Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gesta__,para__(normal__,cesariana__,fórceps__) aborto__(espont__provocado__)
G__P__(N__C__F__) A__(E__P__)
EXEMPLO:
*UMA MULHER GRAVIDA HOJE PELA DÉCIMA VEZ, SENDO 2 ABORTOS PROVOCAD0S, 5
NORMAIS,1 CESARIANA, 1 FORCEPS.
G 10 P 7 (N 5 C 1 F 1 ) A 2 (E 0 P 2 )
Casos interessantes/especiais:
Gemelares:
*UMA MULHER FICOU GRÁVIDA E TEVE UM PARTO CESARIANA (gemelar)
G 1 P 1 (N0 C1) AO gemelar
*Uma mulher está na 2ª gestação (está grávida), a primeira gestação foi gemelar e parto
cesariana
G 2 P1 (C1) A0 gemelar
*Uma mulher está na 2ª gestação (está grávida), a primeira gestação foi gemelar e parto
vaginal
G 2 P2 (N2) A0 gemelar
*Uma mulher ficou grávida e teve um parto vaginal e outro cesariana (gemelar)
G1 P2 (N1 C1) A0 gemelar
*Uma mulher está grávida e teve um parto vaginal e outro cesariana (gemelar)
G2 P2 (N1 C1) A0 gemelar
Exames laboratoriais:
1º trimestre:
Hemograma;
Grupo sanguíneo;
Fator Rh;
Coombs indireto;
Teste rápido para sífilis (1ª escolha) ou VDRL (2ª escolha)
Glicemia jejum
Urina-rotina
Urocultura c/ antibiograma;
Teste rápido para HIV (1ª escolha) ou Anti-HIV (2ª escolha);
Toxoplasmose IgM e IgG
Colpocitologia oncótica;
Hepatite B (HBs Ag);
Hb,
Proteinúria
Rubéola
Citomegalovírus
Chagas
2º trimestre:
Toxoplasmose IgM e IgG
Glicemia jejum
Teste de tolerância à glicose (1h e 2h após 75g de dextrosol);
Teste rápido para sífilis ou VDRL
3º trimestre:
Hemograma;
Teste rápido para sífilis ou VDRL;
Teste rápido para HIV ou Anti-HIV;
Urina-rotina
Toxoplasmose IgM e IgG
Pesquisa Streptococcus B,
ULTRSSON (US)
Situação ideal: US entre 11 e 13 semanas para datação e Translucência nucal
e entre 18 e 22 semanas de gestação para avaliação de morfologia fetal
o Situação mínima: US entre 18 e 22 semanas para datação e avaliação de
morfologia fetal (liq. Amniótico e placenta)
IDADE GESTACIONAL= IG
DATA DA ULTIMA MENSTRUAÇÃO=DUM
DATA PROVÁVEL DO PARTO=DPP
Vacinas em gestantes:
• SE a gestante apresentou o cartão com 3 doses de vacina de dupla adulto ( dT= difteria e
tétano), deverá ser administrado 1 dose de dTpa (Diteria, Tétano e pertussus/coqueluche
Acelular) = mesmo antes de 5 anos da última dose.
• A vacina de dTpa deverá ser administrada 1 dose a partir da 20ª semana até a 36 semana de
gestação para todas as gestantes.
• Registrar na caderneta da gestante e cartão de vacina
• Condutas
SITUAÇÃO CONDUTA
3 DOSES DE dT 1 reforço de dTpa a cada gestação
2 DOSES DE dT a 3ª dose com dTpa
1 DOSE DE dT 1 dose de dT e 1 dose de dTpa
0 DOSE DE dT 2 dose de dT e 1 dose de dTpa
Atenção: observar a semana de gestação
SE a gestante tem menos de 20 semanas de gestação e não apresentou o cartão de vacina para
dupla adulto, agenda 3 doses de 2 em 2 meses ( 60 dias em 60 dias), sendo que uma delas deverá ter
a dTpa
SE a gestante tem mais de 20 semanas de gestação e não apresentou o cartão de vacina para dupla
adulto, agenda-se 3 doses de 30 em 30 dias, sendo que uma delas deverá ter a dTpa
• gestantes podem tomar a vacina de febre-amarela em casos de epidemias a partir de 28 semanas,
no aleitamento materno a puérpera não pode ser vacinada, se vacinada 15 dias após a vacina
poderá amamentar
• gestantes podem tomar a vacina de hepatite-B (3 doses) = dia 0 (primeira dose), a segunda dose
30 dias após a primeira e a terceira dose 180 dias após a primeira dose
• gestantes podem tomar a vacina de antirrábica, caso tenha sido agredida por um animal (cão,
gato, vaca, morcego, cavalo, porco...)
• Vacina de influenza em todas as grávidas, independentemente a semana de gestação (sempre no
início de outono)
CALCULO DE DATAS:
*DPP= data provável do parto→ é o DUM+ 7 dias= data – 3 meses ( Regra de Naegele)
07/08/2007
+ 7 dias .
14/08/2007
- 3 meses
14/05/2007
+ mudança de ano
14/05/2008 → 40 semanas
___________________________________________________________________________
A DUM: 28/11/07 NOV=2 dias, DEZ=31, JAN=31, FEV=28
CONSULTA:28/02/08 TOTAL DE DIAS= 2+31+31+28=92 dias
28/11/2007
+ 7 dias .
05/12/2007
- 3 meses
05/09/2007
+ mudança de ano
05/09/2008 → 40 semanas
A gestante não sabe a DUM, no entanto podemos saber quantas semanas que ela está fazendo
através da mensuração ou através do US:
Caso não tenha disposição de US se faz por mensuração ou em datas estimativas como 5 para o
início do mês; 15 meio do mês e 25 final do mês
fev:8,9,10,11,12,13,14= 36sem
fev:15,16,17,18,19,20,21=37sem
fev=22,23,24,25,24,25,27=38sem
fev=28, mar= 1,2,3,4,5,6= 39 sem
mar= 7,8,9,10,11,12,13= 40 sem
- PELA MENSURAÇÃO:
é feito através da medida da sinfise pubiana até o fundo de útero
8 a 12cm=13sem
9 a14cm=14sem
15 a 21 cm= 20 sem
20 a 25 cm= 25 sem
25 a 30 cm=32 sem
30 a 34 cm= 38 sem
31 a 35 cm=40 sem (aclaramento)
NOMENCLATURA OBSTÉTRICA
Ponto de referência: occipício, bregma, nariz,mento,sacro
As relações útero fetais usam-se as letras maiúsculas para apresentação,posição, e variedade
1ª LETRA: corresponde a apresentação indicando o ponto de referência fetal
ex: occipto,mento, acrômio,sacro
2ª ou 3ª LETRA: a posição direita ou esquerda da gestante
2ª ou 3ª LETRA: variedade= anterior, posterior,transverso
1º PERÍODO( dilatação): inicia-se com contrações e termina com a dilatação completa da cérvix ,
nesta fase de dilatação as contrações são intermitentes,regulares, aumentando intensidade, e são
involuntárias. A dilatação é medida por cm 1 a 10 cm.
2º PERÍODO (expulsão): começa com a dilatação completa da cérvix ( 10cm) e termina com a saída
do feto.
Neste período de expulsão temos o mecanismo de expulsão:
a) Insinuação(encaixe)= é a passagem da maior circunferência da apresentação( promontório a
borda inferior da sínfise púbica, apresentação cefálica e passagem de diâmetro biparietal, pélvicas é a
passagem do bitrocantérico.
b) Descida: e o avanço da apresentação e movimentos da cabeça.
c) Rotação interna: descida da apresentação, visa colocar o feto na posição Antero-posterior
da pelve, as suturas: sagital metópica( frontal) e bitrocantérico( nas pélvicas) .
d) Desprendimento da apresentação: representado pela exteriorização vulvar completa da apre-
sentação.
e) Rotação externa: rotação da cabeça, de modo a voltar o ponto de preparo fetal para posição
primitiva, feto gira automaticamente sob seu eixo, sendo que occipital,que se desprende no sentido
Antero-posterior, gira para se colocar no mesmo lado onde se encontra sua coluna cervical, se não
ocorre espontaneamente é função do assistente realiza-lo.
f) Desprendimento fetal( expulsão): desprendimento dos ombros.
ATENÇÃO:
PUERPÉRIO =
Imediato= 1 dia até 10 dias pós parto
Tardio = 11 ao 45 dias pós parto
Remoto= após 46 dias após o parto
Dilatação do colo
primiparturiente: ocorre primeiro o esvaecimento da cervical ( afina) e depois a dilatação,
multípara : dilatação e esvaecimento simultâneos;
b) DIVISÕES:
PELVE FALSA:grande bacia( vértebras lombares, inferior abdominal,asa)
PELVE VERDADEIRA: sacro,cóccix, inferior ilíaca
-Antero-posterior:é a distancia da sínfise púbica ao sacro,que divide em:
conjugada vera: superior da sínfise ao meio do promontório (11cm)
conjugada obstétrica: int. sínfise ao meio do promontório(12cm)
conjugada diagonalis: inferior da sínfise ao meio do promontório(12,5 a 13cm)
DIAMETRO:
TRANSVERSO(13cm); antero-posterior( 12cm);
obliquo(12cm)
ESTREITO INFERIOR: Limite de pelve verdadeira,é nessa área que a cabeça do feto emerge do canal do
parto.
Antero-posterior: sínfise púbica ao coccix=9,5==no parto=11,5
Transverso( bi- isquiático): 11cm
PELVE: TEM SUAS VÁRIAÇÕES: Raciais, constituição do corpo, doenças nutricionais, traumatismo.
ATENÇÃO: é importante conhecer a disposição do feto dentro do útero materno,a cada condição
corresponde um mecanismo de parto,na atitude a relação das partes fetais entre si:
Na fletida:occipto e lambda. (no toque localiza-se)
Na Defletida : bregma( primeiro grau); glabela ou nariz (segundo grau); mento(terceiro grau)
Estratos de risco
Risco habitual
Risco médio
Alto risco
Muito alto risco
RISCO HABITUAL
Características individuais e condições sociodemográficas favoráveis:
Idade entre 16 e 34 anos;
Gravidez planejada ou desejada.
História reprodutiva anterior:
Intervalo interpartal maior que um ano.
Ausência de intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez anterior e/ou na atual.
RISCO MÉDIO
Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis:
Idade menor que 16 e maior que 34 anos;
Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de horário, exposição
a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, estresse;
Situação conjugal insegura;
Baixa escolaridade (< 4 anos);
Tabagista;
Altura menor que 1,45 m;
IMC < 19 ou > 30;
Uso de drogas.
História reprodutiva anterior:
Desnutrição fetal ou malformação;
Nuliparidade e multiparidade;
Cirurgia uterina anterior;
Intervalo interpartal menor que um ano.
Intercorrências clínicas/obstétricas na gravidez atual:
Infecção urinária;
Outras patologias não classificadas como de alto ou de muito alto risco.
ALTO RISCO
Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis:
Dependência química de drogas.
História reprodutiva anterior:
Morte perinatal explicada e inexplicada;
Abortamento habitual;
Esterilidade/infertilidade;
Síndrome hemorrágica ou hipertensiva;
Prematuridade.
Doença obstétrica na gravidez atual controlada:
Desvio quanto ao crescimento uterino e ao volume de líquido amniótico;
Gestação múltipla;
Ganho ponderal inadequado;
Diabetes gestacional;
Hemorragias da gestação.
Intercorrências clínicas (patologias controladas):
Infecção urinária de repetição;
Hipertensão arterial;
Cardiopatias (reumáticas, congênitas, hipertensivas, arritmias, valvulopatias,
endocardites na gestação);
Pneumopatias (asma em uso de medicamentos contínuos, DPOC);
Nefropatias (insuficiência renal, rins policísticos, pielonefrite de
repetição);
Endocrinopatias (diabetes, hipo e hipertireoidismo);
Hemopatias;
Epilepsia;
Doenças infecciosas (sífilis, toxoplasmose, rubéola, infecção pelo HIV);
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso, artrite reumatoide, etc.);
Ginecopatias (malformações uterinas, miomas intramurais com diâmetro > 4 cm ou múltiplos e
miomas submucosos, útero bicorne);
Câncer: os de origem ginecológica, se invasores, que estejam em tratamento ou possam repercutir
na gravidez;
Gestação resultante de estupro, em que a mulher optou por não interromper a gravidez ou não
houve tempo hábil para a sua interrupção legal.
QUANTO A PREVALÊNCIA
estima-se que 85% das gestantes sejam de risco habitual e médio risco;
11,2% de alto risco;
3,8% de muito alto risco
(incluindo 0,7% de malformação).
ESTRATO DE RISCO
PRÉ-NATAL PARTO
GESTACIONAL
Muito alto risco Unidade Básica de Saúde Maternidade de Muito Alto Risco
+
Centro de Referência em Atenção
Secundária / Serviços de Referência
para Gestação de Alto Risco
+
Serviço de Medicina Fetal
Avaliação clínico-obstétrica
Confirmação da idade gestacional
Análise dos resultados de exames complementares
Estratificação do risco gestacional
Avaliação do calendário vacinal
Definição do Plano de Cuidado
Preenchimento do Cartão da Gestante
Agendamento do retorno
REFERÊNCIAS:
GONZALEZ,H. Enfermagem em Ginecologia e Obstetricia.5 ed. São Paulo Editora senac, 2001
ZIEGEL,E,E.Enfermagem Obstétrica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1985.
ZUGAIB,M, O Pré natal.2 ed.São Paulo:Atheneu,1994.
RESENDE, Obstetrícia fundamental. 8 ed. Rio de Janeiro.8 ed. Rio de Janeiro.Guanabara,2001
FEBRASGO. Tratado de Obstetrícia. 1. ed. Rio de janeiro: Editora Revinter, 2001
NEME, B. Obstetrícia Básica. 2º ed. São Paulo: Sarvier, 2000
SECRETA RIA DE ESTA DO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS – SES/MG.
ATENÇÃO À SAÚDE DA GESTANTE. Novos Critérios para Estratificação de Risco e
Acompanhamento da Gestante. Belo Horizonte 2013.