Você está na página 1de 10

ESTUDO DIRIGIDO – AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA

1) Quanto à anamnese em pediatria, assinale a alternativa correta.

a) Consiste em uma entrevista realizada com os pais e responsáveis pela criança que tem
o intuito de coletar dados da história clínica, informações sobre as condições atuais e
problemas progressivos do paciente.
b) É composta pelas etapas de inspeção, percussão, palpação e ausculta pulmonar.
c) Durante sua realização o avaliador deve examinar o paciente com o mínimo de
vestimenta e comparar os dois hemitórax.
d) Nesse processo, os dados sobre os antecedentes maternos e a gestação são irrelevantes
para o desenvolvimento do plano de tratamento fisioterapêutico.

2) Observe as afirmativas a seguir sobre a realização do exame físico para avaliar o estado
neurológico das crianças.

I. O fisioterapeuta deve estar atento quanto às respostas da criança aos estímulos, a fim
de acompanhar o desenvolvimento neuropsicomotor, verificar atrasos ou alterações e
estruturar o plano de tratamento adequado.
II. A escala de coma de Glasgow é um instrumento objetivo para avaliar o nível de
consciência da criança e compreende três testes: abertura ocular e respostas verbal e
motora.
III. A avaliação da reação pupilar auxilia na avaliação da condição neurológica da criança;
quando as pupilas estão anisocóricas são simétricas, normais e reagentes à luz.

Quais estão corretas?

a) Apenas a I e a II.
b) Apenas a I e a III.
c) Apenas a II e a III.
d) A I, a II e a III.

3) Preencha a tabela:

FR FC PA

RNPT 40 – 60 130 – 180 80/45

RNT 38 – 42 80 – 160 80/45

6 meses 24 – 29 80 – 160 90/55

1 ano 23 – 24 80 – 160 90/55

Adolescente 16 – 18 65 – 90 85-130/50-85

4) Na avaliação tegumentar como a coloração da pele pode se apresentar?

➢ Corado/ descorado; ictérico/ anictérico; cianótico (central ou periférica)/ acianótico.

5) Qual é a classificação dos tipos de tórax?

➢ Tórax de pombo ou pectus carinatum; funil ou pectus escavatum; em sino; e em barril.


6) Quais são os padrões respiratórios e o início de cada um?

➢ Os tipos de padrões respiratórios são: costal/torácico, abdominal, mista, paradoxal ou


invertida (patológico > indica fadiga respiratória). Até 3 anos: abdominal; 03 anos: início
da respiração torácica; 03 a 07 anos: mista; e após 7 anos: torácica.
7) Quais é a classificação da tosse e quais aspectos da secreção devem ser avaliados?

➢ A tosse é classificada como eficaz/ ineficaz, duração, produtiva/ seca e os aspectos


avaliados são: viscosidade: fluida/ espessa/ semi-espessa; odor: inodora/ fétida;
quantidade de secreção: pequena, média ou grande quantidade; cor: branca/
amarelada/ esverdeada/ sanguinolenta.
ESTUDO DIRIGIDO – DRGE

1) Qual é a classificação da DRGE?

➢ A DRGE é classificada como fisiológica e patológica (primária, secundária ou oculta).

2) Na classificação do RGE, correlacione a coluna 1 com a coluna 2:

COLUNA 1:

1) Fisiológico
2) Patológico primário
3) Patológico secundário
4) Oculto

COLUNA 2:

( 3 ) Associado a condições estruturais específicas: não relacionado a disfunção EEI: estenose


esôfago, distúrbios deglutição, FTE, etc
( 2 ) Distúrbio funcional da junção esofagogástrica, por déficit do EEI
( 4 ) Apresenta manifestações respiratórias e otorrino ocorrem na ausência de regurgitações e
vômitos
( 1 ) Apresentam resolução espontânea, melhoram com 6 meses de idade

3) Quanto à doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), assinale a opção incorreta.

A. É doença decorrente do refluxo anormal do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e


(ou) órgãos adjacentes.
B. Os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na DRGE são disfunção da barreira anti
refluxo como relaxamento transitório do esfíncter esofagiano inferior (EEI).
C. Os sintomas típicos de DRGE na infância são regurgitação, otites, irritabilidade.
D. O tratamento pode ser medicamentoso, mas a cirurgia é a opção mais segura.

4) Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso:

( F ) O RGE nos RNPT é frequente devido ao uso de determinadas medicações como os


antibióticos.
( V ) São manifestações clínicas do RGE no lactentes são choro noturno com despertar, saciedade
precoce, fácies de dor.
( V ) O RGE pode causar a membrana hialina devido a degeneração e descamação epitélio
brônquico e inativação do surfactante.
( V ) O RGE leva à irritação ácida da mucosa causando broncoespasmo.

5) A etiologia do RGE pode estar associada a diversos fatores, incluindo os ambientais,


genéticos, hormonais, anatômicos e neurogênicos. Sua ocorrência está diretamente ligada a
qualquer defeito que ocorra na barreira antirrefluxo. Assinale a estrutura que NÃO faz parte
dessa barreira:

A. Esfíncter esofágico superior.


B. Porção crural do diafragma.
C. Ligamento frenoesofágico.
D. Ângulo de His
6) Com base nos diversos sinais e sintomas que a doença do RGE pode causar, assinale a opção
INCORRETA:

A. Choro forte, irritabilidade e fácies de dor.


B. Dor retroesternal, disfagia e halitose.
C. Broncoespasmo, apneia e estridores.
D. Aumento do apetite, vômitos e eructações.

7) Por que os RNPT têm maior predisposição a desenvolver a DRGE?

➢ Devido esvaziamento gástrico retardado, relaxamento transitório do EEI – maior que 5’


(independente da deglutição), uso medicamentos (anticolinérgicos, dopamina,
bloqueadores de cálcio, metilxantinas) e uso de sonda nasogástrica.

8) Explique as teorias que justificam o impacto da DRGE no sistema respiratório.

➢ A teoria do refluxo se baseia na ocorrência de uma lesão direta pelo contato do


conteúdo gástrico com mucosas trato respiratório, causando resposta inflamatória e
infecção. E a teoria reflexa se baseia em que secundária à irritação ácida da mucosa,
com reflexo de broncoconstrição, pela estimulação aferente, mediado por fibras
nervosas vagais ocorre uma modificação de calibre e comportamento funcional,
ocasionando o BE.
9) Quais são os objetivos do tratamento na DRGE?
➢ Aliviar os sintomas; prevenir e tratar as possíveis complicações; realizar a manutenção
da remissão; orientar mudança no estilo de vida (postura e dieta).
10) Quais são as adaptações que o fisioterapeuta deve fazer ao atender uma criança com
DRGE?
➢ Adaptar a realização das manobras com paciente em decúbito elevado; evitar técnicas
que estimulem a hiper-reatividade brônquica e posturas que favoreçam o refluxo;
orientar a supressão da alimentação até duas horas antes da terapia; realizar aspiração
de secreções por via nasal, evitando-se o reflexo nauseante da via oral e antes das
mamadas, evitando o desequilíbrio entre respiração e deglutição.
ESTUDO DIRIGIDO – Bronquiolite Viral Aguda (BVA) e Síndrome do bebê Chiador

1. Qual é o agente etiológico mais frequente na BVA?

A. Rinovírus.
B. VSR.
C. Parainfluenza.
D. Metapneumovírus.

2. Observe as afirmativas sobre o diagnóstico da BVA.

I. A doença é comum no primeiro ano de vida e acomete vias aéreas de menor calibre.
II. Entre os sinais clínicos, podem ocorrer taquipneia, crepitação, febre, tosse, sibilância e
cianose.
III. O diagnóstico não pode ser realizado apenas por avaliação clínica, exigindo exames
específicos detalhados.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

A. Apenas a I.
B. Apenas a I e a II.
C. Apenas a II e a III.
D. Apenas a III.

3. Quais são os fatores de risco da BVA?

➢ Os fatores de risco com maior gravidade são: bebês menores de 6 meses, baixo peso ao
nascer, desnutrição, imunodeficientes e doenças de base. Outros fatores são
aglomeração, baixa idade materna e amamentação.

4. Que exames podem ser utilizados para o correto diagnóstico da BVA?

➢ Hemograma (geralmente está normal), gasometria arterial (diagnóstico e


acompanhamento do grau de IRA), SatO2 (melhor método), Rx de tórax e identificação
viral.

5. Quais são as escalas utilizadas para determinar a gravidade da BVA?

➢ Escore clínico de wang, escala de wood-downes-ferrés e escore de severidade da


bronquiolite aguda.

6. Sobre o tratamento da BVA, é correto afirmar que:

A. As recomendações sobre o tratamento da BVA não costumam gerar dúvidas, uma vez
que são bem estabelecidos na literatura.
B. A inalação com adrenalina faz parte do tratamento padrão da BVA.
C. Oxigenoterapia e hidratação adequadas fazem parte do tratamento recomendado.
D. Broncodilatadores são recomendados como rotina para controle da sibilância.

7. Hoje em dia, a fisioterapia respiratória (FR) apresenta-se mais difundida para o tratamento
da BVA, embasada no conhecimento fisiopatológico da doença e na escolha de técnicas
chamadas não convencionais, como:

A. AFE.
B. percussão.
C. drenagem postural.
D. vibração.

08. Quais são os objetivos da fisioterapia respiratória no paciente com BVA?

➢ Manter a permeabilidade das VA; prevenir atelectasias; promover melhora da


ventilação-perfusão (V/Q); diminuir o trabalho respiratório; adequar a oxigenoterapia.

09. Paciente do sexo masculino, 2 meses, foi internado com quadro de gemência, tosse,
sibilância e rinorreia abundante. Apresentava-se com esforço ventilatório, com batimento de
asa de nariz (BAN), tiragens, padrão muscular respiratório misto com predomínio apical. Foi
colocado em oxigenoterapia -cânula nasal a 3L/min. No raio X, observou-se atelectasia no
terço inferior à direita com infiltrados grosseiros de predomínio peribrônquico. Estava
hipersecretivo, com a aspiração de grande volume de secreção mucoide. Apresentava os
seguintes sinais vitais: SpO2: 91%, frequência cardíaca (FC): 152bpm; frequência respiratória
(FR): 68irpm; ausculta pulmonar (AP): murmúrio vesicular (MV) diminuído no terço inferior à
direita com crepitantes à direita, roncos e sibilos difusos. A partir das informações fornecidas
no caso clínico, identifique os sinais clássicos de BVA apresentados pelo paciente:

➢ Sinais de DR (esforço respiratório, batimento de asa de nariz, tiragens), tosse, sibilância,


taquipneia, raio X com presença de atelectasia no terço inferior à direita com infiltrados
grosseiros de predomínio peribrônquico, quadro hipersecretivo, SatO2 de 91%, AP com
MV+ diminuído no terço inferior à direita com crepitantes à direita, roncos e sibilos
difusos.

10. A definição de lactente sibilante é de crianças:

A. Maiores de 2 meses de idade, com 3 ou mais episódios de sibilância em um período


mínimo de 2 meses, ou então com sibilância superior a um mês de duração.
B. Maiores de 6 meses de idade, com 3 ou mais episódios de sibilância em um período
mínimo de 2 meses, ou então com sibilância superior a um mês de duração.
C. Maiores de 4 meses de idade, com 2 ou mais episódios de sibilância em um período
mínimo de 3 meses, ou então com sibilância superior a dois meses de duração.
D. Maiores de 2 anos de idade, com 3 ou mais episódios de sibilância em um período
mínimo de 2 meses, ou então com sibilância superior a um mês de duração

11. Paciente 8 meses de idade, internou no hospital com HD: lactente sibilante. Encontrava-
se em enfermaria com FR 35ipm, SatO2 90%, com uso de cateter nasal 3lO2/min, AP: MV +
com sibilos difusos, fazendo inalação com beta2-agonista de horário. Trace conduta
fisioterapêutica.

➢ Melhorar a oxigenação através do aumento na oferta de O2 visando evitar


complicações secundárias e diminuir o trabalho respiratório; realizar MHB como ELPr;
associar a inalação com broncodilatadores com objetivo de manter a permeabilidade
das vias aéreas e melhorar a V/Q.
ESTUDO DIRIGIDO – Pneumonia e derrame pleural

1. Descreva a fisiopatologia da pneumonia.

➢ O agente agressor atravessa os mecanismos de defesa e alcança a periferia pulmonar,


aumentando a permeabilidade do capilar e liberando enzimas e toxinas que geram um
processo inflamatório local com exudato, localizado nos bronquíolos, alvéolos e
interstício. Esse é disseminado por toda ventilação colateral, através dos poros de Kohn
e canais de Lambert, ocasionando um processo irritativo da mucosa com aumento da
produção de muco e progredindo para uma lesão no parênquima.

2. Correlacione a coluna 1 com a coluna 2:

Coluna 1
( 1 ) Pneumonia bacteriana
( 2 ) Pneumonia viral
( 3 ) Pneumonia Afebril do lactente

Coluna 2
( 2 ) Início gradativo com tosse não produtiva, febre e cefaleia
( 3 ) Preservação do estado geral, com início insidioso, com coriza e obstrução nasal
( 1 ) Apresenta tosse produtiva, febre alta, dor abdominal ou torácica, prostração, hipoxemia

3. São sinais de internação nos casos de pneumonia na infância:

A. Dificuldade respiratória e falha terapêutica ambulatorial


B. Apneia e sinal radiológico de gravidade
C. Impossibilidade de se alimentar e hipoxemia
D. Todas acima estão corretas

4. Sobre a broncopneumonia na infância é CORRETO afirmar:

A. A radiografia de tórax deve ser solicitada para ver a eficácia do tratamento;


B. A radiografia de tórax de controle deve ser pedida em todos os casos após a alta
hospitalar
C. A hemocultura deve ser pedida nos casos de hospitalização, juntamente com a cultura
de secreções
D. A proteína C reativa e a contagem de leucócitos têm valor limitado na presunção da
etiologia

5. As pneumatoceles são:

A. Ocorrem, com maior frequência, na fase aguda de pneumonia por H. influenzae


B. Regridem gradualmente de volume uma vez cessada a infecção aguda
C. Devem ser drenadas profilaticamente
D. Não se rompem espontaneamente

6. Em relação aos derrames parapneumônicos da infância, é INCORRETO afirmar que:

A. São sempre exsudativos


B. O US de tórax tem sido um método importante no diagnóstico
C. Devem ser sempre drenados pelo risco de sequelas pleurais
D. Inicialmente a antibioticoterapia é baseada em dados clínicos, radiológicos e
epidemiológicos, mas o ideal é a identificação do agente etiológico.
7. Correlacione a primeira coluna com a segunda:

Coluna 1
( 1 ) Fase inicial ou exsudativa
( 2 ) Fase fibrinopurulenta
( 3 ) Fase de organização

Coluna 2
( 3 ) Acúmulo de fibroblastos, formando uma carapaça inelástica
( 2 ) Proliferação bacteriana, formação de “lojas”
( 1 ) Acúmulo líquido seroso

8. Criança de cinco anos chega ao pronto-socorro com história de tosse produtiva associada a
febre há cinco dias. Apresentou piora do quadro, com dor em hipocôndrio esquerdo. Ao
exame, observam-se diminuição da expansibilidade pulmonar à esquerda e macicez à
percussão do terço inferior do hemitórax esquerdo com ausculta pulmonar diminuída. Nesta
condição clínica,

A. A radiografia de tórax deve mostrar velamento de seio costofrênico com desvio do


mediastino para a esquerda.
B. A tomografia de tórax e o US tórax são exames que podem auxiliar na elucidação
diagnóstica.
C. É indicado a toracocentese de alívio de urgência.
D. A equipe de fisioterapia deve ser acionada para iniciar VMNI.

9. Paciente do sexo masculino, 8 meses de idade, sem histórico de prematuridade e sem


patologias associadas, foi internado em enfermaria hospitalar devido à pneumonia. No
momento, encontra-se em respiração espontânea e ar ambiente, com tosse eficaz, eupneico
e afebril. Na ausculta pulmonar, foi possível detectar roncos em HTD (hemitórax direito): MV+,
simétrico, com roncos em HTD. Gasometria dentro dos valores de normalidade. Assinale a
alternativa que apresenta a conduta fisioterapêutica mais apropriada para o caso clínico
citado.

A. Manobras de reexpansão pulmonar como respiração em tempos e expiração abreviada


B. Mobilização global
C. AFE lenta e ELPr
D. AFE rápida e aspiração de VAS

10. Com base na resposta anterior, justifique sua conduta.

➢ Por conta do paciente ter 8 meses de idade, não conseguimos realizar MRP de maneira
ativa, assim como o mesmo não apresenta critérios para realização de aspiração das
VAS, devido presença de tosse eficaz. Sendo assim, as MHB AFE lenta e ELPr melhoram
as áreas obstruídas, mobilizando e carreando a secreção podendo ser eliminada através
da tosse, evitando complicações secundárias.
ESTUDO DIRIGIDO – ASMA

1. Marque a afirmativa INCORRETA sobre o processo inflamatório da asma:

A. Pode levar ao remodelamento das vias aéreas.


B. Acarreta na contração da musculatura lisa do brônquio.
C. Ocorre um estreitamento brônquico intermitente e irreversível.
D. Produz edema da mucosa brônquica.

2. Na prática clínica, como é feito o diagnóstico de limitação ao fluxo aéreo?

➢ O diagnóstico clínico é feito é feito com a presença de um ou mais sintomas


característicos da asma durante determinado período como dispneia, tosse crônica,
sibilância, opressão ou desconforto torácico, sobretudo associado à noite ou nas
primeiras horas da manhã.

3. Com relação aos casos de crise de asma:

I – Deve ser adotado o padrão de freno labial com o objetivo de reduzir o tempo expiratório.
II – Em pacientes que evoluem para insuficiência ventilatória, é indicado o uso da VNI,
principalmente no modo a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), já que este é
indicado para reduzir a sobrecarga muscular respiratória.
III – A postura semi-sentada auxilia na redução do trabalho ventilatório durante a crise.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

A. I e II
B. II e III
C. I e III
D. I, II e III

4. Sobre os fatores que justificam a indicação da oxigenioterapia em pacientes asmáticos na


presença de crise grave, assinale V (verdadeiro) ou F (falso):

( V ) Sinais de insuficiência respiratória


( F ) PaCO2 < 40mmHg
( V ) Saturação de oxigênio no sangue (SpO2) < 93%
( F ) Frequência cardíaca < 110bpm

5. Quais os achados clínicos característicos encontrados na ausculta pulmonar de pacientes


asmáticos?

A. Murmúrios vesiculares com aumento dos sons respiratórios.


B. Crepitação fortes nas bases pulmonares mesmo sem estar em crise.
C. Roncos difusos mais evidentes nos ápices pulmonares.
D. Presença de sibilos e diminuição dos sons respiratórios.

6. De acordo com as gravidades, a asma pode ser classificada em:

A. Intermitente, persistente leve, persistente moderado e persistente grave.


B. Intermitente, resistente moderado, persistente grave e resistente leve.
C. Persistente moderado, resistente leve, intermitente grave e persistente leve.
D. Intermitente moderado, resistente grave, resistente leve e persistente.
7. A respeito da asma, analise as afirmativas abaixo.

(I) Manifesta-se através de dispneia, tosse e sibilos resultantes do estreitamento das vias aéreas.
(II) A asma alérgica está relacionada a uma história alérgica familiar ou rinite alérgica.
(III) O tratamento da asma deve ser unicamente medicamentoso.
(IV) O surgimento da asma pode estar relacionado a exercícios e emoções e mudanças climáticas

Estão corretas:

A. I, II e III
B. II, III
C. II, III e IV
D. I, II e IV

8. Paciente 7 anos internado em enfermaria com HD: crise de asma. Iniciou com medicação de
resgate, e apresenta FR 35ipm, SatO2 89%, no cateter nasal a 5lO2/min, sem cianose, sendo
que não conseguia completar frases curtas. É sedentário.

a) Qual é a conduta na internação hospitalar?

➢ Promover melhor suporte ventilatório com uso de VMNI para eliminar a sobrecarga da
musculatura, melhorando o VC e a oxigenação do paciente, e manter o paciente em
decúbito elevado.

b) Qual é a conduta a ser seguida em longo prazo nesse caso?

➢ Progredir com o desmame de oxigênio, iniciar exercício de freno labial para diminuir o
aprisionamento de ar, realizar manobras de desobstrução brônquica e orientar quanto
à doença e fatores que podem desencadear a crise e a importância da realização das
atividades física, assim como a fisioterapia ambulatorial.

Você também pode gostar