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 É o conjunto de medidas preventivas e

curativas, com o fim de proporcionar condições


de bem-estar físico, mental e social durante a
gestação e assegurar o nascimento de uma
criança saudável, com risco mínimo para a mãe.
 São os cuidados prestados à gestante , desde a
concepção até o inicio do trabalho do parto.
 Seus Objetivos são:
 Identificar
 Tratar ou controlar patologias;
 Assegurar boa saúde materna e bom
desenvolvimento fetal;
 Prepara a mulher para maternidade;
 Evitar complicações , acidentes e doenças
 A mulher ao suspeitar de gravidez, deve procurar
imediatamente o médico para ser feito o
diagnóstico.
 Pseudociese : gravidez imaginaria , de origem
psicológica.
 A consulta de pré – natal é uma avaliação clínico
– obstétrica que deve ser periódica e continua .Em
uma gestação normal , as consultas são mensais
até 7º mês quizenais no 8 º mês e semanais no
último mês.


A finalidade principal dessas consultas é
prevenção de complicações futuras, controle de
gestante e do feto e tratamento de possíveis
intercorrências durante a gestação .
 ANAMNESE
 História da gestação atual:
 determinar da forma mais precisa possível a
idade da gravidez; caracterizar se a gravidez
foi planejada; perguntar sobre as queixas
atuais.
 Para facilitar a compreensão, vamos imaginar uma
situação fictícia:
 Um mulher com algumas semanas de atraso
menstrual resolveu fazer um teste de gravidez, que
veio positivo. Hoje é dia 09 de Março e o primeiro
dia da sua última menstruação (DUM) foi no dia 23
de Janeiro. Para efeito de cálculo da idade
gestacional, consideramos o dia 23 de Janeiro como
o primeiro dia de gravidez, mesmo ela não estando
efetivamente grávida nessa data. Portanto, a primeira
semana de gestação vai do dia 23/01 ao dia 29/01.
A segunda semana vai do dia 30/01 ao dia 05/02, e
assim por diante. Seguindo este cálculo, chegamos à
conclusão que no dia 09 de Março a nossa gestante
imaginária estaria 6 semanas e 4 dias de gestação.
 Por exemplo, mulheres com ciclo menstrual
muito irregular, mulheres que só descobrem a
gravidez já com várias semanas de gestação,
mulheres que tiveram sangramento de escape
no início da gravidez e o confundiu com a
menstruação, etc.
 Nestes casos, a ultrassonografia transvaginal é
a forma usada para estimar o tempo de
gravidez. A partir da 5ª semana de gravidez, o
embrião já pode ser identificado pelo
ultrassom . Este exame tem uma acurácia
muito elevada se for feito ainda no primeiro
trimestre.
 Da gestação pode ser realizado já a partir da 5ª
semana de gravidez, época em que já possível
visualizar o saco gestacional, primeira estrutura
identificável de uma gravidez. O saco
gestacional costuma estar visível a partir de 4,5
semanas de gestação. Antes da 4ª semana não
adianta fazer ultrassom, pois ele não é capaz
de identificar nenhum sinal de gestação.
 Alguns dias após o início da 5ª semana de
gestação já é possível identificar, dentro do
saco gestacional, a vesícula vitelina, estrutura
que fornece nutrientes para o embrião. A
presença do saco gestacional e da vesícula
vitelina dentro do útero confirma a existência
de uma gravidez intra-uterina, descartando a
possibilidade de uma gravidez ectópica, mesmo
que o embrião ainda não consiga ser
visualizado.
 O embrião é apenas o pequeno ponto branco! O
anel branco sobre o qual o embrião está é uma
estrutura chamada vesícula vitelina, responsável
pela nutrição do bebê nesta fase, é a placenta
que dá todo suporte por via de micro vasos
sanguíneos. Ela leva todo oxigênio e nutrientes
necessários para o crescimento adequado do
bebê.
 Essa é uma dúvida muito freqüente das
gestantes, pois muitas acreditam que se
começa a contar a gravidez do dia da
concepção.
 Como a gestação do ser humano dura em
média 40 semanas, a Data Provável do Parto
(DPP) é 40 semanas após a DUM. Para facilitar a
vida e ninguém precisar ficar contando
semanas num calendário, é feito o seguinte
cálculo para a DPP:
 primeiro escreva a DUM num papel dessa
forma: Dia / Mês / Ano.
 se a DUM for em janeiro, fevereiro ou março:
some + 7 ao Dia, acrescente + 9 ao Mês e
mantenha o mesmo Ano.
 Ex: DUM = 15 / 02 / 2010
+7 +9 =
DPP = 22 / 11 / 2010
 se a soma do Dia ultrapassar 30 ou 31
dependendo do mês, considere o Mês seguinte.
 Ex: DUM = 27 / 03 / 2010
+7 +9 =
 DPP = 34 / 12 / 2010 considerar: dezembro
é de 31 dias (34 – 31 = 3), o Mês seguinte a
dezembro é janeiro (01), aí muda o Ano também,
então DPP = 03 / 01 / 2011.
 se a DUM for de abril a dezembro: some + 7
ao Dia, diminua – 3 do Mês e acrescente + 1
ao Ano.
 Ex: DUM = 12 / 07 / 2010
 +7 -3 +1
 DPP = 19 / 04 / 2011
 se o Dia ultrapassar 30 ou 31 dependendo do
mês (ou 28/29 em fevereiro), considere o
Mês seguinte.
 Ex: DUM = 25 / 05 / 2010
 +7 -3 +1
 DPP = 32 / 02 / 2011 considerar:
fevereiro é de 28 dias (32 – 28 = 4), o Mês
seguinte a fevereiro é março (03), então DPP
= 04 / 03 / 2011.
 História obstétrica:
 registrar a paridade, o peso dos filhos ao nascer,
os tipos de parto, o intervalo interpartal, e avaliar
o aleitamento nas gestações anteriores.
 Explorar ainda a história dos pré-natais prévios,
com ênfase nas complicações clínicas e
obstétricas. Registrar abortamentos / perdas
fetais, determinando freqüência e época da
gestação em que ocorreram.
 História ginecológica:
 História menstrual: caracterizar com precisão, se
possível, o primeiro dia do último ciclo, a
menarca e o tipo de ciclo menstrual.
 História contraceptiva: método de contracepção
e época da interrupção. Questionar sobre
tratamentos para infertilidade.
 Sexualidade
 Avaliar doenças sexualmente transmissíveis
 História clínico-cirúrgica:
 intervenções prévias, especialmente ginecológicas;
patologias clínicas associadas; transfusões; uso
regular de medicações; história vacinal.
 Alergias a fatores ambientais e medicamentosos.
 Hábitos de vida: tabagismo, etilismo, uso de
drogas ilícitas, prática de atividades físicas.
 História familiar: avaliar doenças hereditárias ou
comportando fatores de hereditariedade. Atenção
para
diabetes, hipertensão, gemelidade, anomalias
congênitas, e doenças do parceiro.
 Registrar peso habitual e atual / altura / IMC -
avaliação do estado nutricional.

 Para uma pessoa com 88 quilogramas de massa


e 1,89 metros de altura, teremos:

 IMC= _88kg___ = 24,63 Kg/m


1,89m x 1,89
 O resultado é comparado com uma tabela
que indica o grau de obesidade do indivíduo:
 Aferição da pressão arterial,
preferencialmente com a paciente sentada.
 Exame clínico geral.
 Exame ginecológico e obstétrico:
 exame das mamas.
 exame obstétrico: palpação abdominal com
delimitação do fundo uterino e ausculta dos
batimentos cardíacos fetais com Sonar
Doppler.
 o exame especular e toque vaginal.
 Constatar a presença, ritmo e freq dos BCF.
120 a 160 bpm.
 Identificar dorso.

 12ª com auxílio do Sonar Doppler e após a 20ª/22ª


semana com Pinnar.

Sonar Doppler Pinnar


 Grupo sanguíneo e fator Rh. Quando Rh for negativo,
solicitar tipagem sanguínea do parceiro
 pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) da paciente
(Coombs indireto).
 Hemograma completo.
 Glicemia de jejum.
 VDRL. é um exame de sangue para diagnosticar
sífilis
 Sorologia para Toxoplasmose (IgM e IgG) – repetir no
2º e 3º trimestres, apenas se IgG negativo.
 HBsAg. É o chamado antígeno de superfície do vírus,
um marcador que indica infecção atual. - Anti HBs
Hepatite.
 Sorologia para HIV, com consentimento da
gestante.
 Rotina de urina - EAS e urinocultura com
antibiograma.
 Citologia cérvico-vaginal (colheita tríplice).
 Coleta de cultura para GBS (solução de meios
de cultura eficaz, eficiente para a prevenção
perinatal ativa da doença estreptocócica do
grupo b mediante a clivagem materna / recém
nascido). (35-37 semanas).
 Ultrassonografia e Dopplervelocimetria
• Fator Rh positivo: registrar no prontuário e no
cartão da gestante o resultado e informar
à gestante sobre seu tipo sanguíneo.
• Fator Rh negativo e parceiro com fator Rh
positivo e/ou desconhecido: solicitar teste
de Coombs indireto. Se o Coombs indireto for
negativo, repeti-lo mensalmente. Quando
o Coombs indireto for positivo, encaminhar a
gestante ao pré-natal de alto risco.
Se parceiro Rh negativo, não é necessário
acompanhar o Coombs indireto materno.
A administração de 300 mg da imunoglobulina
anti-D ( Rhogan ou Matergan) por via
intramuscular em dose única, deve ser realizada
nas gestantes com Rh negativo não
sensibilizadas, quando a classificação sanguínea
do parceiro for Rh positiva ou desconhecida.
Esta administração deve ser realizada na 28ª
semana de gestação. Considerar sua utilização
mesmo após 28 semanas, até a 34ª semana, se
for ultrapassada a época preconizada.
Deve ser administrada nas seguintes situações:
• No puerpério, quando o recém-nascido for Rh positivo.
• Nas síndromes hemorrágicas (abortamento, gestação ectópica,
gestação molar, placenta de inserção baixa, descolamento
prematuro de placenta, sangramentos inexplicados, etc.).
• Óbito fetal.
• Natimorto.
• Trauma abdominal.
• Após procedimento invasivo – cordocentese, amniocentese,
biopsia de vilo corial (repetir até o parto, a cada 12 semanas).
• Realização de versão cefálica externa.
• Ocorrência de transfusão incompatível, devendo ser
administrada 1.200μg a cada 12 horas até completar a dose
obtida pelo cálculo: 15 ml de concentrado de glóbulos
vermelhos ou 30 ml de sangue total são neutralizados por
300μg de imunoglobulina.
A Nota Técnica 04/2007 – nº 238, DOE 19/12/07,
com retificação nº 5, DOE 09/01/08, recomenda
a realização do teste confirmatório (treponêmico:
TPHA ou FTA-Abs), na mesma amostra,
quando o teste não treponêmico for reagente (VDRL
ou RPR), em qualquer titulagem.
• VDRL não reagente: escrever no cartão da
gestante e informar à gestante sobre o resultado
do exame e o significado da negatividade,
orientando-a para o uso depreservativo (masculino
ou feminino). Repetir o exame em torno da 30ª
semana, no momento do parto ou em caso de
abortamento, em virtude dos riscos de
infecção/reinfecção.
• VDRL reagente: conforme a Nota Técnica
citada, para todo VDRL reagente, o laboratório
deve executar o teste confirmatório (FTA-Abs
ou TPHA) da gestante, na mesma amostra. Se o
teste confirmatório for não reagente, descartar
a hipótese de sífilis e considerar a
possibilidade de reação cruzada pela gravidez,
ou outras doenças, como lúpus, e encaminhar
a gestante para investigação clínica.
• VDRL reagente (qualquer titulagem) e FTA-
Abs ou TPHA positivo: investigar história e
antecedentes. Se a história for ignorada,
gestante e parceiro devem ser imediatamente
tratados .Nos casos em que o VDRL apresentar
títulos baixos (<1/8), a história for conhecida
e o tratamento adequado, considerar como
cicatriz sorológica ou memória imunológica;
mas, com VDRL apresentando elevação na
titulagem, considerar a possibilidade de uma
reinfecção ou falha terapêutica (o VDRL é o
teste indicado para avaliação de cura).
Valorizar a presença dos seguintes componentes:
• Proteínas: em casos de “traços” sem sinais clínicos de
pré-eclâmpsia (hipertensão, ganho de peso), repetir em
15 dias; “positivo” (+/4+) na presença de hipertensão,
considerar como pré-eclâmpsia leve. Orientar repouso e
controle de movimentos fetais, alertar para a presença de
sinais clínicos, solicitar proteinúria em urina de 24 horas
e exames bioquímicos para triagem de síndrome HELLP.
 Se existirem sinais clínicos de gravidade, proteinúria em
fita urinária +2 a 4+, referenciar imediatamente para
avaliação na unidade secundária. Se não configurar
proteinúria significativa em 24 horas (> 300 mg) e o caso
se tratar de HAC leve, a gestante deveser reencaminhada
para a unidade básica com acompanhamento rigoroso
(até duas vezes/semana).
• Bactérias/leucócitos/piócitos sem sinais
clínicos de infecção do trato urinário: deve se
solicitar urocultura com antibiograma e agendar
retorno mais precoce que o habitual
para resultado do exame.
• Hemácias, se associadas à bacteriúria:
proceder da mesma forma que o anterior. Se
hematúria isolada, excluir sangramento genital
e referir para consulta especializada.
• Cilindros: com resultado de urocultura
negativo, referir ao pré-natal de alto risco.
O HBsAg – antígeno de superfície do vírus da
hepatite B (VHB) – é o primeiro marcador
que aparece no curso da infecção aguda pelo
VHB e desaparece com a cura. Sua
persistência por mais de 6 meses é indicativa
de hepatite crônica. Portanto, HBsAg positivo
indica presença de infecção pelo VHB,
podendo ser aguda ou crônica, e está
associado a risco de infecção congênita, que
será maior se também estiver presente o
HBeAg.
Recomenda-se a triagem para toxoplasmose
por meio da detecção de anticorpos das
classes IgG e IgM (Elisa ou
imunofluorescência). Em caso de IgM positiva,
deve ser solicitado o teste de avidez de IgG, a
fim de se estimar em que época,
aproximadamente, ocorreu a contaminação.
 É indicado o rastreamento a todas as gestantes sem
fatores de risco a dosagem de glicemia de Jejum.
 Valor de Referência para a Glicemia de Jejum: Inferior a 95
mg/dL.

 Para gestantes com com glicemia de jejum alterada


(rastreamento positivo) ou com fatores de risco devem
realizar o procedimento diagnóstico, que consiste em
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) com sobrecarga
de 75g, entre 24 a 28 semanas de gestação. Deve-se
realizar o TOTG sem dieta de restrição a carboidratos, ou
com 150g de carboidratos nos três dias anteriores ao
teste, com jejum de 8 horas.
 O exame sumário da urina pode nos fornecer
pistas importantes sobre doenças,
principalmente sobre problemas nos rins e nas
vias urinárias. A presença de sangue, piócitos
(pus), proteínas, glicose e diversas outras
substâncias na urina costuma ser uma dica
importante para doenças que podem ainda
não estar apresentando sinais ou sintomas
muito claros.
 O exame para o estreptococo do tipo B é feito com uma
espécie de cotonete, que recolhe amostras da região da
vagina e do ânus entre a 35a e a 37a semana de gestação.
Se o resultado for positivo, é administrado um antibiótico na
hora do parto para prevenir infecções graves no bebê.
 A questão é na hora do parto. Para evitar uma infecção no
bebê ou em você, os médicos vão administrar antibiótico
pela veia (no "soro").
Mesmo sem o antibiótico, o risco de o bebê pegar uma
infecção grave é baixo (mais ou menos de 0,5 por cento).
Com o antibiótico, o risco cai mais ainda, e você pode ficar
mais tranquila.
 Sua imunização com vacina antitetânica é
rotineiramente feita no pré-natal, considerando-
se que os anticorpos produzidos ultrapassam
a barreira placentária, vindo a proteger o
concepto contra o tétano neonatal- pois a
infecção do bebê pelo Clostridium tetani pode
ocorrer no momento
do parto e/ou durante o período de cicatrização
do coto umbilical, se não forem observados os
adequados cuidados de assepsia.
 Ressalte-se que este procedimento também
previne o tétano na mãe, já que a mesma pode
vir a infectar-se por ocasião da episiotomia
ou cesariana.
 A proteção da gestante e do feto é realizada
com a vacina dupla tipo adulto (dT) ou, em sua
falta, com o toxóide tetânico (TT) .
 A assistência ao pré-natal é o primeiro passo
para o parto e nascimento humanizados.

 O principal objetivo de pré-natal é prestar


assistência à mulher desde o início de sua
gravidez, onde ocorrem mudanças físicas e
emocionais e que cada gestante vivencia de
forma distinta.
 O exame preventivo é indolor, simples e rápido.
Pode, no máximo, causar um pequeno
desconforto que diminui se a mulher conseguir
relaxar e se o exame for realizado com boa
técnica e de forma delicada.
Mulheres grávidas também podem se submeter
ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do
bebê.
 O esquema básico consta de três doses,
podendo-se adotar um dos seguintes:

 Reforços: de dez em dez anos. A dose de reforço


deve ser antecipada se, após a aplicação da
última dose, ocorrer nova gravidez em cinco
anos ou mais.
 O auxiliar de enfermagem deve atentar e
orientar para o surgimento das reações
adversas mais comuns, como dor, calor,
rubor e endurecimento local e febre. Nos casos
de persistência e/ou reações adversas
significativas, encaminhar para consulta
médica.
 Pode ajudar a gestante, companheiro e/ou
família nesse momento de transição, prestando
orientações tanto no tocante à evolução do
processo como esclarecendo e desmistificando
inúmeros mitos e tabus associados à gestação,
para que sua evolução ocorra de forma sadia.
 balanceada e rica em proteínas, vitaminas e
sais minerais, presentes em frutas, verduras,
legumes, tubérculos, grãos, castanhas,
peixes, carnes e leite - elementos importantes
no suprimento do organismo da gestante e na
formação do novo ser.
 Devem ser incentivadas, pois existe
o risco de infecção urinária, gengivite e
dermatite.
Se a gestante apresentar reações a odores de
pasta de dente, sabonete ou desodorante,
entre outros, deve ser orientada a utilizar
produtos neutros ou mesmo água e bucha,
conforme permitam suas condições financeiras
Já no primeiro trimestre, iniciar o preparo das
mamas para o aleitamento materno.
Alguns cuidados devem ser estimulados, tais como
fricção, com a toalha de banho, sobre o mamilo;
exposição das mamas ao sol e o sugar do mamilo
pelo companheiro da mulher.
O que torna o mamilo invertido é um distúrbio
ligado ao desenvolvimento da mama. “ O que
ocorre é um encurtamento de um ou mais ductos
de leite que chegam até o bico”, Por isso,
algumas mulheres sentem mais dificuldade na
hora de amamentar, já que, por conta desta
condição genética, o mamilo pode se voltar
ainda mais para dentro quando o seio estiver
cheio. Como conseqüência, o bebê não consegue
sugar o leite.
 Por ser, na maioria das vezes, uma questão
genética, o mamilo invertido não se corrige
naturalmente. No entanto, existem aparelhos e
técnicas que auxiliam as mulheres que querem
amamentar.
 Um deles se chama concha plástica, ou conchas
para a preparação do mamilo, e servem para
tentar corrigir os bicos invertidos. Essa concha
tem duas partes: uma em forma de anel, com um
buraco no meio, feito para encaixar o mamilo e
projetá-lo para fora. A outra parte arredondada
vem por cima e serve para cobrir o anel.
 A mulher deve posicionar o
polegar e o dedo indicador
em lados opostos da base do
mamilo, apertar para dentro e
puxar delicadamente para
fora. “Atualmente existe um
consenso no qual diz que não
é necessária nenhuma
preparação do seio na
gestação, mesmo no caso de
mamilos invertidos. Por isso,
consulte sempre o seu
médico antes de qualquer
conduta”.
 O trajeto do parto ou canal de parto é a
passagem que o feto percorre ao nascer,
desde o útero à abertura vulvar. É formado
pelo conjunto dos ossos ilíaco, sacro e cóccix
- que compõem a pequena bacia pélvica,
também denominada de trajeto duro - e
pelos tecidos moles (parte inferior do útero,
colo uterino, canal vaginal e períneo) que
revestem essa parte óssea, também
denominada de trajeto mole.
 Ocorrem as seguintes alterações:
 aumento do útero;
 amolecimento do colo para a dilatação e
apagamento;
 Hiper vascularização e aumento do tecido
elástico da vagina, facilitando sua distensão;
 aumento das glândulas cervicais para lubrificar
o traje todo parto
 A principal alteração é o aumento da mobilidade:
 nas articulações (sacroilíaca, sacrococcígea,
lombo-sacral, sínfise púbica), auxiliado pelo
hormônio relaxina.
 O feto tem importante participação na evolução
do trabalho de parto: realiza os mecanismos de
flexão, extensão e rotação, permitindo sua
entrada e passagem pelo canal de parto -
fenômeno facilitado pelo cavalgamento dos
ossos do crânio, ocasionando a redução do
diâmetro da cabeça e facilitando a passagem pela
pelve materna.
 Após a saída do tampão mucoso é
recomendado que a grávida fique atenta a
outros sinais de trabalho de parto, como
rompimento da bolsa de água ou contrações
freqüentes e regulares, por exemplo, uma vez
que, por si só, a saída do tampão mucoso
não indica o nascimento do bebê.
 Assim, depois da saída do rolhão mucoso é
normal que a gestante ainda tenha de esperar
desde várias horas até alguns dia para ir para
o hospital.
 Dilatação do colo do útero: esta dilatação
aumenta à medida que o trabalho de parto se
desenvolve, mas só consegue ser observada
pelo médico através do exame de "toque".
 Os períodos do trabalho de parto normal
ocorrem de forma seguida e, incluem a
dilatação do colo do útero, período expulsivo e
a saída da placenta.
 As contrações que indicam início de trabalho
de parto são sempre acompanhas de dor e não
diminuem com o repouso. Elas podem
acontecer a partir das 37 semanas de
gestação, são regulares e ritmadas, aumentam
de intensidade e surgem inicialmente a cada
20 minutos, evoluindo para um intervalo
menor de 15 minutos e depois a cada 10 e 5
minutos.
 Dor no baixo ventre, como se fosse uma cólica
menstrual mais forte que o normal;
 Dor em forma de pontada na região da vagina
ou no fundo das costas, como se fosse uma
crise renal;
 A barriga fica muito dura durante a contração,
o que dura, no máximo, 1 minuto de cada vez.
 Assim, quando a grávida tem estes sintomas
deve ir para o hospital ou maternidade, pois
o nascimento do bebê está próximo.
 A primeira fase do trabalho
de parto é a fase latente do
trabalho de parto e é
caracterizada pela dilatação
do canal de parto, que é o
local por onde o bebê passa
para sair, podendo dilatar
até dez centímetros. Nesta
fase, que pode demorar de
12 a 16 horas, a mulher
poderá sentir dores devido
às contrações, cada vez mais
regulares e próximas.
 Nesta fase a grávida deve ir para a maternidade
ou hospital para ter assistência dos profissionais
de saúde. Para diminuir as dores a grávida deve
inspirar de forma lenta e profunda durante cada
contração, como se estivesse a cheirar uma flor e
expirar como se estivesse apagando uma vela.
Além disso, pode caminhar lentamente ou subir
escadas, pois ajudará o feto a posicionar-se para
sair e, caso a mulher estiver deitada pode virar-
se para o lado esquerdo, para facilitar uma
melhor oxigenação do feto e diminuir a dor.
 - Orientar a paciente a deambular , para
auxiliar a descida do feto;
 - Oferecer apoio emocional;
 - Permitir a presença de um acompanhante .
 - Controlar sinais vitais e estar atento a
queixas como, cefaleia , sangramento
vaginal intenso, vômitos frequentes, lipotímia
coloração do liquido aminiótico , na rotura
espontânea, queixa de dor intensa.Sempre
comunicar qualquer alteração observada ao
enfermeiro obstétrico ou medico.
 - Controlar rigorosamente o gotejamento
do soro com ocitócina (a ocitocina é um
hormônio naturalmente produzido pelo
nosso organismo para gerar as contrações do
útero durante o trabalho de parto e a
liberação do leite durante a amamentação. ,
de preferência em bomba de infusão.
 - Administrar medicação analgésica
conforme solicitação do enfermeiro ou do
médico.
 - Valorizar as queixas.
 Na segunda fase do trabalho de
parto ou fase ativa, a mulher já
está mais próxima de atingir os
10 cm de dilatação, quando se
inicia a fase do período
expulsivo, que pode demorar
até 2 horas. Nesse momento, a
mulher deve começar a fazer
força para a descida da
apresentação fetal. Para facilitar
o nascimento, pode ser
necessário fazer um pequeno
corte no períneo, que é espaço
entre a vagina e o ânus para
facilitar a saída do feto
 Durante esta fase a mulher deve procurar
ajudar a equipe de saúde e seguir as
instruções que lhe são dadas. Assim, é
importante que em cada contração, a grávida
inspire profundamente e, depois, não deixe
sair o ar enquanto faz força. Além disso, deve
aproveitar o intervalo entre duas contrações
para descontrair e recuperar as forças.
 A fase da dequitação é a
fase 3 do trabalho de parto
e ocorre depois do
nascimento do bebê, sendo
caracterizada pela saída da
placenta, que pode sair
espontaneamente ou ser
retirada pelo médico. Se o
obstetra realizaram a
episiotomia ou se houve
lesão sangrante da
mucosa, deverá ser feita a
sutura.
 Caso tenha sido feito um corte para facilitar o
nascimento do bebê, é nesta fase que é feita
a sutura. Além disso, é importante fazer uma
massagem na barriga para ajudar a placenta a
soltar-se do útero e sair mais facilmente
Imediatamente após a Dequitação, inicia-se
o processo de contração e retração uterina
com consistência firme; GLOBO DE
SEGURANÇA DE PINARD - (Sinal de Hemostasia).

Nas lactantes, a involução uterina é + rápida pelo


reflexo utero-mamário (Ferguson), pela ação da
OCITOCINA

contratilidade
(Cólicas)

(BRASIL, 2013)
1-Miotamponamento: inicia-se imediatamente
depois da saída da placenta e consiste na
contração da musculatura uterina, tamponando
a saída dos vasos sanguíneos que irrigavam a
placenta. Se este mecanismo não ocorrer de
forma adequada, há a chamada "hipotonia
uterina", que pode resultar em sangramentos
excessivos e coloca a vida da mulher em risco.
Miotamponamento:
Fases
2- Trombotamponagem- formação de
trombos que fecham os grandes vasos
uteroplacentários e de coágulos intra-
uterinos que recobrem a ferida placentária.

Fase Puerpério Imediato


3- Indiferença Miouterina = período de
alternância de relaxamento e contrações
uterinas (cólicas no pós-parto)
Após 1ª hora o útero apresenta-se em
condições normais, firmemente contraído
completando assim o mecanismo de
hemostasia.

Fases Puerpério Imediato


 Puérperio Imediato: (Período de Greenberg)
 Palpação uterina (Globo de Pinard)
 Verificar SSVV a cada 30 min.
 Manter paciente aquecida e seca.
 Verificar sinais Horman ( examinar MMII
(membro inferiores e superiores)
Tromboflebites- embolia)
coloração,temperatura e perfusão periférica.
 Observar episiorrafia / incisão cirúrgica –
edema, secreção, calor local.
 Manobras de Homan

Sinal de desconforto ou dor na


panturrilha após dorso flexão
passiva do pé. Dor causada
pela trombose das veias
profundas da perna (trombose
venosa profunda). Recebe este
nome em homenagem ao
médico americano
John Homan.
Manobra de Bandeira

Edema pela palpação da massa muscular,


causando menor mobilidade da panturrilha,
que fica "endurecida”.
Os fenômenos tromboembólicos incidem em
0,2% a 1% durante o ciclo gravídico-
puerperal. Metade das tromboses venosas é
identificada antes do parto e metade no
puerpério.

(Baston e Hall, 2014)


 Indução do Parto:é uma tentativa de iniciar o
trabalho de parto de forma forçada. Isso é
feito pelo médico quando a gravidez está
apresentando algum risco para a mãe ou para
o bebê.
 A indução do parto é um método muito seguro
para ser aplicado quando necessário,
especialmente após as 37 semanas de
gestação. Mas pode ser feito antes ou mesmo
quando o período de gravidez ultrapassa as 40
semanas de gestação.
 Parto Leboyer: também chamado de parto sem
violência ou nascer sorrindo, é aquele em que se
direciona a atenção ao conforto do bebê tornando
sua primeira experiência fora do útero mais
agradável.
 O parto Leboyer é feito com alguns pequenos
cuidados, como por exemplo:
 Pouca luz, para que não agrida os olhinhos do
bebê, que só estava acostumado com a penumbra;
 Com o mínimo de barulho possível;
 Ao invés de dar uma palmada nas costas do bebê,
faz-se uma suave massagem para estimular os
pulmões;
 Parto de Cócoras :geralmente decorre mais
rápido do que os outros tipos de parto, pois a
posição de cócoras alarga a pelve mais que as
outras posições, além de relaxar os músculos
da região, facilitando a saída do bebê.
 Este parto só é indicado para mulheres que
tiveram uma gravidez saudável e que o bebê
esteja voltado de cabeça para baixo
 Outra vantagem do parto de cócoras é que
pode ser realizado sob efeito da anestesia
epidural e pode-se ter a presença de um
acompanhante a sua escolha, seja o
companheiro ou uma
 Menor tempo de trabalho de parto pois é
auxiliado pela gravidade;
 Possibilidade de movimentar-se livremente
durante o trabalho de parto;
 Menor dor durante todo o parto;
 Menor traumatismo no períneo;
 Melhor aproveitamento da força que se faz
para a saída do bebê;
 Indução do Parto:é uma tentativa de iniciar o
trabalho de parto de forma forçada. Isso é
feito pelo médico quando a gravidez está
apresentando algum risco para a mãe ou para
o bebê.
 A indução do parto é um método muito seguro
para ser aplicado quando necessário,
especialmente após as 37 semanas de
gestação. Mas pode ser feito antes ou mesmo
quando o período de gravidez ultrapassa as 40
semanas de gestação.
 Parto induzido: é feito com a aplicação de
ocitocina na corrente sanguínea da mulher, o
que faz aumentar as contrações do útero e
dar início ao trabalho de parto. A ocitocina é
um hormônio que já é naturalmente produzido
pelo organismo da mulher, nesse caso é usado
uma forma sintética para apressar o trabalho de
parto e diminuir o sofrimento da mulher
 Os médicos optam por induzir o parto em caso de
haver alguma complicação para a mãe ou para o
bebê. Uma complicação comum é a gestação já ter
atingido as 41 semanas e o trabalho de parto
ainda não ter começado.
 Uma outra hipótese de induzir o parto é quando a
bolsa de líquido amniótico já estourou há mais de
24 horas e as contrações uterinas ainda não
começaram. Outros fatores podem levar a indução
do parto é quando a mãe é diabética ou possui
alguma outra doença crônica. Nesses casos, pode
ser realizada uma prova de trabalho de parto e
caso o trabalho de parto não se torne ativo, pode-
se optar pela cesariana.
 Parto na água:diminui a dor e o tempo do
trabalho de parto, mas para um parto seguro, é
importante que o parto na água seja acordado
entre os pais e o hospital ou clínica onde o
bebê irá nascer.
 São a utilização de uma piscina de plástico ou
uma banheira, que deverá ser de
responsabilidade do hospital. O local deverá
estar devidamente limpo e a água precisará
estar em cerca de 36º C durante todo o tempo,
para que ao nascer, a temperatura seja
confortável para o bebê.
 É cientificamente comprovado que o uso da
água durante o trabalho de parto reduz a dor
sentida pelas gestantes e a necessidade do
recurso a cesárea ou o uso de ventosas e
fórceps, promovendo um parto mais natural.
As complicações do parto prematuro dependem,
principalmente, da idade gestacional do bebê e
podem ser:
Parto prematuro com 23 a 25 semanas: a maior parte
dos casos pode desenvolver deficiências graves, como
paralisia cerebral, cegueira ou surdez;
Parto prematuro com 26 semanas: alguns casos podem
desenvolver deficiências moderadas, como
dificuldade visual, falta de controle motor, asma
crônica e dificuldade em aprender. Estas
complicações surgem também no parto prematuro
com 27 semanas;
 Parto prematuro com 29 a 31 semanas: a maior
parte dos bebês desenvolvem sem problemas,
mas alguns podem apresentar formas leves de
paralisia cerebral e problemas visuais;
 Parto prematuro com 34 semanas: os bebês
prematuros desenvolvem-se de forma
semelhante aos que nascem dentro da data
prevista, mas têm maiores chances de apresentar
problemas de desenvolvimento e aprendizagem.
Estas complicações também surgem no parto
prematuro com 35 semanas e com 36 semanas.
 Geralmente, os bebês de parto prematuro são
colocados numa encubadora, uma vez que não
são capazes de manter a temperatura do
corpo. Assim, este aparelho mantém a
temperatura e a umidade semelhantes ao
útero, permitindo o desenvolvimento dos
vários órgãos.
 Os bebês com menos de 34 semanas de
gestação podem estar ligados a um ventilador,
pois antes desta idade apresentam falta de
surfactante, uma substância que facilita a
entrada de ar nos pulmões.
 O bebê pode ir para casa assim que os seus
órgãos se encontram desenvolvidos, é capaz
de engolir sem ajuda de sondas e não
apresenta dificuldade em respirar e, por isso,
o internamento pode durar até alguns meses
 Os sintomas de parto prematuro incluem:
 Contrações uterinas irregulares, mas freqüentes
por 24 horas;
 Pressão persistente no fundo da barriga;
 Grande aumento da vontade de urinar;
 Corrimento gelatinoso que pode ou não conter
vestígios de sangue;
 Contrações uterinas com intervalos de menos de
20 minutos.
 Se a mulher apresentar alguns destes sintomas e
ainda tiver menos de 37 semanas de gravidez,
ela deverá ir imediatamente para o hospital.
 Para evitar o parto prematuro, existem alguns
remédios, como os corticoides ou os
antagonistas da ocitocina, que podem ser
utilizados depois das 28 semanas.
 Estas técnicas para evitar o parto prematuro
devem ser feitas em internamento no hospital
e aplicadas de acordo com os benefícios para
a mãe e o bebê.
 Como é um parto humanizado:é uma forma
mais natural de dar à luz que permite à mulher
ter controle sobre qual a posição em que se
sente mais confortável para ter o bebê, se quer
ter o bebê na piscina ou na cama, e todos os
outros detalhes da evolução do seu parto como
o tipo de anestesia ou a presença de familiares,
por exemplo.
 Durante um parto humanizado, o obstetra e a
sua equipe precisam estar disponíveis para
garantir a segurança da mãe e do bebê mesmo
quando a grávida deseja pouca ou nenhuma
intervenção médica no parto.
 Além disso, mesmo que o parto tenha que ser
feito por cesárea, a gestante pode ter um parto
humanizado desde que a equipe médica garanta
o conforto e a tranquilidade da grávida durante a
cirurgia e o contato imediato entre a mãe e o
bebê após o nascimento
Alimentação no pós-parto

A alimentação também tem papel importante na vida da mãe.


Ela deve manter uma dieta balanceada, capaz de fornecer a energia e
proteínas necessárias para o bom funcionamento do organismo e
para a produção de leite.
Este não é o momento certo para regimes radicais.
O melhor é aliar um bom cardápio a atividades físicas regulares.
Procurar alimentos ricos em
proteínas, como carnes magras,
peixes, queijos, ovos, leite e
leguminosas.
Fibras vegetais (encontradas em
legumes, frutas, verduras e
cereais integrais) e sais minerais
(obtidos em carnes magras,
cereais integrais, frutas, verduras,
legumes e leite) também devem
fazer parte da alimentação.
Reforçar as fontes de cálcio

Os líquidos devem ser ingeridos em abundância.


A nova mãe pode deixar de fora alimentos com muito açúcar, farinhas
refinadas, frituras e condimentos, além de evitar o excesso de bebidas
alcoólicas e refrigerantes.
A maternidade é uma experiência cansativa e o repouso é muito importante para
recuperar as energias. A mãe não deve tentar tomar conta de tudo sozinha, mas
sim procurar ajuda de amigos, parentes e principalmente do companheiro para
cuidar da criança quando estiver cansada. Aproveite as sonecas do nenê para
repousar você também. Se desejar experimente outras formas de relaxamento
como ioga, meditação, alongamentos ou banhos especiais.

A RETENÇÃO DE PESO NO PÓS-PARTO É UM PROBLEMA IMPORTANTE E


NEGLIGENCIADO, COMO A ATENÇÃO AO AUTO-CUIDADO MATERNO EM GERAL
Orientações no puerpério

Auxiliar na transição grávida-mãe

Ajudar e apoiar o retorno da mulher ao estado pré-gravídico (peso,


tônus, atividades, relações, sexualidade)

Avaliar e identificar possíveis anormalidades (mamas, sangramentos,


infecção)

Orientar a mulher e a família sobre os cuidados com o bebê

Orientar a mulher sobre auto-cuidado :


Deve-se dar atenção especial ao repouso, nutrição, hidratação,
eliminação, exercícios, medidas de conforto, cicatrização e identificação
de sinais precoces de complicações
 A cesárea bem indicada é um
recurso muito importante!
Porém o seu excesso produz
efeitos adversos
 As mulheres devem ter direito à
escolha INFORMADA da via de
parto
 Curto prazo: parto pré-termo,
baixo peso ao nascer,
dificuldades com amamentação
 Médio-longo prazo: aumento de
sobrepeso e obesidade, asma,
diabetes tipo 1 e outras
doenças não-transmissíveis
 Epidemias complexas e
multifatoriais
 Associados ao
consumo excessivo de
calorias, alimentos
nutricionalmente
pobres, sedentarismo,
outros fatores
 Cesárea/ via de parto/
microbioma intestinal:
mais um fator
 http://www.saudetotal.com.br/artigos/mama
ebebe/gestacao.asp
 http://www.tuasaude.com/sinais-do-
trabalho-de-parto/
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência pré-natal.
Manual Técnico. 3a. ed. Brasília: Secretaria de
Políticas de Saúde, 2000. 66p.
 Tedesco, JJA. A Grávida: Suas indagações e as
dúvidas do obstetra. 1a. ed. São Paulo.
Editora Atheneu, 1999

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