias.
CONSULTAS SUBSEQUENTES (GERAIS) • Parasitoló gico de fezes (se houver
indicaçã o clı́nica).
● Ganho de peso durante a gestaçã o;

● Controle da PA;

● AFU – altura do fundo do ú tero (para avaliar SEGUNDO TRIMESTRE


crescimento fetal);
• Teste de tolerâ ncia para glicose com 74g,
● Ausculta dos batimentos cardı́acos fetais
se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou
(bcf);
se houver fator de risco (realize este
● OBS: Na assistê ncia pré -natal, os exames exame preferencialmente entre a 24 e 28
laboratoriais complementam a propedê utica semana).
clı́nica, auxiliando na definiçã o do diagnó stico. • Coombs indireto (se for Rh egativo).

TERCEIRO TRIMESTRE
EXAMES COMPLEMENTARES- SOLICITAÇA7 O
• Hemograma
• Coombs indireto (se for rh negativo)
PRIMEIRO TRIMESTRE • Glicemia em jejum
• Hemograma • VDRL
• Tipagem sanguı́nea e Fator RH • Anti-HIV
• Coombs indireto (se for rh negativo) • Sorologia para hepatite B (HbsAg)
• Glicemia em jejum • Repita o exame de toxoplasmose se o igG
• Teste rá pido de triagem para sı́filis ou nã o for reagente
VDRL/RPR • Urocultura + urina tipo 1 (sumá rio de
• Teste rá pido anti- HVI urina- SU, QUE)
• Anti-HIV • Bacterioscopia de secreçã o vaginal (a
• Toxoplasmose IgM e IgG partir de 37 semanas de gestaçã o).
• Sorologia para hepatite B (HbsAg)
• Urocultura + urina tipo 1 ( sumá rio de
urina- SU, QUE) ULTRASSONOGRAFIA OBSTE, TRICA
• Ultrassonografia obsté trica
• Citopatoló gico de colo de ú tero (se ● 1o TRIMESTRE:
necessá rio) • Avaliar crescimento fetal
• Exame da secreçã o vaginal (se houver • Determinar IG
indicaçã o clı́nica) • Avaliar translucê ncia nucal
• Determinar nú mero de fetos
Obs: ingerir de estômago vazio, melhor
● 2o TRIMESTRE: absorvido com VIT C, ácido fólico.
● Avaliar morfologia fetal
• A anemia durante a gestaçã o pode estar
● Localizaçã o placentá ria
associada a um risco aumentado de baixo
● Avaliar crescimento fetal
peso ao nascer, mortalidade perinatal e
trabalho de parto prematuro.
o 3oTRIMESTRE
• Avaliar crescimento fetal e volume de
lı́quido amnió tico

Se Rh negativo e parceiro desconhecido ou


positivo:
INTERPRETAÇÃO EXAME E CONDUTA
ANEMIA - Coombs indireto (anticorpo anti- D) SE FOR
NEGATIVO repetir a cada 4 semanas a partir da
24 semana;
HEMOGRAMA/ HEMOGLOBINA
SE POSITIVO – pré -natal de alto risco.
Maior que 11g/dl
Todas as mulheres com Rh negativo nã o
• Suplementacao de feero a partir 1
sensibilizadas (Coombs indireto negativo) devem
drágea de sulfato ferroso/dia (200mg),
receber 300mcg de imunoglobulina anti-D nas
que corresponde a 40mg de ferro
primeiras 72 horas apó s o parto de um recé m-
elementar;
nascido com Rh positivo e Coombs direto
• Recomenda-se ingestão antes das
negativo.
refeições;

SUPLEMENTAÇA7 O GERAL
Entre 8 e 11g/dl
● O Programa Nacional de Suplementaçã o de
• Parasitológico de fezes;
Ferro, recomenda a suplementaçã o de 40mg/dia
• Suplementação de 120 a 240mg de Fe
de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso).
(5cp/dia de sulfato ferroso)
• Repetir exame entre 30 e 60 dias; ● Orienta-se que a ingestã o seja realizada uma
hora antes das refeiçõ es. A suplementaçã o de
Menor que 8g/dl
ferro deve ser mantida no pó s-parto e no pó s-
• Pré-natal de alto risco; aborto por 3 meses;
● A, cido fó lico 400mcg até as 12 semanas- 3 Ex: 31
meses – rede bá sica de saú de dispõ e o
31-11= 20
medicamento com 5 mg.
Resultado: Entã o do 10 dia do ciclo ao 20 dia do
ciclo é o perı́odo mais fé rtil.
VACINAÇA7 O
Ciclo regular: menstruaçã o começa no 1 dia e
ovulaçã o por volta do 14 dia.

E se o ciclo é irregular, como saber se ainda está


apta?

Se o ciclo mais longo e ciclo mais curto variar


mais que 6 dias entre eles, mé todo da tabelinha
pode nã o ser eficaz; se for uma variaçã o menor
que 6 dias, ainda pode-se usar o mé todo.
ORIENTAÇO7 ES GERAIS
Como saber se é uma variaçã o menor ou maior
● Importâ ncia do Pré -Natal;
que 6 dias?
● Cuidados de Higiene;
Pega as anotaçõ es do primeiro dia da
● Realizaçã o de atividades fı́sicas; menstruaçã o durante 6 meses. Depois disso
anota o ciclo mais longo e o ciclo mais curto
● Desenvolvimento da Gestaçã o;
Depois subtraià ciclo mais longo (dias) – ciclo
● Modificaçõ es corporais e emocionais;
mais curto (dias)
● Medos e fantasias referentes à gravidez e ao
Ex: mais longo 31
parto;
Mais curto: 25

31-26= 5
ANTICONCEPÇA7 O CA, LCULO TABELINHA
Pode usar o mé todo da tabelinha.
Anote primeiro dia da menstruaçã o nos pró ximos
6 meses;

Pró ximo passo CONTRACEPÇA7 O PUERPE, RIO

Pega o ciclo mais curto e subtrai por 18 Contraindicado pı́lulas comuns, anel vaginal,
injeçã oà sã o a base de estrogê nio
Ex:28
Deve-se usar a base de progesterona
28-18= 10
Pı́lulas a base de progesterona uso contı́nuo
Pega o ciclo mais longo e subtrai 11
Injeçã o trimestral progesterona

Implante apenas de progesterona

DIU progesterona

DIU de cobre

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