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Geração in vitro de anticorpos monoclonais

de coelho anti-Listeria monocytogenes


utilizando sistemas de expressão sem
células com base em RT-PCR de célula única”

cTeruyo Ojima-Kato a,b, ⁎, Dai Hashimura b , Takaaki Kojima b , Shiori


Minabe b , Hideo Nakano b, ⁎⁎

MARIANA FERREIRA E TATIANA ALVES


Introdução

OBJETIVO MOTIVO MÉTODO

Obtenção de mAbs ( Anticorpos Os anticorpos monoclonais


de coelho têm vantagens
SICREX
monoclonais de coelho)
Sistema “Single-Cell Reverse
anti-L. monocytogenes pelo sobre os de rato devido
Transcription-PCR
método SICREX à sua maior afinidade
linked in vitro- Expression
Expressão de mAbs como forma
sscFv no citoplasma de
E. coli para utilizações práticas. Rápida geração e avaliação de mAbs derivados
Porque não se usa sempre de células B individuais específicas de
anticorpos de coelho?
antigénios no sangue periférico de animais
imunizados sem cultivo de células de mamíferos.

Introdução
O QUE SÃO MABS?
Os anticorpos monoclonais (mAbs) são instrumentos essenciais nos domínios da
investigação terapêutica, de diagnóstico e biológica.

QUAL O MÉTODO MAIS COMUM?

O método do hibridoma de ratinho é uma abordagem tradicional e mais amplamente utilizada


para obter mAbs de ratinho.

EM QUE SE BASEIA? QUAL O PROBLEMA?


Baseia-se na fusão celular de Apesar de haver várias técnicas
células do baço com linhas que permitem uma melhor afinidade,
celulares de mieloma imortal estas são complicadas e demoradas
DESTA FORMA SURGE O
SICREX

RESUMO DA TÉCNICA

O QUE PERMITE?
A avaliação da afinidade de 1º PARTE 2º PARTE
mAbs derivados de células B
individuais específicas Imunização Expressão de scFV in vivo
de antigénio no sangue Isolamento das células B
periférico de animais Purificação de scFVs
imunizados em poucos dias. Triagem das células B específicas do antigénio

Isolamento das células individuais
com micromanipulador
RT-PCR e amplificação de anticorpos
ANTIGÉNIO
Contrução de fragmentos de DNA para expressão livre das células
UTILIZADO
CFPS- Síntese protéica sem células dos genes do anticorpo

Listeria monocytogenes
ELISA
MÉTODO
1 IMUNIZAÇÃO

Imunização com 5x10^8 células


de L-monocytogenes em PBS
( +2,5 ml de FREUND completo)
por injeção hipodérmica.

Reforço nos seguintes períodos:


+2 semanas
+10 dias
+2 dias

AMOSTRA RECOLHIDA
MÉTODO
2 ISOLAMENTO DAS CÉLULAS B

Centrifugação AMOSTRA RECOLHIDA


em gradiente
1ml suspensão de linfócitos ( 10^6 células)
+
ç ão 5 ul de DynaBeads M-280
Fração de Linfócitos u ga a
r if tid
nt pe Recolhidos Contados Incubação
e
C re
t(m)_2m
TºC- Ambiente
Camada Linfócitos +
Superior Células B

Células não Células B específicas


específicas do antigénio
ELISA

Descartadas Recolhidas
MÉTODO
2 ISOLAMENTO DAS CÉLULAS B

Recolhidas
Com esferas magnéticas Parte-se as pontas Células B
revestidas de antigénio para tubos de PCR
isoladas
Incubação

Coletadas sobre a forma As pontas dos capilares


de complexo pérola-célula contêm células B
Preparação de pontas de vidro de
Com células B
microcapilares através de moldagem
preparadas
ISOLAMENTO de tubos de vidro com extrator
Incubação
Complexos de grânulos Células B são libertadas por
t(h)- 1h
L-monocytogenes e células B sucção da ponta de um
foram coletadas capilar pelo fenómeno capilar
MÉTODO
3 RT-PCR E AMPLIFICAÇÃO DE GENES DE ANTICORPOS

Células B
isoladas

RT-PCR
COMO FOI FEITA COMO SE OBTEM QUAL O USO?
A LIGAÇÃO? T7P E T7T?

0,5 ul

Reação de ligação com Amplificação apartir de Síntese de Fab usando a


PCR de sobreposição pRSEb com um primer expressão livre de células
1º Etapa 2º Etapa

Obtêm-se fragmentos
Ligam-se mais 2 fragmentos Obtêm-se dsDNA
de DNA de anticorpo
de DNA contendo T7P e T7T de HC e Lc ( genes)
MÉTODO
3 RT-PCR E AMPLIFICAÇÃO DE GENES DE ANTICORPOS

Obtêm-se dsDNA E COMO CONSTRUÍMOS O FRAGMENTO scFv?


de HC e Lc ( genes)

As regiões VL e VH são conectadas com uma sequência


ligante ao fragmento de DNA do anticorpo
QUAL O USO?

VL e VH são
Síntese de Fab usando a
amplificados
expressão livre de células

Os produtos do PCR purificados são Fragmentos T7P e T7T


colocados com o PCR sobreposto para foram ligados pelo
construir o VL-linked-VH-fragmento mesmo procedimento
MÉTODO
4 CFPS- SÍNTESE PROTEICA SEM CÉLULAS DOS GENES DOS ANTICORPOS

Fragmentos T7P e T7T


COMO CONSIGO FAZER SÍNTESE PROTEICA CFPS
foram ligados pelo
SEM CÉLULAS DOS GENES DO ANTICORPO?
mesmo procedimento

Usamos Extrato S30 do BL21 Star


porque a produção do Fab do
COMO DETETAR A PROTÉINA?
camandungo 6D9 foi melhor.

Incorporar 1/100 do volume de


Várias incubações e posterior
reação de Lys tRNA fluorescente
análise por SDS-Page
na mistura de reação.
MÉTODO
5 ELISA

Antigénio- L-monocytogenes preparados na imunização

Anticorpo primário- Produto livre de células ou lisado celular - 1 Ab

Anticorpo secundário- Anti-coelho I ( G +M), conjugado com HRP produzido em cabra

QUAL O TIPO DE
Indireta
ELISA PRESENTE?
MÉTODO
5 ELISA

Cada poço de 96 poços Maxisorp Incubação Os poços são preenchidos


foi revestido com 50 ul de TºC- 4ºC com 4 w/ v % Block Ace
suspensão celular de OD t- O/N
Adição do lisado
de células

Para que? Incubação



TºC- T/A
Bloquear a placa para t (h)- 1.5h
impedir que o Adição de 50 ul de anti-coelho I ( G + M)
anticorpo se ligue. conjugado com HRP produzido em cabra

Para que? Incubação Incubação


Adição de 50 ul

TºC- T/A TºC- T/A
de 1 M H 2 SO4
Parar a reação t (m)- 10m t (h)- 1.5h

Adição de 50 ul de solução contendo 2 mg/mL


de ( OPD, Wako) com 0,009% de H2O2
MÉTODO
6 2º PARTE- EXPRESSÃO SCFV IN VIVO

Plasmídeo de expressão para scFV


Vizualização da scFV nas
em E.Coli é construido usando
proteínas é feita por SDS-PAGE
a técnica de Gibson

Em que consiste Como verificamos?


a técnica?


Análise- Estudos de ligação
Trasnformar a E.Coli de scFVs purificados
foram realizados com
base na Bio-Layer
Interfenometry
Resultados
COLETA DE CÉLULAS B ESPECÍFICAS DE
L-MONOCYTOGENES COM MICROMANIPULADOR

Os resultados da ELISA mostraram que o antissoro de coelho imunizado tinham atividade de


ligação 5x superior para L-monocytogenes do que antissoro de coelho antes da imunização.
Resultados
AMPLIFICAÇÃO DE GENES DE ANTICORPOS
DE CÉLULAS B ÚNICAS

O clone 4 e 9 foram expressos por CFPS para originar Fab no entanto não mostraram a
afinidade desejada para o antigénio em ELISA.
Resultados
AMPLIFICAÇÃO DE GENES DE ANTICORPOS
DE CÉLULAS B ÚNICAS

O clone 4 e 9 foram expressos por CFPS para originar Fab no entanto não mostraram a
afinidade desejada para o antigénio em ELISA.

PORQUE?
Houve uma menor formação de
ligações dissulfito entre os genes Lc e Hc
para a L-monocytogenes no caso da
forma Fab nos clones 4 e 9. No caso da
forma scFv sintetizada por CFPS,
mostraram afinidade de ligação.
Resultados
EXPRESSÃO IN VIVO SELECIONADO

Os scFvs foram expressos com sucesso no citoplasma da E.Coli.

Os ScFVs nº4 e 9 foram


Os scFVs produzidos na E.coli
predominantemente expressos
foram purificados como uma
como banda proteica que foram
única banda como mostra a figura
detetados por SDS-PAGE

Resumindo os scFVs mostraram As bandas inferiores detetadas


alta afinidade para anticorpos em todas as faixas podem
de L-monocytogenes ser produtos degradados.
DISCUSSÃO

MÉTODO EXPRESSÃO DE
SICREX SCFVS IN VIVO
Conclusão
Os anticorpos cmonoclonais de coelho para a L.monocytogenes foram gerados com
sucesso apartir de células B únicas no sangue periférico de coelho mélo método SICREX.

Esses anticorpos monocloanis foram produzidos com sucesso na forma ativa no


citoplasma da cepa E.Coli Shuffle T7 Express.

Inicialmente 13 células B foram coletadas


e 6 pares de genes mABS foram amplificados.
3 pares produzidos em E.Coli tiveram
afinidade suficiente ao antigénio.
OBRIGADO!
MARIANA FERREIRA
TATIANA ALVES

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