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Nome: Clara Beatriz Barbosa Lima

TICs semana 12 - 4º Período

Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de parto)


da gestante em trabalho do parto? Qual a propedêutica recomendada nesta etapa? E a
amniotomia? Deve ser realizada? A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as
condições? Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos?

O parto vaginal é definido como: a indução espontânea do trabalho de parto em


pacientes de baixo risco que permanece constante durante os períodos pré-parto e pós-parto.
O bebê nasceu naturalmente em posição transversal da cabeça entre 37 e 42 semanas de
gravidez e após o nascimento, mãe e bebê estavam em boas condições. Para que o parto seja
seguro, primeiro é necessário avaliar o estado da mãe durante o parto, como os dados do
acompanhamento pré-natal, e confirmar o tipo sanguíneo e Rh da mãe, além de sinais
importantes do feto. Como pressão arterial e doenças cardíacas e frequência respiratória,
temperatura e peso, verificar o estado do feto, frequência e intensidade das contrações. E, o
mais importante para confirmar se a gestante está realmente em trabalho de parto, para evitar
complicações, provas e procedimentos desnecessários.

Durante esta primeira fase de trabalho é realizado um exame inicial ou verificação de


trabalho em qualquer local de atendimento, descrição e duração das fases da primeira fase
(fase de espera, espera e trabalho estabelecido), observação e monitorização (pulso,
temperatura, genitália ), exame físico, diurese, frequência das contrações, alterações fetais,
etc.), medidas e intervenções de rotina (amniocentese inicial, incentivo à caminhada, etc.).

Outro detalhe que precisa ser analisado é que a amniocentese, que envolve a punção
ou ruptura da membrana do óvulo com um instrumento estéril inserido no colo do útero para
examinar a genitália feminina, pode ser realizada desde o início, no meio. ou no final do
útero. .dar à luz, é representado como uma forma de estimular a fertilidade. Portanto,
considerando a suspeita de subdesenvolvimento fetal nas fases iniciais do trabalho de parto, a
amniocentese deve ser considerada se a membrana amniótica estiver saudável, porém, esse
procedimento nem sempre é recomendado e não deve ser realizado com frequência em
puérperas se estiverem progredindo bem.

Além disso, em relação à alimentação durante o parto, as gestantes podem beber água,
de preferência uma solução isotônica, as gestantes não são afetadas por opioides ou não
apresentam fatores perigosos próximos à anestesia geral. Acredita-se que o consumo de
alimentos sólidos pode causar desejos, contribuindo para problemas graves. Como também,
mesmo sem intercorrências iniciais ainda há a possibilidade de se necessitar de anestesia, o
ideal é que ela seja mantida em jejum, para se necessário, estar apta a recebê-la.

Finalmente, a profilaxia antibiótica é definida como o uso de drogas antibacterianas


em curto prazo em pacientes com alto risco de infecção para eliminar ou minimizar a
contaminação do sítio cirúrgico. Contudo, a profilaxia antibiótica na obstetrícia, além de
analisar diretamente a influência do tipo de parto nas complicações infecciosas, deve incluir a
avaliação dos fatores de risco obstétricos, como infecções pós-parto, trabalho de parto
prolongado, exames repetidos (sete ou mais) da genitália feminina; uso de sonda vesical,
pinça e retirada do feto ou placenta, ruptura do colo do útero, reto e genitália feminina;
anemia, entre outros. Portanto, o uso de antibióticos dependerá da condição e do risco do
parto.

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Maria de Nazaré Jesus et al. Avaliação do primeiro período clínico do trabalho
de parto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 20, p. e378-e378, 2019. Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/378. Acesso em: 19 out. 2023.

​PORTH C.M.; MATFIN G. Fisiopatologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2015.

PROCIANOY, Renato Soibelmann; SILVEIRA, Rita C. Os desafios no manejo da sepse


neonatal. Jornal de Pediatria, v. 96, p. 80-86, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jped/a/5jFj7VRvCDqnwYyC4dfxYPw/?lang=pt&format=html.
Acesso em: 19 out. 2023.

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