Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
» Hereditariedade e Fecundação:
» Definição Sexual:
23 cromossomas masculinos
23 cromossomas femininos
23 pares de cromossomas (22+1) (se receber Y do pai será menino; se X será menina)
» Estádios:
» Dificuldades
» Competências
Ouvir
Exercitar a descriminação sensorial
Aprender
Recordar
Parto
Eutócito (“normal”)
Distócito (“com auxílio”)
Sucção
Preensão (mãos, pés)
Babinski (planta do pé)
Moro (largar o bebé ou som alto)
Esgrimista (decúbito ventral e rodar a cabeça)
Marcha Automática (segurar pelas axilas e tocar numa superfície)
Caso algum destes reflexos não ocorra, tem que se repetir a avaliação e ter em atenção a outros
sinais que possam evidenciar algum problema.
» Outros Indicadores
Estes indicadores podem ser falaciosos, ou seja, por exemplo, a criança pode nascer com baixo
peso e isso pode não querer dizer que ira ter problemas futuros. O mesmo se aplica para os
reflexos.
Um perímetro cefálico fora dos perímetros normativos é um “maior indicador” do que peso os
estatura fora da norma.
Parentalidade
Adaptação à Parentalidade
Os 3 primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento de competências,
e se a família não se adaptar para a criança, esta terá problemas no futuro
» Definição de Parentalidade
Processo maturativo intenso que permite uma restruturação psicoafectiva, no sentido de dois
adultos se transformarem em pais (Leal, 2005).
É uma alteração muito significativa
» Pertinência
Atenção à precocidade da alta hospitalar -> Sair do hospital num tempo tao curto pode criar
constrangimentos.
1. Comportamento dependentes (internamento pós-parto – cerca de 48h; cuidados bebe e mãe e
preparação da fase seguinte)
2. Comportamentos dependentes-independentes (transição)
3. Comportamentos independentes (por volta do 3º.4º dia se houve apoio)
(Lowdermilk & Perry, 2008)
» Cuidados Pós-natais
Centrados na família
Individualização
Multidisciplinares
o É importante que os pais tenham conhecimento daquilo que és espero no desenvolvimento
da criança.
Holísticos
Culturalmente contextualizados
o As indicações que damos a pais da nossa cultura não são as mesmas dadas a pais de outras
culturas. Por exemplo: etnia cigana -> aspetos acerca do cuidado do bebé
(OMS, 1998)
» Tarefas da parentalidade
Infância
Conceito de Infância
» (até ± séc. XVIII)
» (séc. XIX)
» O crescimento do bebé é mais acentuado no 1º ano, do que em qualquer outro período, abrandando no
segundo ano de vida.
» No 1º ano o bebé sofre importantes e aceleradas modificações, tais como gatinhar, sentar, andar e falar.
O ritmo de desenvolvimento depende dos padrões culturais em que a criança está inserida, da
estimulação, do treino, etc...
Não interessa comparar criança com criança, desde que ela siga a sequência.
Não faz mal se a criança não estiver dentro do intervalo indicado/padrão do desenvolvimento.
Por volta dos 10 meses, poe-se de pé mas não se segura -> apenas por volta dos 11 meses se segura.
» Os rapazes são, em média, ligeiramente mais altos, pesados e musculados do que as raparigas.
» Os sistemas muscular, ósseo, nervoso, respiratório, circular e imunitário estão a amadurecer e a primeira
dentição já está presente.
» As crianças do período pré-escolar comem menos do que anteriormente e necessitam de uma dieta
equilibrada.
» A obesidade torna-se uma preocupação neste período. A sua prevalência tem aumentado nestas idades
» É comum as crianças até aos 4 anos terem necessidade de fazerem uma sesta durante o dia;
» As crianças geralmente dormem toda a noite, e mais profundamente agora do que mais tarde ao longo
da sua vida.
» Progressão nas competências motoras grossas, nas competências motoras finas e na coordenação óculo
motora.
» Diferenças motoras de rapazes e raparigas podem refletir diferenças ósseas ou expectativas sociais ou
ambas.
» Motricidade grossa:
» Para tal necessita dos esquemas mentais, presentes desde o nascimento, que se vão tomando cada vez
mais abstratos e complexos.
» Piaget foca-se na evolução das estruturas mentais e no modo como as crianças, desde o nascimento, se
adaptam ao meio ambiente.
» Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo passa por 4 etapas (3 delas na infância e 1 na
adolescência):
Sensório-motor [0-18/24M]
o Período de manipulação, informação passa muito pelos sentidos, a criança só conheço
manipulando; predominância de características sensoriais e motoras
Pré-operatório [2-7A]
o Inicio da representação da realidade sem esta estar presente
o Começa a representação, a criança não precisa de manipular a idade para a perceber
o Nesta idade aprende a linguagem e o jogo simbólico
o Para dizer casa, não precisa de estar a ver uma casa nem a mexer numa casa
o Ela aprendeu o que é a palavra casa
o Período extremamente rico do ponto de vista cognitivo
Operações Concretas [7-11/12A]
o Período de experimentação dos conceitos anteriores e resolução de problemas, usar os
conhecimentos que se adquiriu em situações novas
Operações Formais [11/12-idade adulta]
o É possível ter um pensamento abstrato e lidar com situações hipotéticas
» Função Simbólica
Estratégia baseada no uso de palavras, números, imagens, gestos e outros sinais para representar
a realidade, as situações, acontecimentos passados e recentes, experiências e conceitos, para
resolver problemas práticos.
Ao falar, ao brincar ao faz-de-conta, ao desenhar, a criança exerce a função simbólica (representa
uma coisa por outra, muitas vezes atribuindo vida a objetos inanimados – Animismo – ou seja, a
criança dá vida a alguma coisa que á partida não tem vida; dá vida através de símbolos muito
pequenos), mas ainda não consegue pensar logicamente.
Para representar ela tem que ter a noção de permanência de objeto
Exemplos de Animismo:
o desenha uma roda e diz que é um carro;
o desenha um pau e diz que é um cavalo;
o ralha à boneca porque se portou mal;
o improvisa um palácio no seu quarto de brinquedos;
» 2 Subestádios:
Pré-concetual [> 2 < 4a]
o Fase de treino da função simbólica
Pensamento intuitivo [> 4 < 6/7A]
o Inicio da descentração cognitiva
» Egocentrismo Intelectual
A criança reconhece o mundo através de si; ex: “há vento porque estou com calor” ou “a lua segue-
me”
» Pensamento mágico
Imaginação prodigiosa da criança em tornar os seus desejos realidade sem grande preocupação
lógica
Baseia-se na fantasia, sem diferenciar o essencial do superficial, a parte do todo e o geral do
particular.
» Relações causais
» Classificação (início)
» Pensamento é irreversível
Não compreende a diferença entre transformações reais e aparentes
Foca-se nos estados e não nas transformações
Não compreende os princípios da conservação devido à Centração (ou incapacidade em se
descentrar).
Exemplo: a régua deslocada é maior que a outra, e raramente dirá que são iguais porque houve
deslocamento da régua.
Desenvolvimento Linguístico
» As Principais aquisições acontecem nos primeiros 3 anos de vida.
» Linguagem e cognição muito ligadas entre si
» A Linguagem é uma forma de expressão.
» Linguagem permite uma expressão gradual dos pensamentos e sentimentos e uma estruturação cada
vez mais orientada e coerente do conhecimento.
» Possibilita a partilha de significados das várias situações e objetos entre as crianças e os adultos que as
rodeiam.
» Implica interação entre as dimensões física, cognitiva, emocional e social.
» Para interagir é necessário usar símbolos, e esses símbolos são nada mais que linguagem.
» A linguagem começa por ser não verbal (um recém nascido não tem linguagem, ele tem competências
pré-linguísticas ou pré-linguagem)
» A linguagem tem o objetivo de permitir a interação e atribuir significado (é através da linguagem que nós
atribuímos significado).
Implica:
» Estruturas físicas, necessárias à produção do som, passam pelo processo de maturação;
A linguagem implica a questão física e motora -> só podemos imitir sons se o nosso aparelho
fonológico o permitir.
» Interação social com os adultos permite o início da natureza comunicativa do discurso do bebé.
Uma criança que esteja num ambiente mais risco em termos de interação social, onde as pessoas
usem um vocabulário mais rico e a criança tenha a oportunidade de treinar a linguagem.
Exemplo: Mutismo Seletivo -> as pessoas ou deixam de falar (mesmo tendo essa competência) ou
passam a falar com apenas determinadas pessoas ou em determinadas situações.
4 Componentes:
1. Fonologia - sons
2. Semântica - significado
3. Gramática - regras
4. Pragmática - contexto
» Falar de linguagem é falar destes 4 aspetos diferentes
» Primeiro falamos em fonemas, depois vem a semântica e depois a gramática
Fonologia
» Estuda os sons e os fonemas.
» Sons (ou fonemas) produzidos no discurso da criança (natureza, sequência e estrutura do som)
» Estuda as regras da estrutura e sequência dos fonemas.
» Integra prosódia (o estudo de características do som incluindo a duração, as inflexões, o tom e o acento
– a melodia da fala)
» No infantário encontramos muitas músicas e lengalengas -> a música e o ritmo é muito importante para
a vocalização do som.
Semântica
» Desenvolvimento do vocabulário e os significados de palavras (atribuição de significado).
» Em vez de dizer “a coisa”, dizer “a garrafa, a flor, a caneca,...”
Gramática
» Estuda as regras de organização de palavras em frases - Sintaxe
» Estuda a estrutura, a formação e da classificação das palavras (sujeito, verbo, nome, adjetivo,...),
morfemas, importante para o significado (morfologia).
Pragmática
» Tem a haver com regras que a criança aprende dentro do seu contexto social.
» Relacionada com a dimensão social da linguagem.
» Contexto descrito como psicossocial e afetivo.
» Estuda as origens e o desenvolvimento de regras condicionadas pelo contexto psicossocial e afetivo da
produção linguística.
» Há muitas palavras que têm um significado específico (Exemplo 1: Catixa – significa nojo; Exemplo 2:
“puri” – junção de “por aí”).
0-6 Meses
» Desenvolvimento de um reportório elevado de Vocalizações (aqueles “gritos” que ela dá inicialmente,
que no início faz sem intenção mas depois tem intenção; já “quer” comunicar com estas vocalizações).
» Primeiros sons: choro, balbucios (sobretudo após as refeições e o sono).
» Discurso pré-linguístico, precursor do discurso linguístico.
» Capacidade de reconhecer e compreender os sons da fala e usar gestos providos de significado.
» Na 6º semana de vida, o bebé vocaliza um vasto conjunto de sons; só mais tarde começa a imitar os sons
que ouve.
» Os primeiros seis meses consistem no treino da vocalização sem sentido; Só mais tarde é que começa a
imitar sons que ouve.
6- 12 Meses
» Período da linguagem pré-linguística.
» 6 Meses - exibe Lalações (repetições de sílabas) (que habitualmente se iniciam depois dos 4 meses), isto
é, os sons básicos transformam-se em combinações de consoantes e vogais repetidas em cadeia.
Exemplos: (BA-BA-BA; MA-MA-MA)
» 9.º Mês - imita os sons do seu ambiente, sons emitidos pelos pais; reconhece algumas palavras; reage
adequadamente ao ouvi-las.
A criança repete de sons básicos com o sentido de treino.
Ao 9º mês já emite varies sons e reage de forma discriminada.
Compreensão antecipa a produção.
» 12.º Mês - pronuncia a primeira palavra, iniciando o discurso linguístico (apenas representado por uma
ou duas palavras ou até mesmo algumas sílabas (muitas vezes apenas de uma ou duas sílabas)).
» A norma é dizerem apenas uma palavra, mas não faz mal se disserem mais ou menos palavras.
12- 24 Meses
» 13 Meses - compreende que uma palavra representa um objeto ou acontecimento específico;
rapidamente aprende o significado de uma nova palavra.
» O Vocabulário começa a aumentar rapidamente; Período crucial para o adulto promover o vocabulário.
» Padrões e Tendências Fonológicas para atingirem um objetivo de comunicação:
» Simplificação Fonológica, (usa ou repete partes mais acentuadas/pronunciadas/com mais entoação de
uma palavra em vez da palavra inteira (Exemplo: Maçã - “çã”);
» Repetição de Consoantes Principais (avó: “ vovó ” ; telemóvel : “ lelê ”).
» 18 - 24 Meses - junta duas palavras para expressar uma ideia; primeiras frases relacionadas com
acontecimentos do quotidiano, objetos , pessoas, ou atividades familiares.
É esperado que passe de pequenas palavras às primeiras frases.
» 2 Anos – ocorre um grande aumento do vocabulário -> aumenta para incluir centenas de palavras.
2- 3 Anos
» Fase de Aperfeiçoamento Fonológico (ao nível dos sons e de dizer corretamente as palavras) progressivo
e no final do período pré-escolar apresenta as seguintes características:
Uso da forma correta das palavras;
Desaparecimento gradual das simplificações fonológicas;
Melhoria da pronúncia e articulação das palavras.
Fase Importante
» Autoestima
É fundamental promover a autoestima da criança (o sentir-se bem consigo mesma).
Isto só acontece se os adultos que interagem com esta criança lhe mostrarem o que ela é e a
ensinarem a gostar de si própria
Uma criança que constantemente ouve coisas negativas (exemplo: “a tua irmã é melhor que tu”,
“agora não”), ela vai acreditar.
As pessoas que convivem com esta criança têm de estimular uma autoestima positiva.
Uma criança com uma autoestima maior será mais capaz de passar por desafios e dificuldades.
» Autonomia e Responsabilidade
Duas características consideradas negativas pelos adultos, o que irá levar a criança a considerá-las
negativas também.
Exemplo: o adulto pedir á criança para pintar uma arvore e ela não começar sem o sinal do adulto,
e á medida que pinta, olhar constantemente para o adulto -> falta de autonomia
» Hábitos de Trabalho
A criança tem que perceber que entrou numa nova etapa, ou seja, que os hábitos têm de mudar.
Lentamente a criança vai ter que perceber que tem um tempo em que vai ter de trabalhar
(exemplo: fazer os trabalhos de casa).
Exemplo 2: a criança aprender que tem um tempo para comer (exemplo: almoçar) e que não é para
demorar horas nem para sair na mesa e voltar vezes sem conta quando quiser.
Papel do Psicólogo
» Prevenção
Prevenir situações como, por exemplo, o atraso das crianças à escola.
» Promoção de Competências
» Envolver os Vários Intervenientes
Exemplos: A criança ter de chegar a horas e o professor se atrasar; os pais dizerem á criança que
não pode comer doces e os pais comerem doces.
» Normalizar
Sensibilizar e normalizar o facto dos pais pedirem ajuda aos psicólogos sobre como ajudar/educar
o(s) seu filho(s).
» Freud foi dos primeiros autores a abordar aspetos relativos ao desenvolvimento emocional.
» Apresenta uma noção de desenvolvimento muito centrado na infância.
» As aquisições do estádio anterior são importantes para o estádio seguinte.
» Oral – A primeira relação afetiva /de vinculação com a mãe é muito importante.
» Anal – ambivalência de sentimentos, ou seja, há aqui uma inconstância dos sentimentos, o experimentar
sentimentos contraditórios relativamente á sua figura afetiva (a criança tanto chora como ri).
» Fálico – Complexo de Édipo, isto é , uma ligação afetiva preferencial pelo progenitor do sexo oposto;
ligação muito importante porque permite á criança perceber á criança o lado que não é igual a si próprio.
» Latência – Identificação sexual, isto é, há uma identificação da criança com o progenitor do mesmo sexo.
» Genital – Reativação do Completo de Édipo.
Identidade de Género
» Reconhecimento do seu próprio género e do seu significado associado.
» É um aspeto importante do desenvolvimento do autoconceito.
» As Diferenças de Sexo são diferenças físicas entre indivíduos do sexo masculino e indivíduos do sexo
feminino.
» As Diferenças de Género são diferenças psicológicas ou de comportamento. (Poucas até pré escolar; ≠
Estereótipos de género)
» Teoria Freudiana - a criança desenvolve a identidade de género através da identificação com a figura
parental do mesmo sexo depois de desistir da fixação em relação à figura parental do sexo oposto.
» Teoria da Aprendizagem Social, a identidade de género desenvolve-se através da observação e da
imitação de modelos e reforço do comportamento sexualmente adequado.
Tanto os fatores biológicos, como os fatores ambientais (dos pais e dos media), afetam a tipificação do
género.
Introdução
» Abordagem Etológica (enfatiza as bases biológicas e evolucionistas do comportamento - sobrevivência
do grupo e espécie) representada por John Bowlby e Mary Ainsworth.
» Os seus estudos derivam das contribuições Konrad Lorenz e Niko Tinbergen (década de 30
desenvolveram a etologia, enquanto disciplina científica).
» A Etologia estuda o estudo do comportamento das espécies animais através da observação,
normalmente realizada em contexto natural.
» Foi Bowlby, nos anos 50 que alargou os princípios etológicos ao desenvolvimento humano.
» Segundo a etologia há uma variedade de Comportamentos Inatos e Específicos que evoluíram de modo
a aumentar as suas possibilidades de Sobrevivência.
» Através de Investigação Comparativa identificaram:
Os comportamentos universais;
Os específicos de uma determinada espécie ou que se modific am através da cultura;
Os comportamentos que são adaptativos em diferentes momentos do ciclo de vital (no bebé o
estar próximo da mãe, na criança mais velha a exploração mais independente …).
» Bowlby verificou a importância da Ligação Mãe-Bebé e o perigo da separação sem que haja um
prestador de cuidados alternativo adequado; identificou os problemas da falta de vinculação.
» Ainsworth, através da “situação estranha” (estudo onde a a criança é colocada numa sala com
objetos/pessoas estranhas) estudou a Vinculação aos Pais.
Autores fundamentais nas teorias da vinculação!
» A vinculação é estudada preferencialmente com a mãe.
» Os estudos começaram a ser feitos com animais e anos depois foram feitos em humanos.
Definição de Vinculação
» Valor adaptativo para o bebé, assegurando-lhe a satisfação das suas necessidades psicossociais e físicas.
O Vínculo afetivo é adaptativo.
» Vinculação = ligação emocional recíproca (implica passagem de afeto dos dois lados) e duradoura entre o
bebé e a(s) figura(s) parental(ais), também designada(s) de figura(s) de vinculação.
» A Vinculação é um processo vital, dinâmico e muito complexo.
» Implica interações do bebé com os pais, e em particular com a mãe.
» O bebé constrói um “Modelo Interno Dinâmico” (Ainsworth,1973) sobre o que ele pode esperar dela.
» A vinculação começa no Período Pré-Natal.
» Esta ligação emocional permite ao bebe a satisfação das duas necessidades, quer físicas quer
psicossexuais/de afeto.
» Estudos mostram que sem vínculo afetivo, o ser humano morre – este vínculo afetivo pode ser feito com
animais, permitindo a criança viver (crianças selvagens).
“Situação Estranha”
» Uma técnica laboratorial clássica, desenvolvida por Ainsworth para avaliar os padrões de vinculação
entre um bebé e um adulto:
Geralmente o adulto é a mãe e o bebé tem entre 10 a 24 M.
Sequência de 8 episódios (com uma duração < 30 minutos).
A mãe deixa, por duas vezes, o bebé numa sala não familiar; a 1.ª vez, a mãe deixa a criança com
uma pessoa estranha; na 2.ª vez, deixa o bebé sozinho e a pessoa estranha regressa antes da mãe.
Quando regressa, a mãe providencia conforto à criança e encoraja-a a brincar novamente.
Estádios de Vinculação
» Antes dos 2 Meses os bebés respondem indiscriminadamente a qualquer pessoa.
» Entre os 2 e os 3 Meses os bebés choram, sorriem e balbuceiam mais para a mãe do que para qualquer
pessoa, mas continuam a responder a todos; reage preferencialmente.
» Aos 6/7 Meses os bebés demonstram uma vinculação à mãe bem definida. (o medo a estranhos poderá
surgir entre os 6 e os 8 meses).
» Entretanto, os bebés desenvolvem uma vinculação com uma ou mais figuras familiares, como sejam o pai
e os irmãos.
Alguns autores consideram apenas 3 e outros que apresentam 4, mas o mais consensual é 4.
Comportamento da criança – como é que ela reage numa situação difícil.
Vinculação Segura
» O bebé separa-se, facilmente, da figura de vinculação e procura-a, ativamente, após o seu regresso.
» O bebé fica muito contente/satisfeito com a figura regressa, e quando esta se ausenta, o bebé fica bem –
ele acomoda-se a essa nova situação.
» Permite à criança avançar do ponto de vista do desenvolvimento.
» Continua ligada á figura de vinculação mas vai tendo a sua autonomia.
Vinculação Evitante
» O bebé raramente chora quando separado da figura de vinculação e evita o contacto com esta figura
após o seu regresso.
Vinculação Ambivalente/Resistente
» O bebé torna-se ansioso antes da saída da figura de vinculação, fic a extremamente perturb ado durante
a sua ausência e após o seu regresso, procura-a e tenta resistir ao mesmo tempo ao contacto com a
mesma.
Vinculação Desorganizada/Desorientada
» Após ter sido separada da sua figura de vinculação, o bebé apresenta comportamentos contraditórios
face ao regresso da mesma.
» É o extremo da ambivalente/resistente – a grande diferença é que a vinculação desorganizada foca-se no
após a chegada da figura.
» A evitação da figura é mais evidente.
Erikson (1976)
» Realçou a importância da figura materna nos primeiros anos de vida para o desenvolvimento psicossocial
da criança.
» Os bebés nos primeiros 18 meses de vida experienciam a primeira de uma série de Oito Crises que
influenciam o desenvolvimento da personalidade ao longo da vida.