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CURSO DE MEDICINA
INTERNATO
LACTENTE SIBILANTE
ou
3 episódios de sibilância em um período de 2 meses ou crise de sibilância que persiste por mais
Anatomia predisponente
Predisponentes Contribuintes
• Atopia • Infecções virais
• Sexo masculino • Baixo peso ao nascimento
• Infecção pelo VSR no 1º ano de vida • Fatores dietéticos
• Antecedente familiar + para asma • Poluição ambiental
• Função pulmonar reduzida • Tabagismo passivo
• Prematuridade
Agravantes
• Alérgenos
Causais
• Infecções de vias aéreas
• Alérgenos
• Hiperventilação e exercícios físicos
• Anti-inflamatórios
• Condições metereológicas, poluição
FENÓTIPOS
Critérios maiores
• Dermatite atópica na criança
• História parental de asma
Critérios menores
• Rinite alérgica
• Sibilância na ausência de IVAS
• Eosinofilia > 4%
Diagnósticos diferenciais
A presença de sibilos recorrentes, tosse espasmódica noturna, desconforto respiratório
e despertares noturnos são os principais achados nesses pacientes.
Afecções brônquicas
Doenças das VAS
Sibilos predominantemente expiratórios,
Roncos grossos e intermitentes.
difusos e persistentes.
↓ sintomas com lavagem nasal.
Geralmente acompanham dispneia.
Bronquiolite:
Vírus sincicial respiratório (VSR).
1º episódio de sibilância em lactentes.
Infecção das VAI mais comum em < 2 anos.
Quadro gradual: geralmente começa com
sintomas de IVAS.
40% → quadro respiratório baixo.
Fibrose cística
Defeito nos canais de NaCl.
Pulmões normais ao nascimento.
Associação importante com:
íleo meconial;
esteatorreia;
↓ ganho ponderal.
DRGE é diagnóstico
diferencial!
Radiografia de tórax
Condição clínica Principais
alterações
Broncodisplasia.
Aumento do diâmetro
anteroposterior do tórax
Aumento do número
de costelas
Beta-2-agonistas + drogas parassimpáticas via inalatória
apenas em crises de insuficiência respiratória.
Inibidores dos leucotrienos (montelucaste) → redução dos
processos inflamatórios intercrise e na sibilância recorrente
pós infecção por VSR.
Corticoides inalatórios: budesonida, fluticasona. Menor dose
no menor tempo possível!
Motivo de
debates
Lactente em uso de corticoide inalatório
Doses de até 200 mg/dia
raramente → efeitos adversos.
Doses > 400 mg/dia:
Avaliação periódica das
medidas antropométricas.
Se alteração → monitoramento
da função adrenal.
REAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA.
Particularidades dos lactentes
Beta-2-agonistas e corticoides
inalatórios:
Preferência pelos inaladores
dosimetrados com espaçadores.
Não usar inalador em pó!
< 4 anos:
Espaçador com máscara acoplada.
Beta-2-agonistas de longa não são
recomendados.
Tratamento bronquiolite
Casos leves (FR < 60, sem tiragem
Casos graves (FR > 60, com tiragem
ou tiragem discreta)
moderada-intensa e ↓ SatO2)
Domiciliar.
Internação.
Hidratação.
Monitorização da SatO2.
Manutenção da alimentação.
Manutenção da cabeceira elevada.
Oxigenoterapia: geralmente FiO2 < 40%.
Sintomáticos, quando necessário.
Suporte homeostático.
Lavagem nasal com SF 0,9%.
Inalação com solução salina 3%
Tem indicação de
broncodilatador? Medicações Casos
específicos
NÃO
Palivizumabe
Lactentes < 2 anos com
broncodisplasia ou cardiopatia
congênita com repercussão
hemodinâmica.
a) Influenza A.
b) Vírus respiratório sincicial.
c) Rinovírus.
d) Adenovírus.
Seleção Unificada para Residência Médica do Estado do Ceará (2015)
Uma criança de 18 meses é atendida no ambulatório com relato de três episódios de “chiado no peito”
logo após ter completado o 1º semestre de vida. Que outros dados da história clínica aumentam a
probabilidade de asma de apresentação precoce?