Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Período germinal
2. Período embrionário
3. Período fetal
1. Período Germinal
• Após a fecundação, o zigoto cresce rapidamente por meio da divisão celular. O
zigoto divide-se em duas células, em seguida estas se convertem em quatro,
depois em oito e assim sucessivamente.
• Às vezes o zigoto se separa em dois blocos, que originam dois gêmeos
idênticos. Os gêmeos fraternos são criados quando dois óvulos são liberados e
cada um é fertilizado por um espermatozoide diferente.
• Ao mesmo tempo em que se divide e cresce, o zigoto desce pela trompa rumo
ao útero. Antes de completar uma semana, o zigoto chega ao útero. Ele
penetra na parede uterina e estabelece conexões com os vasos sanguíneos da
mãe, esse processo é chamado de implantação. Como resultado da
reprodução celular, forma-se uma esfera oca (blastocisto), cujas células
internas logo darão origem ao embrião, enquanto as externas formarão as
estruturas que sustentam, nutrem e protegem o bebê.
2. Estágio ou período embrionário
Ocorre da terceira à oitava semana aproximadamente.
Esse estágio começa quando a implantação está completa; nesse momento,
o zigoto passa a ser chamado de embrião.
No estágio embrionário, as várias estruturas de sustentação são formadas e
todos os principais sistemas de órgãos são definidos pelo menos de forma
rudimentar.
A capa externa do blastocisto transforma-se em uma membrana protetora
que, com os tecidos uterinos, formará a placenta, cuja função é permitir a
passagem de substâncias nutritivas, agir como órgão de excreção, produzir a
oxigenação fetal e, além disso, agir como uma glândula de secreção interna
produtora de hormônios. O cordão umbilical, que se forma nesse período,
faz a comunicação entre o embrião e a placenta. Forma-se também o saco
amniótico, que envolve e protege o embrião (GRIFFA; MORENO, 2001).
Esse é considerado um período crítico, quer dizer, é um
período de alta vulnerabilidade às influências do ambiente
pré-natal. Quase todos os defeitos congênitos de
desenvolvimento ocorrem durante o primeiro trimestre de
gravidez. Segundo Papalia, Olds e Feldman (2006), três em
cada quatro abortos espontâneos ocorrem no primeiro
trimestre. Período crítico é um período de tempo durante o
desenvolvimento em que o organismo é especialmente
responsivo a um evento específico. A mesma estimulação em
outros momentos do desenvolvimento tem pouco ou nenhum
efeito.
3. Estágio ou período fetal
• Ocorre por volta da oitava semana da gestação até o nascimento. Os
órgãos formados no período anterior agora se diferenciam e se
desenvolvem em termos anatômicos e funcionais, pode-se dizer que nessa
fase há “os toques de acabamento”, ou seja, é um momento de
crescimento e refinamento de todos os sistemas.
• Há o aparecimento das primeiras células ósseas e um crescimento muito
rápido, de tal forma que se torna possível perceber os movimentos fetais.
• De acordo com a descrição anterior, pode-se perceber que o
desenvolvimento pré-natal apresenta certa regularidade e previsibilidade,
uma vez que as mudanças aparentemente seguem uma ordem fixa com
intervalos fixos de tempo. No entanto, cumpre ressaltar que essa
sequência não é imune às modificações ou influências externas. Fatores
gerais de risco podem ter efeitos sobre o desenvolvimento pré-natal, tais
como: a nutrição, a idade, o estresse e a atividade física da mãe.
Influência materna no desenvolvimento pré-natal
Nicotina:
As consequências do uso de nicotina são um crescimento retardado, possíveis danos cognitivos, baixo
peso ao nascimento (inferior a dois quilos e meio), baixo rendimento escolar e baixo nível de atenção,
hiperatividade. Segundo Papalia, Olds e Feldman (2006), existe a correlação entre a exposição pré-natal
à nicotina e a síndrome da morte súbita na infância.
Cafeína:
O uso de cafeína está associado à quase o dobro do risco de aborto, de acordo com Papalia, Olds e
Feldman (2006).
Drogas ilícitas:
Ajustes também são necessários na família extensa para aceitar o novo membro, há o realinhamento na estrutura familiar
e a negociações frente às novas funções, como a de tios, avós etc.
As representações mentais e as fantasias
que a mulher faz de si mesma como mãe
e do seu futuro bebê influenciam o estilo
de vínculo que ela formará com o filho.
A figura paterna
Esta relação fornece uma base segura para a criança a partir da qual ela
pode explorar o mundo exterior e a voltar certa de que será bem vinda,
nutrida física e emocionalmente.
• A qualidade dos cuidados parentais recebidos por uma criança nos seus primeiros anos
de vida é essencial para o desenvolvimento da personalidade e da saúde mental futura.
Duração
O apego persiste, durante todo o ciclo vital, de variadas intensidades
e formas. As formas podem ser ativas, necessitando da presença do
cuidador; formas aversivas, como o comportamento de chorar; ou
formas ou sinais de comportamentos que sinalizam para o cuidador
que há interesse na interação como um sorriso.
Envolvimento Emocional
Muitas das emoções mais intensas surgem durante a formação,
manutenção, rompimento e renovação de relações de apego. O
envolvimento emocional (afetivo) e o desenvolvimento cognitivo definem a
maneira que a criança irá realizar a representação mental das figuras de
apego (tanto de si como do ambiente), sendo assim, são baseadas nas
experiências de vida (e a interação de suas condições físicas, psicológicas e
as condições do ambiente).
Ontogenia
O comportamento de apego, segundo Bowlby, possivelmente se inicia já na
vida uterina e desenvolve-se durante os primeiros oito meses de idade
através de comportamentos e busca pela proximidade com o outro
indivíduo (em buscar de segurança e conforto). No oitavo mês de idade é
quando o bebê já está se locomovendo com maior facilidade, coincidindo
com o início do desenvolvimento da independência motora
Aprendizagem
A proximidade com os outros indivíduos permite que a criança adquira
(aprenda) a desenvolver melhor capacidade de se adaptar ao meio através
da convivência e observação, garantindo a evolução e preservação da
espécie. Há também possibilidade das crianças se apegarem a pessoas que
não suprem as suas necessidades fisiológicas (necessidades básicas;
sensação de conforto e segurança), sendo assim, percebe-se que algumas
associações de apego não são realizadas apenas pelo prazer.
Organização
O comportamento de apego é organizado com o desenvolvimento da
criança. O primeiro contato que o indivíduo possui com outra pessoa
(cuidador), são suas experiência precoces e, depois inicia o processo de
“expectativas sobre si mesmo, dos outros e do mundo em geral, com
implicações importantes na personalidade em desenvolvimento”.
Função Biológica
2: Fuga para mãe como refúgio seguro: Ex. Uma criança afasta-se o mais
rapidamente possível de um estímulo que assusta e corre para mãe, em vez de
qualquer pessoa. Quando os bebês estão aflitos, olham para a mãe como
esperando para ser acalmados.
3: Choro diferencial pelo afastamento da mãe: Ex. A criança chora alterada quando
a mãe se afasta mais não quando outras pessoas se afastam.
4: Sorriso diferencial para estímulos visuais: Ex. O bebê sorri mais freqüentemente,
mais facilmente e de modo mais aberto quando vê sua mãe do que ao avistar
qualquer outra pessoa.
Técnica: Situação estranha
• Analisar comportamentos e reações das crianças de 12-14
meses:
• Diante da presença de uma pessoa estranha;
• Em um ambiente desconhecido;
• Com ou sem a presença da mãe.