1) O documento discute várias doenças respiratórias comuns na infância, incluindo infecções como resfriado comum, otite média aguda, faringite bacteriana e epiglotite aguda.
2) Fornece detalhes sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição, com foco em quando prescrever antibióticos.
3) Também discute complicações possíveis e condições no diagnóstico diferencial.
Descrição original:
Título original
Doenças do Trato Respiratório na Infância - Amostra Gratuita
1) O documento discute várias doenças respiratórias comuns na infância, incluindo infecções como resfriado comum, otite média aguda, faringite bacteriana e epiglotite aguda.
2) Fornece detalhes sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição, com foco em quando prescrever antibióticos.
3) Também discute complicações possíveis e condições no diagnóstico diferencial.
1) O documento discute várias doenças respiratórias comuns na infância, incluindo infecções como resfriado comum, otite média aguda, faringite bacteriana e epiglotite aguda.
2) Fornece detalhes sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição, com foco em quando prescrever antibióticos.
3) Também discute complicações possíveis e condições no diagnóstico diferencial.
@ casalmedresumos DOENÇAS DO TRATO RESPIRATÓRIO NA INFÂNCIA – AMOSTRA GRATUITA
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA: Qual ATB? AMOXICILINA 45MG/KG/DIA 10 DIAS
Diagnóstico sindrômico: dificuldade para respirar, dor de ouvido, - Se Pneumococo (resistência intermediária/alteração da afinidade PBP): coriza, dor de garganta... 80-90mg/kg/dia (fazer se menor de 2 anos/creche/uso recente de ATB Qual altura do trato respiratório acometido? Buscar sinais chave! - Se H. influenzae ou M. catarrhalis (beta-lactamase): associar clavulanato - Estridor = obstrução das vias de condução extrapleurais (fazer se falha terapêutica) (principalmente laringe) - Se otite + conjuntivite = hemófilo: fazer amoxicilina-clavulanato direto! - Taquipneia = doença nas vias aéreas inferiores Complicações: -- Até 2 meses: > 60 irpm (60 dias/60 irpm) Perfuração Timpânica -- 2-12 meses: > 50 irpm - Ocorre CICATRIZAÇÃO ESPONTÂNEA após algumas semanas -- 1-5 anos: > 40 irpm - Se permanecer por 3 meses, avaliar intervenção cirúrgica com especialista -- 5-8 anos: > 30 irpm Efusão Persistente ou OM Serosa -- > 8 anos: > 20 irpm - SEM INFLAMAÇÃO EXUBERANTE/pode acontecer antes ou depois de uma - Sem taquipneia e sem estridor = infecção das vias aéreas superiores OMA/inflamação se resolve, mas AINDA FICA LÍQUIDO/NÍVEL HIDROAÉREO - Com estridor e FR variável = doenças periglóticas - A conduta é ACOMPANHAR (regride ESPONTANEAMENTE em 3 meses (se - Com taquipneia, sem estridor = pneumonia permanecer, avaliação com otorrino = colocação do ‘tubo de ventilação’) IVAS: Mastoidite Aguda Resfriado Comum (Rinossinusite/Rinofaringite): - PERIOSTITE + DESAPARECIMENTO DO SULCO RETROAURICULAR + Etiologia: DESLOCAMENTO DO PAVILHÃO - RINOVÍRUS (50%) - Tratamento: INTERNAR + EXAME DE IMAGEM PARA AVALIAR GRAVIDADE - CORONAVÍRUS (TC) + ATB PARENTERAL (ceftriaxone, amox-clav). É um quadro preocupante, - Parainfluenza, influenza, VSR (agentes tipicamente relacionados a pois pode evoluir para osteomielite! outras doenças: parainfluenza = laringite viral aguda; VSR = bronquiolite Sinusite Bacteriana Aguda viral aguda; influenza = gripe) Conceitos: Quadro clínico: - Nascimento: etmoidal + rudimento seio maxilar (só fica pneumatizado lá - Obstrução nasal e coriza (pode ficar amarelada no 3º-4º dia) pelos 4 anos) - Pode haver roncos na ausculta pulmonar - Menor de 5 anos: a sinusite é em etmoidal ou maxilar - Tosse predominantemente noturna (30%) - Seio frontal: só lá por volta dos 7 anos e completamente aerado no início da - Hiperemia de mucosas adolescência (cefaleia não é comum na infância)! - Febre (pode ser alta) Quadro clínico: Tratamento: - Quadro arrastado (SINTOMAS > 10 DIAS – TOSSE DIURNA). - Antipiréticos, se febre (NÃO PODE AAS: se possibilidade de infecção - Quadro grave (> 3 dias de febre > 39ºC – secreção purulenta) por varicela zoster ou influenza, existe o risco de síndrome de Reye = - Quadro “que piora” (resfriado > melhorou > piorou) insuficiência hepática + encefalopatia). Quais? Dipirona, paracetamol ou Diagnóstico: ibuprofeno em doses baixas (único AINE que pode usar nesse caso) - CLÍNICO! - Soro nasal + Aumento na ingestão de líquidos - NÃO É NECESSÁRIO EXAMES DE IMAGEM EM < 6 ANOS! - Não usar: mucolíticos, antitussígenos, descongestionante (não Etiologia prescrever para menores de 6 anos, pois não há benefício e há risco de - Mesmos agentes da OMA (PNEUMOCOCO > H. INFLUENZAE > MORAXELA) efeito colateral) Tratamento: Complicações: - AMOXICILINA “ATÉ MELHORAR + 7 DIAS” (na prática: 10-14 dias) - OMA e sinusite bacteriana aguda - Solução salina nasal Otite Média Aguda (OMA) Complicações: Conceitos: Celulite Orbitária - Inflamação da orelha média (complicação mais comum do resfriado) - Complicação da sinusite de seio etmoidal que evolui com PROPTOSE + DOR - Mais comum em < 2 anos: tuba auditiva mais curta e horizontalizada À MOVIMENTAÇÃO + EDEMA NA CONJUNTIVA (infecção da órbita e tecidos Quadro clínico: adjacentes). Pode comprometer o nervo óptico. - DOR (queixa específica/irritabilidade) ± OTORREIA geralmente - Conduta: INTERNAR + TC + ATB. Drenagem se não resolver. precedida por PRODROMOS CATARRAIS (resfriado prévio) Obs: é diferente da Celulite Periorbitária (APENAS A PÁLPEBRA Confirmação: ACOMETIDA/ÓRBITA E TECIDOS ADJACENTES NÃO ESTÃO Otoscopia ACOMETIDOS/MOBILIDADE PRESERVADA/SEM PROPTOSE) - Normal: transparente/brilhante/côncava/móvel Diagnóstico Diferencial: - OMA: hiperemiada/opaca/abaulada/otorreia Corpo Estranho: rinorreia unilateral/fétida/sanguinolenta Obs: se otorreia (excluída otite externa) ou MT abaulada = OMA! Rinite Alérgica: prurido e espirros/palidez de mucosa/eosinófilos Etiologia: Sífilis Congênita: rinite sifilítica (1º 3 meses/secreção sanguinolenta) - PNEUMOCOCO > H. INFLUENZAE NÃO TIPÁVEL > M. CATARRHALIS Tratamento: - Analgésicos e antipiréticos (dipirona, paracetamol, ibuprofeno dose baixa) Quando fazer antibiótico? -- Se < 6 MESES (entre 6m e 2 anos: somente se BILATERAL) -- Com OTORREIA -- Quadro grave (DOR MODERADA-GRAVE; FEBRE > 39ºC; DOR > 48H) -- Nos demais casos, é POSSÍVEL observar! Faringite Bacteriana INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS DE VIAS DE CONDUÇÃO EXTRAPLEURAIS: Etiologia: “Com estridor, FR variável” - STREPTOCOCOS BETA HEMOLÍTICO DO GRUPO A (S. PYOGENES) Epiglotite Aguda Quadro clínico: Quadro Clínico: - Paciente típico: criança de 5-15 ANOS - AGUDO E FULMINANTE + febre alta e toxemia - Quadro de EVOLUÇÃO ABRUPTA (!) NÃO PRECEDIDO POR IVAS - DOR DE GARGANTA, DISFAGIA E SIALORREIA - Febre alta e DOR DE GARGANTA + NÃO TEM TOSSE (!) - ESTRIDOR + POSIÇÃO EM TRIPÉ - Pode ser diagnóstico diferencial de abdome agudo na infância - Perceba: não há tosse metálica e nem rouquidão! (vômitos/dor abdominal) Diagnóstico: - EXSUDATO AMIGDALIANO (viral também pode dar) + HIPEREMIA DE - CLÍNICO! Rx (se dúvida): sinal do polegar PILAR ANTERIOR + PETÉQUIAS NO PALATO (!) Conduta Imediata: - ADENOMEGALIA CERVICAL DOLOROSA (geralmente cervical anterior) - GARANTIR IMEDIATAMENTE VIA ÁREA: IOT/traqueostomia + deixar a Diagnóstico Complementar: criança quieta (POSIÇÃO CONFORTÁVEL/NÃO VISUALIZE OROFARINGE/NÃO - TESTE RÁPIDO (↑E = se positivo, trata; se negativo, pede cultura) SOLICITE EXAMES/OXIGÊNIO) - CULTURA (↑S = padrão-ouro) Etiologia: “Se o teste rápido for positivo, por mais que não seja o padrão-ouro, - HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B posso iniciar o tratamento!” - Pneumococo, S. pyogenes, S. aureus - Hemograma: leucocitose + neutrofilia + desvio p/ esquerda Tratamento: Tratamento: - Depois da conduta imediata, realizar ATB (ceftriaxone, cetotaxima, - PENICILINA BENZATINA DU ampicilina-sulbactan ou amoxicilina-clavulanato) - AMOXICILINA 10 DIAS (pode fazer dose única diária) Laringotraqueobronquite Viral Aguda (Crupe Viral) - Se alergia: macrolídeos (AZITROMICINA 5 DIAS) Quadro clínico: Diagnóstico Diferencial: - PRÓDROMOS CATARRAIS + febre baixa + TOSSE METÁLICA (CRUPE) Mononucleose - ROUQUIDÃO (é uma doença infraglótica: acomete corda vocal) - EBV + FADIGA + adenopatia generalizada + ESPLENOMEGALIA + - ESTRIDOR LINFOCITOSE COM ATIPIA + quadro mais arrastado + EXANTEMA PÓS- - Perceba: não é um quadro abrupto e aqui está presente tosse metálica e AMOXICILINA + edema de face rouquidão! Adenovirose Etiologia: - VÍRUS SAFADO (pode causar diarreia, ITU, IVAS, etc) conjuntivite + - PARAINFLUENZA (75%) sintomas de IVAS (FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL) + pode aparecer em Exames Complementares: qualquer local do corpo + típico em LACTENTE/PRÉ-ESCOLAR + - Radiografia simples: AFILAMENTO/ESTREITAMENTO INFRA-GLÓTICO (SINAL LINFADENOPATIA PRÉ-AURICULAR DA TORRE OU DA PONTA DO LÁPIS) Herpangina Tratamento: - COXSACKIE A + ÚLCERAS (em região posterior da cavidade) + - Com estridor em repouso: NEBULIZAÇÃO COM ADRENALINA (efeito LACTENTE E PRÉ-ESCOLAR + VESÍCULAS EM MÃOS E PÉS (“síndrome temporário) + CORTICOIDE (dexametasona IM ou VO) liberar para casa mão-pé-boca”) quando ausência de estridor em repouso após 2h PFAPA “FPAFA” (febre periódica, aftas, faringite, adenite) - Sem estridor em repouso: CORTICOIDE - Quando pensar? AFTAS + QUADROS RECORRENTES + CULTURAS Diagnóstico diferencial: NEGATIVAS + NÃO RESPONDE À PENICILINA/AMOXICILINA Laringite Estriduolosa (Crupe Espasmódico) - Tratamento? CORTICOIDE (em geral, basta dose única/resposta - DESPERTAR SÚBITO SEM PRÓDROMOS (rouquidão + tosse metálica + estridor) dramática/quadro benigno/mais comum em pré-escolares) Traqueíte Bacteriana Complicações Supurativas: - Infecção pelo S. AUREUS Abscesso Peritonsilar - Quadro clínico: febre alta + PIORA CLÍNICA + RESPOSTA PARCIAL OU - Quadro clínico: amigdalite + mais comum em ADULTOS JOVENS + AUSENTE À ADRENALINA disfagia/sialorreia/TRISMO/DESVIO DA ÚVULA - Tratamento: INTERNAÇÃO + ATB PARENTERAL (OXACILINA OU - Tratamento: internação (controverso) + ATB parenteral (COBRIR VANCOMICINA) + CONSIDERAR IOT STREPTOCOCOS DO GRUPO A + ANAERÓBIOS = CLINDAMICINA) + DRENAGEM (aspiração por agulha ou incisão e drenagem) Abscesso Retrofaríngeo - Espaço retrofaringeo: fica posterior à parede posterior da faringe e anteriormente aos corpos vertebrais (até os 5 anos é ocupado por linfonodos, que depois dessa idade vão involuindo) - Quadro clínico: MENORES DE 5 ANOS + IVAS recente + febre alta e dor de garganta + disfagia e sialorreia + DOR À MOBILIZAÇÃO DO PESCOÇO (TORCICOLO) + estridor (raro!) - Diagnóstico: radiografia lateral do pescoço = AUMENTO DO ESPAÇO RETROFARINGEO ou TC de pescoço (confirmação) - Etiologia/tratamento: S. PYOGENES, ANAERÓBIOS, S. AUREUS = INTERNAÇÃO + ATB PARENTERAL (CEFTRIAXONE, AMOX-CLAV, AMPI- SULB) - Avaliar indicação de drenagem (DRENAR SE ABSCESSO MUITO GRANDE/OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA/SEM MELHORA CLÍNICA) INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES: Tratamento: “Com taquipneia, sem estridor” Indicações de hospitalização: A grande representante é a PNEUMONIA: - IDADE < 2 MESES (se < 2 meses + taquipneia = pneumonia GRAVE!) “Pode ser bacteriana, atípica, viral (bronquiolite)” - Comprometimento respiratório grave (TIRAGEM SUBCOSTAL, QUEDA DE Características Clássicas: SATURAÇÃO (< 92% EM AR AMBIENTE, CIANOSE) - Bacteriana: quadro agudo/grave - Grave comprometimento do estado geral (LETARGIA, TORPOR, - Atípica: evolução insidiosa “VOMITANDO TUDO QUE INGERE”, “INCAPAZ DE INGERIR ALIMENTOS OU - Viral (bronquiolite): sibilos LÍQUIDOS”) Pneumonia Bacteriana - Doença de base (não existe uma lista específica. Alguns exemplos: Etiologia: CARDIOPATIA GRAVE, IMUNODEPRESSÃO, FIBROSE CÍSTICA) Se > 2 meses: - Complicação ou extensão radiológica (DERRAME PLEURAL, ABSCESSO, - S. PNEUMONIAE (+ comum) PNEUMATOCELE) - H. INFLUENZAE (seja não tipável, seja tipo B) Escolha antimicrobiana: - S. AUREUS (quando pensar? = quadro grave; acompanhada de complicações, Tratamento Ambulatorial (> 2 meses) como derrame pleural; com alguma porta de entrada cutânea) - AMOXICILINA (VO) por 7-10 dias Se < 2 meses: - Reavaliar em 48 horas - S. AGALACTIAE (GRUPO B) Tratamento Hospitalar (> 2 meses) - GRAM-NEGATIVOS ENTÉRICOS (principalmente E.coli) - PENICILINA CRISTALINA (IV) se pneumonia GRAVE = não cobre algumas Quadro clínico: cepas de hemófilos, S. aureus, cepas resistentes de pneumococo. - PRÓDROMOS CATARRAIS. “Na criança, o quadro não é tão agudo assim.” - OXACILINA + CEFTRIAXONE (OU CLORANFENICOL) se pneumonia MUITO - Febre alta e tosse GRAVE (cianose, insuficiência respiratória) - Sinais clássicos (ESTERTORES CREPITANTES, AUMENTO DO FTV, Tratamento hospitalar (< 2 meses) BRONCOFONIA, PECTORILÓQUIA) - AMPICILINA + AMINOGLICOSÍDEO (não existe tratamento ambulatorial para - TAQUIPNEIA (!) < 2 meses!) Quais os sinais de gravidade? E quando houver FALHA TERAPÊUTICA? - TIRAGEM (SUBCOSTAL). É importante descartar falta de adesão, pneumonia viral e resistência bacteriana - BATIMENTO DE ASA NASAL. Se falha após 48-72 horas: - GEMÊNCIA. (1) Faz RX DE TÓRAX para descartar derrame pleural! - CIANOSE. “Representa uma PNM MUITO grave. Franca IRPa” Se derrame pleural: Diagnóstico Complementar: - Fazer TORACOCENTESE Radiografia de tórax -- Se for empiema (pús, pH < 7,2, glicose < 40, bactérias em gram ou cultura): - Auxílio no diagnóstico: corrobora a suspeita. Se normal, não afasta a doença. DRENAGEM + MANTER TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - Ajuda a ver a extensão do processo pneumônico: se hemitórax opaco, Se não tiver empiema/derrame: pensar em atelectasia ou derrame pleural volumoso. Se - Pensar em resistência bacteriana ou falta de adesão ao tratamento = TROCAR aerobroncograma = pneumonia muito extensa. O ATB. - Pneumonia lobar (“comprometimento homogêneo dos lobos”): mais Obs: SE A CRIANÇA JÁ CHEGA COM DERRAME PLEURAL, TEM QUE FAZER A comum no S. pneumoniae TORACOCENTESE! - Broncopneumonia (“lesões não respeitam a segmentação pulmonar”): E as PNEUMONIAS ATÍPICAS? mais comum no S. aureus “Quadro arrastado, cheio de manifestações extrapulmonares, não melhora - Permite avaliação de complicações: derrame pleural (↓FTV, ausência com penicilina, causadas por agentes que não crescem em meios de cultura ou ↓MV, percussão maciça ou submaciça, velamento de seio convencionais” costofrênico) Pneumonia “Atípica” Obs 1: no derrame pleural, S. pneumoniae é o mais comum (por mais Etiologia: que seja um achado característico da pneumonia por S. aureus) - MYCOPLASMA PNEUMONIAE (eventualmente C. pneumoniae) Obs 2: cuidado no RX com o timo (sinal da vela do barco), principalmente - Paciente típico: CRIANÇAS MAIORES QUE 5 ANOS! em lactentes. Clínica: Outros exames: - Pneumonia + ODINOFAGIA + ROUQUIDÃO + DOR NO OUVIDO (MIRINGITE - Hemograma: leucocitose BOLHOSA) + ANEMIA HEMOLÍTICA POR IGM - Hemocultura: taxa de positividade baixa - Também há relação com Guillain-Barré, Steven-Johson e Raynaud - Líquido pleural: se derrame pleural Tratamento: Possíveis complicações... - MACROLÍDEO (azitromicina, eritromicina ou claritromicina) Pneumatoceles Pneumonia Afebril do Lactente - Cavitações de paredes finas Etiologia: - Muito sugestivas de pneumonia por S. aureus - CHLAMYDIA TRACHOMATIS: relação com PARTO VAGINAL (ou cesárea com - Desaparece com a melhora do quadro bolsa rota prévia, menos comum em prova) e COLONIZA CONJUNTIVA E Abcesso Pulmonar NASOFARINGE! - Cavitação de parede espessa Quadro clínico: - Mais sugestivas de pneumonia por anaeróbios ou S. aureus - CONJUNTIVITE NO RN + início insidioso (AFEBRIL) + tosse intensa (sintoma marcante no início do quadro)+ taquipneia (pneumonia no 1º TRIMESTRE, GERALMENTE 1-3 MESES) Obs: não é comum, mas pode haver sibilo (não confunda com bronquiolite). Exames complementares: Tratamento: - Hemograma: EOSINOFILIA. “Ninguém sabe exatamente o porquê.” - NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECIFICO (quadro autolimitado de ± 2-3 semanas) - RX: INFILTRADO INTERSTICIAL e eventualmente HIPERINSUFLAÇÃO. - INTERNAR SE SINAIS DE GRAVIDADE, FATORES DE RISCO PARA EVOLUÇÃO Tratamento: MAIS GRAVE (doença de base, prematuridade...) - MACROLÍDEOS (eritromicina ou azitromicina) Se internar... Obs: Eritromicina está tipicamente relacionada com estenose - OXIGENOTERAPIA (se saturação < 90%) hipertrófica de piloro (“vômitos não biliosos”, massa palpável). É - NUTRIÇÃO (a taquipneia dificulta a alimentação VO) importante evitar o uso em < 6 semanas. - HIDRATAÇÃO (dar preferência a soluções isotônicas) Diagnóstico Diferencial: - BETA-2-AGONISTA (?): teste terapêutico (se melhorar: mantém com Coqueluche intervalos regulares; se não melhorar: suspende). Entretanto, ao final de 2014, Agente? BORDETELLA PERTUSSIS em um novo guideline da AAP, foi recomendado que NÃO SEJA MAIS FEITO! Fases Clínicas? Caiu questão na Santa Casa de SP. - Fase catarral: 1-2 SEMANAS DE RESFRIADO PRÉVIO - NBZ COM SALINA HIPERTÔNICA (encurta o período de internação hospitalar) - Fase paroxística: ACESSOS DE TOSSE (“GUINCHO”) sucedidos por somente se a criança estiver HOSPITALIZADA. EPISÓDIOS DE VÔMITO (“TOSSE EMETIZANTE”) + NÃO HÁ TAQUIPNEIA - NÃO USAR CORTICOIDE! Não é benéfico... (embora as bancas costumem colocar) O PACIENTE ESTÁ BEM ENTRE - NÃO SE RECOMENDA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA (adora cair em prova)! OS ACESSOS DE TOSSE. Prevenção - Fase de convalescença (nada muito característico) PALIVIZUMABE: anticorpo contra o VSR Obs: se < 3 meses: o quadro é principalmente de tosse arrastada + - 5 doses (1x/mês) apneia + cianose (pode haver convulsão). Infecção respiratória com - Começar 1 mês antes da “estação” apneia no primeiro trimestre de vida = tem que pensar em coqueluche! MS Diagnóstico? PESQUISA DA BORDETELLA EM NASOFARINGE. Em prova, < 1 ano: prematuro < 29 semanas costumam colocar REAÇÃO LEUCEMOIDE (leucocitose muito intensa) + < 2 anos com cardiopatia congênita ou doença pulmonar na LINFOCITOSE. prematuridade Tratamento? MACROLÍDEO (AZITROMICINA/CLARITROMICINA) SBP Bronquiolite Viral Aguda Mesmas indicações MS + 1º episódio de sibilância associado a uma infecção viral em uma criança < 2 anos < 6 meses prematuro entre 29-32 semanas Etiologia: - VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) em 50-75% dos casos - RINOVÍRUS E METAPNEUMOVÍRUS humano em segundo plano Quadro clínico: - < 2 anos + PRÓDROMOS CATARRAIS + FEBRE E TOSSE (importante dado para diferenciar da pneumonia afebril do lactente) + TAQUIPNEIA (!) - SIBILOS (!) (importante para diferenciar da pneumonia bacteriana) Obs: a partir do 2º episódio de sibilância, não chamamos mais de bronquiolite, mas de “lactente sibilante” (nesses casos, pode ser asma...) Diagnóstico: - CLÍNICO! Exames Complementares: - Hemograma: costuma ser normal (ou discreta linfocitose) - Pesquisa de antígenos virais no aspirado nasofaríngeo (pode ajudar na diferenciação com pneumonia bacteriana) - Radiografia de tórax: sinais de HIPERINSUFLAÇÃO (retificação da cúpula diafragmática, aumento dos espaços intercostais, hipertransparência pulmonar); atelectasia Obs: a hiperinsuflação pulmonar pode gerar FÍGADO E BAÇO PALPÁVEIS! Diagnóstico Diferencial: Sibilante Transitório Precoce - “Criança que sibilou (episódios repetidos) nos PRIMEIROS 2-3 ANOS DE VIDA e depois parou de sibilar.” = provável BRONQUIOLITE. Sibilante Persistente - “Criança que sibilou (episódios repetidos) nos PRIMEIROS 2-3 ANOS E QUE CONTINUOU SIBILANDO.” = provável ASMA. Sibilante de Início Tardio - “Criança que SÓ COMEÇOU A SIBILAR COM 5-7 ANOS DE VIDA.” = provável ASMA. Obs: aos 2-3 anos de idade, como saber se é bronquiolite (sibilante transitório precoce) ou asma (sibilante persistente)? Falam a favor de ASMA: (1) episódios recorrentes; (2) história familiar positiva; (3) rinite alérgica e eczema atópico; (4) eosinofilia (> 3%)